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A Alma embarcada

Brona, a mais sábia das Almas, ia a caminho do refeitório do Sol Poente quando encontrou Jane encostada à parede de segurança, a encarar melancolicamente o mar. Brona aproximou-se dela e também se apoiou na parede de segurança, aproveitando para descansar a sua coluna ligeiramente encurvada. Sem papas na língua, falou:

— Eu sei que perdeste alguém que te era muito querido, Jane, mas descobriste mais sobre ti nestas últimas horas do que durante toda a tua vida. Não podes para agora, ou a morte do teu pai será em vão.

— Eu nem sei o que sou... — murmurou Jane.

— Nem me compete dizer-to. Prometi guardar todos os segredos que o meu dom me revela, incluindo o do teu pai.

Frustrada com a recusa, Jane travava uma luta interior para não ceder à vontade de implorar ou barafustar com Brona, por esta não lhe contar o segredo que é seu por direito...

— Uf! Escusas de ser tão melodramática. Eu consigo ouvir o que pensas. Não posso quebrar o meu voto de sigilo, ontem quase que o fiz com o que te disse. No entanto, há uma Alma neste navio capaz de te esclarecer.

Jane pensou em Lena, que sabia praticamente tudo sobre todas as Almas, especialmente sobre o seu pai. Nesse caso, Brona estaria enganada, pois Lena não reconhecia Jane desde que a sua mãe lhe sequestrara as memórias.

— Nesse caso, é à Débora a quem deves recorrer para saberes o que procuras. E isso torna tudo mais fácil, não há melhor esclarecimento do que a franqueza de uma mãe.

Jane concordou e ia ter com a mãe, até se lembrar que esta não queria companhia. Impaciente, Brona sugeriu:

— Vem comigo trincar qualquer coisa. Vais sentir-te melhor de estômago cheio. Sabias que há comida quente no refeitório? Que luxo!

Antes de Jane conseguir responder, Brona pôs um braço nas suas costas e conduziu-a até ao refeitório. Este encontrava-se no andar abaixo do convés e estava decorado com bancos de madeira áspera e mesas enferrujadas empregadas ao chão. Numa delas, havia uma travessa de peixe assado com batatas assadas e duas jarras, uma de água e outra de cerveja.

Brona arranjou dois pratos, deu um a Jane e começou a servir o seu:

— Adoro que o jantar norueguês comece às quatro da tarde. No Magistério, estaríamos a lanchar, com pão seco e azeite grumoso. E nem te digo a que horas se janta na Península Ibérica, simplesmente impossível de... — a velha continuou a divagar, mas Jane deixou de a ouvir.

— Uma vez que Brona te encontre, nunca mais te larga — sussurrou Lena, subitamente ao pé de Jane, do lado oposto ao de Brona. — A não ser, é claro, que a ponhas a falar de tudo o que está mal. Aí, ela fica a falar sozinha — Lena sorria-lhe, mas Jane manteve a expressão melancólica que adquirira desde a morte do pai. — Queres desabafar? Estive a falar com a comandante até agora e estou faminta! Tu falas e eu como, pode ser? — propôs Lena, com um sorriso ainda mais alegre. Queria que Jane se sentisse melhor e se pudesse lembrar-se do que se havia esquecido com a conversa, melhor.

Quanto a Jane, a última coisa que queria era desabafar com a única Alma que não a entenderia. Lena nem se lembrava de que Richard era um dos três Chanceleres!

— A Jane ficou de levar o jantar à mãe — interpelou Brona, antes que Jane se sentasse com Lena. Estava a ficar farta de a ouvir pensar. — Se é companhia o que Chanceler-mor procura, terei todo o gosto em jantar consigo e dizer-lhe tudo o que está mal com o navio. — Lena semicerrou o sorriso e convidou Brona a sentar-se numa mesa consigo. — Comecemos com estas mesas. Com as camadas de ferrugem que se veem, é bem provável que tenham sido resgatadas do fundo do mar. Lembro-me de ter visto algo assim quando...

Novamente só, Jane serviu um segundo prato com peixe e batatas para a sua mãe. Colocou-os num tabuleiro e adicionou dois copos de água e um par de talheres. De seguida, encaminhou-se para o quarto onde a mãe repousava, agradecendo mentalmente a Brona pela ideia, incerta se esta a estaria a ouvir. No momento seguinte, ouviu a velha na sua cabeça: "Eu ouço tudo, minha querida".

Jane estremeceu com a falta de privacidade a que todos os tripulantes do navio estavam sujeitos... "Estou a ficar com as orelhas quentes! Para de me julgar e vai ter com a tua mãe. Ela está a pensar fazer uma tolice, e só tu podes consolá-la.

Esforçando-se por não pensar em algo que lhe valesse outro comentário de Brona, Jane atravessou o corredor e abriu porta do terceiro quarto, onde a mãe descansava sozinha, na cama de cima de um dos beliches.

— Trouxe-lhe o jantar — disse Jane, pousando o tabuleiro na cama de baixo e subindo para o lado da mãe. A cama rangeu.

Permaneceram alguns momentos em silêncio, até Débora se manifestar:

— Tenho tanta coisa na cabeça, Jane. Não consigo descansar, esquecê-lo ou parar de pensar....

— Deixas-me ajudar-te? — perguntou Jane, predispondo-se para receber as memórias de Lena que tanto amarguravam a mãe.

— Não posso dar-te estas lembranças, Jane. Tanto as minhas como as de Lena têm partes que gostarias de ver e outras que definitivamente não te fariam bem. — Débora inspirou fundo e sentou-se na cama. Jane fez o mesmo. — Eu vou contar-te o que vou fazer e tu vais compreender-me. Não tenho problemas em fazer-te esquecer se não reagires bem, entendido? — Jane anuiu, apreensiva. Até onde sabia, a mãe nunca usara o dom nela. Em criança, Jane perguntara-lhe sobre essa possibilidade, e a mãe respondera-lhe que jamais tocaria nas mentes da sua família. — O funeral do teu pai será amanhã e eu partirei com ele.

Momentaneamente, Jane deixou de conseguir respirar. O seu lábio inferior começou a tremer e ela, a chorar.

— C-como me posso entender o que acabas de me pedir? Perder as duas pessoas que mais amo...

— Não há outra maneira. Eu não aguento mais e não posso devolver as memórias à Lena, sob o risco de ela dizimar todos com uma depressão — Débora envolveu as mãos da filha e aqueceu-as com carinho. — Tens de ser forte. Podes não o sentir agora, mas estás rodeada de amor. Não ficarás sozinha. Eu prometo, filha...

— Não! Não me prometas o que não podes cumprir. O pai já fazia isso pelos dois.

Jane saltou do beliche e correu para o quarto de banho. Ajoelhou-se na sanita e vomitou tudo o que tinha no estômago.

"A tua mãe não vai morrer amanhã. Tens a minha palavra, Jane. Janta com ela e pretende que aceitas o que te pediu. Depois deixa-a sozinha e não voltes ao seu quarto. Eu encarrego-me do resto."

Jane puxou o autoclismo, enxaguou o rosto e bochechou com água para limpar o ácido estomacal da boca. Recuperou o fôlego e fez o que Brona lhe havia indicado.


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Pouco depois de Jane sair do refeitório, Brona disse a Lena que estava cansada e também se retirou. Tinha de agir depressa, antes que o sofrimento de Débora resultasse num inconveniente intransponível. Jane era uma peça fundamental no que se avizinhava — Brona sabia-o há anos e os últimos pensamentos de Richard estavam de acordo. Não podia perdê-la agora, o que provavelmente aconteceria se Débora se suicidasse. Além disso, Brona tinha uma ligação especial com Débora. Estavam ligadas pelos seus dons, sendo que uma era a continuação da outra. A primeira vez que sentira o elo entre havia sido durante o Queimor, quando a vidente Oblivium intercedera o ataque. Também nutrira algo pela vidente. Brona desconhecia o significado do vínculo que a relacionava às outras duas mulheres — de diferentes gerações e Casas, as três não podiam ser mais diferentes. Ainda assim, não queria arriscar descobrir o que aconteceria se Débora morresse e o elo fosse quebrado.

Brona dera a sua palavra a Jane de que não deixaria a sua mãe morrer. Para a manter, precisava da ajuda de uma Alma especial e extremamente seletiva e só uma pessoa no mundo a poderia ajudar a comunicar com ela. Felizmente, Brona conhecia essa pessoa, que estava agora à sua frente:

— Viva, Sr. Trulaw. Preciso da sua ajuda. É importante.

O velho estava a fazer festinhas às paredes encrostadas do navio. Demorou-se para responder a Brona, sem interromper o que estava a fazer:

— Deixe-me em paz. Há gente mais competente para a ajudar. O Sol Poente precisa de mim.

— Disso eu não duvido, Sr. Trulaw. O Sol Poente é um navio muito especial e é por isso que eu preciso de si. Há algo que só ele pode fazer para salvar uma vida.

O velho arqueou a sobrancelha, surpreendido por Brona saber algo sobre o Sol Poente. Depressa disfarçou a expressão, replicando:

— Esta velha embarcação não tem nada a oferecer além do seu propósito, o de vos largar a San Meyer.

— Não seja modesto, Sr. Trulaw. Tanto o senhor como o Sol Poente têm muito para oferecer. Mas, acima de tudo, não me subestime. Não só estou ciente da assombração que dá vida ao Sol Poente, como também sei que é o último El-Kimikus ao seu serviço. Ah, como os dias gloriosos já lá vão...

— Duvido que conheça a história — duvidou o velho, revivendo o passado do seu fiel companheiro mentalmente.

— Na verdade, acabo de ouvi-la — indagou Brona, com um sorriso tão inocente quanto travesso.

— Ai de mim! Você não é Alma! Perdoe-me os modos, Majestade. Em que lhe posso ser útil? — O Sr. Trulaw fez-lhe uma pequena vénia, até onde a sua coluna permitia, e mostrou-lhe o seu sorriso cariado.

— Para começar, não me volte a tratar por majestade, nem nada que se pareça. Aqui, todos pensam que sou um Alma. É melhor que me vejam assim, pelo menos, por agora...

— M-mas por onde tem andado? Não imagina a solidão em que tenho vivido. Até onde sei, sou o último El-Kimikus da Noruega.

Brona fechou os olhos e esfregou-os com os dedos. A impertinência do velho não era bem-vinda.

— Estou ciente das dificuldades que o nosso povo tem atravessado. Acha que me disfarcei de Alma durante vinte e cinco anos por diversão? Esteja calado e não me faça mais perguntas, velho tolo.

O Sr. Trulaw assentiu, parando simplesmente de pensar. Era um hábito que remontava aos seus dias de serviço à monarquia El-Kimikus. Na altura, era uma prática necessária para manter a sua privacidade enquanto servia a família real.

— Espero poder ser-lhe útil, majes... Brona — reiterou o velho, evitando dizê-lo em forma de pergunta.

— Conhece este barco melhor do que ninguém. Preciso que o convença a adormecer uma alma angustiada. Ela está sozinha no quarto três.

O velho pensou para si mesmo qual a razão da Majestade precisar da sua ajuda. O barco conseguia ouvi-la.

— Eu sei que o barco me ouve, tal como a todos os Almas e marinheiros a bordo. Ele não satisfaz os desejos de toda a gente, pois não? — ripostou, lembrando-se de Débora e de como a esta hora já estariam no fundo do oceano se o seu desejo tivesse sido cumprido. — Não posso ser apenas ouvida. O Sol Poente tem de fazer o que lhe digo esta noite, ou terá o convés manchado de sangue pela madrugada.

Subitamente, o navio estremeceu e a madeira sob os pés de Brona rangeu.

— Vá, vamos ter calma, bom companheiro — murmurou o velho para a embarcação, voltando a consolá-la com palmadinhas — Sua Majestade é sábia. Se queremos evitar uma tragédia, faz o que ela te pede.

— É para o bem de todos — assegurou Brona. — Quando pisarmos terra firme, terei outros meios para resolver a situação.

A embarcação vibrou e o Sr. Trulaw suspirou de alívio.

— O Sol Poente fará o que lhe pediu.

— Eu sei — concordou Brena, a pestanejar repetidamente. — Já consigo ouvi-lo a embalar Débora — acrescentou, antes de adormecer em pé.

O Sr. Trulaw saltou para apanhá-la, amparando-a antes que batesse no chão.

— Chi! Também adormeceste sua Majestade, Sol Poente? Bem, é justo que, quanto maior o dom, maior o risco. Sua Majestade sofre as consequências de ouvir o que nem sempre lhe convém. Oxalá já soubesse que tal podia acontecer ou que não se recorde de todo. Doutra forma, estarei em maus lençóis... Pobre de mim! Já me bastava a patroa...

Enquanto se lamuriava, o Sr. Trulaw pousou sua Majestade no carrinho que usava para carregar os mantimentos e levou-a até à entrada do terceiro quarto, onde o Sol Poente embalava Débora. Antes de entrar, foi ao quarto de banho do quarto seguinte buscar um rolo de papel higiénico. Molhou dois pedaços de papel, escorreu-os bem e usou-os para tapar os ouvidos. Deixou de ouvir a ondulação e o vento a sibilar. "Tomara que seja o suficiente para não adormecer", pensou.

Voltou a segurar o carrinho com a Majestade e entrou no terceiro quarto. Com cuidado redobrado para não ferir a Majestade e devagarinho para não ferir as costas, pegou em Brona ao colo e aconchegou-a na cama inferior do beliche onde Débora dormia.

— Bons sonhos, Majestade e senhora Alma. Estarão em Jan Mayen em um piscar de olhos.

Após se certificar que ambas estavam confortáveis, o Sr. Trulaw apressou-se a sair do quarto. Não sabia se era impressão sua ou resultado do embalo do Sol Poente, mas estava ensonado.


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Jane voltava a inclinar-se na parede de segurança do Sol Poente e mirava o navio a cortar caminho pela água salgada.

Após ter jantado com a mãe e de a abraçar fogosamente — pois esta ainda tencionava morrer em breve —, Jane voltou ao refeitório para beber uma chávena de chá quente. Desde pequena que o chá era o seu calmante de eleição e, a melhor parte, não precisava de ter um aroma elaborado ou cinco pacotes de açúcares para sentir o seu efeito. O chá que serviam no navio até era agradável, de camomila.

No momento em que Jane terminou de saborear o último gole de chá, Brona surgiu-lhe nos pensamentos e assegurou-lhe que a sua mãe não desconfiava do seu plano e que já dormia — e assim continuaria até ao fim da viagem. Desde então, não soubera mais nada de Brona ou da sua mãe. Gostaria de poder certificar-se que a mãe estava bem, mas não o faria — Brona pedira-lhe explicitamente para não voltar ao quarto e Jane confiava na velha Alma.

Ao seu lado, Ray também via o tempo passar enquanto atravessavam o Mar da Noruega. Há uma semana, se lhe tivessem proposto uma vida a navegar pelos oceanos nórdicos, ele nem teria hesitado em embarcar na aventura. Contudo, estar efetivamente a vivê-la era algo completamente diferente e começava a duvidar se seria capaz de navegar até fim dos seus dias, habilitando-se a acabar como o Sr. Trulaw — Ray tinha grande estima pelo velho, mas não havia como negar que ele vivia a vida de um bêbado maltrapilho. Além do mais, o seu trabalho era repetitivo, monótono e secante, especialmente quando não havia alguém com quem trocar dois dedos de conversa, como lhe acontecia hoje — a tripulação não aceitava a sua ajuda, Arabella estava ocupada a arranjar uma máquina da cozinha e o Sr. Trulaw não estava bem disposto.

— Pareces pensativo — disse Jane, que entretanto se havia aproximado do rapaz. Ao contrário dele, Jane queria tudo menos falar sobre si mesma e não conhecia ninguém que não esperasse os seus desabafos acerca do pai ou da mãe. O rapaz era a pessoa ideal, pela sua ignorância, por estar ao seu lado e por parecer mais carente do que ela. — Dizem que a água ajuda a organizar as ideias.

— Sim, é isso que estou a tentar fazer.

— E como te tem corrido? O oceano apenas me tem trazido uma sede maior por respostas.

— Tenho tido alguma sorte. Já não carrego as dúvidas com trazia quando deixámos o porto. Em contrapartida, sinto que basta um passo em falso para tudo à minha volta descambar.

— Pensa no que gostarias de estar a fazer. É o mesmo que estás a fazer agora?

O rapaz refletiu e hesitou, coçando a nuca. Encarou Jane pela primeira vez e teve vontade de perguntar-lhe: "Já alguém te disse que tens uma voz mais doce que os melhores bombons de chocolate e que és bela como luar?". Ao invés, respondeu:

— Nem por sombras. Eu gostava de ter ido para a faculdade, mas só me apercebi disso há pouco tempo.

— E porque não tentas? Com a tua idade vais muito a tempo. As faculdades norueguesas são financiadas pelo estado, não são? — arrebatou Jane, com um sorriso sincero por poder falar sobre temas que não a envolvessem.

Desta vez, Ray quis dizer-lhe: "Quando sorris, o meu peito dói e o meu estômago vibra", no entanto, ficou-se por:

— Bem.... não é assim tão fácil. Fiz vinte e quatro anos há dois meses. Para ser admitido na faculdade, preciso de fazer alguns cursos e de concluir o secundário. Envolve tempo e dinheiro, coisas que não posso dar sem parar de comer e de dormir — admitiu, com um sorriso resignado e ligeiramente envergonhado.

Jane estudou o rapaz. Tinha pernas fortes, tez pálida, grandes olhos marrons e os cabelos ondulados. O seu sorriso fácil, a barba feita e o olhar cálido faziam dele uma companhia agradável. Embora tivesse um vozeirão, parecia, sob qualquer ponto de vista, ter menos de dezoito anos.

— Se te serve de consolo, és o marinheiro mais bonito que já vi. És mais parecido com os meus alunos finalistas do que com alguém da nossa idade. Serias como um peixe dentro de água na faculdade ... — Jane apercebeu-se de que ainda não sabia o nome do rapaz e estendeu-lhe a mão para o cumprimentar. — Sou a Jane, e tu és...?

— Ray — disse, apertando cuidadosamente a mão macia de Jane. — Não sei se parecer um dos teus alunos pode ser considerado uma vantagem, mas obrigado por me animares. Talvez ainda não seja tarde para mim, desde que esconda o meu cartão de cidadão.

Foi a vez de Jane sorrir, algo que não fazia há algum tempo...

— Mestra Jane! Mestra Jaaaannne! Venha comigo, agooora! Tem mesmo de ver isto — exclamou Kelly, a menina de cabelos loiros, correndo até à sua mestra. Sem fôlego para continuar a falar, puxou-a pelo braço.

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