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Uma manhã de azar

Era uma manhã cinzenta e triste, estava mais do que na cara que iria chover, na verdade, mais parecia que o céu inteiro fosse cair naquele dia. Para piorar ainda mais, estávamos no meio de fevereiro, término das férias e início do meu último ano escolar. Ao mesmo tempo em que me batia um enorme alívio por estar acabando, eu também temia o futuro que me era totalmente desconhecido. Acho que todos nós tememos um pouco esse momento, mas cá estou eu, Olivia, levantando para desligar o alarme ensurdecedor do meu celular. Eu havia colocado ele para tocar às seis horas da manhã e depois às seis e cinco e também às seis e dez, quinze, vinte... Tudo isso resultado da minha cabeça muito ansiosa para o primeiro dia de aula do meu último ano na escola.

Eu mal havia conseguido dormir à noite pensando no dia de hoje.

De repente, o estrondo repentino da porta do meu quarto indo de encontro com a parede, me fez sair do mundo da lua.

— Vamos, levanta! São exatas seis e meia e você ainda não se levantou! Quer chegar atrasada no primeiro dia de aula? — minha mãe, muito carinhosa como só ela sabe ser, "invadiu" o meu quarto, me dando um susto terrível.

— Bom dia, mãe. Eu já estou me levantando, a senhora viu como está o tempo lá fora? — falei na expectativa de que ela me olhasse nos olhos e dissesse: Nossa, verdade, minha filha querida, fique em casa, é melhor do que você sair nessa chuva e pegar uma pneumonia.

— Sim. É provável que chova, então leve um guarda-chuva para não chegar lá toda ensopada — foi o que ela realmente respondeu.

Às vezes é bom sonhar...

E tão rápido quanto ela entrou no meu quarto, ela saiu dele.

Levantei, tomei banho, coloquei meu uniforme e já estava mais do que preparada para descer e tomar o meu café da manhã. Bom, era isso que eu estava prestes a fazer, mas meu celular foi mais rápido e começou a tocar em plenos pulmões "That 's my girl" do Fifth Harmony e, eu soube imediatamente que se tratava de Rafaela, nada mais nada menos do que a minha melhor amiga. Sai correndo e tropeçando no amontoado de coisas jogadas no chão, porque se podemos resumir o meu quarto em uma palavra, com certeza essa palavra seria: bagunça.

Com o objetivo concluído de pular a bagunça, e com meu celular já em mãos, eu finalmente atendo a chamada de Rafaela.

— Você já está pronta? — ela me grita do outro lado da linha, sem nem um "Bom dia" ou um "Alô?" antes.

— Estaria se a senhorita não tivesse atrapalhado os meus planos de descer e tomar café.

Consegui escutar Rafaela rindo do outro lado da linha.

— Bom, me perdoe, senhorita. Mas eu estava bem ansiosa para falar com você, já que é o nosso último ano juntas no colégio e eu acho importantíssimo que não cheguemos atrasadas.

— "Cheguemos"? Sério? Acho que a senhorita entrou de cabeça no personagem. Também acho que você está exagerando, é só mais um dia na escola, como todos os outros — respondi rindo.

— São sim, como todos os outros, só tirando o fato de que é O ÚLTIMO ANO DE NOSSAS VIDAS ESCOLARES! — perdi minha audição por conta da minha amiga completamente surtada do outro lado da linha, gritando em plenos pulmões.

— Eu acho que fiquei sem audição, Rafaela! Nunca mais grite desse jeito, você é um perigo para as orelhas sensíveis!

— Já estou indo para o colégio, te vejo por lá. Beijinhos, senhorita Orelhas Sensíveis — ela respondeu e logo depois, desligou na minha cara.

Olhei para o relógio e percebi que estava muito atrasada e que não teria tempo de tomar o meu tão sonhado café da manhã sem antes chegar atrasada no colégio. Então desci as escadas correndo e passei pela cozinha, onde sentados à mesa, estavam meu pai e minha mãe.

— Bom dia, querida, você está atrasada. Oliver foi na frente, talvez se você for rápido, consiga alcançar ele no meio do caminho — meu pai falou, apontando para a porta de saída da casa.

Oliver é meu irmão mais novo e o nosso relacionamento é razoável, já que eu sou só dois anos mais velha que ele e isso implica em quem manda em quem entre nós dois. Porque, segundo ele, o fato de eu ser só dois anos mais velha que o mesmo, não significa que eu possa mandar nele. O que eu acho um total absurdo.

— Tente alcançar seu irmão, Olivia. É melhor do que andar sozinha nesse horário. É bom que vocês fazem companhia um ao outro.

Minha mãe tinha razão, se tinha uma coisa que eu odiava, era ter que andar na rua sozinha às 6:30 da manhã.

— Já estou indo! Beijos e até mais tarde — respondi enquanto saia correndo rua afora atrás de Oliver.

Enquanto caminhava super concentrada, tentando enxergar se meu irmão estava mais a frente, eu senti o momento exato em que uma gota d'água caiu bem no meu joelho, pouco abaixo da saia do meu uniforme escolar. Eu olhei para cima e, foi então que o mundo começou a desabar, sim, começou a chover muito!

Foi então que me lembrei que tinha esquecido o guarda-chuva!

Merda! eu não voltaria para casa. Então, fiz o que qualquer pessoa faria naquela situação, comecei a correr, orando para encontrar Oliver no meio do caminho e, que junto a ele estivesse um lindo guarda-chuva.

Sim, ele estava mais a frente! Um sorriso se formou no meu rosto e então gritei a todos pulmões:

— Seu lindo! Eu sabia que iria te encontrar no meio do caminho!

Eu estava com a roupa molhada, mas não encharcada, isso tudo graças as minhas orações que colocaram o meu irmão maravilhoso...

Não... espera... meu irmão não tem barba, tem? E desde quando ele usava terno pra ir para o colégio?

— Lindo? — a voz grossa e melodiosa respondeu ao meu "assédio".

Merda, não era o meu irmão!

É claro que não, Olivia. Desde quando algum pedido seu dá certo?! Maldito seja o meu brilhante pensamento de que sem óculos, eu fico mais charmosa e que só deveria usar ele enquanto estudo!

— Você sabia que iria me encontrar no meio do caminho? Eu te conheço?

O moço bonitão me olhava como se eu fosse uma maluca completa, só pelo fato de que eu quase havia agarrado o seu guarda-chuva, — eu disse quase — ou, se não era por isso que ele me olhava estranho daquele jeito, com certeza era pelo fato de que eu estava ali sem falar nada, só olhando pra cara dele e morrendo de vergonha do que tinha acabado de fazer.

— Olha, eu sei que você sabe falar, ouvi muito bem quando você disse: Seu lindo, eu sabia que iria te encontrar no meio do caminho — ele repetiu tudo enquanto me olhava como se eu fosse a pessoa mais estúpida da face da terra.

Senti a pele do meu rosto esquentar. Merda! O dia começou ótimo.

— Desculpa, senhor. Acabei te confundindo com outra pessoa, eu estou sem meus óculos e acabei me confundindo, só isso... — não foi um assédio!

Então, fiz mais uma vez o que qualquer ser humano racional faria na minha situação, isso mesmo, eu sai correndo no meio da chuva que nem uma total idiota enquanto gritava um: me desculpa, moço!

Mas vejam pelo meu lado; eu estava morrendo de vergonha pela burrada que eu tinha acabado de cometer e ele não estava facilitando nem um pouco me olhando daquele jeito, como se eu fosse uma total idiota! Então a única coisa que se passou na minha cabeça foi correr... e foi o que eu fiz mesmo.

— Ei, espera! — o moço bonito gritou, porém, eu só corri ainda mais rápido em direção á escola.

Enquanto corria e repensava na burrada que foi ter levantado da minha cama hoje, eu finalmente avistei os portões do colégio.

— Bom dia, senhor guarda — dei o meu melhor sorriso de "Não estou atrasada, é só impressão sua" e torci para que ele tivesse pena de mim e me deixasse entrar logo.

— Bom dia, menina Olivia, você está atrasada... — ele disse enquanto me olhava com uma sobrancelha erguida acusadoramente.

Pelo jeito o meu sorriso não funcionou em nada.

— Eu sei, mas veja só... — apontei para o céu. — Está chovendo muito e eu acabei me atrasando por conta disso. Estou morrendo de frio aqui, por favor, me deixe entrar e eu prometo que nunca mais chego atrasada desse jeito — dessa vez, eu tentei a cara de "Cachorrinho que caiu do caminhão de mudanças", afinal, nós dois sabíamos muito bem que eu chegaria sim atrasada desse jeito novamente num futuro muito próximo.

— Tudo bem, menina. Pode entrar, e eu conheço seu histórico de atrasos, não prometa o que não irá cumprir — ele advertiu.

Foi exatamente o que eu disse no monólogo anterior!

— Muito obrigada! — passei por ele depressa, antes que o mesmo mudasse de ideia e me deixasse morrer por conta de uma hipotermia.

Finalmente estava dentro do colégio depois de muitos acontecimentos terríveis.

E como esperado, todos já estavam nas suas salas de aula. Todos já tinham escolhido seus lugares, todos estavam sequinhos e felizes estudando e reencontrando seus colegas e amigos. Enquanto eu, Olivia, estava encharcada no pátio vazio, pensando no que faria da minha vida a seguir.

Pelo menos não havia ninguém para me ver nesse estado deprimente... eu não podia entrar desse jeito na sala de aula, estava completamente ensopada e com certeza absoluta, pegaria um resfriado se continuasse por muito tempo nesse estado. Então, eu tive a brilhante ideia de ir à diretoria atrás de ajuda.

No caminho para a diretoria, eu avistei Oliver. E dessa vez, eu olhei mais de uma vez para ter certeza de que era ele e não um cara de terno que fosse me olhar como se eu fosse uma idiota. E, depois de confirmar que era mesmo o meu irmão ali, eu o chamei.

— Oliver! — Isso, chame as pessoas pelos nomes delas, nunca mais tente ser engraçadinha. Eu anotei mentalmente, para nunca mais ter que passar por aquilo novamente.

Oliver parou no meio do caminho que estava trilhando para sabe-se Deus onde e, virou em minha direção, me olhando com uma careta em seu rosto.

— Nossa, você está horrível... parece que tomou um banho, só que com roupa e tudo mais — revirei meus olhos para ele, eu já sabia do meu estado terrível.

— Eu esqueci o meu guarda-chuva, será que você não tem alguma coisa aí que possa me emprestar? Roupas, no caso.

— Eu tenho apenas minhas roupas de ginástica. Posso te emprestar a blusa. Acho que a parte de baixo não vai caber em você — ele respondeu enquanto abria a mochila dele e me entregava a sua roupa de ginástica.

— Essa blusa é horrível! Não, horrível ainda é apelido, ela é uma coisa terrível! — ele me olhou como quem diz: Sério? Que vocabulário extenso. — Não pode ser chamada de blusa! — era uma blusa de uma cor laranja neon, horrível! Chega doíam os meus olhos.

— Ótimo, continue encharcada então! — foi a vez dele de revirar os olhos agora, enquanto puxava a blusa da minha mão.

— Calma! Não sabe brincar, credo... — resmunguei enquanto pegava a blusa de volta e dava uma risada nervosa.

— Vá se trocar antes que pegue alguma gripe e, depois suba pro segundo andar, sua nova sala fica por lá.

— Como você sabe?

— Conversei com a Rafaela quando cheguei e ela já tinha olhado a lista. Vocês duas estão na mesma sala e a sala fica lá em cima — respondeu, enquanto apontava para cima, já sem paciência.

— Tá bom, esquentadinho... eu vou me trocar agora. Até mais tarde.

Não dei tempo para que ele me respondesse, fui direto para o banheiro me trocar. Estava contente de estar na mesma sala que a Rafaela, finalmente algo bom nesse dia terrível!

Entrei em uma das cabines do banheiro e coloquei aquela coisa terrível que não deve nunca ser chamada de blusa, e logo depois fui tentar me ajeitar no espelho.

Jesus! Eu estava terrível... maquiagem toda borrada, cabelo desgrenhado... eu estava parecendo um panda, mas um bem feio mesmo! Lavei meu rosto e tirei todos os restos mortais da minha "maquiagem" — entre aspas, porque aquilo não podia ser chamado de maquiagem — feito isso, enfiei tudo dentro da minha mochila e sai disparada para o andar de cima.

Chegando lá, lembrei que só sabia que era no segundo andar, mas não sabia qual era a sala.

Eu não iria descer novamente!

Foi pensando nisso, que peguei meu celular e mandei uma mensagem para Rafaela, torcendo para que ela a lesse logo.

E como a garota aplicada nas aulas, que Rafaela não era quando se tratava de mensagens, ela me respondeu na mesma hora.

E graças aos céus, eu já estava perto da sala 11.

Bati duas vezes e logo escutei uma voz rouca e grave me mandar entrar e, foi o que eu fiz.

Entrei na sala e todos olharam para mim... tá, talvez não tenha sido para a minha pessoa exatamente, e sim para a blusa laranja neon berrante do meu irmão... meu Deus! Como eu odeio chamar a atenção!

O professor estava virado para a lousa, passando algum conteúdo desconhecido por mim e, aproveitando isso, passei depressa, logo avistando Rafaela na penúltima cadeira perto das janelas e por sorte, — ou por que minha melhor amiga é uma garota muito inteligente — ela guardou um lugar para mim, a última cadeira logo atrás dela. E foi pra lá mesmo que eu me direcionei, me sentei e ajeitei minhas coisas em cima da mesa.

— Credo, você está terrível! E que blusa é essa? — ela falou, fazendo uma careta para a blusa terrível de Oliver.

Terrível, eu sei, não precisa ficar me lembrando disso de minuto em minuto!

— Chuva, esqueci meu guarda-chuva, fiquei ensopada e pra finalizar... — falei enquanto apontava para aquela monstruosidade que estava vestindo — ... roupa do Oliver. Mas enfim, eu perdi alguma coisa?

— Nossa, que bela manhã essa que você está tendo — ela disse, cheia de ironia. — Bom, você perdeu a apresentação do professor novo de matemática. Pelo visto, o senhor Jorge se aposentou e colocaram esse cara bonitinho no lugar dele — disse ela com um sorrisinho nada santo no final.

— Bonitinho? Onde está esse professor bonitinho? — desde quando eles contratam professores bonitinhos? Eu estou acostumada com os calvos e com barriguinhas de cerveja já na meia idade.

— Lá na fren... -

Ela não conseguiu terminar, porque no momento em que Rafa iria apontar para o tal professor, o dedo dela bateu em uma barriga. Isso mesmo, uma barriga coberta por um terno.

— Eu espero que as senhoritas estejam prestando a atenção na aula do "Professor bonitinho", principalmente a senhorita que acaba de chegar atrasada no seu primeiro dia de aula — ele disse em voz de alerta, bastante alto para que todos ouvissem.

E eu infelizmente conhecia essa voz.

Fui levantando o rosto devagar, porque eu sabia que estava prestes a passar mais uma vergonha naquele dia e, finalmente, quando vi quem era, não consegui entender por que Deus estava tão bravo comigo naquele dia.

— As senhoritas irão prestar atenção na aula, ou eu terei que pedir para que se retirem? — ele perguntou, enquanto levantava uma sobrancelha em nossa direção.

Era ele mesmo, sem sombra de dúvidas!

O cara que eu abandonei na chuva. O cara que eu tinha chamado de lindo, o cara que tava me olhando e me chamando de idiota em pelo menos cinco idiomas diferentes só pelo olhar e por conta disso eu sai correndo e abandonei ele falando sozinho no meio do nada depois de meio que "assediar" ele...

— Iremos prestar a atenção. Desculpe, senhor — disse Rafaela de cabeça baixa.

— A senhorita está perdoada, preste mais atenção na aula da próxima vez — ele retirou os olhos de Rafaela e os direcionou para mim. Eu com certeza o olhava meio em choque naquele momento. — E quanto a senhorita? Não irá se desculpar? — ele perguntou, enquanto me encarava fixamente.

É isso mesmo, ele queria um pedido de desculpas e, julgando pelo jeito que ele me olhava, somando mais o tom de voz que ele usava, não era só por ter atrapalhado a sua aula. Talvez, só talvez, ele seja um cara rancoroso e ainda esteja guardando mágoas daquele episódio na chuva.

— A senhorita irá se fazer de muda novamente?

Tá bom, definitivamente ele era um cara rancoroso.

— Me desculpe por atrapalhar a sua aula.

— Sim? — ele disse e fez um gesto para que eu continuasse, como se ainda não estivesse satisfeito.

Certo, ele queria mesmo que eu me desculpasse pelo episódio da chuva.

Semicerrei os olhos na direção dele.

— E eu nunca mais atrapalharei a sua aula? — tentei, com um sorrisinho no final.

Julgando pela cara dele, eu acho que o mesmo não gostou muito... só acho.

Ele realmente achava que eu iria me desculpar de novo? Quem ele pensa que é? Eu já tinha pedido desculpas uma vez, não foi o suficiente?!

— Que não se repita novamente.

E então ele voltou a passar seja lá o que ele estava passando na lousa, deixando eu e Rafaela boquiabertas para trás.

Eu só conseguia pensar no quanto ele era idiota e que o meu último ano seria um inferno se tudo dependesse da minha nota em matemática, pois Deus sabe que eu só sabia o básico do básico... como 2+2 é igual a 4... dali para frente era só ladeira abaixo e... realmente foi.

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