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Expondo as feridas

Após retornar ao seu quarto, Pedro assiste a tv por alguns minutos, se prepara para deitar-se. Nada estava interessante na programação, pensa em ligar seu computador para rever alguns arquivos, mas o efeito das bebidas falava mais alto. 

Adormece.

 No sonho, caminha na beira de uma lagoa num fim de tarde de inverno, há poucas pessoas na calçada em volta. O céu está uma mistura entre roxo e rosa bem forte salpicado de suaves nuvens cor de prata, está úmido e gelado, pode-se sentir o leve cheiro de pinheiros no ar, ele vê pássaros passando em "v" no céu, fica olhando por alguns poucos segundos. Quando volta os olhos para o horizonte vê a silhueta de um homem parado no passeio bem na sua frente, nesse momento é como se todos os sons do ambiente tenham-se congelado e tudo fica em suspensão, Pedro caminha curioso em sua direção... ele caminha por alguns segundos e apesar do homem a sua frente continuar parado, a distância parece não mudar... os segundos tornam-se minutos, e a distância não diminui. Ele pode ouvir o som do vento novamente, olha para o céu, os pássaros estão voando em sua direção e eles começam a voar mais baixo, ele pode ouvir o som do vento passando pelas asas e penas dos animais. O homem estranho já não está mais em sua frente, Pedro escuta um chamado com uma voz muito familiar pelas suas costas: "Pedro!"... tenta olhar para traz, mas é como se seu corpo estivesse congelado, ele se lembra que está sonhando então decide acordar, isso deveria ser fácil para ele... mas se esforça e não consegue, a voz o chama novamente e fica ecoando em seus ouvidos como se tomasse conta do ambiente, agora Pedro pode ver a superfície do lago em sua frente, os pássaros estão voando bem baixo e sua formação está em "v" invertido, eles passam dando um rasante na sua frente, o operador pode sentir o vento que os corpos das aves produziam ao desviar de sua frente. os pássaros continuam a realizar aquele estranho bailar no ar, eles alcançam altitude novamente e dão uma volta completa, os da ponta começam a descer com grande rapidez, Pedro desespera-se ao perceber o que iria acontecer naquele instante, tenta fechar seus olhos, mas novamente seu corpo não o obedece, os primeiros pássaros começam a bater violentamente contra a água do lago, os demais seguem o mesmo caminho um após o outro numa procissão mortal, dezenas de pancadas na água... Pedro sente sua garganta apertar, tenta girar seu corpo em direção daquela voz familiar que, instantes antes desse horror, havia chamado por seu nome. Os pássaros continuam se chocando na lâmina do lago, quando o último cai bem próximo dele, ele pode sentir a água fria espirrar em seu rosto, então consegue dar um passo para traz, sente uma sensação de pequenas pedras movendo-se em seus pés e o barulho lembra pequenas conchas espalhadas pelo chão de cimento... ele olha para baixo e vê todo o local coberto por dentes semelhantes ao implante que havia retirado e por baixo deles vê alguma criatura serpenteando em sua direção. Conforme a criatura se movimento é possível ver uma luz muito similar ao tom do céu daquela tarde, como se a criatura fosse feita da mesma matéria do céu, Pedro pode ouvir seus próprios batimentos e a pressão no seu tórax é tão forte que parece querer explodir suas costelas, a criatura se aproxima, sua testa gela e o suor frio escorre em sua tempora e toma conta do perfil de seu rosto, seu corpo está todo rígido, os dedos das mão e dos pés estão todos encolhidos e petrificados, a criatura chega mais perto, suas orelhas estão queimando, o suor começa a fluir mais rapidamente, ele já pode ouvir o som dos dentes crepitando conforme ela se aproxima, todo o seu corpo se treme, o calor irradiado pela luz da criatura ardia cada vez mais conforme ela se aproximava, ele então fecha os olhos e se concentra em dominar a mente da criatura misteriosa, mas não encontra nenhum padrão conhecido para poder fazer isso, respira profundamente por duas vezes, ouve pela terceira vez a voz lhe chamar: "Pedro!". Ele sente a criatura passar pelos seus pés e queimar sua pele, o som da criatura agora era como se fosse de um tronco seco se arrastando, o chão trepida com o movimento e alguns dentes pulam do chão como se fossem pipoca, depois de intermináveis instantes a criatura vai se afastando, o calor vai diminuindo, agora já consegue abrir os olhos e sente seu corpo mais leve, consegue se virar e olhar para traz. Ao virar-se completamente Pedro vê o amigo Denis vestindo apenas uma túnica, pés descalços, mãos atadas e a boca tapada, mas estranhamente Pedro pode ouvir claramente o amigo dizer: "meu irmão, não temos muito tempo! Apressa-te, estou precisando de você agora!"... ao terminar de transmitir a informação, a iluminância da criatura reaparece em volta de Dênis, ela se fecha em um circulo na sua volta e ali fica parada, Pedro fica petrificado pela cena em sua frente, depois de uma descarga de adrenalina ele corre na direção do amigo, mas a distância, novamente, parece não diminuir, ele tenta inutilmente se aproximar para livrar Denis das amarras e afastá-lo da criatura, insiste por intermináveis segundos até que o volume que a criatura formava por debaixo dos dentes some e o círculo forma uma pequena vala em torno de Dênis, Pedro para de correr devido a extenuação física, Denis olha para cima e repentinamente afunda no meio dos implantes dentários.

Pedro acorda ensopado de suor, seu coração parece estar explodindo e saindo pelo seu pescoço, olha em sua volta desesperado procurando Denis, ainda muito impressionado com o sonho. 

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