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Dois - Madison.

   Meu sorriso era o maior de todos os tempos. Mesmo meio tonta, ainda conseguia distinguir o que estava acontecendo naquela sala muito bem. Uma festa surpresa... Nos meus dezoito anos. Clichê, mas muito fofo.

   A casa estava cheia de balões vermelhos e brancos, as paredes decoradas com serpentinas das mesmas cores. A mesa estava lotada de doces, com um bolo fumegante, decorado com o numero 18 desenhado com glacê bem no centro e letras de EVA branco e vermelho na parede, que formavam meu nome um pouco torto. Mesmo com toda aquela decoração e cheiro de bolo recém saído no ar, eu consegui reparar no embrulho pequeno e na forma de um envelope, encostado na cafeteira, semi escondido.

    — Feliz aniversario Madi!!!— Mamãe levantou os braços para o alto, caminhando na minha direção.— Minha filha, parece que foi ontem que você chegou nessa casa e hoje já está fazendo dezoito anos!— Minha mãe me abraçou apertado, entre algumas lagrimas e os poucos fios brancos no rosto orgulhoso.

    — Sem tanta melação mãe, por mais que eu saiba que para você é difícil... Faz tempo que eu não sou mais um bebê...— Eu disse, dando uma risada fraca, tirando uma mecha desarrumada do cabelo castanho igual ao meu, mas já com traços da idade e depositando um beijo demorado na testa dela.

    — Você sempre vai ser meu bebê, mesmo se tiver oitenta e oito anos...— Me encarou, sorrindo.— Vocês dois, na verdade!— Ela olhou para Wesley, também o abraçando.

    — Se eu soubesse que teria tanto açúcar nessa festa, nem teria vindo...— Ele reclamou, desnaturado como sempre foi.

    — Bom, o papo está ótimo, mas... O que é um aniversario sem presentes, não é!— Ray sorriu, se jogando em uma das cadeiras e pegando um pequeno embrulho que estava escondido atrás de uma das cadeiras, colocando-o sobre a mesa.— O meu vai primeiro.

   Eu peguei o embrulho da mesa, rasgando a embalagem e abrindo a pequena caixinha. Meu sorriso estava ainda maior, quando vi a correntinha de ouro, com um pingente de passarinho dourado e todo cheio de pedrinhas brilhantes brancas. Era a coisa mais linda que já havia visto em toda a minha vida.

   — Eu diria que é só uma lembrancinha, mas não é e eu não preciso mentir para dona Madison. Foi caro sim, não nego. Deixa eu colocar em você.— Ele pegou a correntinha, passando pelo meu pescoço e penando um pouquinho para prender o cordão. Eu dei um abraço apertado em Ray, agradecendo muito o presente.

   — Minha vez.— Evelyn foi até o escritório da minha mãe, que ficava no andar de baixo e trouxe de lá outro embrulho, dessa vez um pouco maior e retangular, me entregando.— Vai, abre!— Obedeci, abrindo a caixa. De dentro dela, tirei uma pequena palheta laranja vivo e um kit de cordas para violão.— Você reclama a quase um ano que as cordas do seu violão estão quase rompendo, então eu decidi fazer um favor para a minha paciência e te dar cordas novas. Essa palheta eu achei uma graça e bom, você não consegue deixar as unhas crescerem também e é outra coisa que reclama sempre. E então, gostou?

    — Não.— Evelyn dissolveu o sorriso e a expressão irônica, e me olhou, confusa.— Eu amei Eve!!!— Pulei no pescoço da minha amiga, que deu um suspiro de alivio.— Muito obrigada, de verdade!!

    — Ok, ok, agora é o nosso!— Mamãe e Wesley se entreolharam, ela mordendo o lábio para esconder o sorrisinho, e ele, praticamente inexpressivo, como sempre. Então, ela pegou o embrulho em forma de envelope, e entre pulinhos, me entregou.— Quando abrir, tenta não ter um ataque.

   Comecei a ficar preocupada, mas ainda assim muito feliz. Desembrulhei, apreensiva, e fiquei surpresa ao ver que era uma carta, com duas listas anexada. Uma lista com nomes de pessoas, e outra com títulos de livros. Comecei a ler.

     Professor Eduardo G. Kastro, diretor da faculdade Luminion Core.

    Nós da faculdade Luminion Core, temos um prazer imenso de informar que a senhorita Madison Haybran Roberts foi admitida em decimo terceiro lugar, para o curso de designe geral em nosso campus! Parabéns senhorita, estaremos esperando-a no inicio do semestre.

    Abaixo, segue anexo os livros e materiais necessários para iniciar o curso, que podem ser encontrados nas livrarias indicadas. Obrigada.

    Olhei para os quatro sem acreditar, meu sorriso ficando grande demais para meu próprio rosto, e o coração palpitando alto. Minha mente estava embaçada, e não era por causa dos resquícios de embriagues, e sim pela frase que se formou na minha mente. Eu passei. Passei na faculdade.

     Meu rosto dizia tudo para mamãe e Wesley, mas Ray e Eve não estavam entendendo nada. Minhas pernas bambearam um pouco, enquanto eu entregava a carta para Eve, e Ray corria para ver. Me sentei na cadeira, vendo os dois darem um grito de alegria, se abraçarem aos pulos, e Ray me arrancar da cadeira, me abraçando e girando no ar, com Evellyn segurando meus pés atrás e acompanhando.

     — MINHA MADI PASSOU!!!!!!— Ele gritava, feliz da vida.

     — Tudo está muito bom, mas vamos parar de gritar, porquê tem vizinho que ainda dorme nessa rua!— Minha mãe disse, tentando acalmar Ray.

    — Claro Dona Lena, desculpa.— Ele riu.— Mas acho que com a festa lá fora, não vai mudar muito falar alto.

    — Vamos parar de conversa, que esse bolo tá cheirando muito aqui!— Wesley pediu, apontando para o bolo.

    Minha mãe me fez ficar atrás do bolo para bater varias fotos, com todo mundo, até com Wesley, que disse não até o fim, mas acabou tendo que tirar algumas. Mamãe cortou o bolo, distribuindo mais de um pedaço para todos. Ray e Eve comentaram do quão bom estava, deixando minha mãe com a própria imagem do orgulho de seu bolo. Ficamos conversando até um pouco mais tarde, até que Ray e Eve precisaram ir, já que eram quatro horas da manhã.

     Eu ainda estava sentada no sofá quando mamãe e Wesley foram dormir. A luz da televisão estava ligada, enquanto eu divagava olhando para a foto de papai. Hoje o dia foi cheio de felicidades, e uma tristezinha não faria tanto mal.

    Pensar em papai era uma coisa que todos nós fazíamos, mas ninguém queria admitir. Ele morreu quando eu tinha epenas treze anos, em um acidente de carro. Papai era taxista, e estava trabalhando na hora, quando um homem bêbado e desgovernado atravessou na contramão em frente ao carro de papai, e ele não conseguiu desviar. O passageiro sobreviveu, sem lesões permanentes, mas papai não teve essa sorte, e foi assassinado cruelmente. O culpado está devidamente preso, e só vai sair daqui a vinte anos.

    Na foto que eu olhava, ele estava com suas tão queridas camisas xadrez coloridas, seu sorriso enorme, e mamãe. Um coração com as iniciais dos dois ficava no topo. L+Z. Lena e Zack. O amor dois dois era visível no olhar, e no barrigão da minha mãe comigo lá dentro também.

   Minha cabeça se virou de supetão para as escadas, e franzi as sobrancelhas. Acho que devo estar delirando, pois estava ouvindo uma voz, calma e cantada. Parecia um acústico, pois era apenas a melodia, sem letra, mas mesmo assim, era tão bonito... A musica era suave, doce, envolvente. Tão bonita, que eu me senti atraída por ela.

   Meu olhar subiu para as escadas, de onde vinha a voz, e eu me levantei, completamente envolvida pelo som, pela melodia. Subi as escadas calmamente, seguindo o som baixo e de aparência magica. Ao parar no ultimo degrau da escada, vi uma luz avermelhada sair da porta aberta do meu quarto. Mas como aquilo era possível? Eu tinha certeza de ter desligado o computador.

   Parei na porta do quarto, não acreditando no que via. Minha cama, estava brilhando com uma luz avermelhada, e era dela que vinha também a voz suave e calma. Agora, eu não me sentia atraída só pela musica, mas também pela luz. Era linda, intensamente linda.

    Fui caminhando devagar até minha cama, imaginando que tudo aquilo era um grande sonho. Afinal, camas não cantam, e também não brilham. Parei em frente as cobertas, observando a luz, com minha mão flutuando entre meu corpo e a cama. Então, não conseguindo mais me segurar, cobri o espaço entre mim e o edredom.

    Senti meu corpo girar inteiro no ar, e a minha mente esvaziar cada pensamento. Quando retomei a consciência, praticamente um momento depois, não estava mais no meu quarto.



    Minha mente estava enevoada, e minha cabeça doía um pouco, latejando na frente. A consciência que eu havia perdido voltava aos poucos, os pontos pretos desapareciam gradativamente, enquanto a tontura de ser girada no ar me deixava com as pernas bambeando. Fechei bem os olhos para que a tontura passasse, esperando alguns segundos, então, os abri de novo, e minha visão estava relativamente melhor.

   Olhei em volta por um momento, descobrindo ter aterrissado em um lugar bem iluminado, que parecia muito com um templo, decorado com flores coloridas, grandes jardins e uma cúpula bem alta de vidros também coloridos, que formavam desenhos de plantações, animais, pessoas e até estações do ano, e faziam a luz entrar cheia de cores diferentes no ambiente. Realmente era um templo, mas não se parecia com nenhum templo que eu já visitara. Era infinitamente mais bonito.

    Haviam sete grandes colunas, com mais de vinte metros de altura, arrumadas em um semicírculo em frente a uma gigantesca porta de madeira escura, com um pequeno pedestal de mármore em frente a cada pilastra, de onde eram emitidas luzes coloridas. As grandes portas de madeira não tinham maçanetas, mas por quê alguém ia querer sair daquele lugar? Era tão lindo que eu poderia passar a eternidade olhando. Dentro da gigantesca sala que constituía o templo, vários jardins de arbustos raros, coloridos e exóticos com flores cheias de pedrinhas preciosas se estendiam até onde a vista alcançava. Tinha uma aura mágica, que chegava as minhas narinas com um cheiro metálico. Haviam até arvores altíssimas ali!

   No canto oposto aos sete pilares, erguiam-se quatro estatuas magnificas, de quase dez metros de altura cada, que se prostravam em cima de outro grande pedestal, esse, com quase um metro de altura, e degraus para se chegar ao topo. As estatuas eram feitas de mármore brilhante, e a iluminação deixava seus rostos ainda mais belos e sobrenaturais do que pareceriam. Era aparentemente, a representação de uma família com quatro pessoas, um pai, uma mãe, e duas filhas.

    O pai, um homem de mais ou menos cinquenta anos de idade, tinha traços sábios e muitas rugas de cansaço, e vestia um belíssimo terno esculpido nos menores detalhes. O homem se sentava em uma cadeira antiga, muito bem entalhada e decorada, com a aparência de um trono, os braços e as costas apoiados nos encostos.

    A mãe, representada como uma mulher na idade de seu marido, poucas, mas expressivas rugas entalhadas no rosto bondoso, e uma beleza estonteante. Vestia um longo vestido, sem mangas e estampado com flores de pedra entalhada, minusculas pedrinhas preciosas e coloridas as adornando. Seus cabelos longos e encaracolados desciam até a cintura em uma cascata bem arrumada, e suas mãos pousavam-se no encosto da cadeira em que o homem se sentava, com um gesto de puro amor, carinho e ternura, que se refletia no olhar petrificado.

    Em frente a cadeira do pai estava uma menina, de aparência jovem, com seus quinze anos, sentada na escadaria, também de mármore, do pedestal que sustentava a família. A garota tinha os cabelos muito mais curtos que os da mãe, na altura de seus ombros nus, um pouco bagunçados, e decorados com uma rosa maravilhosamente esculpida. Suas mãos se juntavam em cima de suas pernas, que se encontravam cruzadas. A estatua vestia um vestido curto de saia rodada, simples e de alças rendadas. Seus pés eram rodeados por uma fita, esculpida para dar a impressão de leveza, e toda rodeada de joias azul e rosa claro, em uma alternância perfeita.

    Havia ainda uma outra jovem, que parecia mais velha que a primeira. Seus cabelos encaracolados caiam em uma trança de lado, solta nas pontas, e cheia de rosas, que ficavam sobre seu ombro esquerdo, por cima da alça também rendada de seu vestido, que era muito parecido com o de sua irmã, porém, com uma saia ligeiramente mais longa e praguejada. Seu rosto apresentava ainda mais sabedoria e leveza que seus pais, apesar dos traços duros e arredondados, de lábios grossos e nariz um pouco achatado, como se ela soubesse de tudo e aceitasse isso. Suas duas mãos estavam pousadas no braço da cadeira do pai, um pouco apertadas.

    Em frente a eles, estavam mais oito estatuas, bem menores que a família atrás. Eram três homens e cinco mulheres, cada um estagnado em uma posição de dança diferente, e em meia lua a frente dos pequenos pedestais. As mulheres vestiam vestidos um pouco abaixo do joelho, simples e todos de mangas três quartos, e seus cabelos estavam soltos. Os homens usavam camisas sociais com dois botões abertos na gola, e calças que não pareciam ser jeans, mas sim, um tecido leve, talvez sarja. Mesmo sendo menores, essas estatuas ainda estavam em tamanho real, e eram assustadoramente bem esculpidas, tanto que pareciam muito, muito reais.

    Eu estava tão ocupada em admirar a maravilhosa visão que era aquele templo, que não reparei nas pessoas que estavam a minha volta, nem que estava sobre aqueles pequenos pedestais em frente as sete pilastras. Em volta de mim, estavam mais seis pessoas, quase que completamente diferentes umas das outras. A mais nova, uma garota ruiva, devia ter no máximo 14 anos, talvez 15. Quatro garotas e três garotos no total.

    Havia uma adolescente loira, de cabelos quase brancos, com 16, 17 anos e olhos de um azul elétrico, extremamente penetrantes e frios. Um menino também loiro, bem acima do peso, como rosto pálido e aparentemente 16 anos, sorrindo com o canto da boca carnuda. Outro adolescente, esse sendo negro, com os cabelos bem aparados, quase careca, e olhos bem escuros, com mais ou menos 17 anos. Uma garota, também negra, com os cabelos cacheados e marrons, estilo black power, as pontas descoloridas e amareladas, e os olhos castanho claros, com 15, 16 anos. A garota de cabelos ruivos e completamente encaracolados, com rosto pálido e cheio de sardas, e olhos verde escuros, quase cor de musgo. E um garoto de cabelos castanhos claros, puxados para o loiro e bagunçados, olhos verde mar e mais ou menos a minha idade.

    Entre os sete pedestais, eu estava exatamente no meio, rodeada por uma luz vermelha, como a que brilhava anteriormente em minha cama. Os outros seis adolescentes também eram rodeados por luzes, representando as cores do arco-íris. Vermelho, azul, roxo, rosa, verde, amarelo e laranja.

    Todas as pessoas no templo observavam a mesma coisa que eu, as lindas estatuas gigantes, e as estatuas bem menores. Todos nós estávamos absortos demais na maravilha daqueles rostos, para sequer nos perguntar onde estávamos, ou quem eram aquelas pessoas ali. Ou perceber o quanto as estatuas pareciam muito mais reais agora. Ou mesmo, que não eram mais estatuas...

    — Olá.



     AHHHH meus milhos pra pipocaaa!!! O que acharam desse capítulo, revisadinho e bonitinho pra vocês, agora pela terceira vez?! Agora, vocês conheceram pelo menos um pouquinho da parte magica desse mundo, e espero que não tenham achado demorado! Cá entre nós, dona Madison merece um pouquinho de construção e calma antes de ser jogada no universo imenso que é As Sete Pedras! Se acharem algum erro ortográfico ou de gramatica, podem me dizer, mesmo com todas as revisões, sempre pode ter passado algum erro!!! Beijinhos, e até o próximo capítulo, milhos pra pipoca!!!

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