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O Aprendiz de Mago

Reza-se a lenda que, na antiguidade, existiam várias dimensões, que, através de magia, ligavam-se umas com as outras. Cada dimensão abrigava um mundo diferente, e, dentre inúmeros mundos, dois deles entraram em guerra, e estes são os mundos de Crymell e Sethaborn. Em uma batalha milenar, estes mundos quase foram destruídos e, só não o foram pois os magos dos dois mundos se uniram e, conseguiram fechar as portas entre as dimensões.

A partir daí, cada mundo começou a se desenvolver de uma forma e, pouco a pouco, as pessoas foram se esquecendo da existência de outros mundos. Cada mundo desenvolveu sua própria cultura, sua própria magia.

E, é no ano de 1245, no Mundo de Crymell que estas crônicas se iniciam...

Tímidos raios de sol atravessam as nuvens de uma bela manhã de verão, e, Akkarin apenas observa as ondas se quebrando no mar, poderosas e intensas após a tempestade cruel da noite anterior.

Nas areias da praia, as ondas arrebentam com força contra seus pés descalços, as águas estão geladas, apesar do sol entre nuvens no céu.

O jovem de dezenove anos observa o clima, satisfeito, e, começa a se concentrar, a fim de tentar conseguir alguns peixes para o almoço.

Fecha os olhos e se concentra, assim como o seu mestre lhe ensinou, tentando sentir a energia da natureza. Mas, por mais que tente e faça mentalmente todos os exercícios que seu mestre lhe ensinara, ele simplesmente não consegue chamar os peixes e, isto é algo que o deixa tremendamente frustrado...

Abre os olhos e dá de cara com um homem mais velho, com cerca de seus quarenta anos de idade, mas com a aparência bem jovial, parecendo uns seis, sete anos mais jovem. Cabelos negros e curtos, e, olhos castanhos atentos, barba por fazer. Veste-se de forma simples, com uma túnica marrom que cobre todo o seu corpo e, está toda suja nos pés, de lama e lodo.

― O exercício está difícil, Akkarin? – o homem não consegue conter um sorriso divertido em seus lábios.

― Mestre Damon, deveria saber que não sou capaz de executar certas tarefas que me pede.

Damon observa o jovem à sua frente. Com seus dezenove anos de idade, o jovem de aparência simples, cabelos lisos e um pouco abaixo dos ombros, olhos de um verde intenso, que encaram o homem à sua frente e, veste-se com uma túnica no mesmo tom de marrom que Damon.

― Há quanto tempo você está treinando comigo para se tornar um Mago, Akkarin? – Damon pergunta de forma gentil.

― Há cerca de nove anos, mestre Damon. – Akkarin dá de ombros.

― E mesmo assim você não é capaz de usar uma magia tão simples como esta?

Dizendo isto, Damon caminha até as águas e, ao começar a sentir as ondas se quebrando sob seus pés, fecha os olhos. No mesmo instante, as ondas tão violentas começam a se acalmar e, em questão de segundos, as ondas voltam a se agitar, trazendo entre as areias vários peixes.

O Mago então volta a abrir seus olhos e, sorri para o seu discípulo, para em seguida dizer:

― Meu caro, Akkarin, há nove anos eu o acolhi como o meu plebeu e, em todo este tempo, sua mente parece incapaz de entender os conceitos básicos de magia.

― Ao que parece sim. – Akkarin diz, de forma enfezada – Então, já deveria ter desistido da minha pessoa, mestre.

― E por que eu faria uma coisa dessas?

― Porque eu sou um caso perdido.

― É mesmo? - Damon sorri de forma irônica – Então me responda, de onde vem a energia que move o mundo?

― Casa corpo tem sua própria energia, sua própria luz. O sol a lua, as estrelas, o céu, o mar... A maior magia que existe é a magia que é tirada da natureza, porque é dela que vem a toda a força que move o mundo. E é por isso que não se pode conter a força de uma tempestade, por exemplo, porque não há um mago que possa conter a força da natureza.

― Certo. E qual é a fonte de magia que nós usamos?

― Tiramos a força necessária da magia de nossas almas, de nosso eu interior. Em nossa alma, está toda a força que precisamos para conseguirmos o poder mágico, só precisamos nos conectar conosco, para que sintamos a magia que nasce dentro de nós.

― Pelo que vejo, conheces a teoria muito bem.

― E mesmo assim não sou capaz de usar magia, Mestre, sou um caso perdido.

― Discordo. Você é apenas um aluno complicado, Akkarin, que ainda não encontrou uma forma de se conectar consigo mesmo. E, estou mais do que determinado a encontrar uma forma de fazer com que você descubra o poder dentro de si.

― O senhor é teimoso mesmo, porque eu sou um caso perdido.

― Aí é que você se engana, Akkarin. – Damon suspira, mais para si mesmo do que para o seu discípulo.

― O que o senhor quer dizer com isto, mestre?

― Nada em especial, filho. Um dia, tenho certeza, de que você entenderá o motivo de eu não desistir de você.

― Se o senhor diz. – Akkarin dá de ombros.

― Agora vamos, pois eu vim aqui apenas para busca-lo.

― O que houve agora?

― Recebemos um convite para um jantar e um baile. Quer dizer, eu recebi um convite, mas, decidi leva-lo comigo, irá lhe fazer bem.

― Um jantar e um baile?

― Sim, em comemoração ao aniversário de dezoito anos da princesa Karoline, a filha caçula do Rei Jonathan.

― Sei quem é a Princesa Karoline. – Akkarin resmunga – Só não entendo porque tenho de ir ao palácio, não sou um nobre, mestre. E, pelo que eu me lembre, o senhor nunca me levou ao palácio.

― Penso, Akkarin, que, sendo meu discípulo, está mais do que na hora de se comportar como tal. E, por isso mesmo é que está decidido, esta noite, irá comigo ao palácio e conhecerá a Família Real.

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