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Capítulo 4

Foi rápido e inconsciente. Prontamente, foi dando passadas curtas e lentas indo na direção da redoma. Na sua cabeça a única ideia que surgia era a de que ele devia prosseguir por ali. Os porquês para todas as perguntas eram vãos. O seu cachorro já não tinha vez em seus pensamentos, a única coisa que realmente deveria fazer era seguir em frente, sem mais. Aos poucos, traços de um corredor foram se abrindo no local. Ainda era um breu, porém, fios dourados surgiram em cima, com a cor preta seguindo uma grade de tons que se espalhava pelo teto, no entanto, a bola iluminada não parecia se aproximar. O garoto seguia com seu olhar enevoado, distante, indo na mesma direção.

Depois de uma caminhada de cinco minutos, seu corpo para. Seus olhos piscam e ele cai em si. Mas, foi exatamente nesse momento que a redoma fez seu primeiro movimento consistente. Um raio dourado cruzou o ar em linha reta, o corpo de Jeová se inclinou para trás, seus braços inclinados, os olhos arregalados. Então, o negrume completo tornou a aparecer, dessa vez, no entanto, foi mais um lapso de inconsciência que durou uma fração de segundo. No momento seguinte, tudo se fez presente, mas, era algo novo aos olhos do garoto. Talvez fosse uma sala, pois parecia uma sala. Mas era esquisita e bizarra.

Jeová estava entre quatro paredes totalmente brancas, sob seus pés um chão de vidro, apenas com seus cantos preenchidos do mesmo material branco das paredes. O teto também era de um branco vívido, com uma única fonte de luz amarela intensa, saindo de uma espaço afunilado, quase como um jorro: a luz parecia palpável, dava a sensação de que se passasse as mãos lá algo seria sentido, assim como as nuvens, formando umas curvas que se dissipavam em cima e davam iluminação para o restante do local. Era a área de um quarto comum, nada imensamente grande, mas espaçoso, já que não havia nada lá a não ser o garoto. Mas o que se encontrava embaixo era de fato o que horrorizava e impressionava. Simplesmente: lava. Uma cor alaranjada intensa, macia e que se remexia, quase como uma gosma. Ironicamente, o coração de Jeová congelou. Um ímpeto de ansiedade tomou conta do seu ser. Não conseguia sequer cogitar perguntas simples como onde eu estou, como vim parar aqui ou porque isso está acontecendo; aquilo ia além, estava aquém do que poderia imaginar, era um colapso mental completo, como se o que restasse a ele naquele momento fosse simplesmente aceitar tudo aquilo e seguir em frente dessa forma, se adaptando a uma nova realidade. A única pergunta que ansiava em seu peito era: o que vai acontecer agora? E depois?

Seu corpo necessitava de um próximo passo. Algo deveria acontecer e ele teria que aceitar.

E não demorou muito, de fato.

Ainda de pé, concluindo esses pensamentos anteriores, ele sentiu um trincado e um leve tremor sob seus pés, o mais óbvio estava acontecendo: o vidro estava rachando. Aquilo, o garoto percebeu, seria o próximo passo, e ele iria aceitar, sem ter tempo para questionar nada. E realmente ele não teve tempo.

No segundo seguinte, o piso de vidro se abriu e ele foi em direção a lava. Não havia o que fazer. Nenhum super-herói iria em alta velocidade salvá-lo, ele não cairia em si e perceberia que tudo era apenas a sua imaginação. Não. A tortura seria o próximo passo. Ele não morreria. Sabia disso. Não entendia o porquê, mas tinha essa noção, afinal, ele deveria simplesmente aceitar tudo, aceitar aquele colapso real demais. Porque o era de fato. Ele sabia, sim, que tudo era real.

Primeiro seus pés, depois seu tronco, em seguida sua cabeça e seus braços erguidos, até sobrarem apenas os seus dedos visíveis acima da lava, depois nem isso. Ele foi afundando. E estava vivo, muito vivo. Vivo como nunca. Porque a dor era imensa. E isso o despertava ainda mais. Ele não morreria, afinal.

O que é cruel, é frio. Aquilo era cruel, mas era grotesco, nada calculado. O garoto abria a boca lá dentro, mas todo o material fervoroso entrava pela sua boca, passava pelo seu tubo digestório, ricocheteava lá embaixo, depois era expelido novamente para fora. Sua pele absorvia toda a quentura daquela atmosfera. O grito era abafado. Que grito, ora!

Impulsivamente, seu corpo tentava ir em direção da superfície, mas não tinha superfície, afinal. Ele acabava simplesmente descendo mais e mais. E não parava. Parecia um infinito de lava. E de fato era.

Depois de horas lá embaixo, algo mudou.

Contra sua vontade e força, seu corpo começou a subir, horas depois estava sobre a lava, estático no ar. Um alívio repentino o preenche. Mas isso não importa. Porque agora viria o próximo passo. E ele estava preparado. Sem mais. Apenas tinha que vir o próximo passo. Qual seria? A imagem de tudo ao seu redor começou a se mover em sua direção, como um buraco negro, mas lentamente. Ele apenas espera, tonto. A velocidade do movimento pausa abruptamente, oscila e, no segundo seguinte, sem aviso, tudo é sugado em direção ao seu corpo, este que também foi reduzindo gradualmente até um único ponto, em seguida, a nada.

Novamente um breu. E então tudo se acende novamente, porém, é outro lugar, mas que carregava a mesma essência e a mesma vibração que mexia com Jeová.

É noite e ele está sobre o oceano. Não há explicação mais clara ou metáfora mais precisa que essa: ele realmente estava sobre um imenso mar. Um gigantesco conglomerado de água sem fim. O garoto estava boiando, flutuando nas águas calmas.

Era o novo ambiente, sim. O próximo passo. A próxima dor. O próximo apelo. E ele queria tudo isso, mas sabia que seria cruel. No entanto, era necessário. Por que? Não há porque. Há apenas essência e vibração, e ele simplesmente seguia isso. Queria isso. O que viria a seguir era esperado, repulsivo, mas bem-vindo. Seria, assim como antes, a antítese perfeita. O paradoxo ideal.

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