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Capítulo LXXV - DANI

Dani e Tavinho ainda não desistiram do plano e, agora que descobriram que a Malu escapou, estão tentando encontrar ela.

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 – Anda, Tavinho! – apressei-o. – Quer que os outros nos descubram?

– É claro que não – respondeu, enquanto seguíamos pela rua.

Era tarde da noite, mas ainda assim, temíamos que os demais nos visse dando essa escapada. Para nossa sorte, nosso destino não ficava tão distante assim.

Quando o Zeca nos avisou que a tal Suzana queria falar com a gente sobre o plano, achei uma ideia meio descabia. O Tavinho concordou comigo, mas a Helô se mostrou a favor.

– Ela conhece o hospital e vai nos ajudar – explicou.

E como não tínhamos o que perder, acabamos topando.

Logo que viramos a esquina, o Tavinho tomou a dianteira e parou em frente a janela do Zeca. Após algumas batidas, ele apareceu.

– Vamos nessa – disse ele, num sussurro, enquanto pulava a janela.

Então para a nossa surpresa, a Malu apareceu na janela.

– O que a Malu está fazendo aqui? – indagou a Helô, perplexa.

– É uma história longa.

– Quem são essas pessoas? - indagou a Malu, parecendo assustada.

– São amigos, não se preocupe – respondeu. – Nós não vamos demorar. Eu preciso que você...

– Eu sei, eu sei. Eu não posso sair. Pessoas perigosas estão atrás de mim e se a Dona Gorete desconfiar que estou morando aqui, ela vai te matar – disse, com voz de tédio, fechando a janela.

Quando já estávamos na esquina, o Zeca bufou, com raiva.

– Essa garota me tira do sério! - grunhiu.

– Eu pensei que você gostasse dela – arrisquei, confusa.

– E eu gosto. Quer dizer, eu gosto da Malu com memória. A desmemoriada só me dá dores de cabeça.

Então ele aproveitou a nossa caminhada para contar tudo o que aconteceu. Sobre a vinda da Malu, sua fuga esquisita e a mudança na direção do experimento. Quando ele acabou a história, já estávamos na esquina da casa da Suzana.

A Fernanda nos esperava na frente da casa, ansiosa.

– Puxa, Zeca. Desculpa por ontem. Eu realmente não sabia do problema da Malu – explicou-se, toda sem jeito.

– Não esquenta – respondeu, dando por encerrado esse assunto.

Entramos, um pouco tímidos e nos reunimos na sala.

– Sejam bem-vindos – começou a Fernanda, animada. – Alguém gostaria de dizer alguma coisa antes de começarmos nossa reunião?

– Eu gostaria de dizer que isso é uma grande loucura – disse a mulher que eu supus ser a tal Suzana.

– Alguém gostaria de dizer algo útil? – tornou, com um sorriso de deboche. Ao perceber nosso silêncio, ela prosseguiu: – Para começar, gostaria que todos expusessem as informações relevantes que possuem.

Todos se olharam um pouco assustados, quando finalmente o Tavinho resolveu abrir o bico:

– A Dani vem mantendo contato com o Bruno há certo tempo – começou, um pouco receoso.

– Quem é Bruno? – indagou a Suzana, que não parava de escrever em um caderno.

O Tavinho lhe contou um resumo da história sobre a segunda geração e como a Malu e o Bruno entraram na nossa briga.

– Ele é nosso informante lá dentro – continuou.

– E como diabos vocês conseguem manter contato com pessoas dentro do hospital? – insistiu ela, sem entender nada.

– Ela não sabe – explicou a Fernanda.

– O que eu não sei?

– Nós somos ex-internos do hospital e conseguimos fugir de lá. Os experimentos nos modificaram geneticamente e graças a isso, ganhamos uns certos dons – explicou a Helô.

– Que tipo de dons?

Eu sabia que explicar ia levar muito tempo, então me transmutei numa borboleta na frente dela. O problema é que a mulher começou a berrar e ficou desesperada, o que me fez voltar a minha forma normal o mais rápido possível.

– A Tia Suze tem pavor de borboletas! – exclamou a Fernanda.

– E como é que eu ia saber? – defendi-me, sem graça.

– Tudo bem, tudo bem. – Respirou fundo, parecendo um pouco mais calma agora. – Podem continuar.

– Tudo começou quando o Zeca saiu do grupo, o que deixou o grupo muito mais esquisito – expliquei.

– Quando essas coisas acontecem, sempre acaba sobrando pra mim e pra Dani, que apesar de sermos muito mais inteligentes do que todo o grupo, nunca somos ouvidos porque somos crianças – continuou o Tavinho. – Então pensamos que a única maneira de fazer tudo voltar a ser como era antes, era tirando a Malu de lá. Primeiramente, pedi a um pássaro que observasse a Malu por alguns dias e nos passasse a situação dela.

– Ele fala com animais – explicou a Helô.

A Suzana não parava de anotar coisas naquele caderno. Ela escrevia tão rápido que eu temia que depois ela não entendesse a própria letra.

– Tivemos que subornar o pássaro com os restos das nossa refeições por semanas até ele aceitar fazer isso!

– Quando ele me contou que ela estava há semanas sem receber qualquer refeição, eu não acreditei e pedi a Dani que fosse lá para se certificar.

– Então você se transformou num pássaro e foi até lá? – indagou a Suzana, cada vez mais boquiaberta com a nossa história.

– Sim. O Bruno percebeu que o pássaro na verdade era eu. Após uma rápida conversa usando sinais e escritas em janelas embaçadas, ele pediu que eu retornasse no outro dia. O Tavinho escreveu uma carta para ele, contando quem era e pedindo detalhes da rotina dele para que pudéssemos arquitetar um plano melhor do que o seu, Zeca.

– Não que isso seja muito difícil. Desculpa a franqueza, mas seus planos são horríveis! – completou o Tavinho, segurando o riso.

O Zeca pareceu ter se incomodado um pouco com o comentário dele e eu tive que me segurar para não rir.

– Vocês são muito inteligentes! – exclamou a Fernanda, quase não acreditando na história.

– Nós só temos onze anos. A puberdade ainda não destruiu nossos neurônios – explicou o Tavinho, orgulhoso.

– Já temos uma parte da história – concluiu a Fernanda, eufórica. – Vamos a próxima.

O Zeca contou sobre a fuga da Malu e tudo o que ela relatou a ele. Tudo o que ela sofreu, a troca na direção do experimento e como o médico a ajudou a escapar.

– Ótimo. Mais alguma informação?

– Tem a história da tia Soninha, né? – respondeu a Fernanda.

– Tem. Mas isso é história para outro dia – disse ela, cansada. – Já está tarde e eu vou levar vocês para casa.

– Não precisa, Suzana – apressou-se o Zeca. – Eu acompanho eles.

– De jeito nenhum que eu vou deixar um bando de adolescentes voltarem para casa sozinhos a essa hora da noite – disse, pegando a chave do carro no claviculário que ficava ao lado da porta. – Se vocês querem continuar com esses encontros, vai ser do meu jeito.

Sem questionar, apenas concordamos.

– A Nanda vai avisar vocês sobre o nosso próximo encontro.

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Será que agora as coisas andam?

Beijinho e até depois.

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