Capítulo CXXXII - BRUNO
A Malu tinha comentado comigo sobre o seu plano, mas não tinha me dado detalhes. Talvez ela tivesse medo que eu tentasse dar meu pitaco e colocasse tudo a perder. Por mais que eu quisesse participar – porque ser um mero expectador não era minha vocação – eu entendia o seu receio.
Quando as luzes se apagaram e a tranca do meu quarto se abriu, percebi que alguma coisa estava muito errada. Ou muito certa, neste caso. O hospital tinha gerador próprio e, em todos os anos que eu passei aqui, era a primeira vez que eu via essa falta de energia elétrica.
Sem contar tempo, saí do quarto e encontrei a Flávia no corredor, com uma interrogação estampada na cara.
– O que está acontecendo? – indagou-me, assustada.
Eu não tinha certeza se ela tinha sido submetida ao procedimento para apagar sua memória, pois não nos víamos desde o dia em que eles descobriram que eu era muito mais poderoso que aquele maldito capacete.
– Eu também não estou entendendo nada – respondi, olhando os corredores atrás de respostas.
– E o que a gente faz agora, Bruno?
Minha pergunta estava respondida. Ela ainda se lembrava de mim.
– Vamos sair atrás de alguém que possa responder a nossa pergunta – disse, puxando-a pelo braço. – Eu tenho uma suspeita, mas preciso me certificar.
– Eu também tenho uma suspeita – tornou, sorrindo. – Uma suspeita que começa com Ma e termina com Lu.
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Não esqueçam do voto e dos comentários.
Beijão ;*
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