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Capítulo XX

1632palavras

● New York, Brooklyn, 05 de junho de 2000

- 18:00p.m

Não demorou muito para chegar ao prédio antigo com a fachada desgastada e um ar sombrio devido à pouca luminosidade.

Depois da breve conversa que teve com a pequena Emma, Eliza decidiu voltar àquele lugar.

Sabia que seria praticamente impossível encontrar alguma outra evidência na cena do crime, já que os peritos remexeram naquele lugar por diversas vezes a procura de pistas.

Mas sentia que era preciso ir lá, mesmo que fosse apenas para ocupar sua mente que trabalhava a mil por hora.

Mesmo sem muitas esperanças, pediu ao motorista para estacionar e a esperar no carro, que não demoraria muito.

Assim, seguiu rumo ao edifício, vendo dois moradores a cruzar com ela na entrada, a olhando desconfiados e nada satisfeitos com sua presença.

Não usava nada que pudesse a identificar como policial, mas sua aparência com as roupas novas e de marca já era o suficiente para os deixar em alerta.

Apenas sorriu em um cumprimento singelo, para deixar claro que tinha boas intenções. Seguindo em frente subiu pelas escadas já que o elevador velho há muito não funcionava.

Agradecia pelo bom porte físico, pois subir dez andares não era muito fácil, ainda mais com aquele calor abafado que a atingia no ambiente fechado.

Sentia o suor descendo pelas costas, mas não se importava, satisfeita consigo ao sair em um corretor mal iluminado, pegando um molho de chaves que se lembrou de recuperar na delegacia antes de ir para lá.

Olhou a sua volta para ter certeza que estava sozinha, abrindo a porta entrou no apartamento sombrio.

Acendeu a luz para iluminar o cômodo vendo uma pequena sala conjunta com a cozinha. Se já não soubesse do crime hediondo que aconteceu naquele lugar, nunca desconfiaria. Apenas parecia que os donos tinham abandonado o local ou que voltariam a qualquer momento.

Agora precisava pensar no que procurar. Tinha ido para lá apenas por intuição, mas agora precisava pensar com clareza.

Olhou a sua volta em busca de qualquer coisa anormal, não vendo nada. Não se decepcionou, pois era o esperado.

Pensou no que Emma tinha dito.

Aparentemente elas estavam esperando pela entrega de uma pizza, que nunca chegou, mas em seu lugar veio um assassino cruel.

Talvez essa fosse a ligação!

Foi até a cozinha, olhando a sua volta, viu um ímã de geladeira grudado na mesma com um telefone de uma pizzaria.

Aquela era uma ótima pista, já que Ella deveria ter feito o pedido lá.

Sem hesitar, pegou o telefone preso a parede, discando o número, sendo atendida depois de alguns toques.

- Pizzaria La Dona, em que posso ajudar? - uma moça a atendeu de forma cordial.

- Boa tarde, me chama Eliza White e sou delegada. Estou investigando um caso de assassinato sofrido por um dos seus clientes que aparentemente fez um pedido com vocês na noite do crime. Gostaria de saber algumas informações.

Ela ficou muda por alguns instantes, sem saber como agir.

- Eu não... Eu não sei. Preciso falar com meu chefe - era nítida sua surpresa, ficando claro que não esperava por esse tipo de ligação.

- Eu entendo. Acredito que seja melhor se eu comparecer pessoalmente ao local. Poderia me passar o endereço?

- Sim... Claro - respondeu após alguns segundos, parecendo pensar no que falar.

Não demorou para a mulher lhe passar o endereço que anotou cuidadosamente em seu bloco de notas.

- Muito obrigada - agradeceu encerrando a ligação.

Não era muita coisa, mas já era um começo.

Deu uma última olhada sem saber o que procurava, logo saindo do lugar.

No corredor mal iluminado percebeu que seria fácil alguém a abordar sem que chamasse a atenção. Viu um vão mais ao canto que era grande o suficiente para que uma pessoa adulta se escondesse. Era um lugar fácil para se fazer uma emboscada.

Desconfiada, saiu o mais apressada rumo as escadas as descendo às pressas, não demorando para atingir a rua, agradecendo pelo bem-vindo vento refrescante e os últimos resquícios da luz solar.

Rumou até o carro, passando o endereço para seu motorista que não hesitou em seguir em frente.

Após dez minutos estacionaram na frente de um comércio simples, mas bem arrumado em uma esquina.

Satisfeita consigo rumou até o estabelecimento que ainda estava vazio devido ao horário.

Foi até o balcão vendo uma moça de aproximadamente vinte e cinco anos ao lado do caixa. Provavelmente tinha sido ela que a atendeu.

- Boa noite, o que deseja? - ela inquiriu sorridente, mas logo o sorriso morreu quando a viu mostrar o distintivo.

- Olá. Acredito que nós conversamos mais cedo por telefone. Eu sou a delegada Eliza White e gostaria de fazer algumas perguntas, se não se importar.

Ela paralisou, não sabendo como agir, a olhando assustada.

- Está tudo bem. Não precisa ficar nervosa. Como se chama?

Ela hesitou por alguns segundos.

- Jennifer - falou balbuciando.

- Veja, Jennifer. Só vou fazer algumas perguntas. Não precisa se preocupar - falou pausadamente, tentando tranquilizá-la.

- Eu não sei como posso ajudar. Só trabalho aqui faz uma semana. Não sei de nada - disse atrapalhada, falando tudo de uma só vez.

- Entendi.

Para ela não adiantava. Precisava de alguém que trabalhasse lá há mais tempo já que o crime ocorreu há um mês.

- Teria alguém com quem eu possa conversa? Seu chefe?

- Sim! Posso chamar.

- Ótimo. Faça isso.

Sem pestanejar a mulher saiu aos tropeços para os fundos.

Olhando a sua volta constatou que se tratava de um lugar pequeno, com uma decoração vintage decadente. Era o típico lugar que ela frequentava quando mais nova.

Não demorou muito para um homem na casa dos cinquenta anos, alto, meio calvo e acima do peso surgir a sua frente com uma cara de poucos amigos.

- Minha funcionária disse que você gostaria de falar comigo? - foi direito ao assunto.

- Sim, me chamo Eliza White - se apresentou formalmente o obrigando a responder.

- Carlos Monteiro. O que deseja?

- Sou delegada e gostaria de fazer algumas perguntas referentes a um crime.

- Finalmente resolveram enviar alguém para investigar o caso do meu funcionário - disse em deboche.

- Espera, o quê? - inquiriu perdida, não sabendo do que ele falava.

Tinha total certeza de que Ella trabalhava em uma lanchonete há uns bons quarteirões dali.

- É, sobre a agressão que meu funcionário sofreu há um mês. Demoraram para aparecer. Tenho certeza que ainda não pegaram o vagabundo, não é mesmo?

- Desculpa, nas que funcionário? - insistiu ainda sem entender do que se tratava.

- Ora, mas não é por isso que a delegada está aqui? Para fazer perguntas sobre a agressão que meu entregador sofreu? - retrucou visivelmente nervoso.

- Não. Me desculpa, mas não é por isso que estou aqui. Sou delegada do Departamento de Homicídios de Manhattan - era nítido que estava acontecendo um engano.

- Homicídio? Léo está morto? - ele lançou nervoso.

- Léo?

- Sim, Leonardo Vallarta. Meu entregador.

- Não. Eu estou aqui para conversarmos sobre o homicídio de uma de suas clientes. Ella Jones.

- É claro que não está aqui por causa dele. Vocês não se importam com os pobres, não dão a mínima - retrucou revoltado dando a entender que ia se retirar.

- Espere! Eu preciso conversar com o senhor sobre essa cliente.

- Eu não sei nada sobre cliente algum. São vários, e a maioria pede para entregar, nem vejo os seus rostos.

- Eu sei, mas é importante por que ela foi assassinada no dia que fez um pedido com vocês.

- E o que isso tem a ver?

- Há uma testemunha que disse que a vítima apenas atendeu a porta por que pensou ser o entregador - disse incisiva, deixando claro as intenções.

- Está querendo dizer que meu entregar fez isso? - disparou mais alto, revoltado.

- Estou apenas investigando e...

- Saia logo daqui! Não vou aceitar esse tipo de acusação. Não bastava ele ter sido machucado e ninguém investigou nada para saber quem fez isso. Agora me aparece você para o acusar de assassinato. Isso é um absurdo! - cuspia as palavras aos berros.

- O senhor tem que se acalmar. Estou aqui apenas para fazer algumas perguntas - falou a mais calma possível.

- Me acalmar? Não posso aceitar que acuse Leonardo de algo assim.

- Não estou acusando ninguém. Apenas querendo entender o que aconteceu.

- Não falarei nada se não for relacionado a agressão de Léo. Agora se não for falar sobre isso, peço que se retire.

- Tudo bem. Como queira. O que aconteceu com ele? - se era preciso ouvi-lo para o acalmar e conseguir o que queria, então o faria.

- Está falando sério?

- Sim. Agora me fale o que houve?

- Tudo bem - falou ainda receoso. - Léo saio para fazer entrega em uma região um pouco perigosa, mas não tem muito o que fazer, já que é preciso fazer as entregas. Mas quando chegou lá acabou sendo atacado por um doido. Ele foi parar no hospital. Teve que ficar por lá por uns quinze dias.

- Porque ele foi atacado? Tentativa de assalto?

- Não, nada foi roubado. É mais certo que foi aqueles loucos drogados. O cara deveria tá tão alucinado que saiu batendo em tudo o que viu pela frente, e infelizmente Léo estava por perto na hora.

- Entendi. E quando isso aconteceu?

- Foi dia três de maio, à noite.

- O quê? - seu coração se acelerou ao ouvir a resposta. - O senhor ter certeza que foi nesse dia?

- Toda a certeza. Posso comprovar.

- Tudo bem - ainda não conseguia acreditar na descoberta, e aquilo fazia todo o sentido.

- Está acontecendo alguma coisa? - ele questionou percebendo sua mudança de humor.

- Não, mas a minha vítima em questão foi assassinada nesse mesmo dia - revelou tendo a cabeça a mil ao pensar em todas as possibilidades.

Tudo se encaixava agora, e se desse sorte, poderia ter uma outra testemunha.

- O senhor poderia me passar o endereço de Leonardo. Gostaria de conversar com ele.

- Não será preciso. Eu posso a acompanhar. Ele só mora há duas quadras daqui.

🔪🔪

Personagens:

●Jennifer

●Carlos Monteiro

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