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Capítulo XV

1276palavras

●New York, Brooklyn, 03 de maio de 2000

-3:00a.m.

"Parece que anda com muito tempo livre...

Tempo para brincadeiras maldosas"

(Cinderela)


O movimento de policiais dentro daquele pequeno apartamento era constante, nem se quer parecendo ser de madrugada.

Os vizinhos foram retirados de suas casas para que todo o andar fosse isolado. E nenhum deles pareciam satisfeitos por terem sido tirados de suas camas tão cedo.

Entrou no apartamento modesto de apenas quatro cômodos com suas mobílias gastas, indicando um longo tempo de uso.

Seus olhos percorriam todos os cantos em busca de detalhes, ávida por encontrar algo. Mas nada parecia fora do lugar.

Seguiu o fluxo através de um pequeno corredor.

Ao passar à frente de uma das portas, constatou que se tratava do banheiro. Se não fosse por alguns tecidos jogados ao chão, não teria visto nada de diferente.

Seguiu em frente, parando no umbral da próxima entrada, lugar onde o movimento de policiais e peritos era intenso.

Adentrou no quarto, vendo uma cena grotesca a se desenrolar afrente dos seus olhos.

Se aproximou vagarosamente, olhando para o corpo nu e mutilado sobre a cama de casal.

Engoliu em seco, sentindo o cheiro forte de sangue a impregnar o ambiente fechado e claustrofóbico.

Se aproximou mais um pouco, cautelosa, para não estragar qualquer tipo de evidência.

Reparou que se tratava de uma jovem na casa dos vinte anos, de cabelos lisos intensamente dourados. Sua pele alva estava coberta de sangue seco.

Era uma cena de horror.

A garota estava deitada de bruços na cama, com a cabeça virada de lado, tendo sangue a escorrer pelo nariz e boca.

Olhando mais detalhadamente era possível ver marcas profundos em seu pescoço, resultado de um estrangulamento.

O que podia ser a possível causa morte.

E cortes precisos e profundos eram visíveis por toda a extensão do corpo. Os pés eram os mais afetados, pois estavam retalhados, faltando os dedos.

Jogado ao lado havia um pijama de alcinha e short colorido de ursinhos.

Os lençóis espalhados a sua volta estavam encharcados de sangue coagulado em um intenso vermelho, com respingos por todo o chão a sua volta.

Finalmente, olhando para o ambiente a sua volta, notou algo perturbador na parede branca descascada a sua frente.

Algo estava escrito na mesma.

"Querida, continue a ser devota e boa, assim Deus sempre a ajudará"

E no final, algo que a assustou consideravelmente, estava escrito o seu nome, Eliza.

Fico nervosa de imediato, assustada com o que via.

—Delegada White, você veio — Steve a cumprimentou ao entrar no aposento chamando sua atenção.

—É claro, vocês me chamaram.

—Difícil não te chamar após ver o seu nome escrito na parede — Stela falou também se aproximando.

—Aquilo é sangue? — questionou vendo o vermelho das palavras a escorrer pela parede.

—Provavelmente.

—Acho que não temos dúvidas de quem foi o autor — Steve comentou.— Isso foi feito com as mãos, com sorte podemos encontrar alguma digital.

—É claro, mas, porque mudaram de ideia e me chamaram?

—Acredito que o fato do seu nome estar escrito na parede seja motivo mais que o suficiente — Stela falou.

—Sabem o que significa essa frase? — inqueriu analítica.

—Não, mas já enviamos para pesquisa.

Confirmou com a cabeça.

—Acreditamos que ele queria chamar a sua atenção.

—Se essa era a intenção, ele não foi nem um pouco sutil. Mas vocês não acham que ele sabia que eu tinha sido afastada, certo?

—Não, não teria como saber.

—A menos que ele tenha informantes dentro do departamento.

—Ou ele mesmo faz parte da equipe — murmurou olhando a sua volta desconfiada.

Não era um absurdo pensa em tal hipótese. Pessoas como ele gostava de chamar a atenção e ficar por dentro dos acontecimentos entre a polícia em geral.

Historicamente houve serial killers que andavam na companhia de policiais para saber sobre a investigação dos seus próprios crimes, sendo Ed Kemper um dos mais conhecidos.

—Não sabemos se isso é verdade. Estamos partindo apenas de suposições.

Olhou novamente para o corpo da garota que era analisado meticulosamente pelos peritos.

— É a primeira vez que ele ataca uma vítima em sua própria casa — comentou achando estranho a mudança repentina.

—Isso não é verdade. Isabela Smith foi pega em frente à sua casa.

—Mas nunca chegaram a entrar na mesma. Ele sempre leva suas vítimas a um lugar e depois as descarta em lugares estratégicos e que chamam a atenção. Mas desta vez ele entrou dentro do apartamento e praticou o crime aqui mesmo. Isso é estranho.

—Talvez ele esteja desesperado.

—Desesperado?

—Está ficando tão ávido por fazer novas vítimas que não está mais se importando em levá-las a outro lugar. Está começando a ficar desleixado.

—E isso é bom, porque ele vai acabar deixando alguma pista e logo o pegamos — Stela completou o raciocínio do companheiro.

—Não sei — murmurou ainda desconfiada, não acreditando que o mesmo se deixaria pegar com tanta facilidade.

—Acredite, sabemos disso.

—Como podem ter tanta certeza?

—É que desta vez há uma testemunha.

Mudou a expressão de imediato, arregalando os olhos em surpresa.

—E quando pretendiam me contar? — questionou alterada.

—Estamos contando agora.

—E posso saber porque estamos aqui ao invés de estar interrogando a testemunha? — disparou revoltada.

—Esse é o problema. Não podemos a interrogar de modo convencional.

—Porque não?

—Porque a testemunha, além de ser irmã da vítima, é uma garota de apenas sete anos.

Se desanimou de imediato com a notícia.

Crianças que eram testemunhas de um crime eram acompanhadas por psicólogos e psiquiatras que os acompanhavam durante o interrogatório, além de um assistente social.

Às vezes o trauma era tão grande que demoravam meses para conseguir que falassem algo. E mesmo assim, ainda não era confiável e esse argumento podia ser usado em um futuro julgamento e invalidado.

—Ela já está acompanhada da assistente social. Falei que por ser um caso de homicídio o interrogatório pode ser realizado o mais rápido possível, mas ela não gostou disso.

—Esses assistentes sociais às vezes só servem para atrapalhar.

—É o protocolo, não podemos fazer nada quanto a isso — comentou dando de ombros sentindo um peso cair sobre si. — E os pais?

—Sem pais. Viviam sozinhas. A irmã mais velha cuidava da mais nova.

Se lembrou de imediato do seu passado, onde cedo teve que tomar o papel de mãe para sua irmã. Sabia que não era uma tarefa fácil, se compadecendo de imediato da garota.

—Como ela se chama? — questionou por fim, querendo dar um nome a garota.

—Ella. Parece que trabalhava como garçonete em uma hamburgueria da esquina.

—Isso dificulta as coisas.

—Sim, mas dada a urgência do caso, vamos entrar em contato com o embargador para que ele libere o interrogatório para ainda hoje.

—Isso pode traumatizar a garota.

—Sim, mas temos que correr o risco.

Anuiu em concordância atenta à frase na parede.

—Você sabe o que significa? — Steve inqueriu a olhando em expectativa.

—Não, mas vou descobrir — concluiu dando mais uma leve olhada no corpo. — Vou precisar voltar para a delegacia, vocês se importam?

—É claro que não.

—Isso quer dizer que estou de volta? — questionou analítica.

—Desde o momento que seu nome foi escrito naquela parede, você automaticamente voltou. Parece que ele não a quer por longe.

—É o que parece. O estranho é como ele soube.

—Vamos investigar também.

Concordou, pedindo licença, saindo do cômodo.

Sua presença não era mais necessária e ela tinha coisas importantes a fazer, chamando um táxi para a delegacia. Não se importando que seu relógio de pulso marcasse três horas da manhã.

Não ia conseguir dormir. Seu corpo e mente clamavam por ação, e era o que ia fazer. Trabalhar naquele momento era a melhor opção.

● Ella

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