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DIA 3 & 4


DIA 3: CONTINUAÇÃO

"Valeu por devolver a jaqueta".  Não parei, continuei andando como se eu não tivesse ouvido. Ele sabia. Ele sabia que era eu esse tempo todo. Acelerei o passo enquanto pedia um Uber no meu celular. Minhas pernas estavam trêmulas e em meu estômago eu conseguia sentir milhares de reboliços. É sério que fiquei nervosa só porque agora eu sei que ele se lembrava de tudo da noite anterior?  Não aconteceu nada demais, somente conversamos e ele me emprestou sua jaqueta. Também viu meu sutiã. Droga. Isso não estava ajudando. 

— Que merda de internet. — gritei frustrada para o meu celular. Não conseguia pedir a merda do Uber com essa internet horrível.

— Precisa de uma carona? — pulei de susto. Matthew. — Por que está tão assustada? Estou começando a achar que é uma fugitiva. — sua boca se torceu em humor. Fechei minha cara para ele, suspirando sem paciência. Com as chaves do seu carro em mãos, ele as girava em seus dedos. — Precisa de uma carona? — reforçou a pergunta.

— Não, obrigada. Vou pedir um Uber. — voltei minha atenção para o meu celular.

— E depois? Por quanto tempo vai esperar? Isso se não ocorrer algum problema, e sua internet está ruim. — voltei a olhar para ele. Seus olhos estavam impecavelmente azuis. Intenso. Engoli em seco desviando minha atenção. — O campus já está vazio, está escuro. Não seria seguro deixá-la aqui. Agora vamos. — passou por mim indo em direção ao seu carro estacionado. Permaneci parada sem saber o que fazer. Iria mesmo com ele? — Você não vem? — gritou sem olhar para mim, caminhando em direção ao seu carro. Olhei ao redor, o campus estava vazio e escuro. Olhei meu celular e nada da internet cooperar, estava uma lentidão. Olhei para Matthew que agora estava parado em frente ao seu carro de braços cruzados, me esperando.

Bom... Não seria tão ruim assim andar em uma Lamborghini.

Batia os meus dedos em minhas coxas enquanto uma música do Coldplay tocava no som do carro. Poderia ouvir The Scientist mil vezes que eu nunca enjoaria dessa música, era tão linda.

— Gosta de Coldplay? — perguntou para minha surpresa. Todo o caminho foi silencioso, eu não fazia perguntas e nem ele, mas ao ver minha empolgação com a música, ficou curioso.

— Gosto de algumas músicas, é uma ótima banda. — não perguntou mais nada, somente absorveu minha resposta e guardou para si. O silêncio entre nós dois continuou, até que foi minha vez de fazer uma pergunta.

— Já os conheceu? — perguntei olhando para ele. Seus olhos me fitaram rapidamente antes de voltar sua atenção para frente. Provavelmente não esperava que eu lhe fizesse alguma pergunta. Isso porque não me conhecia bem, além de ser aspirante a jornalista, adorava ser abelhuda no que não era chamada.

— Sim, em premiações. — respondeu sem entrar em muitos detalhes ou prolongar a nossa conversa.

— Você está muito bem para alguém que deve estar de ressaca. — observei. Senti seu olhar confuso sobre mim, mas mantive minha atenção na janela.

— Porque acha que estou de ressaca? — olhei para ele arqueando uma sobrancelha, como se fosse óbvio. Ele riu. — Por causa de ontem? Só bebi duas cervejas, agora você... — deixou no ar. Olhei para ele intrigada.

— O que tem eu?

— Não apareceu em boas condições. — olhou para mim com um pequeno sorriso se formando em seu rosto. Ele estava falando do incidente com a minha blusa. Minhas bochechas queimaram.

— Muito engraçado. — ironizei.

Demos risada e o silêncio voltou. Matthew parecia um cara legal, não parecia ser o mesmo cara das manchetes de fofocas com seu nome envolvido em vários escândalos. Só estava torcendo para que ninguém tivesse me visto entrar em seu carro, tudo que eu não queria era um drama.

Quando estávamos nos aproximando do dormitório, pedi para que parasse. Matthew encostou o carro com o cenho franzido.

— Ainda não chegamos, faltam duas quadras.

— Eu sei, mas aqui está ótimo.

Sua sobrancelha se arqueou. Não precisava dizer mais nada, percebi que ele havia entendido. Eu não queria ser vista com ele, só não consegui interpretar se a sua reação foi positiva ou negativa ao descobrir isso.

— Tudo bem. — disse secamente. Acho que ele não aceitou muito bem.

— Obrigada pela carona... E pela jaqueta na noite anterior.

— Já agradeceu por isso. — murmurou rispidamente.

Queria explicar o porquê de não querer ser vista com ele, mas seria total perda de tempo. Apenas assenti e saí do carro. Matthew contornou e cantou pneu, desaparecendo. Voltei para o dormitório aliviada por ninguém ter me visto.

Assim que entrei no quarto, me deparei com Natalie fazendo um... Ursinho de pelúcia azul?

— Que diabos é isso? — fechei a porta atrás de mim e me aproximei dela. Natie sorriu assim que me viu.

— É um projeto pra faculdade, esse é meu Poseidon. — apontou para uma espécie de urso azul com calda.

— Nossa... Que legal. — sorri tentando acompanhar sua empolgação.

— Pegou Uber? Não me diga que veio sozinha a essa hora.

— Sim, peguei Uber. — ou Lamborghini.

—Já terminei meu Poseidon. Estava pensando em pedir comida japonesa, o que acha?

— Por mim tudo bem, só preciso primeiro de um banho. — peguei alguma roupa confortável em minha gaveta e uma toalha de banho. O banheiro estava vazio, pude ficar mais a vontade. Quando finalizei meu banho, voltei para o quarto encontrando Natie tagarelando com o meu celular. — Posso saber o que está acontecendo?

Ela olhou para mim.

— Oh, ela chegou, vou passar para ela. Um abraço. — sorrindo, Natalie me passou o telefone. — Seu pai. — sussurrou para mim. Arregalei meus olhos e o peguei rapidamente.

— Pai? Já com saudades?

Oi filha, sempre. As aulas começaram bem?

— Sim, está tudo bem por aqui, voltei hoje mesmo para a redação.

Isso é ótimo. Você vai vir para casa no final de semana?

— Como acabamos de voltar, estou pensando em ir só na outra semana, assim evitamos gastos com a passagem.

Tem razão, mas gostaria de te ver, que tal almoçarmos no sábado? Passo aí para te buscar.

Minha garganta se fechou. Não. Não pode ser.

— Claro! — fingi entusiasmo. Natalie notou minha mudança de humor, parou o que estava fazendo para me olhar.

Ótimo! Esteja pronta às onze. Se cuida. Te amo, filha.

— Eu também te amo, pai. — finalizei a ligação.

— O que aconteceu? — Natie quis saber.

— Acho que ele recebeu uma missão. — sentei na beirada da cama, desanimada.

— Que droga. — se sentou ao meu lado envolvendo seu braço em meu ombro para me confortar. — Mas como pode ter certeza? Talvez ele só queira te ver...

— Não! — balancei a cabeça em descontentamento. — Quando ele marca de me ver assim do nada, é por causa do trabalho. — fiz uma pausa. Natie não sabia o que falar para me consolar, e não tenho como culpá-la por isso. O que dizer nessas horas? — É a profissão dele, não é? Já deveria estar acostumada com isso. — indaguei tentando aliviar a situação.

— Olha pelo lado bom, ele sempre volta.

— Assim eu espero.

Não gostava nem de pensar na possibilidade do meu pai não voltar em alguma dessas missões. Ser militar era uma profissão muito nobre, tinha orgulho das coisas que ele fazia pelo nosso país, mas não suportaria perdê-lo também.

— Sabe o que vai melhorar seu humor? — fez uma pausa. Pensei que diria algo inspirador, mas ao invés disso soltou uma das suas pérolas. — Beijar na boca. — ri levemente. — Estou falando sério, quando foi a última vez que namorou alguém?

Senti um calafrio percorrer o meu corpo. Não gostava de lembrar.

— Não começa, a essa hora não. — levantei da cama e fui organizar minha escrivaninha.

— Só se me prometer que vamos sair no sábado à noite. — cruzou os braços e se mostrou determinada no seu objetivo de me levar para a farra.

— Se eu disser que sim, vai me deixar em paz? — balançou a cabeça assentindo. — Então, sim.

— Issoooooo. — pulou animada. Ri levemente.

Depois de nos empanturrarmos com comida japonesa, nos recolhemos para dormir, mas só peguei no sono já pela manhã. 

DIA 4

No dia seguinte depois das aulas, nos reunimos na biblioteca para estudar. Fiquei surpreendia por encontrar o local com bastantes pessoas, normalmente só fica lotado em períodos de prova. Batucando sua caneta sobre a mesa, Aidan sentiu um chute na canela por baixo da mesa.

Ai! — exclamou surpreso com o chute de Natalie. — Isso doeu.

— Era pra doer mesmo, está me irritando com esse batuque.

Está me irritando com esse batuque. — Aidan retrucou em deboche.

Revirei os olhos.

— Vocês dois estão mesmo na faculdade? Estou começando a confundir com o primário. — murmurei irritada. — Vou buscar um livro e quando eu voltar espero conseguir estudar em paz. — levantei deixando-os para trás.

Às vezes eu levava tudo na esportiva, mas outras vezes era simplesmente irritante aguentar esses dois. Passei por alguns corredores antes de chegar à sessão que eu precisava. Estava verificando as prateleiras quando escutei alguns resmungos irritados.

Funciona, merda!

Olhei para os lados com o cenho franzido. Andei entre as estantes de livros acompanhando o som da voz. O que estava acontecendo?

— Anda, droga! — Matthew deu um tapa sobre a impressora e apertou furiosamente os botões.

— Posso ajudar? — indaguei chamando sua atenção para mim. Seus olhos azuis me fitaram quando chamei sua atenção. Intenso. Seu olhar sempre tinha o mesmo peso intenso. Acariciei meus braços, tentando disfarçar a sensação. Será que ele percebia isso também ou era só paranoia minha?

— Essa... Coisa. — apontou para a impressora. — Não funciona por nada.

— Todo mundo tem problemas com ela. — murmurei indo até ele, dando uma conferida no que ele estava fazendo. — Se não fosse pela ajuda do meu amigo Aidan ano passo, eu não teria conseguido. — apertei com força o botão necessário e logo ela começou a trabalhar. — Viu só, é tudo questão de jeito.

— Oh... — olhou admirado por ter sido tão simples. — Obrigado... A não ser que isso vá me custar algo.

— Como? — perguntei confusa.

— Sabe... — passou sua mão em seus cabelos, meio desconfortável. — Normalmente as pessoas só se aproximam de mim para querer algo, seja um autógrafo ou uma foto, mas sempre querem algo em troca. 

— Eu... — balancei meus braços em descontentamento. — Não, eu não quero nada de você. E você já me ajudou, duas vezes, lembra? Ainda estou te devendo uma. — disse lembrando o incidente com a jaqueta e a carona.

— Então, valeu. — pegou seu papel impresso antes de se afastar.

Pela primeira vez senti compaixão por ele. As pessoas sempre o julgaram tanto pelo seu comportamento, mas também se esquecem de como é ter uma vida assim. Deve ser horrível ter pessoas se aproximando de você sempre pra pedir algo em troca sem nem ao menos desejar um bom dia. Apesar de fechado e reservado, Finley não mostrava ser metade do que os tabloides diziam. Como estudante de Jornalismo, sei o quanto a mídia pode ser suja e manipuladora.

Mas nada justifica seus comportamentos, isso não tem como a mídia manipular, somente ele.

Voltei para a sessão que eu estava pegando o livro que estava procurando, então voltei para o meu lugar encontrando Natalie e Aidan mais tranquilos e concentrados em seus estudos. Eu mal tinha me sentado quando a supervisora me chamou dizendo que meu coordenador me aguardava na entrada da biblioteca. O que ele faz aqui? 

— Oi, Peter, aconteceu alguma coisa? — perguntei assim que fechei a porta da biblioteca atrás de mim.

— Desculpe por interromper seus estudos, acabei de conversar com o diretor e precisava falar com você. — fez uma pausa antes de prosseguir. — Seria ótimo que a nossa matéria de retorno seja sobre as experiências de Finley em nossa instituição, principalmente para aumentar o número de inscritos na nossa universidade, já que esse ano deu uma caída comparado ao ano passado. Eu quero que você cuide disso.

Fiquei paralisada por um momento. Não acredito que ele esteja me pedindo isso. Como eu chegaria até Matthew e pediria algo do tipo?

Então lembrei sobre o que ele havia me dito alguns minutos trás, sobre as pessoas sempre quererem algo dele. Meu coração se apertou.

— Mas... — tentei dadivar, mas fui interrompida.

— Faça isso pra ontem, Mackenzie. Você tem uma semana para conseguir a entrevista e preparar a matéria, se apresse. — Peter deu seu veredito final antes de ir embora. Fiquei parada em frente à porta da biblioteca completamente desolada.

Tinha acabado de dizer para Matthew que eu não queria nada em troca, agora eu me encontrava aqui, prestes a me tornar uma dessas pessoas que só se aproximavam dele para pedir algo em troca.

Eu não sabia o que fazer.


NOTAS FINAIS: 

Olá meus amores postei um dia antes pq vocês merecem. MUITO OBRIGADA PELO APOIO. Espero que tenham gostado do capítulo, estou a-d-o-r-a-n-d-o escrevê-los. Não se esqueçam de deixar seu voto e comentário, é importante para a história. No próximo final de semana teremos mais. 

Vi alguns comentários pedindo algum capítulo na visão dele. Gostaria de saber se vocês querem algum capítulo na visão do Matthew. O que vocês acham? Querem ou não?

GRUPO NO FACEBOOK: É importante participar, lá estou sempre atualizando os leitores sobre as postagens. O grupo se chama "Livros Karina Oliveira", é só procurar que vocês vão encontrar. Se preferirem, deixarei o link do grupo na bio aqui no meu perfil do wattpad, é só entrarem e procurar o link na minha bio. 

♥ Obrigada por tudo♥

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Tags: #romance