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♪ seis


♫ Parte 6: coda


No morrinho gramado na parte de trás da Escola, encontro Thales sentado encarando os morros de Minas bem longe. Aproximo com o violão guardado na capa, minha mochila e a mala de roupas e me sento ao seu lado.

Mais cedo, apresentei a primeira versão da canção para Maristela. Mesmo cheia de imperfeições, a música foi criada por quem eu me sentia ao participar da oficina da Musas. O que faltava era perceber a sinceridade com que a compus e validar meus sentimentos daquele momento. Esse era o recomeço de que Maristela falava desde o início. Ela pediu para que me apresentasse só para ela hoje porque via potencial em mim e na forma como transmitia meu amor pela música. O restante seria lapidado de passo em passo.

Depois que terminamos no auditório, Maristela não abriu uma exceção nas classificações para que eu entrasse na Escola, mas me surpreendeu mais uma vez ao me dar apoio e incentivo: "quero te acompanhar, ser sua madrinha da música. Vou indicá-la para outros músicos e escolas sempre que puder. Então, continue". Nunca poderia me sentir mais grata pela oportunidade.

Tiro a mochila das costas e a escoro junto do violão e da mala. Meu olhar pousa no rosto distante de Thales.

— Obrigada por assistir da plateia dessa vez.

Ele se vira para mim com um sorriso sereno.

— Sua música me permitiu recomeçar. É libertador ouvir e seu ouvido pelo outro. Saber que não preciso ser o melhor para ser eu mesmo. — Ele estica os pés na grama e me mostra seus braços. Os dedos desaparecem devagar como areia no tempo.

Meus lábios tremem e eu os aperto.

— Não vamos nos ver mais, né? — Murmuro um momento depois.

Ele ri e o vento leve que passa por nós começa a soprar mais forte.

— Talvez, só talvez, espero que não estejamos ligados por uma lira por mero acaso.

A umidade enche meus olhos e é impossível não sorrir de volta.

— E talvez, só talvez, eu crie canções sobre um espírito da música.

— É melhor que cumpra com suas palavras. Um deus merece baladas para ser imortalizado. Caso contrário, já sabe quem vai puxar seu pé a noite. — ele cruza os braços e empina o nariz. Abafo uma risada. Aí está o fantasma presunçoso que conheci.

Thales se levanta e eu o sigo. O vento balança seus fios castanhos ondulados debaixo do sol da tarde e sei que falta pouco para que ele se vá. Estendo a mão na sua direção e ele repete meu movimento. Palma com palma. Dedo com dedo. Não sou capaz de segurar as lágrimas quando ele sorri.

— Obrigado.

E como gramíneas carregadas pelo ar, seu corpo é espalhado pela brisa no calor morno que cobre o final do dia.

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