🌺Wendy🌺

Steven traçou uma trilha de beijos pela curva do meu pescoço causando arrepios por toda a extensão da minha pele. Era como se eu estivesse indo às nuvens, em passos calmos. Aquilo tudo não era esperado, e talvez por essa razão fosse tão bom quanto se eu realmente estivesse esperando.

Voltamos a nos beijar, com ele ainda deitado sobre mim, enquanto eu enterrei os meus dedos nos seus fios de cabelos, agarrando ali como se eu não quisesse que ele se afastasse nem por um segundo. Os nossos corpos ardiam em desejo, mas um daqueles cheio de saudade e carinho, sem pressa alguma, sem medo algum.

Deixei me levar pelos selinhos que deu nos meus lábios, enquanto me olhava nos olhos por alguns segundos, como se estivesse tentando ler a minha mente. Em seguida, a sua boca tocou o meu maxilar e mordiscou a região com carinho, descendo beijos húmidos pelo meu pescoço outra vez, me fazendo sentir o toque suave dos seus lábios lentos pela região.

A minha blusa foi retirada sem pressa, e eu podia sentir os olhos se Steven me analisando com cuidado, sorrindo de canto não por satisfação, mas eu senti que havia admiração naquele olhar. Os beijos seguiram pela minha clavícula e eu fechei os olhos enquanto acariciava os seus cabelos, que estavam escondendo os meus dedos.

Nos meus seios, Steven foi gentil, me fazendo soltar gemidos baixos e suaves, trocando olhares com ele vez ou outra, que abria leves sorrisos ainda que estivesse com lábios ocupados. Ele sabia o que estava fazendo, e aquilo era como o paraíso. Senti os seus beijos e chupões descerem pela minha barriga, até chegarem ao cós do meu short. Steven olhou para mim como se me pedisse permissão, e eu cedi.

Ele abriu o zíper e me beijo bem ali na virilha, me causando ainda mais arrepios de expectativa. Não imaginava, mas estava ansiosa por aquilo. Os seus lábios quentes me tocaram na minha parte mais íntima, me fazendo abrir um pouco mais as pernas enquanto sentia os seus dedos percorrerem a pele da minha coxa num carinho calmo.

— Steven... — Gemi o seu nome de um jeito baixo, mas o suficiente para que o seu olhar encontrasse o meu.

Ele continuou me beijando na intimidade, me fazendo apertar os dedos contra o lençol da cama, enquanto gemia pelo seu nome e curvava o corpo no colchão. De súbito ele afastou a boca de mim, depois de passar a língua com suavidade na área sensível. O observei com o cenho franzido, enquanto voltava a se colocar sobre mim.

— Você é tão linda... — Ele disse com um sorriso fofo nos lábios e um brilho nos olhos. Senti o meu rosto corar, mas não controlei o sorriso casto que me tomou.

Ele colou a testa na minha, passando o nariz no meu, e respirou fundo contra o meu rosto, para enfim perguntar:

— Posso? Digo, você quer?

— Quero.

Observei Steven ficar de joelhos na cama, entre as minhas pernas, e se livrar da última peça de roupa que restava no seu corpo, assim como a cueca. Voltou a se posicionar sobre mim, apoiando uma das mãos no chão e a outra acariciando o meu rosto. Lentamente entrou em mim, sem me causar incômodo, me fazendo gemer baixo e fechar os olhos por poucos segundos.

Enquanto se movimentava, os meus gemidos se uniam aos de Steven, que me olhava nos olhos a todo o momento, roçando o nariz no meu vez ou outra e me fazendo sentir as nuvens abaixo dos meus pés. Eu deslizava as minhas unhas pelas suas costas com uma das mãos, enquanto enterrava os dedos nos seus cabelos com a outra.

Seus movimentos oscilavam a velocidade, me fazendo ir e voltar do limite diversas vezes. Eu rebolava contra o seu corpo, intensificando as coisas e sentindo o suor dele pingar contra o meu rosto, se misturando ao meu.

Me coloquei por cima de Steven, que segurava a minha cintura e guiava os meus movimentos como se estivesse prestes a chegar ao ápice. Os seus dedos apertavam a minha cintura com força, enquanto seu corpo se curvava para cima no colchão. O único som ali era o do choque dos nossos corpos e dos nossos gemidos de saudade, carinho e cuidado.

Toda aquela troca de afeto se deu por longos minutos, que viraram pouco mais de uma hora, até que nós dois chegássemos ao nosso ápice e colássemos os nossos corpos outra vez. Com a cabeça apoiada no peito ofegante de Steven, fechei os meus olhos para tentar controlar a respiração. Ele acariciou o meu cabelo e beijou a minha cabeça com cuidado, abraçando então o meu corpo depois de puxar a coberta para cima de nós dois.

Eu queria dizer algo, mas não sabia o quê. No entanto, o silêncio permaneceu entre nós, de um jeito confortável, me fazendo pensar em mil coisas ao mesmo tempo. Eu sabia que Steven estava do mesmo jeito, mas sentia que nenhum dos dois se manifestaria sobre.

Nota: Para a escrita deste capítulo contei com a preciosa ajuda da fortaenite .
Passem no perfil dela e vejam as suas histórias.