capítulo 8
Capítulo 8
Ser solícita
A sexta filha era uma graça.
Ela sempre gostava de ajudar as pessoas falando palavras que as motivavam e melhoravam sua autoestima. Ela era solícita!
Por isso, todos falavam que ela era uma menina que 'dava sorte'.
Vou contar um segredo...
Foi ela quem incentivou a irmã mais velha a parar de tomar refrigerante e mudar a alimentação.
Deu a dica à outra irmã, Yasmim que cuidava do jardim dos vizinhos, a pedir uma contribuição para a compra dos produtos que ela precisava.
Conseguiu mostrar a irmã Cândida que tomar banho e não desperdiçar água era uma questão de higiene e cidadania.
Já com Isabella não foi diferente, descobriu que poderia reunir mais a família com as leituras prazerosas da irmã que gostava tanto de estudar e ler. Com isso, cada uma descobriu o amor pela leitura a partir daquilo que era de interesse de cada uma.
Assim, ela ajudava e ficava feliz com os resultados. Pois, cada uma fazia o que tivesse vontade e iam percebendo que ser diferente não era ruim, na verdade era o que elas tinham de melhor.
Maria, ou melhor, Maria da Graça não poderia honrar melhor o seu nome, pois era realmente uma graça. Graça nas atitudes, graça no comportamento e Maria em tudo.
Sua bondade se estendia para fora de sua família, com as pessoas que nem conhecia, ela tentava ajudar de outras formas, como:
Atravessar a rua, oferecer água aos garis, ensinar outras crianças a não jogarem lixo na rua, não desperdiçar água e comida... E muitos outros fatos que parecem ser normal na sociedade, ou pelo menos deveriam, mas que infelizmente não funcionam assim.
Ela era realmente uma menina especial.
Especial mesmo é fazer o bem...
Sem olhar a quem.
Lena Rossi
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