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DIA 4


DIA 4 (continuação)

Voltei para o meu lugar pensativa. Não estava gostado nada dessa ideia, primeiro que eu sabia que ele ficaria desconfortável, segundo que eu também me sentiria assim. Estávamos em um ambiente diferente do qual ele estava acostumado, aqui seria o último lugar que ele esperaria que o fizessem voltar para o que ele estava fugindo. Não queria ter de ser eu a fazer esse tipo de proposta. Poderia tentar convencer Peter a falar sobre outra coisa, mas sei que seria perda de tempo. Peter odiava ser contrariado, uma vez dito, seus pedidos tinham que ser atendidos.

E eu não poderia negar, as notícias de Finley em nossa universidade era o que mais as pessoas estavam comentando por aí, todos iriam querer acessar nosso site para dar uma conferida no que ele tinha a dizer sobre a instituição.

Ainda perdida em meus pensamentos, levantei meu olhar encontrando Matthew do outro lado do cômodo, concentrado — ou pelo menos tentando estar — no livro em que lia. Conforme suas íris azuis passeavam por todo o conteúdo, seu cenho estava franzido formando lindas linhas de expressão em sua testa. Seus lábios se moveram quando sua língua os emudeceu, notando então uma pequena pinta logo abaixo dos seus lábios rosados. Intenso. Senti o ambiente ficar quente.

Respirei fundo me sentindo estranha.

— Está tudo bem? — Aidan chamou minha atenção.

Olhei para ele entorpecida.

— Oi? Hmmm... Sim, por que não estaria? — acabei gaguejando. Pigarreei fingindo limpar minha garganta para disfarçar minha inquietação.

— Tem certeza? — perguntou com cautela. — Parece preocupada com algo.

— Estou sim. — sorri para tranquiliza-lo. Sabia que não tinha o convencido, mas ele resolveu não insistir e eu agradeci mentalmente por isso.

Não consegui mais me concentrar no que eu estava fazendo, inventei qualquer desculpa para eles e me retirei da biblioteca. Preferia passar o resto da tarde no ramo editorial do que ali com minha cabeça a mil por hora. Pelo menos lá eu teria obrigações com o que me distrair.

Entrei no prédio da área de comunicação cumprimentando meus colegas de trabalho.

— Acabei de saber do tema da nossa primeira matéria esse ano, confesso que estou aliviada pelo Peter ter escolhido você para ficar com essa bomba. — murmurou Amanda.

— Bomba Matthew Finlay. — completou Ethan, rindo.

Olhei para os dois de cara fechada.

— Será que vocês dois podem parar, não estão ajudando. — eles riram e voltaram para suas mesas.

Bufei cansada colocando alguns fios rebeldes atrás da orelha antes de me sentar e ligar o computador. Estávamos ainda na primeira semana de volta às aulas e eu já estava pedindo socorro. Quando o computador iniciou e a tela do Google apareceu, digitei "Matthew Finley" e apertei em pesquisar. Se eu for mesmo fazer essa proposta para Matthew, precisaria estar por dentro de tudo sobre ele. Ou quase tudo.

Primeiro olhei em uma fonte não muito confiável, a famosa Wikipédia, mas por ora isso iria servir para algumas informações. Ele tinha vinte e um, nasceu e cresceu em New Jersey, mas atualmente morava em Los Angeles. Com pais divorciados, Matthew parecia não ter muito contato com o pai ou o lado paterno da família, queria saber o porquê disso, mas óbvio que isso não faria parte do conceito da entrevista que era atrair mais alunos para a instituição, não para a vida pessoal de Finley.

Saí da Wikipédia e fui para os sites de fofoca, aqui eu saberia sobre as aventuras dele. Brigas com paparazzi: Não é novidade. Atrasos de duas horas em show por estar fazendo uma festa privada: Típico. Strippers fotografadas saindo do seu ônibus de turnê: Revirei os olhos. Preso por dirigir embriagado: Um completo idiota.

Sabia que Matthew andava causando problemas e com fama de bad boy, mas não sabia detalhadamente de algumas de suas encrencas. Onde ele estava com a cabeça? Não é possível que esse Matthew das manchetes seja o mesmo que eu troquei algumas palavras, ele não aparentava ser a metade do que diziam ou dos problemas que se meteu. Como uma pessoa poderia mudar tanto em um ambiente diferente?

Algo me dizia que Matthew escondia muito mais do que deixava transparecer.

Quando dei por mim, a hora tinha voado e precisava ir embora. Despedi-me de alguns colegas que ainda estavam ali notando que a luz da sala da coordenação estava acesa. Peter ainda estava aqui. Pensei em passar lá e tentar fazê-lo mudar de ideia, mas decidi de última hora que não seria uma boa ideia.

É melhor eu enfrentar logo a bomba Matthew Finley.

Desci as escadas para sair do prédio quando dei de cara com Matthew fumando novamente, no mesmo lugar que o dia anterior.

— Dessa vez não se assustou, milagre. — brincou dando outra tragada em seu cigarro.

— Deixe-me ver se eu adivinho: aqui é mais tranquilo para fumar? — murmurei o que ele havia dito da outra vez.

— Está esperta agora.

— Mas hoje acho que não foi uma boa ideia, o coordenador ainda está aí, se ele aparecer e te ver...

— Entendi. — revirou os olhos dando uma última e longa tragada em seu cigarro antes de jogá-lo no chão e pisar sobre ele. Essa seria a oportunidade perfeita, não seria?

Ele estava ali. Eu estava aqui. Nós estávamos aqui. Mesmo lugar. Mesma hora. Tudo no encaixe, era só eu falar as palavras.

— Por que parece que você vai vomitar? — disse me olhando com o cenho franzido. Sua testa se enrugou novamente, igual mais cedo. Deixava as expressões do seu rosto sexys. Intenso. Engoli em seco.

— Desculpe por interrompê-lo ou por fazer isso dessa forma, mas você está aí, e eu estou aqui. Nós estamos aqui. — dei ênfase com as mãos simbolizando o "nós". Ele parecia ainda mais confuso, mas um leve sorriso pretendia aparecer em seu rosto. — Então é o momento perfeito pra dizer...

— Que está apaixonada por mim? É normal, todas estão. — pela primeira vez um sorriso enorme surgiu em seu rosto. Se não fosse pela pequena irritação em mim, eu teria parado para apreciá-lo por horas.

— O que? Não! — olhei para ele incrédula. Sério que ele disse isso?

— Relaxa, estou brincando, você costuma levar tudo a sério?

Revirei os olhos. Ele era mesmo um idiota.

— O que eu estou tentando dizer, é que o meu coordenador e o diretor da instituição querem que você seja a nossa primeira matéria do ano. Quer dizer, não você de fato, e sim suas experiências acadêmicas. O que está achando da instituição, os planos de estudo, todas as suas expectativas, enfim... Tudo relacionado à universidade, precisamos de um número maior de inscritos na próxima seleção, e...

— Minha entrevista exalando elogios seria ótimo para universidade. — completou em ironia. Sorri levemente tentando aliviar o que aquilo significava para ele. — Não! — disse secamente pegando sua mochila que estava jogada no chão colocando-a sobre os ombros, pronto para sair.

— O que? Não, espere! — gritei indo até ele. Tentando acompanhar seus passos largos, eu tentava convencê-lo. — É sério, Finley, isso é importante, é algo para a universidade, não custa nada.

— Vim para cá justamente por estar de saco cheio de pessoas como você. — parei de andar no mesmo instante. Foi como se alguém tivesse dado um soco em meu estômago. — Você não é tão diferente de todos eles. — rosnou antes de aumentar seus passos e se afastar dali. Não podia acreditar que ele tinha acabado de me dizer isso.

Fiquei por um tempo paralisada em choque, mas quando minha ira interior começou a ganhar forças, saí batendo o pé para onde ele havia ido. Encontrei Matthew no estacionamento prestes a abrir a porta do seu carro. Acelerei o passo e consegui bater a porta antes que ela abrisse totalmente. Ele olhou para mim surpreso pela minha intromissão.

— O que está fazendo? — olhou para mim de cima a baixo, notando minha inquietação.

— Olha só, não foi nada gentil da sua parte dizer aquilo para uma pessoa que você nem conhece. Respondendo sua pergunta: Não, eu não sou igual a todos eles, até porque não tenho interesse nenhum na sua vida pessoal, meu único interesse é acadêmico e ao dizer "não" para a entrevista, está dizendo "não" para o meu profissionalismo de conseguir o que me pediram, e isso eu não posso aceitar. — fiz uma pausa. Como ele continuou quieto apenas me observando, prossegui. — Isso aqui não é uma revista de fofoca, é uma universidade, aqui as pessoas pedem favores e fazem favores também. É sobrevivência, Matthew, não é diferente lá fora. Aqui cada um tenta ultrapassar o outro ou tenta se aproveitar, a vida é assim, em todo lugar é assim. Isso se chama competição, vivemos em um mundo competitivo e capitalista. Não pense que aqui você vai ficar de fora de as pessoas te pedirem favores só por estar em um ambiente diferente do qual estava acostumado, todo lugar é assim, você querendo ou não. Se quiser viver em um mundo com as suas regras, então deveria construir um você mesmo e habitá-lo sozinho. — cuspi as palavras em completa ira. Estava tão irritada, podia sentir meu rosto queimar. Quando voltei em si, notei que algumas pessoas ao redor estavam nos olhando, curiosas. Droga. Acho que piorei tudo. Olhei para ele apreensiva já começando a me arrepender de todo o show de horrores. — Matthew, eu...

— Tudo bem. — indagou de repente me fazendo parar. Pisquei algumas vezes, confusa. Ele tinha concordado?

— Tudo bem...? — reforcei a pergunta com receio de não ser o que eu estava pensando.

— Sim, tudo bem. Faço essa entrevista idiota, já que é totalmente acadêmico e você precisa disso. Então... Tudo bem. — deu de ombros. Puxa, por essa eu não esperava. Achava que eu tinha piorado tudo e perdido todas as minhas mínimas chances.

Matthew voltou a abrir a porta do seu carro, dessa vez não o impedi, me afastei para que pudesse ter espaço, não iria abusar da sorte. Assim que ele entrou, abaixou o vidro do seu carro e me olhou com um sorriso sacana.

— A propósito... Você fica uma gracinha toda irritada. — disse rindo, dando a partida no carro.

Olhei ao redor para me certificar de que ninguém havia escutado aquilo. Fiquei aliviada ao notar que as pessoas voltaram a fazer o que estavam fazendo.

Ele era mesmo um grande idiota, mas pelo menos eu tinha conseguido minha entrevista.


NOTAS FINAIS

Agora OFICIALMENTE começamos com Intenso, veremos os personagens mais próximos do que imaginam nos próximos capítulos hahaha.

TRAGO NOVIDADES. Vocês tinha me pedido capítulos com narrativas dele, mas... pensando diariamente sobre o conteúdo de Intenso, achei um final perfeito para esse livro, mas esse final iria pedir por um segundo livro da trama. Então pensei em Intenso ser somente com a narrativa da Kate e o segundo livro com a narrativa do Finley. Mas, talvez, eu lance ainda em Intenso uns caps bônus com a visão dele, estou pensando a respeito disso.

Espero que tenham gostado da novidade, essa história está prometendo bastante coisa, mal posso esperar para que vcs possam ler tudo.

OBRIGADA♥

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Tags: #romance