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DIA 21 (continuação)


DIA 21 (Continuação)


Não conseguia parar de balançar minhas pernas. Não estava me sentindo nervosa, porém estava ansiosa. Muitas coisas estavam passando pela minha cabeça naquele momento, muitas coisas das quais poderiam acontecer naquela noite. Eu sei que ele não ultrapassaria nenhum dos meus limites, mas esse era justamente o problema. Qual de fato eram os meus limites? Nem eu sabia ao certo, mas eu sabia das minhas inseguranças, e tinha medo de cometê-las e depois me arrepender.

— Kate? — sua voz cortou o silêncio, apoiando sua mão direita sobre a minha perna que balançava constantemente. — Você está bem? — olhou para mim rapidamente antes de voltar sua atenção para o trânsito.

Estávamos indo para o seu apartamento. Antes ele estava morando em um hotel, mas para ter mais privacidade, ele optou em alugar um apartamento na cidade. Matthew não entrou em muitos detalhes, só disse que ele não é de fácil acesso para o público e que teríamos privacidade.

— Sim, só estou pensando em coisas.

— Pensando em coisas? Que tipo de coisas?

— Muitas coisas. — murmurei, agora me sentindo nervosa.

Não queria transparecer em estar nervosa de ir passar a noite com ele, não por ter medo dele, exatamente, mas sim da intimidade. Cada vez mais eu sabia que estávamos íntimos e ultrapassando barreiras, e se eu não pudesse fazer isso de novo? Para mim não era simples me relacionar com as pessoas, ainda mais eu que sempre cresci sozinha. E minha última experiência nisso havia sido totalmente desastrosa.

Como saber se você está ou não pronto para se arriscar novamente?

— Olha, se você não quiser, não irei obriga-la, Kate. Se quiser voltar para o dormitório, eu te levo. Só estou mesmo preocupado com você ficando sozinha...

— Não, não é isso. — eu o interrompi rapidamente. — Não é sobre você, estou mesmo pensando sobre outras coisas. Não se preocupe, vai ser divertido. — sorri para tranquiliza-lo.

Ele sorriu de volta antes de voltar sua atenção para o transito, e mesmo eu sentindo que não havia o convencido, ele se deu por vencido. Seguimos o restante do trajeto em silêncio antes de chegarmos em seu novo apartamento na cidade. Ficava um pouco mais afastado do centro, e o acesso era totalmente restrito. Fiquei impressionada por ter uma garagem subterrânea, Matthew realmente estava levando a sério essa coisa de não sermos vistos. Logo depois de estacionar seu carro, pegamos o elevador seguindo para a cobertura. Era óbvio que ele morava na cobertura. Pensei comigo mesma. Quando as portas se abriram, dei de cara com a espaçosa cobertura com janelas de vidro de fora a fora com vista perfeita para a cidade. Os pisos em tom marfim se encaixavam perfeitamente com a decoração intercalada entre madeira e branco. Um grande piano preto era o grande destaque da sala, dava para ficar apreciando a cidade enquanto tocava. Com certeza é inspirador para um músico como Finley. Olhei para o lado direito notando ser a cozinha, diferente da sala, ela tinha tons mais escuros e era muito luxuosa com diversos aparelhos em inox.

— O que achou? — perguntou atrás de mim, olhando eu observar tudo ao redor.

— É uma cobertura, é perfeita! — olhei para ele. Matthew continuou parado me olhando como se eu não tivesse dito nada, com seu olhar vidrado em mim. Pigarreei, sentindo meu corpo queimar. — O que foi?

Ele suspirou.

— É que você deixou minha sala mais bonita.

Segurei um sorriso bobo — apesar da tentativa ter sido inútil —, então seu corpo se moveu para perto do meu, entrelaçando seus braços ao redor da minha cintura. Envolvi meus braços ao redor do seu pescoço enquanto sentia seus lábios encostarem nos meus. Ele me beijou calmamente, querendo aproveitar cada momento. Estávamos finalmente sozinhos, podíamos nos beijar sem nos incomodarmos com outras pessoas, mas quando meu celular vibrou em meu bolso, dei um pulo de susto, esbarrando minha intimidade perto demais da sua. Matthew abriu um sorriso sexy entre o beijo.

— Desculpe, meu celular está tocando. — senti minhas bochechas corarem.

— Sem problemas. — sua voz tinha um timbre de humor.

Ele se afastou um pouco para que eu pudesse pegar meu celular. Ele estava tentando segurar sua risada para não me deixar mais constrangida do que eu já estava, mas só estava piorando a situação. Sorri sem graça e fiquei de costas para ele, estava mais vermelha que um tomate, mas toda a minha vergonha foi embora no momento em que eu vi ser uma ligação via FaceTime do meu pai.

Senti meu corpo inteiro congelar.

— Está tudo bem? — seu tom de voz não estava mais divertido, Matt percebeu que algo estava errado.

— Droga! É o meu pai, via FaceTime, não posso atender estando aqui. — murmurei apontando ao redor. — Ele vai achar estranho... — comecei a andar de um lado pro outro, tentando pensar em alguma coisa. — Tem alguma biblioteca aqui ou um lugar cheio de livros?

— Tem uma sala de leitura com algumas estantes, não chega a ser uma biblioteca, mas...

— Rápido, onde fica? — interrompi, desejando que a chamada não se encerrasse. Estava a dias sem falar com meu pai, estava morrendo de saudades, mas nunca imaginei que ele me ligaria nessa situação.

— Fica por ali, última porta do corredor.

Corri em direção ao corredor para o qual ele havia apontado, seguindo em direção a porta dupla que revelou uma linda área de leitura. Havia uma mesa redonda no centro, algumas poltronas espalhadas e estantes de madeiras ao redor. Perfeito. Irei fazer meu improviso aqui. Peguei qualquer livro que vi pela frente, sentei em um poltrona que ficava atrás de uma estante, atendendo a chamada.

— Pai? Oi, desculpa a demora, estava procurando um livro e o celular estava no silencioso. — falei rapidamente assim que vi o seu rosto na tela. Estava tentando controlar meu folego para não parecer tão desesperada ou que algo estava errado. — Estava com tantas saudades.

Ele sorriu ao ouvir minhas palavras.

Eu também, minha linda, já estava preocupado com sua demora em atender. Onde você está?

Notei ele olhando para os objetos ao meu redor. Continuei sorrindo e fingindo estar em qualquer lugar, menos no apartamento de Matthew Finley.

— Estou na biblioteca nesse momento, trabalho da faculdade. — ergui o livro que estava na minha mão, para mostrar que estava estudando.

Porque está com um livro de sexologia? O que isso tem a ver com seu curso?

Olhei para a capa do livro com "Sexologia: Conheça melhor o corpo do seu parceiro", escrito bem grande na capa. Engoli em seco. Merda.

— É para uma matéria... educação sexual, é importante reforçar a conscientização pros jovens universitários. — sorri tentando controlar minha risada nervosa.

É realmente muito importante, que bom que vocês estão abordando diversos assuntos. E como estão indo as aulas?

— Está tudo bem por aqui, não precisa se preocupar. — forcei um sorriso fingindo tranquilidade, o que era uma tremenda mentira. Meus amigos não falavam comigo, estava me agarrando com um pop star problemático pelos cantos da faculdade, e agora estava em sua casa mentindo para o meu pai.

Foi difícil conseguir fazer essa ligação, espero conseguir mais vezes. — notei uma lamentação em sua voz, a mesma de todas as vezes quando ele entrava em contato. Eu odiava ouvi-la. — Fique bem, Kate, não faça nada de imprudente, não se coloque em perigo, não estou por perto no momento. Posso confiar em você?

Olhei para os seus olhos castanhos, ele estavam apreensivos e exaustos. Eu sei que ele se sentia mal com toda essa distância, e se tudo pudesse ser diferente, ele faria ser. Porém, tudo que ele faz, é por mim, e eu reconhecia isso. Como eu o amava, sentia sua falta a cada segundo do dia. Só queria ser uma boa filha e lhe dar orgulho.

Será que eu estava falhando com ele como filha?

— Pode sim, pai, não se preocupe, eu estou bem.

Ele sorriu aliviado. Apoiamos nossos dedos na tela como se fossemos capazes de nos tocar, então a transmissão foi interrompida. Meu coração se partiu pela milésima vez. Apesar de tantas viagens e de várias ligações, as despedidas eram sempre a pior parte, e eu nunca me acostumava com elas.

Duas batidas na porta me fizeram voltar para a realidade. Matthew colocou somente sua cabeça para dentro da sala.

— Posso entrar?

Assenti com a cabeça, jogando meu celular de lado.

— Você está bem? — perguntou ao se sentar ao meu lado.

— Essa é sempre a pior parte, se despedir o tempo todo. Deveria estar acostumada, mas nunca estou. Mas estou bem, logo vai passar.

Sua mão se apoiou sobre minha perna, com seus dedos me acariciando sobre o meu jeans.

— Enquanto você falava com seu pai, eu estava começando a preparar um delicioso filé estilo Finley, tenho certeza que vai animá-la.

Olhei para ele e sorri.

— Além de ser um astro, ele também cozinha? — brinquei, sorrindo.

— Sou bom em muitas coisas, não menti sobre isso.

Demos risadas e então acompanhei ele até sua enorme cozinha. O cheiro estava simplesmente maravilhoso. Senti minha barriga resmungar de fome. Era um pouco depois das nove horas, só havíamos bebido no bar, um belo bife realmente cairia bem.

— Que cheiro maravilhoso, Matt. — me aproximei dele que virava o bife suculento.

— Venha aqui. — ele segurou em minha cintura fazendo impulso para que eu me sentasse na bancada, perto dele. — Agora experimente isso. — pegou a colher com um pouco de molho que estava sobre o bife, trazendo para minha boca.

— Hmmm... — me deliciei, degustando o maravilhoso tempero.

Matthew segurou meu rosto em sua mão, me puxando de encontro com ele. Seus lábios acariciaram os meus, saboreando todo o sabor neles. Mordi meu lábio inferior quando ele mordeu o meu queixo e começou a das beijos e mordidinhas pelo meu pescoço. Joguei minha cabeça para trás o convidando para ficar ali quanto tempo ele quiser, sentindo minha respiração começando a falhar, mas após sentir um cheiro forte invadir a cozinha, ele se afastou rapidamente.

— Que droga, a carne. — ele apagou o fogo e começou a abanar a fumaça escura que invadiu a cozinha. Comecei a rir. — Não ria, isso é tudo culpa sua. — murmurou olhando para mim, seus olhos em humor com um sorrisinho no rosto. — Você é uma distração perigosa, Mackenzie. — disse se aproximando novamente e beijando meus lábios suavemente.

— Já que eu sou uma distração. — murmurei mordendo seu lábio inferior antes de soltá-lo lentamente, provocando. — Então deixarei que você cozinhe. — afastei ele com um empurrão e desci da bancada, saindo da cozinha.

— É sério? — perguntou claramente decepcionado.

— Você... — apontei para ele — Vai cozinhar, e a distração aqui vai esperar na sala. — sorri vitoriosa.

— Isso não é justo! — disse enquanto eu me afastava da cozinha.

Sorri me divertindo com as provocações. Por um tempo ele esteve no controle, mas agora não mais. Notei que havia uma grande varanda de frente para a sala, puxei a porta de correr e me surpreendi com o tamanho da área externa. Havia várias mesas e cadeiras, poltronas e uma banheira enorme de hidromassagem. Sem falar da vista que era perfeita. Boston estava toda iluminada e o céu estrelado combinando com a cidade.

— Achei você! — olhei para trás vendo a figura de Matthew vindo em minha direção. — Está pronto, quer comer aqui fora?

— Com certeza, essa vista está perfeita.

Matthew trouxe nossos pratos com o filé cheirando deliciosamente. Nos sentamos na mesma espreguiçadeira — que era enorme — e saboreamos o delicioso filé apreciando a cidade. Ele estava macio, um pouco mal passado e bem suculento. Eu revirava os olhos em cada garfada.

— Isso está realmente ótimo, Matt. Aprendeu sozinho?

— Com minha mãe. — ele sorriu de lado. — Ele é uma cozinheira fantástica, acredite.

Eu poderia imaginar. Apesar de mal tê-la conhecido, notei o quanto ela era caprichosa e que fazia tudo com muita graça e amor.

Assim que terminamos, sentei no colo de Finley com minhas pernas ao redor de sua cintura. Trocamos beijos, carícias, gemidos e muito calor. Coloquei minhas mãos por debaixo de sua blusa, sentindo seu abdômen bem definido e sua pele quente. Matthew enfiou suas mãos por debaixo do meu cabelo, puxando com força. Senti minha intimidade latejar em desejo, então o beijei com mais intensidade. Os beijos, os toques, tudo estava exigente demais, intenso demais... até que ele me afastou.

Encarei seus olhos procurando respostas e ao mesmo tempo decepcionada.

— Venha, vou mostrar o seu quarto. — me deu um selinho carinhoso e me afastou, se levantando.

Olhei Matt se afastar enquanto eu tentava ainda me recuperar dos últimos segundos de pura excitação. Se ele não tivesse nos parado, eu teria conseguido prosseguir? Agora nunca saberei a resposta. E porque ele simplesmente me afastou? Não estava tão afim quanto parecia estar? Não, definitivamente não era isso. Ele estava duro e quente bem em baixo de mim. Saí da área externa e o acompanhei para dentro do apartamento. Subimos as escadas que davam acesso ao segundo andar. Matthew parou na segunda porta a esquerda do corredor.

— Você pode dormir aqui, o meu quarto é aquele. — ele apontou para a grande porta dupla no final do corredor. — Deixei uma camiseta minha para você ficar mais confortável, se quiser. — deu de ombros sem olhar muito em meus olhos, parecia envergonhado. Talvez achasse íntimo demais usar a camiseta de alguém, principalmente sem sexo envolvido, e de certa forma, realmente era, mas para mim ele só estava sendo gentil, e eu amava esse lado dele.

— Porque você me afastou? Não está afim? — me arrependi no segundo em que as palavras saíram pela minha boca.

Eu estava mesmo insinuando fazer sexo com Matthew? Eu só poderia estar louca ou completamente sem senso do ridículo.

— Kate... — ele se aproximou com suas mãos acariciando meus braços. — Eu prometi algo mais cedo, e gosto de cumprir minhas promessas. Não quero passar dos limites depois de ter imposto eles, não quero que você sinta que esse é o motivo de você estar aqui. Se precisar de mim, sabe onde me encontrar. — segurou o meu rosto em suas mãos depositando um selinho demorado em meus lábios e se afastando logo depois, indo para o seu quarto. Fiquei parada ainda no corredor por alguns segundos pensando em suas palavras. Sorri olhando na direção em que ele havia partido antes de entrar em meu quarto.

E com isso ele ganhava mais uma parte do meu coração.

Talvez até mais do que deveria. 

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