Resumo dos últimos capítulos.

Augusto, o gerente do CCO14, agradeceu a equipe por encontrar e trazer Dênis de volta. Dr. Lourenço e Dr. Oliveira começariam a realizar o "tratamento" no desertor. Vendo o desempenho do trio Cássia, Pedro e Raimundo, o conselho solicitou que a equipe fosse mantida e se preparasse para atuar numa importante operação em Rio Grande D'Oeste, o nome seria: 

A CAÇADA AO COELHO GORDO.

Pedro, Cássia e Raimundo conseguiram inserir o implante no deputado Fontoura, mas Pedro se feriu ao tentar escapar dos porcos selvagens.

Já de volta da missão A CAÇADA AO COELHO GORDO, Pedro ficou muito preocupado por não conseguir receber notícias sobre o amigo e mentor Dênis. Ele também ficou muito curioso sobre o tratamento que estaria recebendo do Dr. Lourenço, e então decidiu aproveitar uma ausência do médico pesquisador para invadir o laboratório e buscar alguma pista da verdade.

Depois de conseguir alguns arquivos que contavam a sua história Pedro foi surpreendido pelo médico e foi obrigado a fugir, pois Dênis já estava desaparecido e ele não queria ser mais um. O Bureau nessa altura já não parecia ser o que Pedro sempre pensou que era "uma organização mundial com o propósito de trazer justiça e equilíbrio social".

Estamos em 1999.

Agora Pedro entende um pouco mais sobre os motivos que fizeram Dênis agir daquela forma. Ele agora estava sofrendo na pele a dor da traição das pessoas que ele tinha como família. No final das contas o amigo estava apenas querendo protegê-lo, assim como faria um irmão mais velho em realação ao mais novo. Lembrou das lágrimas de Dênis e aquilo cortou seu coração.

No Bureau, um apoiador pergunta se deve cancelar os cartões dos disfarces de Pedro. Cássia responde que não, pois seria um jeito de rastreá-lo quando o dinheiro acabasse, além do mais se ela bloqueasse as identidades, ele acabaria conseguindo outras e assim ficaria muito mais difícil fazer algum rastreamento.

Pedro ainda sente seu braço latejar devido ao ferimento que os porcos fizeram na noite em que fugiu dos capangas do prefeito. Sentia medo de ser parado numa blitz a qualquer momento, pois o pessoal do Bureau com certeza já deveria ter enviado um comunicado sobre sua deserção, e nesse momento vários agentes de segurança teriam uma falsa ficha criminal em mãos criada para prendê-lo. O correto agora seria tentar trocar de veículo para buscar despistar qualquer eventual equipe de perseguição. Pensou em simplesmente parar numa locadora de veículos e alugar um carro, mas lembrou que seus cartões de crédito poderiam ser rastreados. Pensou em parar numa rodoviária e tomar um ônibus para qualquer lugar longe dali, mas ponderou novamente e achou que sua mobilidade ficaria prejudicada. Decidiu então roubar um carro. Ele já estava andando há uma hora e meia pela rodovia e decidiu entrar dentro de uma cidade para procurar um carro que servisse. Dirigiu até o centro e encontrou alguns bares bem movimentados, pensou que talvez fosse um bom lugar para conseguir trocar de veículo.

Ele voltou à estrada com o carro novo e seguiu ao sentido sul do estado de São Paulo. Depois de dirigir por quase cinco horas julgou que já era seguro parar para descansar. Parou num hotelzinho do lado de um posto de gasolina. Tomou o café da manhã que já estava sendo servido e depois foi para o quarto com a intenção de descansar. A curiosidade era enorme e mesmo com os olhos ardendo por ter dirigido quase que a noite inteira, o operador decidiu ler alguns arquivos que contavam um pouco sobre o Bureau e sobre sua própria vida.

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