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43_ Muito sonsa!

Ali estava eu, olhando nos olhos do rapaz que eu havia demorado mais de três anos para enxergar. O rapaz que agora tinha o sorriso mais lindo que eu já havia visto naqueles lábios. O rapaz que eu queria agarrar e não soltar mais.

ㅡ Ok... Eu nunca imaginei que seria assim. ㅡ Saulo disse me fazendo voltar a mim e parar de admira-lo.

ㅡ O que? Na chuva? ㅡ Ri.

ㅡ Não, com você me pedindo em namoro. Eu já tinha imaginado milhões de jeitos, maneiras, formas diferentes de te pedir um dia, mas nunca passou pela minha cabeça que você quem pediria. ㅡ A careta dele me fez rir.

ㅡ É, mas é você quem vai comprar as alianças. ㅡ Sorri de maneira convencida.

ㅡ Você é a rica de nós dois. ㅡ Ele me abraçou.

ㅡ Nem dois minutos de namoro e já vamos discutir? ㅡ Ouvi sua risada.

ㅡ Não, não vamos. Eu estou brincando. ㅡ Saulo segurou meus ombros de forma cuidadosa e sorriu para mim. ㅡ Vou providenciar as alianças, mas você não vai poder usar em casa, né? Já que temos que fingir pro seu pai.

ㅡ Ah é. ㅡ Meus ombros abaixaram em frustração só de lembrar daquele detalhe desastroso que estava acabando com meus dias. ㅡ Eu tinha esquecido.

ㅡ Vem. ㅡ Saulo pegou na minha mão e me puxou para a calçada do clube, ficamos embaixo da tapagem para fugir da chuva. ㅡ E o que vamos fazer agora que estamos molhados?

ㅡ Eu não sei, não estava afim de ir pra casa. ㅡ Olhamos para dentro do clube e, como um belo empurrão do destino, algumas pessoas pularam loucamente na piscina que tinha ali com roupa e tudo.

ㅡ Acho que não tem problema agora. ㅡ Saulo deu com os ombros rindo e nós entramos no clube novamente.

ㅡ O que... ㅡ Dafine tossiu engasgando com a bebida que estava tomando. ㅡ O que houve com vocês? Se jogaram na piscina também?

ㅡ Talvez. ㅡ Abri um sorriso convencido e Saulo disse ao meu ouvido que procuraria Gabriel e Maicão.

ㅡ Gente, gente, gente... ㅡ Priscila apareceu perto de nós. ㅡ Vocês não vão acreditar em quem tá aqui.

ㅡ Quem? ㅡ Perguntamos todos juntos.

ㅡ O Yago. ㅡ Ela respondeu com certo nervosismo.

ㅡ Quem é Yago? ㅡ Fiz uma careta.

ㅡ Aquele garoto chato que vivia mandando mensagens pra Priscilão. ㅡ Dafine respondeu e eu continuei com uma incógnita na cabeça. ㅡ Um desajeitadinho que era louco por ela. De óculos fundo de garrafa e cabelo penteado pra trás.

ㅡ Ah, o Yago! ㅡ Assenti me lembrando. ㅡ Ele era tão fofo. Dava flores pra Pri e tudo.

ㅡ É, mas a Priscila nem dava bola pra ele. Coisa feia. ㅡ Dafine balançou a cabeça negativamente em ironia.

ㅡ Eu gostava do Murilo naquela época, nenhum outro cara parecia existir pra mim. Mas não fala assim porque eu não tratava o Yago mal.

ㅡ Aham... Sei. ㅡ Dafine riu.

ㅡ Ta, mas o que tem ele? ㅡ Perguntei.

ㅡ Ele está aqui! ㅡ Ela afirmou.

ㅡ Quem? O Yago? Ele não fazia o tipo que gostava dessas coisas, por que ele estaria aqui? ㅡ Dafine fez uma careta.

ㅡ Eu sei, mas... Ele está um pouco diferente. ㅡ Priscila respondeu.

ㅡ Diferente como?

ㅡ Ta um gato!! ㅡ Ela exclamou. ㅡ Nem parece o mesmo cara! Ele está lindo de morrer!

ㅡ Sério? Eu quero ver isso, cadê? ㅡ Dafine começou a olhar de um lado para o outro e eu fiz o mesmo. ㅡ Cadê, piranha?

ㅡ Ali. ㅡ Priscila apontou disfarçadamente para um rapaz sentado perto da piscina rodeado de pessoas. Não vou mentir, era um gato mesmo.

ㅡ Bebeu, Priscila? Aquele não é o Yago, impossível! ㅡ Dafine negou.

ㅡ Eu juro que é! ㅡ Ela insistiu.

Voltei a encarar o rapaz enquanto as duas discutiam sobre se era ou não o Yago e notei que ele estava olhando pra nós.

ㅡ Ele ta te olhando. ㅡ Comentei e rapidamente as duas pararam de discutir. O rapaz abriu um sorriso no momento em que pareceu reconhecer Priscila.

ㅡ É, é ele mesmo. É o mesmo sorriso idiota de quando via a Priscila na escola. ㅡ Dafine concordou e deu mais um gole em sua bebida.

ㅡ Eu disse! ㅡ Priscila afirmou novamente.

O rapaz se levantou e começou a vir na nossa direção.

ㅡ Ele ta vindo. ㅡ Olhei para Priscila que parecia nervosa. ㅡ Ué, agora que o cara da gato tu quer pegar né, safada?

ㅡ Não, longe de mim. ㅡ Ela balançou a cabeça.

ㅡ Hmmm... Priscilão quer tirar a teia de aranha da boca... ㅡ Dafine começou a zoa-la.

ㅡ Pode ir parando se não eu volto a shippar você com Maicão. ㅡ Priscila disse me fazendo sorrir.

ㅡ Calei. ㅡ Dafine deu mais um gole em sua bebida.

ㅡ Priscila? ㅡ O rapaz sorriu para ela.

ㅡ Oi? ㅡ Ela olhou para ele com a maior cara de sonsa de quem nem tinha notado que ele estava no lugar. Eu e Dafine viramos o rosto pro lado para rir, ela com o copo tampando o rosto e eu fingindo ajeitar o cabelo.

ㅡ Você se lembra de mim? Estudamos o segundo ano juntos. ㅡ Voltei a olhar para o rapaz e, apesar dele estar muito mais bonito agora, continuava com o mesmo olhar bobinho e encantado para com Priscila. ㅡ Yago.

ㅡ Ah... Yago... ㅡ Ela fingiu que se lembrava. Muito sonsa!!! ㅡ Claro que me lembro. Você... Você mudou um pouquinho, né?

ㅡ Pouquinho? ㅡ Dafine disse em voz alta e Priscila arregalou os olhos para ela. Dafine bebeu mais um pouco para disfarçar. Priscila sorriu torto para Yago que deixou uma risada escapar.

ㅡ É, eu mudei bastante. Eu acabei indo fazer intercâmbio nos Estados Unidos e mudei um pouco de visual. Mas no fundo ainda sou o mesmo nerd. ㅡ O garoto sorriu de maneira gentil.

ㅡ Sério? Eu também fiz intercâmbio nos Estados Unidos. ㅡ Priscila respondeu com entusiasmo.

ㅡ Mesmo? Onde fez? Eu fiquei em Santa Bárbara.

ㅡ Fiquei em Los Angeles. ㅡ Priscila respondeu novamente e o papo deles continuou fluindo, porém, a cada vez que Priscila fazia a sonsa para ele, Dafine bebia mais um pouco, o que resultou numa Dafine completamente bêbada.

ㅡ Eu não esperava te encontrar aqui hoje. ㅡ O rapaz continuou falando.

ㅡ Nem eu, foi uma surpresa quando você apareceu aqui. ㅡ Priscila fez a sonsa de novo.

ㅡ É mentira. ㅡ Dafine resmungou ao meu lado enquanto seu braço rodeava meu pescoço para que ela não caísse. ㅡ Ela te viu lá na pis... Lá na piss... Lá na pisxina. ㅡ Priscila olhou de olhos arregalados para mim e eu fiz uma careta de quem não tinha o que fazer. ㅡ Aí agora ta, ta, ta fazendo a Kátia. Essa minina, minina, minina... ㅡ Ela apontou para Priscila. ㅡ É sooonsa, Yago.

Yago começou a rir e eu segurei a minha risada.

ㅡ Perola... ㅡ Priscila resmungou entre dentes.

ㅡ Ta, ta... ㅡ Puxei o braço de Dafine e tirei o copo de sua mão. ㅡ Você já bebeu demais. Vamos procurar os meninos. ㅡ Segurei o braço dela e a puxei para que caminhássemos pelo lugar.

ㅡ Que... ㅡ Ela arrotou. ㅡ Meninos?

ㅡ Saulo, Gabriel e Maicão.

ㅡ Maicão? ㅡ A voz dela dedurava facilmente o quão bêbada ela estava. ㅡ Maicão... Não gosto desse... Desse Maicão.

ㅡ Por que não? ㅡ Perguntei apenas para ela continuar falando e não correr o risco de dormir. Continuei a olhar pelo lugar procurando por eles, já estava tarde e Dafine precisava ir pra casa.

ㅡ Porque... Porque ele... Ele não sai da minha... Cabeça. ㅡ Parei de andar na hora e olhei para ela.

ㅡ É o que que você disse? ㅡ Perguntei.

ㅡ Ele fica na minha... Na minha cabeça o tempo todo e... E eu não goxxxto. ㅡ Ela balançou a cabeça. ㅡ Mas... Mas eu goxxto dele. Por que, vovó? Por que eu gosto do Mai... Maicão? ㅡ Eu quis gargalhar, mas o fato de ter descoberto que Dafine possivelmente estava gostando de Maicão me impediu. Eu AMEI saber daquilo!

ㅡ Me conta mais... ㅡ Continuei dando corda até perceber que não encontrava os garotos de jeito nenhum. Aonde eles estavam e que merda estavam fazendo??

Tive minha resposta assim que vi os três idiotas jogando bola de gude com outros garotos no chão de um canto lá.

ㅡ Ei? ㅡ Chamei por eles.

ㅡ Que aconteceu com ela? ㅡ Maicão quase correu na minha direção e olhou preocupado para Dafine. Eu me esqueci do quanto eu shippava eles.

ㅡ Bebeu demais. Toma, cuida. ㅡ Dei o braço dela para ele e ele me encarou.

ㅡ Como assim cuida?? Você é a amiga dela! ㅡ Ele questionou.

ㅡ E você o namorado...

ㅡ Que?

ㅡ Eu disse que vi um macaco. ㅡ Balancei a cabeça e fui até Saulo que levantava do chão rindo com os outros garotos.

ㅡ Oi, linda, já quer ir? ㅡ Ele sorriu pra mim.

ㅡ Acho melhor. Meu pai pensa que estou arrasada por causa do término, ele pensa que estou no quarto chorando. ㅡ Ele riu. ㅡ E a Dafine tá bêbada.

ㅡ Ué, ela não costuma beber muito.

ㅡ Aconteceram diversos fatores. ㅡ Dei com os ombros rindo e chamamos Gabriel para irmos, porém ele ainda queria ficar mais um pouco, então pedimos para ele tomar conta da Priscila que também parecia estar se divertindo bastante com o Yago.

Chamamos um uber para Dafine e Maicão foi junto para garantir que ela chegasse bem.

Chamamos um para mim também porque ainda estava chovendo e porque Saulo morava bem perto dali.

ㅡ Me avisa quando chegar em casa, ta bom? ㅡ Ele acariciou minha bochecha de leve.

ㅡ Pode deixar. ㅡ Sorri para ele e o carro parou na frente da calçada. ㅡ Até amanhã seja lá no que for que o pessoal planejar.

ㅡ Ta. ㅡ Saulo sorriu e aproximou o seu rosto do meu. Ele nos uniu num beijo carinhoso e delicado. Beijo que eu tentei aproveitar ao máximo para que as lembranças dele ficassem bem vivas na minha memória.

Nos despedimos com um selinho e logo eu voltei para casa.

Avisei a Pedro que estava na calçada e ele abriu o portão pra mim. Depois da meia noite o portão não abria mais com senha, só lá dentro.

ㅡ E então? Correu tudo bem? ㅡ Ele sussurrou assim que entrei na sala de jantar que estava escura.

ㅡ Eu acho que sim. ㅡ Sussurrei de volta.

ㅡ O pai tá dormindo. Eu pensei que você ia voltar mais tarde.

ㅡ Eu ia, mas a Dafine ficou bêbada e eu peguei chuva. Só a Gabriel ficou lá jogando bola de gude e a Priscila porque encontrou com o garoto que era apaixonado por ela na época da escola.

ㅡ Que garoto?

ㅡ Yago, não sei se você chegou a conhecer. Ele era louquinho por ela e agora ta um gato. Ela ficou lá com ele.

ㅡ Ah... Entendi. ㅡ Ele respondeu de uma maneira meio estranha, eu cheguei até a pensar na possibilidade dele estar com ciúmes dela.

ㅡ Escuta, você está com cium... ㅡ Parei de falar quando a luz foi acesa e meu pai apareceu na beirada da escada.

ㅡ O que estão fazendo acordados? ㅡ Ele olhou para mim. ㅡ Por que está vestida assim?

•••
Continua...

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