DIA 15
* ATENÇÃO: * O livro Intenso terá seu nome ALTERADO a partir do PRÓXIMO capítulo. Leia as NOTAS FINAIS com mais explicações. NÃO DEIXE DE LER! É IMPORTANTE!
DIA 15
Suspirei fundo ao escutar o som inconfundível do meu celular tocando. Levantei o travesseiro e tampei meus ouvidos. Seja lá quem for, eu posso retornar depois, estava morta de cansada. Quando o toque parou, suspirei aliviada, voltando a me aconchegar entre o edredom, mas meus poucos segundos de paz foram interrompidos por uma enxurrada de mensagens.
PLIM. PLIM. PLIM. Não parava de chegar notificações de uma nova mensagem.
— Mas que merda! — esbravejei afastando meu edredom para esticar o meu braço e pegar meu celular sobre a mesa de cabeceira.
Olhei pela tela de bloqueio, eram mensagens do Aidan. Resolvi desbloquear a tela antes de ler as mensagens. Notei ser um pouco mais das nove da manhã.
Hoje é domingo, porque diabos ele está acordado a essa hora?
Mensagem enviada por Aidan, às 9:15AM.
"Onde você está?"
"Você viu a internet? Tem fotos suas e do Matthew em todo tabloide"
"Por que vocês foram vistos em Nova York?"
"Você não tinha ido para casa?"
"O que está acontecendo, Kate?"
"Está aí?"
Dei um sobressalto me sentando na cama. Não pode ser.
Saí das mensagens e abri meu twitter, digitei o nome do Matthew e apareceram mil fotos minhas com ele dentro do carro no posto de gasolina. Os principais veículos de fofocas estavam com chamadas tendenciosas como: "A nova namorada do Matthew Finley", "Matthew Finley foi visto em clima de romance com colega de universidade", ou até mesmo "O cantor Matthew Finley foi à universidade para estudar ou namorar?"
Os fãs estavam com apostas divididas entre "é apenas uma amiga", "é a nova namorada", ou então "vadia oferecida".
Céus, isso estava um caos e completamente fora do controle. Tudo que eu não queria estava acontecendo, eu deveria saber que seria desse jeito.
Pulei da cama e saí do quarto, comecei a andar pelo corredor para ir até o quarto de Matt, mas então parei no meio do caminho ao notar que eu não fazia ideia de onde ficava o seu quarto.
Bufei de raiva.
Peguei meu celular e liguei para o seu número, assim que eu escutei um toque ecoar pelo corredor, segui correndo na direção do som. Parei em frente a porta de onde estava vindo o toque e finalizei a chamada.
Dei duas batidas na porta.
Depois mais três.
Mais cinco batidas consecutivas sem nenhuma pausa.
— Ei, vai com calm... — Matthew me olhou com uma cara de sono, rosto inchado e cabelo desarrumado. Ainda assim continuava tentador. — Kate? É praticamente de madrugada, o que faz aqui?
— Temos uma emergência, posso entrar? — olhei para ele impaciente. Matthew fez uma cara de que não estava entendendo nada, mas abriu espaço para que eu passasse.
Assim que fechou a porta, desbloqueei minha tela e virei para ele. De princípio Matthew fechou os olhos por conta da claridade, mas depois de piscar algumas vezes, pegou o celular da minha mão e passou o olho pelas coisas que as pessoas estavam dizendo.
— Eu estava gostoso demais ontem. — disse simplesmente, ignorando todo o resto. Foi a única coisa que disse em meio a tantos comentários e manchetes tendenciosas. Revirei os olhos, cruzei meus braços e o encarei esperando que fosse ao menos sensato. — O que você quer que eu diga? As pessoas iriam especular, não tem como ter uma vida privada sendo meu amigo. — esticou seu braço para devolver meu celular.
— Eu entendo isso, mas não quero as pessoas especulando coisas assim, então dê um jeito nisso. — dei meu intimado e saí do quarto sem ao menos esperar que ele dissesse algo.
Eu sabia que ele não tinha culpa, mas ainda assim estava com raiva e detestava essa situação. Última coisa que eu queria antes de começar minha carreira era ter meu nome em sites de fofoca por algum tipo de envolvimento com algum astro. Esperava que ele ao menos desmentisse toda essa história.
Voltei para o meu quarto e pensei no que responderia para Aidan.
Mensagem enviada por Kate, às 9:39AM.
"Desculpe não ter avisado"
"Sim, estou em NY e com Matthew, a história é longa"
"Só vim ajudá-lo com a família, assim que voltar eu explico melhor"
Em poucos minutos obtive resposta.
Mensagem enviada por Aidan, às 9:41AM.
"Você é muito louca, já imaginou se o seu pai descobrir?"
"Eu não confio nesse cara, cuidado, Kate"
Revirei os olhos.
Mensagem enviada por Kate, às 9:43AM.
"Relaxa, ele não é nenhuma aberração"
"Meu pai está muito longe daqui e longe de qualquer tecnologia"
"Assim que eu voltar eu te procuro, ok? Agora preciso ir"
Eu compreendia a preocupação de Aidan e eu realmente apreciava isso, mas às vezes passava dos limites. Parecia que meu pai estava aqui sem realmente estar. Acho que é por isso que o meu pai gosta tanto dele, os dois são estranhamente parecidos.
Silenciei meu celular para evitar qualquer tipo de interrupção, voltando a me jogar sobre a cama, e apesar de eu querer voltar a dormir novamente, eu não consegui.
Saí do quarto já tomada banho e de roupa trocada. Dessa vez substituí meu jeans inseparável e tênis por um vestido florido e uma sapatilha rosa bem clarinha com meus cabelos soltos. Desci as escadas da casa seguindo o som de uma falação que vinha da cozinha. Reconheci a voz de Matt assim que me aproximei.
— Olha só quem chegou. — Addison sorriu ao me ver. Ela estava de avental e preparava o almoço na cozinha. Matthew comia uma maçã, mas paralisou assim que me viu. — Espero que tenha dormido bem... Minha nossa, olhe para você, está tão linda.
Pisquei meus olhos desviando minha atenção de Matthew e seus olhos azuis.
— Muito obrigada. — sorri envergonhada.
Sentei na bancada de frente para onde Addison cozinhava, ao lado de Matthew. Notei seu olhar me acompanhando, ainda segurando sua maçã em mãos.
— Está realmente linda. — sussurrou só para mim.
Olhei para ele de rabo de olho, surpresa. Não esperava por esse elogio, mas sorri, agradecendo. Matthew voltou a comer sua maça, mas as vezes sentia seu olhar sobre mim.
— Que cheiro maravilhoso, o que é isso?
Tive que perguntar quando um aroma irresistível preencheu a cozinha.
— É meu macarrão que foi passado a gerações.
— Quando ela diz "gerações", ela está se referindo a vovó que achou a receita na internet e passou para ela.
— Deixa de ser mentiroso. — Addison jogou o pano de prato em Matthew. Eu ri. — Na verdade foi minha avó que achou a receita em um programa de receitas na TV, depois ela passou para minha mãe e minha mãe passou para mim. — esclareceu.
— Só mudou a internet pela TV e acrescentou mais uma pessoa na minha versão da história, então tecnicamente eu não menti. — provocou Matthew que foi atacado por um pedaço de tomate que sua mãe havia acabado de picar.
Rimos da cena.
— Continua sendo sim uma geração, para de ser estraga-prazeres. — indagou olhando para ele, em humor, depois voltou seu olhar para mim. — Como eu estava dizendo, essa receita veio da minha avó, esse macarrão é maravilhoso, o preferido de Matt. — ela olhou orgulhosa pro filho e continuou a cozinhar. Addison parecia bem animada, estava feliz de estar cozinhando para o filho depois de um ano sem vê-lo.
Assim que o almoço estava perto de ser servido, eu e Matthew começamos a arrumar a mesa. Colocamos pratos, talheres, copos para suco, tudo que iríamos precisar para o nosso almoço de domingo.
— Sua mãe é muito gentil. — murmurei para que só ele ouvisse. — Como conseguiu ficar tanto tempo afastado?
Ele desviou seu olhar dos talheres que estava arrumando para me encarar por um momento, voltando logo depois sua atenção para o que estava fazendo.
— Pode ter certeza que a vergonha era maior do que muita coisa. — deu de ombros, não estendendo muito o assunto. Aceitei sua resposta, era plausível, e também não queria insistir nesse assunto, agora já era uma página virada.
Matthew havia superado uma das suas sombras, agora só faltava superar uma lista inteira.
Após o almoço, nos despedimos de sua mãe e voltamos para o seu carro. Apesar do trânsito agitado de Nova Iorque, o trajeto foi tranquilo. Durante o caminho, poucas palavras foram trocadas, somente o necessário fora dito, mas mesmo assim o ambiente não estava desagradável, muito pelo contrário. Eu estava me sentindo mais do que bem em estar na sua companhia.
Recebi várias mensagens enlouquecidas de Natalie, mas como não estava afim de falar sobre as minhas fotos nos tabloides de fofoca, resolvi deixar para respondê-la mais tarde.
Três horas depois Matthew estacionava seu carro em frente à minha casa. Suspirei. Só se passaram algumas semanas, mas eu já sentia falta de casa. E também sentia falta do meu pai. Meu coração se apertou só de pensar no lugar em que ele poderia estar, e quais os riscos ele poderia estar correndo.
— Kate? — olhei para o lado encontrando um par de olhos azuis preocupados. — Está tudo bem?
— Sim, eu só... — voltei a olhar pela janela, em direção a minha casa. — Eu só sinto falta do meu pai.
— Você nunca falou muito sobre ele... — deixou as palavras no ar.
Matthew desligou o carro e olhou para mim, esperando que eu dissesse algo. Gostei do fato de ele não ter feito nenhuma pergunta direta, ele queria que eu me sentisse confortável para dizer se eu quisesse.
— Ele é militar, foi chamado para uma missão no Irã, não irei vê-lo por três meses, e todo dia é uma preocupação diferente. — abaixei minha cabeça, olhando para minhas mãos sobre o meu colo. — Onde ele está nesse momento, se está bem, se está passando por alguma dificuldade, quando vai me ligar, ou... — deixei que as palavras se perdessem no ar, não queria falar em voz alta a possibilidade dele nunca mais voltar.
— Kate... — suas mãos cobriram as minhas, me fazendo olhar para ele. — Seu pai vai ficar bem. — sua mão apertou a minha em um gesto de reconforto. Sorri.
— Obrigada, principalmente por me trazer em casa.
— Eu que tenho que agradecer, não teria ido encontrar minha família se não fosse por você e a sua insistência. Obrigado!
Sorrimos um para o outro, ainda de mãos dadas. Notei seus dedos acariciarem os meus levemente. Engoli em seco.
— Bom... — afastei nossas mãos com a desculpa de tirar o cinto de segurança. — Preciso entrar, vai ser maravilhoso ter pelo menos uma noite em minha cama.
— Lar doce lar, aproveite. — disse sorrindo.
Me inclinei para pegar minha bolsa que estava no banco de trás, mas quando me virei para abrir a porta, travei. Não queria abrir a porta, não queria sair e dizer um "até logo". Ele já estava ali, seria injusto fazê-lo voltar para o centro de Boston depois de uma longa viagem.
— Não quer passar a noite? — as palavras simplesmente escaparam de minha boca. Quando notei a proposta que eu tinha feito, já era tarde demais para voltar atrás. — Quer dizer... ficamos horas dentro desse carro e você ainda terá que voltar para Boston, deve estar cansado. Podemos voltar juntos pela manhã. — dei de ombros tentando transparecer ser algo totalmente casual.
E era óbvio que estava longe disso.
Matthew me deixava confusa em vários aspectos, principalmente com o seu comportamento. Despertava em mim emoções e reações que eu não teria se estivesse em sã consciência — coisa que claramente eu não estava mais.
— É, dirigi por muitas horas, vai ser bom passar a noite aqui. Obrigado! — sorriu em agradecimento, mas não havia só isso em sua expressão.
Senti minhas bochechas ruborizarem.
Ele estava de fato flertando comigo?
Sorri envergonhada, abrindo rapidamente a porta do carro e saindo o mais de pressa possível. Finley era um perigo ambulante. Cheguei até a porta e a abri enquanto Matthew estacionava o carro na nossa vaga em frente a garagem. Adentrei deixando a porta entre aberta para que ele entrasse. Joguei minha mochila no chão aspirando fundo o cheiro que minha casa exalava.
— Bela casa. — dei um sobressalto ao ouvir inesperadamente sua voz atrás de mim.
Matthew entrou fechando a porta atrás de si logo depois.
— Obrigada! — sorri agradecendo. — Nada melhor do que a nossa casa. — murmurei me jogando sobre o sofá.
— Eu não tenho casa faz muito tempo.
Fiquei surpresa com a revelação.
— Como assim? Você não mora em Los Angeles?
— Sim, é uma mansão alugada, já é a terceira em um ano, nunca fico muito tempo no mesmo lugar. — murmurou andando pela sala e analisando todas as fotos sobre a lareira. Achei isso curioso. Queria perguntar o motivo, mas iria respeitar o seu tempo. Notei seu olhar parar sobre uma fotografia de uma mulher jovem e sorridente com seus cabelos voando contra o vento. — Essa é sua mãe? — assenti com a cabeça. — Vocês duas parecem irmãs gêmeas. — me olhou surpreso.
Sorri feliz por ele achar isso.
Minha mãe era tão linda, cheia de vida, alegre, espontânea, queria mesmo ser tão parecida com ela, porém, eu sabia que não era.
— Que tal pizza? — mudei de assunto, preferia evitar assuntos sobre a minha mãe antes que ele me perguntasse sobre o que aconteceu com ela.
— O que é, o que é? Feito para andar mas não anda? — Matthew olhou para mim com uma sobrancelha erguida, esperando pela resposta. Eu tinha um jogo de cartas onde tínhamos que fazer adivinhações. Depois da pizza, não parávamos de jogar esse joguinho idiota e viciante.
Pensei a respeito, mas nada nunca parecia fazer sentido para mim.
— Não sei, o chinelo? — dei de ombros, não fazendo a mínima ideia.
— Não, a rua. — jogou a carta na mesa com a resposta, se sentindo o Rei só porque estava ganhando.
Não era possível ele saber tanta coisa e eu saber quase nada de adivinhações.
— Desisto, eu sou péssima nesse jogo, você é o vencedor. — indaguei mal humorada, me levantando da mesa.
— Já desistiu? Eu só estou vinte vezes na sua frente. — se gabou, segurando um sorrisinho. Cretino.
Peguei um guardanapo, fiz uma bola de papel e taquei nele. Ele riu pegando a bolinha e tacando de volta, quando eu percebi, estávamos em uma guerra de papel. Entre gargalhadas e corridinhas pela casa, espalhamos várias bolinhas de papel pelos cômodos.
— Chega! Chega! — gritei enquanto tentava me esconder entre o sofá. — Olha o estado da minha casa, abortar missão.
— Tudo bem. — escutei sua voz não muito distante, e apesar de ele ter concordado, não senti firmeza.
— Estou falando sério, Matt, sem mais bolinhas de... — então fui surpreendida. Ele apareceu só Deus sabe de onde, me pegou no colo e rodou comigo pela sala. Quase enfartei. — Você quer me matar? — perguntei quando ele me jogou sobre o sofá como se eu fosse uma fruta podre.
Ele riu.
— O que eu quero fazer com você envolve outros tipos de atividades. — o sorrisinho em seu rosto se alargou, deixando visivelmente que não estávamos mais falando sobre a mesma coisa.
Revirei os olhos, e apesar de ter rido, não deixei de ficar ruborizada.
— Vamos arrumar essa zona que fizemos nessa casa. — murmurei trocando de assunto e indo buscar duas vassouras.
Depois que organizamos tudo no lugar, peguei uma toalha de banho e algumas roupas para que Matthew pudesse usar para dormir — já que ele estava com a mesma roupa de ontem porque ele não sabia que iria precisar de uma mochila de roupas, nem que iria acabar visitando sua família.
— Aqui está. — entreguei as roupas para ele. Nossas mãos se acariciaram. Foi um breve toque, mas o suficiente para sentir meu corpo se aquecer. — O quarto de hóspedes é logo a primeira porta do corredor, não tem erro. O banheiro fica logo na porta da frente, pode se sentir em casa.
— Obrigado! — sorriu, agradecendo.
Fiquei parada em sua frente esperando por algo, alguma coisa que nem eu mesma sabia o que. Abaixei minha cabeça e olhei novamente para as minhas mãos enquanto eu entrelaçava os meus dedos, nervosa. Não sabia mais o que falar, e ao mesmo tempo não queria me afastar.
— Vou deixar você se acomodar, boa noite. — virei me afastei dele, indo para o meu quarto.
Conforme eu andava, uma voz insistente gritava "volta" em minha cabeça. A cada passo que eu dava, uma sensação enorme dentro de mim crescia e pedia para que eu fosse em sentido contrário. Voltar para ele.
Porém, ignorei todas as vozes e sensações.
Abri a porta do meu quarto e fechei, apoiando minhas costas na mesma. Fechei meus olhos com força e senti vontade de chorar ao notar o que estava acontecendo. Eu estava completamente afim de Matthew Finley. Não conseguia acreditar que eu tinha deixado isso acontecer.
Como eu pude deixar chegar a esse ponto?
Abri meu olhos e suspirei fundo, eu tinha que manter o controle. Olhei ao redor notando que eu tinha esquecido de algo. Me virei para abrir a porta, dei um pulo de susto ao dar de cara com Finley bem em frente à minha porta, com seu maravilhoso 1,80 de altura, ombros largos, braços definidos, cabelos bagunçados e provocantes, e os olhos... Seu perfeitos olhos azuis cinza estavam em chamas, com ardor.
Senti todo o meu corpo se acender em brasa.
— Esqueceu alguma coisa? — perguntei gaguejando, engolindo em seco.
— Sim! — de repente, seu corpo avançou um passo em minha direção me puxando pela cintura contra o seu corpo quente, me incendiando com o toque dos seus lábios calorosos sobre os meus.
De início eu me assustei com a forma abrupta em que tudo ocorreu, mas quando senti seus lábios quentes e convidativos, relaxei soltando um suspiro profundo e envolvendo meus braços ao redor do seu pescoço. Seu braços fortes me envolveram por completo, apertando o meu corpo contra o seu com suas mãos fazendo movimentos calorosos em minhas costas. Seus lábios se moviam contra os meus em perfeita sincronia, como um encaixe perfeito, como se fossem feitos um para o outro e só estavam aguardando o momento em que finalmente iriam se unir.
Matthew avançou alguns passos comigo ainda envolvida em seus braços, me prensando contra a porta. Arfei entre o beijo, sentindo meu corpo corresponder a cada toque com volúpia. Senti suas mãos descerem ao redor do meu quadril, indo em direção a minha coxa. Ele a ergueu fazendo com que eu a contornasse ao redor do seu quadril. Sua mão apertou minha coxa enquanto seus lábios exploravam o meu sem pudor, insaciável, então... ele se afastou.
Simplesmente se afastou.
Olhei para ele ofegante e completamente desnorteada. Ficamos olhando um para o outro em completo silêncio, completamente ofegantes, tentando absorver o que tinha acabado de acontecer, até que eu falei a primeira coisa que veio em minha cabeça:
— Eu só tinha esquecido o meu celular.
Matthew franziu o cenho antes de soltar uma gargalhada.
Acabei rindo junto com ele.
Eu era de fato uma tapada.
Nossas risadas se cessaram aos poucos quando ele vagamente começou a se reaproximar. Estava esperando que ele me agarrasse da forma que havia feito antes, que suas mãos me tocassem, que seus lábios deslizassem sobre os meus, que o calor dos nossos corpos emanassem. Mas ele simplesmente beijou minha testa e depois olhou em meus olhos.
— Boa noite, Katherine! — se afastou saindo do meu quarto e fechando a porta atrás de si.
Não conseguia me mover, estava completamente paralisada. Não sabia mais o que era real ou o que era apenas uma fantasia da minha cabeça. Porém, todo o formigamento que eu sentia a cada centímetro do meu corpo me mostrava que tudo era real.
Completamente real.
AVISO IMPORTANTE:
Intenso terá o seu nome ALTERADO a partir do próximo capítulo. Mas pq eu irei alterar? Sempre falam para escolher o nome do livro só quando se finaliza ele, agora eu pude entender completamente Hahaha. Depois de escrever esse capítulo, notei que esse livro será mostrando as diversas Sombras que o seu passado/presente tem, e além de Intenso ser muito comum, ainda não era o nome perfeito. Por conta disso, o nome agora será As Sombras de Finley: Intenso — Volume 1 (pq se você não sabe, terá o Volume 2). Então Intenso irá permanecer, mas será uma espécie de nome da série, e não o nome do livro exatamente.
O próximo capítulo já será com o nome do livro alterado para As Sombras de Finley, NÃO SE ESQUEÇAM.
AGORA O QUE ACHARAM DO CAPÍTULO? FINALMENTE TEVE KATTHEW <333
GRUPO NO WHATSAPP:
Deixe AQUI seu número + DDD da sua cidade para participar do meu grupo, lá estarei sempre atualizando vocês sobre tudo.
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