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Capítulo Trinta e Três: A Ponte Vermelha.

Levi cruzou os braços para Apolo, perguntando:

--- Essa madrugada? E se for uma armadilha?

--- E se a fronteira fechar? --- Rebateu o loiro, também cruzando os braços.

Os dois estavam no quarto que as gêmeas dividiam com Octávia, na hospedaria, a tarde estava quase no fim, e Apolo contava as notícias sobre a fronteira ao ex cavaleiro e a assassina.

--- Acho que devemos mesmo ir, se a fronteira fechar não teremos como passar. --- Octávia argumentou, sentada em sua cama, analisando as proteções que havia comprado.

--- Podem ser boatos falsos. --- Ice considerou.

--- Mas de qualquer maneira teremos que partir, independente de ser falso ou não. --- Alasca rebateu --- Podemos aproveitar os dias que faltam para a rainha chegar, e observar a movimentação e as rotinas no castelo.

--- Se todos querem partir, então vamos fazê-lo, mas Kalias está espreitando em algum lugar. --- O ex cavaleiro lembrou.

--- Bem, quem não arrisca, não petisca. --- Octávia ficou de pé --- Vamos partir para a Ponte Vermelha nessa madrugada.

Então eles passaram o resto do dia arrumando suas previsões e armas, para finamente, após tantas semanas, partirem rumo a Wells, e os planos de Yracedette e Ângelo.

Octávia calçou as botas de cano longo por cima das calças de couro, então pegou o manto azul jogado sobre a cama e o vestiu.

Era seu manto azul. Ela era, e sempre seria, a Assassina do Manto, querendo isso ou não.

Após colocar uma adaga no cinto e prender as proteções nos ombros e joelhos, ela guardou a espada na bainha, prendendo-a do outro lado do cinto.

Talvez nem sequer precisasse da espada, mas era um presente de Merlin, e ela queria que o feiticeiro estivesse lá de alguma forma, mesmo não tendo opitado por ajudar.

A loira desceu ao andar de baixo e encontrou as gêmeas já prontas. Os primeiros raios de sol começavam a brilhar sobre as casas em Temeron.

Ice, com os cabelos platinados, recém cortados na altura dos ombros, estava linda, Octávia não se lembrava de tê-la visto com os cabelos soltos, e pela primeira vez, via a bruxa como a jovem de dezessete anos que era, o arco de madeira branca numa mão, e a aljava presa a cintura.

Alasca tinha uma trança longa jogada sobre o ombro. As gêmeas usavam sobretudos escuros, mangas longas, sem capuz, afivelado na cintura, com a parte de trás longa como uma cauda.

--- Sem armas? --- Octávia questionou, não vendo nenhuma arma com a gêmea de olhos azuis.

--- Não vamos precisar delas, somos bruxas, e não pretendo deixar isso em segredo por muito mais tempo. --- Alasca respondeu, firme --- Melhor irmos para os estábulos.

--- Aqueles dois já devem estar impacientes. --- Ice tomou a frente.

Trovão, Líria e Xumbo, já estavam celados, Apolo e Levi esperavam as bruxas quando elas chegaram.

Levi não estava de capa, e o loiro também não, o ex cavaleiro, com calças e um gibão de couro, parecia nervoso, embora tentasse esconder.

Apolo estava muito bonito, e certamente mais calmo que o ex cavaleiro, usava uma blusa azul escura, de mangas longas, com detalhes pretos nas barras, no longo casaco preto e sem mangas, estava presa uma adaga, e as costas sua espada, dentro da bainha, numa faixa larga de couro atravessada como uma alça.

--- Prontas? --- Ele entregou as rédias de Xumbo para Ice.

--- Sempre. --- As três responderam, juntas.

O grupo deixou a hospedaria no romper da aurora, para buscar um novo início para um continente há muito abandonado pelas forças do bem, um lugar onde a magia fora expulsa, e queria seu lugar de volta.

Ponte Vermelha, fronteira Wells-Alter...

Kalias bocejou, apoiado em seu cavalo.

--- Se eu soubesse que ia demorar tanto, estaria dormindo, e deixava que chegassem a Wells. --- O mercenário jogou os cabelos negros para trás --- Obviamente, eu os mataria depois, mas ao menos não teria que me levantar na madrugada.

Ele buscou um cantil preso a cela do animal, cheio até a borda com vinho, do qual o assassino bebeu sem cerimônia.

Estava incrivelmente entediado, o sol estava por nascer, mas um tom carmesim e dourado já pintava o céu por cima de Temeron, suas casas e pontes, os tantos riachos e canais que costuravam a cidade, refletiam em suas águas o brilho majestoso de um novo dia.

Eles já devem estar chegando, pensou Kalias, sem os malditos soldados aqui, será mais fácil. Não preciso deles mesmo.

--- Sabe, Rajada... --- Ele se virou para o cavalo, guardando o cantil outra vez --- Acho que você vai ter que se afastar, vou precisar de ti mais tarde, e não posso deixar que se machuque quando eu estiver lutando.

O cavalo relinchou baixo, concordando. O animal era branco, com manchas pretas, a crina era escura, e os olhos dourados.

Rajada, como o tinha chamado desde que o ganhara, cinco anos atrás, era um companheiro fiel, o único que Kalias deixava ao seu lado.

--- A probabilidade de eu me machucar é pequena, mas serão adversários interessantes. --- Ele afagou a cabeça do cavalo --- Um ex cavaleiro, um assassino, que é um Henson, olhe só, e uma bruxa. Ainda não lutei com uma, deve ser interessante.

Kalias fechou os olhos azuis, ouvindo o tropel de cavalos não muiuo distantes, então deu a ordem para Rajada, que se pois a atravessar a ponte.

A Ponte Vermelha era uma construção grandiosa, ligava Wells e Alter, por cima das águas claras, de correntezas perigosas do Rio Cler.

Tinha tábuas largas, e pilares de madeira igualmente altos, fora pintada de vermelho em homenagem as vidas perdidas na guerra que os dois reinos travaram por conta da fronteira. A ponte era o acordo de paz entre eles.

O assassino pois as mãos nos bolsos da calça, e então três cavalos apareceram na estrada que vinha de Temeron, o sol havia nascido, e agora brilhava sobre eles.

Kalias conseguiu ver que uma das moças puxou um arco e uma flecha, estava montada num cavalo marrom, porém não atirou. Os cavalos pararam numa certa distância do assassino. Então desceram.

--- Se esconda com eles. --- Levi sussurrou para Trovão --- Se for seguro vamos buscá-los quando acabar.

Trovão, Líria e Xumbo partiram trotando, levantando uma cortina de poeira e se afastando da ponte.

--- Nossa, vocês demoraram muito! Dormiram demais? --- Kalias saudou, levantando uma sobrancelha com deboche.

--- Eu sabia que ele estaria aqui. --- Ice sussurrou para Apolo, séria.

--- Para ser sincero, eu também sabia. --- O loiro sussurrou de volta, encarando-a por um breve momento, e então falando em voz alta --- Parece que alguém fez o dever de casa, Kalias.

O mercenário sorriu, então procurou por ela no grupo, a princesa de Gless o olhava com um pouco de receio, olhos azuis como o oceano, e como estava bonita! Mas ele não se permitiu olhá-la por muito tempo.

--- Ah, sabe como é. --- Ele deu de ombros --- Tive muito tempo para isso, enquanto me recuperava da flecha que você me acertou.

--- Levei uma por sua causa também.--- Rebateu o loiro, respirando devagar --- Veio tentar nos impedir? Ordens da sua rainha?

--- Ela não é... --- Kalias se interrompeu, respirando fundo --- Vocês não podem passar daqui, ao menos não vivos, é claro.

--- E decidiu vir sozinho? --- Octávia levantou as sobrancelhas, buscando a adaga no cinto, por baixo do manto --- Onde estão seus amiguinhos?

--- Não preciso deles. --- O outro sorriu.

Octávia arremessou a adaga contra o mercenário, ele estava longe, mas a loira havia revestido a adaga com magia, e a mesma partiu veloz contra o rosto bonito de Kalias, e quando ela estava a centímetros de atingi-lo, ele segurou-a pela lâmina com a mão.

--- Bela pontaria. --- Comentou o assassino.

A Assassina do Manto ofegou, surpresa. Como ele havia feito isso?

Ice ajustou a flecha no arco, atirando em seguida, mas Kalias, com um movimento simplis, jogou a adaga contra a flecha, elas colidiram, e ambas caíram no chão.

--- Você... --- A bruxa de olhos brancos começou, franzindo as sobrancelhas --- O quê é você?

Kalias tombou a cabeça de lado. Elas era bem parecidas, embora o tamanho do cabelo e a cor dos olhos ajudasse a diferenciá-las melhor. Além dele ter preferência por uma das princesas.

Ele olhou para a gêmea de olhos azuis, que o encarava parada, ele estreitou os olhos, com um sorriso irônico puxando os lábios para cima.

--- Eu sou um druida.

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