DIA 21
DIA 21
Durante o restante da semana, os dias se passaram de forma casualmente estranha. Aidan não falava mais com a gente. Natalie sempre evitava tocar no assunto, e toda vez que eu perguntava algo, ela sempre dizia "está tudo bem", mas eu sentia que ela não estava a mesma comigo. Sempre tivemos as nossas divergências como qualquer ser humano, mas nunca ficamos tão afastados ou desunidos como agora. Apesar disso tudo estar acontecendo, pelo menos uma coisa boa estava me ajudando a lidar com tudo: eu estava pegando muito Matthew Finley.
Parecíamos adolescentes na puberdade e estávamos praticando muito essa coisa de dar bons amassos dentro do carro, na biblioteca na hora do almoço entre os livros de psicologia, sobre a minha mesa na redação do jornal no final do expediente ou em situação mais perigosa: cabine do banheiro feminino. E é claro que isso tudo incluía muitas mãos bobas, cabelos despenteados e manchas do meus gloss pelo seu rosto (um pequeno detalhe). Estávamos nos divertindo como dissemos que faríamos, e eu estava gostando mais do que imaginei que estaria.
Estava sozinha em meu dormitório nesse final de semana, Natalie resolveu passar com sua família, disse estar sentindo falta deles, porém eu sabia que isso era uma desculpa para escapar de tudo que estava acontecendo aqui, mas no meio dessas circunstâncias, realmente faria bem respirar novos ares, e eu só queria minha melhor amiga de volta. Esperava que ela voltasse revigorada depois desse final de semana.
Passei todo o dia de sábado fazendo trabalhos da faculdade para serem entregues na próxima semana, não queria acumular nada igual fiz no período passado e de última hora tive que me virar. Meu celular vibrou sobre a mesa, olhei para o lado notando ser uma mensagem do Matthew. Sorri. Peguei meu celular destravando a tela.
Mensagem enviada por Batman, às 4:15PM.
Planos para o sábado à noite?
Mensagem enviada por Kate, às 4:15PM.
Só trabalhos, e você?
Mensagem enviada por Batman, às 4:16PM.
"Em pleno sábado à noite? Nada disso..."
"Te pego às oito (e não me refiro só em te buscar)"
Dei risada, revirando os olhos. Idiota.
Mensagem enviada por Kate, às 4:17PM.
Não tenho escolha, não é?
Eu sabia que seria impossível contestar com Matt, no final ele acabaria ganhando. Matthew era de fato o ser humano mais insistente que eu já conheci. Acho que justamente por isso ele conseguiu conquistar o mundo, ele não sossegava até ter o que queria. Isso era uma personalidade forte dele e apesar de alguns aspectos serem irritantes como o fato de ele ser tão teimoso, ao mesmo tempo era um lado admirável e excitante. Depois de acertarmos tudo sobre a nossa saída de hoje, terminei meus trabalhos e fui para o banho. O alojamento estava praticamente vazio, muitos se programavam em viajar com os amigos ou iam visitar os pais, com isso o banheiro sempre ficava liberado.
Entrei na cabine do chuveiro e comecei a me ensaboar. Aproveitei para lavar o cabelo, já deixaria ele limpo para o início da próxima semana, foi quando escutei um barulho da porta principal se abrindo. Ok, não estava mais sozinha, alguém também veio usar o banheiro. Terminei meu banho rapidamente e me enrolei em meu roupão. Saí do banho e olhei atentamente ao redor, mas não havia ninguém. Estranho. Peguei minhas coisas e me preparei para sair dali rapidamente, foi quando levei o maior susto ao me esbarrar com alguém na porta.
— Ei? — uma voz familiar resmungou. — Não está me vendo aqui?
Olhei para cima reconhecendo imediatamente aquele rosto. Era Brianna, a garota ruiva que estava andando com Matthew nesses últimos dias.
— Desculpe, mas você está literalmente parada em frente a porta, não tinha como eu saber.
— Tudo bem, é que eu estava esperando você sair do banho.
— Eu? — apontei para mim, franzindo o cenho.
— Tem mais alguém aqui, por acaso? — bufou, revirando os olhos. — Queria conversar com você sobre o Matthew. Você esteve próxima dele para fazer aquela entrevista, talvez possa me ajudar.
— E no que eu poderia lhe ajudar?
— Ele ultimamente anda estranho, ele deixou escapar algo pra você? Sabe me dizer do que ele mais gosta de comer ou assistir? Qualquer coisa já pode me ajudar, ele já não era muito achegado, agora então... está quase impossível trocar duas palavras com ele.
Isso é sério? Ela estava me pedindo ajuda para se reaproximar do Finley? Isso é de fato muito irônico. Uma garota como ela deixa qualquer uma intimidada, nunca imaginei vê-la pedindo ajuda a alguém, muito menos que ela pediria para uma pessoa como eu.
— Bom... — pigarreie, nervosa. — Eu não faço ideia, não conversamos sobre coisas pessoais da vida dele. — menti tentando parecer convincente, espero que meus três dias de teatro no fundamental sirva de algo.
— Ele não deixou escapar nada indiretamente? Não conseguiu notar nada do que ele gostasse de fazer? — não respondi, só olhei para ela dando de ombros. — Uau. Parabéns por estar se tornando uma péssima jornalista. — murmurou em deboche, se afastando.
Ela não disse isso.
— É aí que você se engana... — ela parou de andar para me olhar — Me pediram para entrevistá-lo para um jornal acadêmico, não para uma revista de fofoca, e foi exatamente o que eu fiz, isso me torna uma profissional competente, então eu aconselho você a passar em uma banca mais próxima e garantir a sua revista.
Me virei para o outro lado do corredor, me afastando dela, e meu quarto nem ficava naquela direção, mas só de saber que eu estava ficando o mais longe possível dela, já era gratificante. Pude escutá-la bufando atrás de mim, mas não me seguiu ou falou mais alguma coisa, seus passos foram se afastando iguais aos meus. Parei no final do corredor quando não a ouvi mais. Ela já foi embora. Refiz todo o meu trajeto e entrei em meu quarto, trancando a porta. Estava realmente surpresa com a sua ousadia, nem mesmo pedindo um favor ela sabia ser gentil. Então lembrei de Matthew, ele estaria aqui em uma hora, não podia deixar ele aparecer aqui com essa louca rondando por aí.
Peguei meu celular e comecei a digitar:
Mensagem enviada por Kate, às 18:13PM.
Mudanças de plano, pegarei um uber e te encontro no local.
Comecei a me arrumar enquanto aguardava sua resposta. Meu celular vibrou sobre a mesa avisando de uma nova mensagem minutos depois.
Mensagem enviada por Batman, às 18:20PM.
Tem certeza? Eu posso ir te buscar, sabe que não é um problema.
Mensagem enviada por Kate, às 18:20PM.
"Certeza absoluta"
"Depois eu explico melhor, só me envia o endereço do lugar"
Depois de Matthew me enviar o endereço e de eu terminar de me arrumar, peguei meu celular para pedir um uber. Não conhecia aquele endereço. Joguei no Google e parou em um Pub, a uma hora daqui. É sério que ele vai me levar para um Pub? Vamos ver no que isso vai dar. Chamei o uber e desci as escadas para aguardá-lo na entrada. Estava começando a anoitecer e o tempo estava agradável. Estava de cabelos soltos, não tive tempo de secar totalmente no secador, então acho que hoje é dia de colocá-lo para respirar. Sempre fui insegura com ele. Apesar de ser liso, ele era muito cheio, as vezes me sentia uma leoa com ele solto, por isso sempre gostava de estar com meu inseparável rabo de cavalo.
Um carro prateado começou a desacelerar ao chegar perto do acostamento. Verifiquei a placa e entrei no carro. Depois de indicar meu destino, coloquei meus fones e deixei que meus pensamentos divagassem.
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O lugar era bem afastado do centro de Boston, onde estudávamos. Na verdade, era quase fora da cidade. Verifiquei em meu celular para saber se o endereço estava realmente correto, e de fato estava. Foi exatamente aqui que Matt disse que nos encontraríamos. Não tive uma boa primeira impressão do lugar, não parecia amigável ou apropriado para um encontro. Quer dizer, isso não era um encontro de verdade, então dava para entender a sua falta de noção em escolher esse tipo de lugar.
Estava começando a me perguntar se deveria ir embora quando avistei Matthew apoiado em seu carro. Paguei o Uber e saí do carro, indo até ele.
— Estamos no lugar certo ou perdidos no mapa? — disse assim que me aproximei dele, cruzando os meus braços.
Estava ventando bastante naquela noite.
— Estamos no lugar certo, e peço para não julgar antes de conhecer. — sorriu vindo em minha direção, tocando levemente em meus braços, como se quisesse me aquecer. Ele estava lindo, como sempre. Estava com um jeans mais claro e um enorme moletom azul caneta, caiu tão bem nele, realçou mais os seus olhos azuis.
— É melhor se afastar um pouco, alguém pode nos ver. — murmurei olhando ao redor. Não havia ninguém por perto, as ruas estavam calmas e o lugar era bem isolado.
— Escolhi esse lugar justamente por ser bem reservado, e as pessoas daqui não vão se importar com a gente.
— Como tem tanta certeza?
Ele tocou em uma mecha do meu cabelo que havia saído de trás da minha orelha, colocando-a de volta no lugar, com seus dedos acariciando levemente minha orelha. Senti minhas bochechas queimarem.
— Venha! Vamos entrar, está esfriando, você vai ver.
Matthew me guiou para dentro do Pub com suas mãos em minhas costas. Adentramos no local, ele era todo em madeira, tinha um grande bar, ótimas luzes, mesas de jogos, karaokê e várias mesas espalhadas. Agora consegui perceber o porquê de ele ter dito que as pessoas daqui não se importariam conosco. Eles claramente tinham outras prioridades do que se importar com um jovem famoso acompanhado de uma garota, como um grupo de motoqueiros jogando sinuca e tomando chope.
— Tem certeza que não vão implicar com nós dois aqui?
— Já frequentei aqui algumas vezes quando eu vinha pra cidade, já me conhecem. Fique tranquila. — acariciou minha mão com seu polegar, me passando tranquilidade. — Quer beber alguma coisa?
Não sabia o que pedir, não gostava muito de bebida alcoólica, mas também não queria ser uma estraga prazeres.
— Pode ser uma Heineken.
Matthew pediu o mesmo para ele, depois circulamos pelo ambiente em busca de um lugar para se sentar.
— Como estão as coisas com seus amigos? — perguntou quando nos acomodamos em uma mesa no canto. Estávamos afastados e discretos.
— Aidan não fala mais comigo, Natalie está afastada, enfim... As coisas não estão muito boas.
— Eu atrapalhei alguma coisa hoje? Talvez você quisesse ficar com ela...
— Não, ela foi passar o final de semana com a família, estou sozinha. — beberiquei a cerveja, até que ela era gostosa.
— Está sozinha no alojamento? Não é muito perigoso?
Dei risada.
— Convivo a quase dois anos naquele lugar, acredite, sei me virar.
— Parece que está acostumada a se virar sozinha, seria por causa das constantes viagens do seu pai?
Suspirei, me remexendo em minha cadeira. Eu sei que ele só estava curioso sobre uma parte da minha vida, mas eu nunca sabia como falar de mim mesma. Às vezes tinha vergonha de soar muito dramática. Cresci sem uma mãe, meu pai quase nunca está por perto, mas poderia ser pior. Pelo menos eu tinha uma casa, uma família (apesar de minúscula), e a oportunidade de ter uma boa educação. Muitos não tinham nem a metade disso.
— Sim, com toda certeza. Acostumei tendo que me virar quando ele não estava por perto. — dei de ombros, tentando soar indiferente.
— Só isso? — ergui uma sobrancelha para ele. O que mais ele queria? — Vamos lá, Kat... Você já conseguiu tirar tantas coisas de mim, vamos inverter os papéis. Agora eu sou o jornalista. — quase engasguei com a bebida. — Pode engasgar a vontade, mas terá que responder. — apoiou seus braços sobre a mesa, me examinando como se estivéssemos em um interrogatório de homicídio.
— Não cometi nenhum crime, não precisa me olhar assim.
Ele riu. Por céus, como eu gostava daquele som.
— Agora é sério, me fala um pouco mais de você, não custa nada.
Olhei para ele por um tempo, suspirei relaxando meu corpo, apoiando minhas costas na cadeira.
— Tudo bem. — joguei minhas mãos para o alto, me rendendo. — Porém, não tem muito o que saber. Sempre fomos só eu e meu pai, não tive muitos amigos no colégio, sempre tive dificuldades em fazer amizades.
— Não tem amigos do tempo de escola?
Balancei a cabeça, negando.
— Meus únicos amigos são Natalie e Aidan, e no momento não sei se eles ainda são.
Odiava ter que pensar dessa forma, não suportaria perde-los.
— Não entendo o porquê de você sentir dificuldades em fazer amigos. Você é bem comunicativa, é divertida, mais do que você pensa, e é muito gata. — ele abriu o sorriso mais cafajeste possível.
Eu ri sentindo minhas bochechas corarem.
— Eu não costumava ser tão comunicativa assim, eu cresci acostumada a ficar sempre sozinha, então eu me sentia mais à vontade assim. — dei de ombros, bebendo mais da minha cerveja.
Matthew continuou me observando por um tempo, seu olhar era indecifrável, queria perguntar no que tanto ele pensava, mas não queria voltar a focar em mim com todo esse papo.
— Então... — pigarreei, limpando a garganta. — Com certeza você deve ter muitos amigos, você é o Matthew Finley, nunca está sozinho.
Agora foi sua vez de ficar desconfortável. Minhas palavras pareciam ter revivido algo.
— Nem sempre os seus amigos querem o seu bem. Eu estive em um lugar horrível no ano passado, tive umas atitudes horríveis, pode ter certeza que eu ainda estaria naquele lugar se não tivesse me afastado de algumas "amizades". — fez as aspas com os dedos. Matt ficou em silêncio por um breve minuto antes de prosseguir. — Então não condeno você preferir estar sozinha, mas saiba que você não está mais. Eu achei você. — seu olhar pesava sobre mim, como se fosse capaz de me consumir. Engoli em seco, sentindo meu coração bater tão forte que eu conseguia ouvi-lo.
Nervosa, abri um sorriso para ele, sentindo minhas mãos suarem.
— Sabe jogar sinuca? — mudei de assunto, olhando para a mesa logo ao nosso lado.
Matthew tentou segurar um sorrisinho, ele adorava me deixar nervosa, com certeza era o seu hobby favorito.
— É claro, você sabe?
— Sempre joguei com meu pai.
— Então eu preciso saber se você é realmente boa, porém, isso custará algo.
— Tipo? — cruzei os braços, esperando sua resposta.
— Se eu ganhar, terei direito de pedir qualquer coisa. Se você ganhar, poderá me pedir o que quiser. Combinado?
Franzi o cenho, analisando sua proposta.
— Isso vai depender, se você me pedir para pular de uma ponte, óbvio que eu não vou concordar.
Ele riu.
— Muito dramática, mas não, o que eu quero não envolve mortes trágicas. Se eu ganhar, quero que vá dormir em meu apartamento hoje, se eu perder, você escolhe o que quiser.
Arregalei os olhos, surpresa com sua tamanha ousadia em me propor isso. Depois comecei a rir, mas era de puro nervosismo. Podia sentir minhas pernas bambas e minhas mãos voltaram a suar, provavelmente eu não iria conseguir segurar o bastão direito na hora de jogar, minhas mãos estavam muito escorregadias.
— Por que você me quer no seu apartamento?
Ele se afastou apoiando as costas na cadeira, suspirando.
— Eu não sei, vejamos... — colocou a mão em seu queixo, dando leves batidinhas com seus dedos em seu queixo conforme ele fingia pensar. — Sua colega de quarto não está, não acho dormitórios seguros para se ficar sozinho, e também seria mais fácil para ficarmos juntos esse final de semana todo sem que alguém nos visse.
— Uau. Muito bem defendido, Finley, segurança sempre em primeiro lugar. Estou orgulhosa. — brinquei.
— Obrigado, muito obrigado! — fingiu reverência, me fazendo rir.
Batendo minhas unhas na mesa, pensei nessa proposta arriscada. Eu gostava de Finley, estava adorando passar um tempo com ele, e os beijos... Céus, eram os melhores. Porém, eu não sabia sua real intenção em querer que eu dormisse em seu apartamento, e também não me sentia segura de estar com alguém de uma forma mais íntima do que já estávamos. Não depois do que aconteceu no ano passado. Eu ainda tinha muitas perguntas que não foram respondidas, não sabia se podia confiar em Matthew com algo tão pessoal. E se isso não desse certo, não queria estar indo rápido demais, tudo poderia ficar muito estranho depois.
— Até posso aceitar suas condições, mas...
— Sempre tem o "mas". — murmurou apoiando suas mãos na mesa, esperando que eu falasse.
— Eu ficarei no quarto de hospedes.
— Kate, se você não percebeu, eu disse "dormir em meu apartamento", não falei nada sobre "dormir comigo". Eu só quero passar um tempo com você, então não se preocupe com isso, respeitarei o seu espaço.
Mordi meu lábio, tentando conter um sorriso bobo.
— Então proposta aceita. E se você perder, será meu motorista de agora em diante, me levará para todos os lugares que eu quiser.
— Nossa, ambiciosa. Essa é a verdadeira Katherine Mackenzie. — nós dois rimos.
Matt aceitou minha proposta, então começamos a jogar. Comecei a me arrepender logo no primeiro segundo, ele parecia um profissional ou um Deus da sinuca. Eu sempre costumava jogar com meu pai no verão quando íamos para nossa casa do lago. Na casa não tem televisão ou internet, muito mal tinha sinal para fazer alguma ligação, então compramos a mesa de sinuca para nos distrair quando não estávamos tendo alguma aventura fora da casa, mas nem o meu pai jogava daquela forma tão habilidosa.
— Você é algum tipo de profissional? — perguntei indignada.
— Quando se passa muito tempo em ônibus de turnê você aprende alguns truques. — piscou para mim antes de acertar outra bola.
Quase nunca era a minha vez, ele conseguia marcar tudo. Por fim, Matthew se tornou o campeão e eu entrei oficialmente na lista dos fracassados da sinuca.
— Não valeu, você é muito bom nisso, deveria ser algo que nós dois não fazemos bem.
— Isso seria impossível, garotinha... — ele se aproximou devagar, como se fosse um leão abordando sua presa. — Eu sou muito bom em tudo. — seu nariz agora esbarrava nos meus, fazendo cócegas. Olhei para os seus lábios, seu olhar também desceu para os meus, então nos beijamos. Respirei fundo sentindo o cheiro do seu perfume e a delicadeza dos seus lábios. Foi um selinho demorado, porém nos afastamos quando notamos que agora as pessoas estavam prestando atenção em nós.
— Já que você perdeu a aposta, eu te levo pra minha casa. — sorriu balançando suas chaves perto do meu rosto.
Sorri enquanto observava ele ir até o bar para pagar o que havíamos consumido.
Apesar de eu ser competitiva, não estava me sentindo uma derrotada. No fundo eu estava contente por essa derrota.
Eu iria passar uma noite com Matthew, e estava ansiosa por isso.
NOTAS FINAIS: Mil desculpas pelo atraso, tive vários imprevistos e acabei não conseguindo terminar. Vou começar nesse find logo o próximo cap, assim poderei atualizar no próximo final de semana sem problemas. Espero que tenham gostado❤
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