A suplica de Athena
Atenas, Grécia, Santuário de Athena...
Athena estava admirando o por do sol. Pensava em Shaka e como fazer para resgatá-lo são e salvo, sem haver necessidade de envolver seus cavaleiros nessa questão, pois ela não desejava quebrar ao acordo de tratado de paz feito por seu pai Zeus com a rainha do submundo Persefane. Ela também não desejava correr o risco de novamente perder os seus cavaleiros.
Saori estava pensando em ir enfrentar Apolo sozinha, caso fosse necessário. A deusa não queria mais sofrer por perder seus cavaleiros. Ela ainda se matinha admirando o por do sol, sem perceber que alguém a contemplava, ao ver seus cabelos roxos claros voando com o vento. De repente, dos olhos azuis dela, se brotou algumas lágrimas repelindo a dor no seu peito, até ser despertada de seus pensamentos ao ouvir uma linda e grave voz lhe chamar.
— Saori, meu amor! Não chores, eu vou com você para Delfos. Nós vamos conseguir resgatá-los custe o que custar.
Ela já ia se virando para o lado da bela voz masculina de seu amado, quando se sentiu envolvida nos seus calorosos e fortes braços. Ao se dar conta, ela já estava nos braços de Hermes voando pelos céus, entre as nuvens.
Quando seus pés tocaram as escadas do templo dourado, aonde eles se amaram pela primeira vez, Hermes a levou para dentro do imenso e reluzente templo, em direção a lindo quarto, com uma imensa cama de casal coberta com colchas vermelhas e, nas janelas, as cortinas transparentes as cobriam, pois mesmo sendo um templo de arquitetura grega, havia um certo conforto dos dias atuais, não tendo mais camas duras de pedras.
Ele repousou sua amada sobre a macia cama, se deitando ao seu lado — o mensageiro dos deuses começou a acariciar ao belo e perfeito rosto de sua amada. Saori foi as nuvens com os carinhos e beijos do deus. Ele tinha o dom de acalmá-la, só com seus toques.
Entre beijos e carícias, novamente eles fizeram amor. Após se saciarem, Saori adormeceu, nos braços de Hermes, sendo envolvida por ele.
Enquanto isso, em Delfos...
Templo do deus Apolo
Apolo estava questionando sua irmã Artemis, o porquê ela estava se relacionando com um mero mortal. E, o pior, se tratando de um cavaleiro de Athena, que já enfrentou os deuses em nome dela.
— Apolo, você não tem direito algum de cometer essas atrocidades as quais você está cometendo. — Artemis começou, o replicando. — Será que você não entende que o que eu sinto pelo Shaka é amor e que aquelas guerras desnecessárias entre nós contra Athena e seus cavaleiros, não passou de graves erros? Agora vivemos em tempo de paz e podemos fazer de nossas vidas o que bem quisermos! Você está equivocado sobre Shaka, pois ele é um humano maravilhoso, bondoso e digno.
— Não acredito que você, minha própria irmã, está a dizer essas inaceitáveis palavras! — ele comentava em puro ódio. — O que esse humano fez com você, para estar agindo feito uma idiota sentimental? Você me decepciona, pois você não é digna de ser uma deusa, sua imbecil! O que será que eu devo fazer com você, Artemis?
Nisso, Eris adentrou a câmara aonde se encontrava Apolo e Artemis, discutindo.
— Apolo, meu amor... Porque você não tira os poderes de deusa da lua de Artemis, selando de vez seu cosmo? Ela não é digna de ser uma deusa. Se você quiser, eu te ajudo, sugando o cosmo dela com minha maça dourada. — ela sugeriu tal maldade, indo em direção a outra, que estava presa com feixes de energias douradas, as quais pareciam mais linhas douradas. Ela avançava, porém o deus do sol a deteve, a envolvendo com uma rajada equivalente a ventos solares, fazendo sua maçã dourada ir parar na mão dele. — Porque você fez isso, Apolo? Eu não lhe compreendo.
— Meu amor, deixe que da minha irmã, eu cuido. Por que você não vai ver se o cavaleiro de virgem está morto? — ele a olhava fixadamente. — E você, Artemis, nossa conversa não termina aqui.
No dia seguinte...
Athena e Hermes partiram para Coríntio bem cedo, fazendo uso de roupas normais. Os dois deuses ocultaram seu cosmo para não serem percebidos. Eles seguiram rumo ao templo de Delfos, que se mantinha protegido por uma barreira feito pelo poderoso cosmo de Apolo.
Uma visitação estava sendo feita justamente aquele dia até Delfos, fazendo assim os dois se misturarem as pessoas normais, podendo se infiltrar sem problemas no templo de Delfos, permanecendo com seus cosmos ocultos.
A longa caminhada para Delfos se iniciou com todos chegando até seu destino por volta das 12:00. Hermes e Saori adentraram facilmente ao templo, enquanto um guia mostrava tudo às pessoas.
Os dois deuses se afastam dos demais, começando a avançar cada vez mais até o interior do templo, que se revelava totalmente diferente aos olhos dos dois deuses, sendo possível para ambos sentirem os cosmos intensos de Apolo e Eris. Eles também sentiam o cosmo enfraquecido de Artemis, porém bem distante. Athena conseguiu sentir o cosmo de Shaka se esvaindo a cada minuto, porém nenhum dos dois sabiam ainda sobre o real destino do loiro.
Saori se sentiu desesperada e desesperançosa, por sentir o cosmo de Shaka cada vez mais fraco. Pior que nenhum dos deuses sabia sequer por onde começar a procurar pelo cavaleiro de virgem. Ela e Hermes continuavam a avançar até serem surpreendidos por Scalena e a própria deusa da discórdia, Eris.
A deusa de longas madeixas azuladas, de forma súbita e veloz, se fez presente no encalce de sua irmã mais nova, Athena, que tentou se defender numa possível escapada, porém Eris a envolveu apontando seu tridente bem na direção do seu pescoço.
Hermes já estava indo para socorrer sua amada Saori, quando Scalena interferiu, pondo-se no seu caminho, fazendo uso de uma barreira invisível e o impedindo assim de chegar até a amada e Eris. A outra saiu levando Saori para longe dali, enquanto isso, Hermes tentou segui-las, mas a amazona se teletransportou à frente do deus.
Assim se iniciou uma luta entre o mensageiro dos deuses e a poderosa amazona de seu irmão.
Eris apareceu diante de Apolo com o corpo mortal de Athena diante de si.
— Olha só o que eu encontrei! — ela jogou Saori no chão. — Essa vadia junto com o Hermes.
— Quer dizer que Hermes está se voltando contra nós e se aliando a Athena? — Apolo perguntou de forma surpresa. — Mas qual será o real motivo que os envolvem?
— Não é óbvio para você, amor? Hermes e essa vaca estão se pegando! — dizia ao se esfregar no amante. — Bem que eu sabia que a deusa pura e castra era só fachada.
Apolo caminhou até Saori, se agachando perto da deusa.
— Você e Hermes...? Quem diria, hein, irmãzinha... — segurava seu belo rosto. — Pelo que vejo, eu terei mais uma irmã rebelde para punir.
— Por favor, Apolo, liberte Shaka e Artemis. — ela olhava para o irmão, o deus do sol. — Eles não merecem serem punidos de forma tão cruel e severa como você está fazendo.
— Sua fracote! — gritou com ódio. — Você vai ter o mesmo destino que os outros dois, sua deusa impura e fraca! Eris, meu amor, a leve para a câmara central do templo.
A outra atendeu prontamente ao pedido do deus do sol, levando-a para imensa câmara, que era tão quente parecendo estar até no centro de um vulcão.
Câmara de Solários...
Saori estava bem no centro de tal câmara. A pobre deusa estava a enfrentar uma temperatura altíssima, fora tempestades parecidas como areias, formando gigantescas dunas, enterrando o corpo frágil da mulher entre as escaldantes areias.
Saori fez uso de sua cosmo energia, começando sua oração, que parecia mais a uma súplica, sendo ouvida por dois deuses do monte Olimpo. Sendo eles, Zeus, o pai dos deuses e, a deusa Leto, a deusa do anoitecer. Sendo ela e Zeus pais dos deuses gêmeos. Ambos, percebendo o que Apolo estava fazendo era errado, decidiram ajudar a deusa Athena, a teletransportando, feito mágica, na sala do tempo universal aonde se encontrava o cavaleiro de virgem selado e acorrentado.
A deusa correu para ajudá-lo, conseguindo removê-lo daquela terrível prisão. Athena envolveu Shaka, lhe doando um pouco de seu cosmo no intuito de fazê-lo retomar suas forças vitais. Nisso, Apolo percebeu que havia algo errado, se dirigindo ao lugar onde estava ela e o loiro, se deparando com ela cedendo seu cosmo para o seu cavaleiro de virgem.
O deus ficou irritado com tal cena e, tentou atacar a deusa e seu cavaleiro, porém o cosmo de Saori se expandiu de uma maneira monstruosa, que conseguiu envolver a ela e Shaka, numa poderosa barreira de puro cosmo energia, fazendo ambos desaparecerem diante dos olhos do deus do sol.
Apolo não conseguia sequer prever aonde eles se encontravam agora, decidindo ir ajudar sua amazona Scalena, que estava perdendo feio para Hermes...
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