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A Tempestade


Alguns dias depois...

Já recuperado de seus ferimentos naquela estranha luta contra os trolls, Akkarin já está pronto para, como seu mestre Damon disse "o início de seu verdadeiro treinamento como mago". O jovem simplesmente não faz ideia do que seu mestre queria dizer com estas palavras, mas, sabe que elas têm significado e que querem dizer algo grande. Mas, como ele bem conhece o seu mestre, sabe que não irá conseguir arrancar os mistérios que sondam a mente de Damon, e muito menos o que ele quer dizer com todas estas palavras que, para ele, um mero aprendiz, são simplesmente indecifráveis.

E, por isso mesmo é que ele nem tenta descobrir o que seu mestre está planejando, pois sabe que nunca irá conseguir descobrir.

Em seu quarto, olha para a pilha de livros deixadas por seu mestre, e, desanimado, nem sabe por onde começar. A verdade é que Damon pode ter lhe ensinado a ler, mas, não é algo que o atraia, principalmente quando a teoria da magia é algo tão... Às vezes sente que tanta leitura é perda de tempo, mas então, lembra-se do que aconteceu dias atrás, quando letras em chamas vieram a sua mente, e logo tira estes pensamentos de sua cabeça.

― Parece estar se divertindo com os livros, Akkarin.

Ao ouvir a voz de seu mestre, as atenções de Akkarin se voltam para a porta de seu pequeno quarto e, ele vê o Mago o encarando com um sorriso em seus lábios.

― Não tanto quanto pensa, mestre. – responde Akkarin.

― E porque não?― Não entendo porque em meu treinamento eu tenho que ler tanto.

Ao ouvir as palavras do discípulo, Damon adentra o quarto e, senta-se ao lado dele, pegando um livro qualquer em suas mãos, para então dizer:

― Para você, que pouco sabe da vida, isto pode parecer um exercício, de certa forma, inútil. Mas, para mim...

Damon sente algo no ar e para de falar. Levanta-se e vai até a janela, olhando para o céu de forma fixa, sem nem ao menos piscar. Akkarin apenas olha para o mestre, perplexo, porque nunca antes o havia visto agir assim, deixando uma frase no meio.

O jovem aprendiz se levanta e caminha até a janela, colocando-se ao lado do Mago, e, vê os olhos de Damon distantes e, de certa forma, preocupados.

― Mestre, o que está acontecendo? – Akkarin não consegue deixar de perguntar.

Por um momento, Damon não dá atenção a seu discípulo, seus olhos voltados para o céu, a mente totalmente concentrada.

― Algo não está certo... – fala o mago, mais para si mesmo do que para o seu discípulo.

― Mas do que é que o senhor está falando, mestre? – Akkarin volta a perguntar, totalmente confuso.

Só então Damon parece se dar conta de que seu discípulo está bem ao seu lado.

― Olhe para o céu, Akkarin. – ordena Damon.

Obedientemente, Akkarin faz o que seu mestre ordena, aproxima-se mais da janela e, olha para o céu. Por um momento, ele não é capaz de perceber nada. Até que...

― Percebeu? – questiona Damon.― Não sei ao certo o que o senhor quer que eu perceba, mestre. Mas, sinto algo ruim no ar... Quer dizer, no céu. Nunca senti algo assim antes.

― Nem eu. E, por isso mesmo é que estou preocupado.

― O senhor sabe o que significa isto, mestre?

― Não, Akkarin. Muito embora uma teoria passe por minha mente. E, se esta teoria vier a se confirmar...

― O que vai acontecer, mestre Damon? Por favor, não me deixe ansioso, preciso saber o que irá acontecer!

Antes que Damon possa responder qualquer coisa, os dois escutam um grande estrondo e, por alguns minutos, a terra começa a tremer, o que assusta os dois homens que estão no quarto. Ainda com os olhos fixos no céu, Damon vê as nuvens se escurecendo de forma repentina e, em um instante, a chuva começa a cair, de forma torrencial.

O chão para de tremer, e, completamente confuso, Akkarin encara o seu mestre, para então a sua voz se fazer ouvir:

― Mestre, o que está acontecendo?

― Eu não sei! – responde Damon – Mas, o que quer que seja, sei que não é nada bom!

E, dizendo isto, Damon começa a caminhar para fora do quarto, sem dizer mais nada a seu discípulo. Confuso, Akkarin começa a seguir o seu mestre, a fim de buscar respostas para todos os seus questionamentos e, logo percebe que Damon está prestes a deixar a casa dos dois, para se arriscar nesta terrível tempestade que, só piora a cada segundo que passa.

As suspeitas de Akkarin se confirmam e Damon deixa a casa, e começa a correr no meio da chuva. Sem perder tempo e, sem pensar em mais nada Akkarin continua a segui-lo no meio da tempestade, apenas para ter as suas perguntas respondidas.

Em meio a chuva, o jovem aprendiz quase não consegue enxergar e, tudo o que consegue ver são vultos, que ele sabe pertencer a se mestre. Junto a chuva, granizos começam a cair do céu e, ele percebe que conseguir acompanhar o ritmo de seu mestre desta forma será uma tarefa muito difícil.

Mas, mesmo assim, ele se esforça para fazê-lo e, a cada passo que ele dá, tem a impressão de que Damon dá dez a mais que ele, o que acaba o dificultando ainda mais. E, quanto mais os dois se afastam, mais Akkarin sente que há algo errado.

Correm em meio a chuva e do granizo por muito tempo, e, Akkarin se dá conta de que eles já deixaram a cidade e, estão agora no pequeno bosque nos arredores da mesma, seu mestre correndo a uma velocidade surpreendente, que, para ele, está cada vez mais difícil de acompanhar.

E é então que, repentinamente Damon para e, faz sinal para que Akkarin faça o mesmo, e, o jovem aprendiz quase cai, pois o sinal de seu mestre fora rápido demais para ele.

― Mestre o que...

― Shiii! – Damon leva o dedo indicador aos lábios – Apenas olhe.

Akkarin tenta fixar os olhos na direção em que seu mestre aponta e, o que ele vê, faz com que seus olhos se arregalem e sinta a sua face perder a cor.

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