Invasão
Sir Philip, junto aos cavaleiros que estão com ele, prepara-se para o ataque, brandindo a suas espadas. Não sabe que criaturas são estas, mas, tem certeza de que elas representam perigo, e, o olhar simplesmente apavorado do aprendiz de mago só vem para lhe confirmar isto.
As criaturas continuam a surgir dos portais que estão no céu, e, começam o seu ataque. A um sinal de Sir Philip, os cavaleiros também se lançam ao ataque, dando início a um grande pandemônio, sob a chuva que, está cada vez ais forte.
Akkarin se vê cercado por várias destas criaturas e a raiva por seu mestre não estar ali toma conta de seu coração.
Vê em sua mente palavras se formando, como se as mesmas estivessem sendo forjadas no fogo, e, imediatamente, sua expressão muda totalmente, assumindo um ar mais sério, e, sabendo exatamente o que tem de fazer.
Se concentra um pouco e, imediatamente, sente sua temperatura corporal começar a aumentar, de tal forma que, em seus punhos, começam a surgir verdadeiras labaredas. Por uma pequena fração de segundo, Akkarin se surpreende com o que acaba de fazer, mas, não perde tempo e, se lança ao ataque, a fim de abater o maior número de criaturas que ele conseguir.
Dois inumanos avançam contra Akkarin e, no impulso, o jovem ataca, com socos que ele nem mesmo sabia que era capaz de desferir.
Em um movimento repleto de agilidade, Akkarin consegue acertar um soco na face de um dos inumanos e, faz isso com tanta força que a criatura é lançada para longe. E, ao fazer isso, o jovem aprendiz olha para o próprio punho, surpreso consigo mesmo pelo que ele acaba de fazer.
Mas, ele sabe que não pode perder tempo se admirando e, continua a atacar, dando socos e mais socos em todos os inumanos que aparecem em seu caminho. O jovem aprendiz de mago nem sabe direito o que está fazendo, agindo mais por instinto do que por qualquer outra coisa.
Nunca fora muito bom com magia, assim como nunca entendeu o que seu mestre vira nele. Mas agora, quando a necessidade bate à sua porta e faz parecer com que tudo seja uma necessidade de vida ou morte, finalmente parece começar a perceber que, ao contrário do que sempre pensou, seu mestre estivera certo ao insistir tanto com ele.
Pensar no homem a quem considera como um pai faz a raiva inflamar dentro de si, e, com isso, as chamas em seus punhos aumentam ainda mais.
Os inumanos continuam a atacar e, sem pensar em mais nada, ele continua a se lançar contra um número cada vez maior de inimigos, acertando-o com golpes e mais golpes e também recebendo muitos golpes, mas, ele não se importa.
No meio de toda esta confusão, ele nem se importa com a dor dos golpes recebidos e, nem ao menos consegue enxergar como os cavaleiros que vieram com ele estão se saindo, pois, um número cada vez maior de criaturas vem em sua direção, de tal forma que, começa a duvidar de que seus punhos de fogo serão suficientes para estes inimigos.
No meio de toda esta confusão, ele nem se importa com a dor dos golpes recebidos e, nem ao menos consegue enxergar como os cavaleiros que vieram com ele estão se saindo, pois, um número cada vez maior de criaturas vem em sua direção, de tal forma ...
No palácio, o Rei Jonathan está mais do que preocupado, e, o barulho da chuva, cada vez mais forte, só serve para deixa-lo ainda mais nervoso. E, como sabe que não conseguirá dormir enquanto o jovem Akkarin e Sir Philip não voltarem com notícias de Damon, acabou trocando as vestes de dormir por roupas de passar o dia, bem como pegara sua espada, esta última, ele não sabe por qual razão, apenas sentiu a necessidade de mantê-la por perto.
Completamente impaciente, o monarca deixa a sala em que está e, com pressa, caminha até um dos jardins, sem se importar com a forte chuva que, o deixará ensopado. A preocupação neste momento fala muito mais alto do que qualquer outra coisa.
Chega ao jardim, onde vários cavaleiros da Guarda Real que estão ali cobrindo o turno da noite se surpreendem em ver o monarca ali. Mas, eles não têm tempo de questionar qualquer coisa, tampouco fazer a devida reverência, pois, um clarão surge no céu e, no mesmo instante, vários portais começam a surgir, fazendo com que todos os presentes se espantem, pois nunca viram nada parecido em suas vidas.
E, dos portais, criaturas inumanas começam a surgir aos milhares, todas em direção ao palácio. O sino do alarme começa a ser tocado, e, os cavaleiros, bem como o rei, se preparam para a batalha que está prestes a se iniciar.
Um cavaleiro está bem ao lado de seu rei e, o monarca aproveita esta oportunidade para dizer:
― Quero cavaleiros nos aposentos dos meus filhos, protegendo-os! – sua voz é urgente –Principalmente a Karoline!
― Sim, majestade! – responde o cavaleiro.
Jonathan não tem tempo para ver o cavaleiro se retirar a fim de cumprir suas ordens, pois, as criaturas inumanas começam a atacar.
Usando toda a sua habilidade, o monarca ataca, dando golpes e mais golpes nas criaturas inumanas que, não param de avançar. Mas, seus golpes, incrivelmente rápidos e fortes, parecem não fazer qualquer efeito sob os inimigos, que continuam atacando sem parar.
E, não são apenas os seus golpes, mas também os dos cavaleiros que lutam a seu lado. Infelizmente, nada do que eles fazem, nenhum de seus golpes parecem afetar as criaturas, o que só dá a Jonathan mais e mais certeza de onde elas vêm, tornando tudo ainda muito pior do que as lendas!
― Majestade...! – um dos cavaleiros fala, o desespero em sua voz.
― Eu sei! – responde Jonathan, a voz impassível – Infelizmente nossas armas não fazem nada a estas criaturas, mas, mesmo assim, nós devemos continuar tentando! Não há qualquer outra coisa que possamos fazer!
Dizendo isto, o monarca volta a atacar, dando golpes cada vez mais rápidos em seus inimigos. E, ele começa a perceber que, estranhamente, ele é o alvo, pois o maior número de criaturas vem todas em sua direção. Como se elas soubessem, de alguma forma, quem ele é.
E, em meio a esta luta, o desespero do monarca é tão grande que, ele não percebe que está sendo observado, por um homem de túnica negra, parado em um dos portais...
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