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42_ 2 anos atrás...

2 anos atras...

ㅡ Mete o pé do meu lugar antes que eu te jogue no chão. ㅡ Disse ao chegar na sala de aula e ver Maicão sentado no meu lugar.

Era segundo ano do ensino médio, eu me sentava no fundo da sala, uma fileira depois da janela. Dafine sentava na cadeira ao lado colada à janela, Priscila na frente dela e Saulo na minha frente. Maicão sentava do meu lado direito e Gabriel na sua frente.

ㅡ Bom dia, eu to bem, obrigado por perguntar. ㅡ Maicão respondeu com seu sorriso debochado e saiu do meu lugar. Saulo e Gabriel ainda não estavam na sala.

ㅡ Arg... To exausta. ㅡ Me sentei jogando a mochila sobre a mesa.

ㅡ Tu mora aqui do lado. É praticamente vizinha da escola. ㅡ Dafine respondeu com uma sobrancelha arqueada.

ㅡ São muitos passos até aqui. ㅡ Resmunguei.

ㅡ Muitos passos? Eu moro lá na casa do cacete! ㅡ Dafine reclamou. De fato, Dafine morava num bairro chamado Green Valley, e ele era no início da cidade, ou seja, longe pra caramba.

ㅡ São sete da manhã e vocês já estão discutindo? ㅡ Priscila se virou para nós com a sua diária cara de sono. A touca de seu moletom vermelho estava sobre a sua cabeça e seus óculos de grau estavam em seus olhos. Sim, Priscila usava óculos naquela época.

ㅡ Bom dia, Priscilão! ㅡ Sorri para ela.

ㅡ Puff... ㅡ Ela bufou. ㅡ Pri é um apelido que dá menos trabalho de dizer, sabia?

ㅡ Preferimos Priscilão. ㅡ Dafine assentiu. ㅡ Ta, mas fala? E o Vinícius? ㅡ Ela sorriu maroto pra mim. ㅡ Vocês conversaram bastante ontem? ㅡ Um sorriso bobo se formou nos meus lábios só de ouvir o nome do rapaz. Vinícius era um veterano da 3001. Ele estudava no mesmo turno que eu e era um tremendo gato! Eu era caidinha por ele.

Já tinham umas semanas que eu havia conseguido puxar um papo com ele e agora nós conversávamos quase todas as noites e até bem tarde, para falar a verdade. Ele era gentil, gente boa, gostava de quase todas as mesmas coisas que eu, não fazia o tipo brincalhão, era o cara que eu queria como meu namorado. Ele também era muito inteligente e centrado no que queria. Um de seus sonhos era ir pra faculdade no ano seguinte e cursar medicina.

Ele também já tinha saído algumas vezes comigo e com o pessoal, mas não havíamos saído sozinhos ainda, bem... Até aquele dia.

ㅡ Ele me chamou pra sair. ㅡ Sorri de orelha a orelha para elas duas que demonstraram animação.

ㅡ Quem? ㅡ Saulo apareceu de repente junto com Gabriel e cada um se sentou em seu lugar. Saulo se virou para trás para olhar pra mim com aquele sorriso idiota que ele me dava todos os dias de manhã.

ㅡ O Vinícius. ㅡ Dafine respondeu.

ㅡ Que que tem ele? ㅡ Gabriel perguntou.

ㅡ Chamou a Perola pra sair. ㅡ Priscila respondeu.

ㅡ Vinícius? ㅡ Saulo não estava mais sorrindo. ㅡ Aquele que foi pra praia com a gente sábado?

ㅡ Sim. ㅡ Assenti.

ㅡ Tava na hora mesmo! ㅡ Maicão exclamou, mas logo levou uma leve cotovelada de Gabriel. ㅡ Ai... Que foi?

ㅡ Nada, só deu vontade de te bater.  ㅡ Gabriel respondeu revirando os olhos.

ㅡ E você vai contar pra ele que gosta dele? ㅡ Priscila sorria para mim como quem estava assistindo a um belo filme de romance clichê.

ㅡ Sim. ㅡ Afirmei com segurança. ㅡ Não vejo motivo para não contar, e se ele sentir o mesmo... Quem sabe eu não tenha encontrado o meu futuro namorado? ㅡ Sorri arqueando e abaixando as sobrancelhas de forma rápida.

ㅡ Hmmmm... Você é uma sortuda. O Vinícius é o cara dos sonhos de qualquer uma. ㅡ Dafine se apoiou na parede. ㅡ Ar... Me pergunto quando vou encontrar o meu cara dos sonhos.

ㅡ Ai, Maicão, jogando indireta pra você. ㅡ Priscila sorriu para Maicão.

ㅡ Vai dar essa xereca. ㅡ Dafine resmungou.

ㅡ Que isso, Dafine! ㅡ Comecei a rir. Sim, Dafine era ainda mais pavio curto naquela época do que é hoje. Segundo a mesma, yôga e meditação a ajudou a se acalmar um pouco. ㅡ Ta, mas... ㅡ Me virei pra os meninos. ㅡ Vocês que conversaram mais com o Vinícius quando fomos pra praia... O que acharam dele? Aprovam?

ㅡ Ele é muito gente boa, de verdade. ㅡ Maicão respondeu com segurança.

ㅡ Eu já conhecia ele, como você já sabe, e ele é meu amigo a bastante tempo. ㅡ Gabriel explicou. ㅡ É um cara super legal, mas sei lá, é você que tem que saber se ele é o cara certo pra você. Como amigo ele é ótimo, como namorado eu já não tenho como dizer.

Olhei para Saulo.

ㅡ Ele é maneiro. Parece... Parece responsável e gente boa. ㅡ Saulo sorriu pra mim e eu sorri satisfeita. Não fazia parte das minhas regras do amor que o meu futuro amor tivesse que ser aprovado por meus amigos, mas eles eram muito importantes pra mim e sei que se vissem algo estranho no rapaz, me alertariam, ainda mais Gabriel que já o conhecia. ㅡ Mas, se ele vacilar com você, terei o prazer de quebrar a cara dele.

Nós rimos e o professor entrou na sala.

Por mais que eu nunca tivesse me apaixonado, eu gostava da sensação de gostar de alguém. Gostava do jeito que meu coração batia mais forte, do jeito que eu pensava na pessoa o tempo todo e em como qualquer música romântica me fazia sorrir como uma idiota.

A medida que as aulas se passavam, minhas expectativas para meu primeiro encontro com Vinícius apenas aumentava. Me perguntava onde ele iria me levar, o que faríamos, como ele reagiria quando eu dissesse o que sentia...

O intervalo chegou e eu saí com o pessoal pro pátio. Vinícius era um veterano bem popular, então não era difícil de encontra-lo. Não demorou muito e eu o vi conversando e rindo com uns colegas de sua sala que vendiam salgado. Era bem comum os terceiros anos venderem salgados na escola pra poder pagar a formatura.

ㅡ Olha quem está ali. ㅡ Priscila agarrou meu braço com um sorriso maroto.

ㅡ Como ele pode ficar a cada dia mais bonito? ㅡ Suspirei. Vinícius tinha cabelos castanhos ondulados um pouco grandinhos. Ele era skatista, então seu estilo eram roupas largas e tão estilosas que eu queria rouba-las.

ㅡ Ele ta olhando pra você. ㅡ Dafine sorriu e eu notei que ele havia me visto. Vinícius abriu um sorriso lindo e veio na minha direção, Dafine e Priscila logo foram para perto de Gabriel, Maicão e Saulo que estavam sentados e me deixaram sozinha.

ㅡ E ai, Pérola? ㅡ Ele parou na minha frente.

ㅡ Oi. ㅡ Sorri. ㅡ Como vai o Reginaldo? ㅡ Reginaldo era o nome do cachorro dele. Bem... Quem sou eu pra julgar, né? Eu tenho uma prima chamada Jurema.

ㅡ Ele ta melhor, a patinha tá começando a desinchar. ㅡ Ele sorriu.

ㅡ Que bom. ㅡ Sorri. ㅡ E... Você já decidiu aonde vamos hoje?

ㅡ Ah, sobre isso... ㅡ Ele coçou a cabeça. ㅡ Eu não vou poder sair a noite com você hoje, tenho um compromisso importante que apareceu de última hora.

ㅡ Ah... ㅡ A decepção atingiu o meu coração como uma flecha. Forcei um sorriso. ㅡ Tudo bem, deixa pra outro dia.

ㅡ Não, espera... A gente... A gente pode sair depois das aulas. Tipo, tomar um açaí. O que acha? ㅡ Não vou mentir, eu estava mesmo esperando algo mais romântico e a noite, mas eu não iria reclamar. Até tomar um simples açaí valeria a pena com aquele garoto que me encantava demais.

ㅡ Claro, eu vou adorar. ㅡ Assenti. Vinícius bagunçou o meu cabelo com a palma de sua mão e logo voltou para onde seus amigos estavam.

Tudo bem, ia ser um açaí, mas ainda era sair junto. E eu ainda podia dizer o que sentia, não importava o lugar ou o horário.

O intervalo se passou e logo as aulas também. Meus amigos foram embora e Vinícius me esperou na porta da escola com o skate na mão. Nós dois fomos juntos para o centro da cidade enquanto conversávamos e riamos. Todos nos olhavam, o que apenas aumentava em mim a sensação de que formávamos um casal perfeito.

Chegamos ao centro da cidade, entramos numa sorveteria e colocamos nossos açaís. Caminhamos em direção a pracinha do centro e nos sentamos num banco na sombra.

Ok, Pérola, pode dizer.

Sem exitar, apenas olhei naqueles olhos verdes tão lindos e disse:

ㅡ Vinícius, eu preciso te contar uma coisa. ㅡ Ele olhou pra mim. ㅡ Talvez pareça bobo dizer, já que acho que já deixei isso bem claro, mas eu gosto de você, tipo, gosto mesmo. Você é um cara incrível e... ㅡ Ele me interrompeu.

ㅡ Perola... ㅡ Senti que ia dar merda quando ele deixou o copo de açaí de lado e olhou pra mim com um olhar compreensivo. ㅡ Você é uma menina linda, é inteligente, é fofa, me faz rir e nós nos damos muito bem. É a garota que qualquer cara sonharia em namorar.

ㅡ Mas... ㅡ Fiz uma careta.

ㅡ Mas, eu não estou afim de entrar num relacionamento agora e nem sinto o mesmo. Foi mal.

Foi mal... Essas foram as palavras que despedaçaram o meu coração. De novo. Meu coração já tinham tantos curativos e remendos que não sei como ainda conseguia gostar de mais alguém.

Eu não consegui olhar para ele enquanto ele pegava o skate e ia embora. Meu peito doía e, de repente, toda fantasia que eu havia criado na minha cabeça foi por água abaixo.

Saí daquela praça e voltei pra casa, que era o mesmo caminho da escola, enquanto comia o açaí e andava na maior lentidão.

Eu não sabia o que tinha de errado comigo. Por que todos os caras que eu gostava não gostavam de mim? E por que todos flertavam comigo, me fazia criar esperança mas no fim me davam um fora?

Estava voltando pra casa quando vi algo que eu não queria ter visto.

Jurema e Vinícius estavam se beijando num beco que era caminho pra minha casa. Tipo, beijo mesmo! Estavam quase se engolindo!

Meu coração se quebrou ainda mais e eu senti uma lágrima escorrer. Limpei-a rapidamente e engoli o choro. Eu não queria chorar, por mais que gostasse dele, não queria chorar por ele.

Vê-lo se agarrando a Jurema tirou todo o encanto que eu sentia por ele. Jurema abriu os olhos e deu um sorriso vencedor para mim.

Caminhei com raiva em direção a minha casa até que parei quando vi Saulo parado na frente do meu portão conversando com Pedro.

ㅡ Saulo? O que faz aqui? ㅡ Perguntei tentando não transparecer o ódio que eu estava sentindo.

ㅡ Já voltou? Pensei que estava com Vinícius. ㅡ Ele olhou pra mim.

ㅡ É, mas eu já voltei. ㅡ Balancei a cabeça. ㅡ Por que você está aqui?

ㅡ Você saiu da sala com tanta pressa hoje que esqueceu o celular em cima da mesa. Eu ia deixar com seu irmão. ㅡ Ele me estendeu o celular. Eu nem havia dado falta dele.

ㅡ Enfim, eu estou perdendo Cuidado com o anjo, já que ela chegou, adeus. ㅡ Pedro disse antes de entrar e fechar o portão.

ㅡ Perola? Você está bem? ㅡ Tentei desviar dos olhos de Saulo, mas não consegui. Meus olhos começaram a marejar assim que ele perguntou e antes que eu pudesse responder, Saulo me abraçou.

ㅡ Ele me deu um fora... Ele me deu um fora... E ficou com a Jurema. ㅡ Disse com a voz embargada e tudo que eu esperava ouvir era um " de novo? Todo cara que você gosta fica com ela? ", Mas não foi isso que ele me disse.

ㅡ Não liga pra ele, Perola. Você é a garota mais incrível que eu conheço e... ㅡ Ele segurou meus ombros e me olhou nos olhos. ㅡ Não deve se chatear por causa desses caras ou da sua prima. Você é perfeita e sei que vai encontrar alguém que te trate como merece.

•••
Continua...

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