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DIA 8: Continuação

DIA 8: CONTINUAÇÃO


Abri a torneira da pia do banheiro enchendo minha mão de água e jogando sobre o meu rosto. Após secá-lo, revirei minha bolsa em busca de um batom e um rímel — o básico que às vezes eu costumava usar —, e comecei a me embonecar. Depois de arrumar meu cabelo em meu inseparável rabo de cavalo, dei umas batidinhas em meu rosto para que minhas bochechas pálidas dessem um ar de uma pessoa humana e não de Bella Swan. 

Assim que finalizei, fiquei olhando para o meu reflexo por alguns segundos me perguntando o porquê de eu estar às oito horas da noite me emperequetando toda depois de um dia cansativo só por causa da uma carona, mas antes que eu pudesse formular qualquer resposta meu celular vibrou chamando minha atenção ao avisar sobre uma mensagem nova.

Mensagem enviada por Batman, às 8:10PM.

"Por que está demorando?"

"Se não aparecer em 5 minutos, irei subir"

Bufei, revirando os olhos.

Bloqueei novamente a tela do celular, sem responder. 

Odiava seu jeito mandão de ser.

Juntei minhas coisas e saí do banheiro dando uma última verificada para me certificar que meu computador estava desligado, então finalmente saí da redação. Apoiado sobre seu carro, em uma mão Matt segurava o seu celular e na outra sua droga nojenta.

— Isso vai matá-lo. — disse assim que me aproximei dele.

Seu sorriso irresistível preencheu seu rosto.

— O que disse? Oh, de nada, Mackenzie, é sempre um prazer ajudá-la. — provocou. — Já comeu alguma coisa?

— Comi algumas besteirinhas enquanto escrevia.

— Vou levar isso como um não. — jogou seu cigarro no chão o amassando com seu tênis — Quer comer alguma coisa?

Pensei sobre sua proposta, ela era tentadora e meu estômago agradeceria.

— Conheço uma pizzaria ótima, costumo ir com meus amigos. — propus. 

— Então será pizza.

Ele deu a volta indo para o seu lado do carro. Entrei no banco de carona logo ao seu lado colocando o cinto. Pela primeira vez não estava me sentindo paranoica. Matthew estava agora em uma universidade, ele faria amizades e sairia com elas, eu sou só mais uma das milhares de amizades que ele faria, não há problema algum nisso.

Resolvi enviar uma mensagem para Natie, se eu atrasasse mais que o normal sei que ficaria preocupada.

Mensagem enviada por Kate, às 8:20PM.

"Estou com Matt, iremos comer uma pizza e depois ele me deixará aí"

"Não se preocupe"

Sua mensagem veio mais rápido que uma corrida do Flash.

Mensagem enviada por Natie, às 8:20PM.

"OMGGGGG"

"Não estrague tudo e FLERTA COM ELE"

Ri olhando para o celular.

— O que é engraçado?

Seu olhos azuis me fitaram rapidamente antes de voltar sua atenção para o transito de Boston.

— Nada, não. — bloqueei a tela do celular guardando-o na bolsa. — Qual seu sabor favorito?

— Que tipo de sabor? Tenho tantos favoritos... — o leve sorrisinho malicioso que se formou em seus lábios me fizeram perceber que não estávamos falando sobre a mesma coisa.

— Da pizza, Matt, pizza! — ressaltei o "pizza", rindo.

— Olha só, aprendeu a me chamar de Matt. — arqueou sua sobrancelha, satisfeito. — Amo de quatro queijos, e você?

— Amo a de Marguerita. — senti minha boca encher d'água, realmente estava faminta.

— Nunca comi de Marguerita, então esse será o sabor escolhido.

— Podemos fazer meio a meio, é ainda melhor.

— Concordo! — sorrimos um para o outro. 

O silêncio se instalou, mas dessa vez não havia um clima estranho, eu estava me sentindo confortável por estar naquele banco novamente e por ter a companhia de Matt. Gostaria de conhecê-lo melhor, pois até o momento ele não aparentava ser nada do que os tabloides diziam a seu respeito.

Quando chegamos ao local, escolhemos uma mesa com dois lugares no canto em um espaço mais discreto. Sempre gostava de sentar pelos cantos em lugares como esses, me sentia mais confortável. Fizemos o nosso pedido e aguardamos ficar pronto. Olhei ao redor em busca de algum rosto conhecido, mas pelo visto não tinha muita gente da universidade aqui essa noite.

— Então... — sua voz chamou minha atenção. — Vi Tyler saindo da redação, aconteceu alguma coisa? — me encarou sério.

Senti meu corpo ficar tenso.

Engoli em seco, não esperava por isso.

— Não, quer dizer... — pigarreei. — Ele só foi falar sobre a matéria que terei que cobrir do primeiro jogo, nada demais. — passei minhas mãos suadas pela minha calça, tentando não transparecer o quanto aquela conversa me incomodava.

Matthew apoiou seus cotovelos sobre a mesa com suas mãos entrelaçadas, me analisando como se fosse o meu pai prestes a me dar um bronca.

— Tyler não é um cara legal, não deve se aproximar dele. — sua voz soou firme, tinha uma veemência de preocupação, mas também tinha uma pitadinha de outra coisa que eu não sabia o que.

— Não vou com a cara do Tyler, não se preocupe com isso.

— Então temos algo em comum.

Franzi o cenho.

— Não são amigos? Vocês estão sempre juntos.

— Tyler força uma amizade, mas estamos longe disso.

Saber disso trouxe uma certa tranquilidade. Tyler não era boa companhia para ninguém, nem para si mesmo. O garçom se aproximou com o nosso pedido, a pizza estava os 7 pecados capitais.

— Essa é a melhor pizza que eu já comi. — Matt suspirou se jogando para trás, completamente extasiado. — Mas agora fale sobre você, escolheu estudar aqui pelos mesmos motivos que eu?

Passei meu dedo pela borda do meu copo com refrigerante, pensando no que eu poderia dizer. É claro que estudar na melhor faculdade de comunicação social era um grande bônus, mas de fato os meus princípios não foram esse.

— Sim... — menti — É um dos melhores programas de comunicação, senão o melhor. — dei de ombros, bebericando minha bebida.

Eu sabia que não estava sendo totalmente honesta, mas ele também não estava. Matt escondia segredos e eu sabia que seus motivos de entrar na faculdade iria muito além dos quais ele realmente dizia.

— Só ouvi você falando do seu pai. — deixou as palavras no ar, esperando que eu dissesse alguma coisa.

— Minha mãe morreu assim que eu nasci, nem cheguei a conhecê-la.

— E o seu pai? Tem um bom relacionamento com ele?

— Sim, apesar de ser bastante protetor, eu o amo e cuidamos um do outro desde sempre.

— Você parece ser a típica garota certinha com notas boas e que faz tudo o que o pai manda de um jeito bem clichê. Acertei?

— Obrigada por me fazer parecer bem desinteressante. — brinquei provocando uma gargalhada contagiante dele. Nunca tinha visto ele gargalhar dessa forma antes, poderia gravar e ouvir repetidas vezes todos os dias.

— Você passa longe de ser desinteressante, Mackenzie. E um clichê de vez em quando é bom, principalmente quando é um bom clichê.

Ele intensificou o "bom" fazendo minhas bochechas ruborizarem. 

— E o aniversário de sua mãe? Decidiu o que fazer? — mudei de assunto bebericando meu refrigerante tentando disfarçar o nervosismo que suas palavras me causaram. Odiava o fato de ele conseguir fazer eu me sentir vulnerável.

Ele se remexeu em sua cadeira, desconfortável, parecia querer fugir rapidamente para não ter que responder a isso.

— Já disse, é complicado. — ele me fitou, esperando compreensão. — Queria muito ir vê-la, mas sou covarde demais para isso.

Eu não fazia ideia sobre o que tinha acontecido entre eles, mas Matthew parecia sentir muito a sua falta e queria estar em seu aniversário. Talvez uma mãozinha pudesse incentivá-lo.

Fechei os meus olhos lamentando pelas palavras seguintes que iriam sair da minha boca.

— Se você se sentir mais confortável, posso acompanhá-lo, se quiser... — dei de ombros, tentando parecer casual esse convite completamente invasivo e inesperado. Matt arregalou os olhos, tão surpreso quanto eu. — A não ser que seja estranho demais, é claro, nós dois mal nos conhecemos, mas se isso for ajudá-lo a encarar as coisas de frente, pode contar comigo. — acrescentei tentando disfarçar meu nervosismo com tudo aquilo.

— Você faria isso? — perguntou surpreso. — Foi como você disse, mal nos conhecemos, por que se importaria?

Oh, Matt, não me faça perguntas difíceis.

— Você me ajudou algumas vezes, por que não posso retribuir? — arqueei uma sobrancelha para ele, esperando sua resposta.

— É muita gentiliza da sua parte, mas realmente não sei se estou pronto.

— Tudo bem, mas já sabe que pode me procurar.

Ele sorriu agradecido.

Por um lado fiquei aliviada por ele não ter aceitado. Não fazia ideia do porquê de ter dito isso a ele, nós dois mal nos conhecemos, era óbvio que ele não iria querer uma intrusa da universidade xeretando sua vida pessoal. Porém, por outro lado, passar mais tempo com ele estava se tornando algo... legal?

— Já podemos ir, ou vai querer mais alguma coisa? — perguntou me tirando do meu devaneio.

Balancei minha cabeça, olhando para ele.

— Podemos ir sim.

Dessa vez Matt parou seu carro bem na entrada do dormitório. Estava tarde e a área estava vazia, e mesmo se não estivesse, não estava mais me preocupando com isso. Eu era colega de classe de Matthew, trabalhamos juntos em sua matéria, não era nada de anormal.

— Obrigada pela carona e pela pizza. — murmurei tirando o cinto.

— Como é morar em um alojamento? — ele olhou para fora, observando o grande prédio com o símbolo da universidade no topo.

— É um pouco agitado, mas você se acostuma. — ele parecia bem curioso para saber como tudo funcionava por dentro. Se visse a realidade, provavelmente não passaria nem perto desse quarteirão. — Boa noite, Matt, obrigada novamente. — sorri para ele antes de sair do carro.

Dei um último tchau antes de me afastar e ir em direção ao alojamento, mas quando escutei a porta do carro sendo aberta e passos apressados vindo em minha direção, parei e olhei para trás vendo a figura de Matthew Finley vindo impecavelmente em minha direção, com a iluminação da lua refletindo sobre suas íris azuis.

Intenso. Senti como se eu estivesse vendo a coisa mais impecável que poderia existir na terra.

— Vamos para algum lugar. — suas palavras saíram de forma simples e clara. Franzi o cenho, não compreendendo o que ele queria dizer. — Vamos para qualquer lugar essa noite.

— Como assim? Fugir por uma noite? — ri da sua proposta.

Ele estava louco?

— Exatamente isso, fugir por uma noite.

— Mas temos aula pela manhã. — indaguei indignada.

— Justamente por isso, faça alguma coisa diferente pelo menos uma vez na sua vida, Katherine.

Fiquei parada e embasbacada com a sua proposta, sem reação nenhuma. Olhei para o alojamento e depois voltei a olhá-lo, sem saber qual decisão tomar. Voltar para o alojamento era o certo a se fazer, mas quando se tinha a definição mais próxima de um Deus grego bem na sua frente, o pensamento certo acabava se tornando a proposta menos atrativa. Isso era uma completa loucura, mas lembrei das suas palavras sobre eu ser a típica garota clichê, que fazia tudo certinho.

Ele estava tão errado sobre isso.

Quando me dei conta, estávamos em seu carro correndo pelas ruas de Boston e já era tarde demais para voltar atrás. 

E eu de fato não queria voltar atrás. 


NOTAS FINAIS:

Chegueeeeei. Não consegui portar ontem pq eu basicamente só estou tendo tempo de escrever no final de semana, então ontem a noite terminei de escrever esse cap e ficou muito tarde para minhas betas corrigirem ainda ontem (pq Intenso é sempre muito bem revisada antes da postagem). Mas aqui está o cap, espero que ele compense e que vcs possam gostar. 

O que será que vai acontecer nessa "escapada" deles? Será que finalmente teremos um momento romântico Katthew? Façam suas apostas LOL.

Muito obrigada por todos os votos e comentários, me deixa muito feliz ver toda a entrosação de vcs com esses personagens que eu tanto amo.

Obrigada minhas amoras, vcs preenchem o meu coração ♥

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Tags: #romance