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Capítulo Trinta e Sete: O Cavaleiro.

Yracedette desceu os degraus de mármore lentamente, a cauda do vestido vermelho se arrastando, ela olhou Octávia da cabeça aos pés, um brilho de triunfo nos olhos azuis e um sorriso nos lábios vermelhos.

--- Parece que as bruxas não são tão escorregadias, assim. --- A soberana sorriu.

--- E me parece que nem todas as rainhas são exemplos de inteligência e beleza. --- Disparou a loira, com ódio nos olhos --- Vossa alteza deve de estar enfeitiçado.

A assassina olhou para Ângelo, sentado no trono com aquela grande e colorida vidraça na parede logo atrás, o príncipe enrugou a testa.

Ele não suportava bruxas, ou qualquer outro ser de natureza mágica, e pensar que um de seus melhores cavaleiros estava trabalhando com uma o deixava furioso, mesmo que Levi não estivesse mais a serviço da casa Abraxs.

Ele não podia negar, embora quisesse, que Levi de Berg, era o cavaleiro mais habilidoso de seu exército, quando fazia parte dele. E agora era seu maior inimigo.

--- Estou complemente ciente de meus atos e desejos, bruxa. --- Rebateu o príncipe, cruzando as pernas, deixando o tornozelo por cima do joelho --- E sei exatamente o que fazer com você.

Octávia engoliu em seco. Precisava de tempo, enrolar, ser o mais agressiva possível para não desconfiarem.

Tempo. Precisava de tempo e iria consegui-lo.

--- Mesmo que me mate, Jeter não vai cair aos seus pés quando o fogo me queimar, os outros reis e rainhas não vão ceder aos seus caprichos. --- A loira ergueu o queixo --- Esse continente não será governado por vocês.

--- É aí que você se engana. --- Yracedette balançou a cabeça, os cabelos ruivos brilhando a luz que vinha das janelas e da vidraça --- Nossos cavaleiros podem conquistar o reino que quiserem, qualquer um dos Doze Grandes, e antes que alguém possa fazer algo, Jeter já será nosso.

A rainha então agarrou os cabelos loiros e compridos da bruxa, puxando-os com força, de tal modo que a cabeça da outra ficou inclinada para trás.

--- Vou queimar você e seus amigos bruxa... um a um eles vão queimar, e você será a última... --- Ela sussurrou, jogando a loira no chão com violência.

--- Queime no inferno, rainha vadia! --- Esbravejou a bruxa, tentando se levantar, mas a corda em seus pulsos não facilitava.

Yracedette sorriu, ameaçando dar mais um passo, porém, Kalias, que se mantivera em silêncio todo o tempo, puxou a corda que prendia Octávia, afastando-a da rainha, e a levantando, sem um pingo de delicadeza e um olhar indiferente.

--- Parece que meu trabalho aqui acabou. --- Ele se afastou da loira, num tom levemente animado --- Espero meu pagamento em breve, rainha.

--- Você o terá. --- Yracedette garantiu, sem tirar os olhos da bruxa.

O mercenário largou a corda e saiu da sala silenciosamente, passou pelas portas pesadas, e virou num corredor completamente vazio.

As masmorras estavam em algum lugar na ala leste do castelo ao menos sua entrada estava por lá, e ele não tinha muito tempo para achá-la.

--- Mas em que furada eu fui meter-me. --- Ele apertou os lábios, jogando os cabelos negros para trás --- Que meu caminho seja dourado, e minha lâmina vermelha.

Com essa citação, ele voltou a se esgueirar pelos corredores, assim que o tumulto começasse, seu tempo estaria contado para achar os prisioneiros e libertá-los, e então o destino de Jeter estaria em jogo.

Kalias havia acabado de descer uma escadaria, numa parte do castelo sem guardas, quando, de repente, alguém o puxou pelo ombro.

O assassino puxou uma adaga do cinto e a pois sobre o pescoço de quem lhe puxara numa fração de segundo, mas sentiu a frieza de outra lâmina sobre sua garganta na mesma velocidade.

--- Perdido? --- Os olhos castanhos avermelhados de Meifie estavam divertidos.

--- Nunca. --- Kalias respondeu, sem abaixar a adaga, seu tom era ameno mas ele estava sério --- Está mesmo sendo babá da realeza, agora?

Ele levantou uma sobrancelha, a ruiva estreitou os olhos, a ironia refletida neles.

--- Faz acordo com bruxas, agora? --- Rebateu, devolvendo o punhal para a bainha presa a coxa.

O assassino apertou os lábios, abaixando sua adaga, e a guardando outra vez.

Era evidente que Meifie saberia o que ele estava tramando, já devia saber de tudo, era uma vidente talentosa, no entanto...

--- Por que não contou a Yracedette? --- Ele cruzou os braços, apenas para deixar a mão próxima ao cabo de sua espada --- Eu já estaria morto, a essa altura.

--- Não quero você morto, não ainda, ao menos. --- A ruiva o contornou --- As masmorras ficam por aqui, sei exatamente onde estão os amigos da bruxa.

Kalias observou Meifie se afastando, os cabelos ruivos dela estavam trançados, e agora havia a tatuagem de uma rosa na parte raspada de sua cabeça.

--- Sabe que está se pondo em perigo, não sabe? --- Ele a acompanhou, pondo as mãos nos bolsos.

--- O inferno é grande o suficiente para nós dois, Kalias. --- Ela sorriu, piscando.

Octávia estava de joelhos, as mãos ainda amarradas, e o lábio inferior cortado no canto, havia levado uma joelhada de Yracedette, já que seu comentário sobre a aparência dela, não tinha agradado a soberana.

--- Estou curioso para saber os motivos que a levam a opitar por não usar seus poderes nessa situação e em outras. --- O príncipe comentou, os olhos castanhos atentos a bruxa --- Achei que fosse poderosa.

A assassina não respondeu, passou a língua pelo corte na boca, sentiu o férreo gosto de sangue e ele ardeu.

--- Você ouviu o que a vidente disse. --- Yracedette andou de volta ao patamar onde estava o trono, com o nariz empinado --- Os poderes dela estão adormecidos, ou algo assim.

--- Uma assassina como ela, tão habilidosa, não treinou os poderes? Sua natureza mágica não foi explorada? --- Ângelo levantou as sobrancelhas.

--- Sabe, alteza... --- Octávia jogou o cabelo para trás --- Seus antepassados se esforçaram muito para limpar a magia de Jeter, certamente já ouvir falar nas Caçadas, então sabe que não se encontra uma bruxa em toda esquina.

Yracedette, que havia acabado de parar ao lado do trono, estreitou os olhos para o sorriso sarcástico da bruxa. O príncipe a encarou em silêncio.

Octávia manteve o sorriso, enquanto queimava lentamente as cordas presas em seus pulsos, com chamas verdes, pequenas o suficiente para não serem notadas pelos guardas dentro da sala.

--- Sua impertinência já está me irritando bruxa! --- A rainha cruzou os braços --- Com ela aqui, não temos mais nada a esperar, Ângelo.

--- Então quer matá-los, agora? --- O príncipe encarou sua noiva --- Mandarei que preparem uma pira...

--- Espere. --- A ruiva o interrompeu, franzindo as sobrancelhas --- O casamento está tão próximo...a execução deles pode vir a ser uma demonstração de nosso poder, assim, talvez devêssemos matá-los durante a cerimônia.

--- Você é doente! --- A loira exclamou, com raiva, mexendo os pulsos atrás das costas.

--- Guardas! Levem-na para as masmorras, e acorrentem-na a parede com ferro quente, por garantia. --- Yracedette ordenou.

Octávia sentiu o coração errar uma batida.

Ferro quente, tortura, ela não podia sair da sala, e se fossem as masmorras Kalias seria pego, então era hora de agir, finalmente. Todos dependiam dela agora.

A bruxa deixou os dois guardas que guardavam o lado de dentro da sala se aproximarem, então, quando um deles pois a mão no ombro da loira, ela arrebentou as cordas e o derrubou no chão com uma rasteira.

O príncipe ficou de pé, Yracedette se virou, de olhos arregalados.

Octávia já havia nocauteado os dois guardas, que estavam inconsistentes no chão de mármore, a bruxa pegou a espada de um deles.

--- Jeter... --- Começou a loira, apontando a espada para os soberanos no patamar superior ao que estava --- Não vai cair.

--- Guardas! Guardas!

Foi ao som dos gritos de Yracedette, que as portas foram abertas, cavaleiros e guardas adentraram a sala do trono.

E Octávia se preparou para por fogo no inferno.

Kalias levantou uma sobrancelha.

--- Até onde sei você não possui poderes além da clarividência, Meifie. Como pretende passar pelos guardas? --- Ele cruzou os braços.

A ruiva sorriu.

Estavam no topo de uma escadaria de pedra, que descia para os confins abaixo do castelo, não era uma passagem muito larga, no máximo, dois adultos passariam lado a lado, e haviam aratoches presos nas paredes, todos apagados.

--- Confia em mim. --- Ela se pois a descer as escadas --- Sou tão boa de labia, quanto você com uma espada.

A vidente piscou para Kalias, e o mercenário se viu obrigado a segui-la escadaria abaixo.

Meifie parou um pouco antes dos degraus de pedra acabarem, levando o dedo indicador aos lábios, ela pediu silêncio. O mercenário moveu os olhos azuis para além da parede que os escondia.

Ao final da escadaria se abria um salão, de altas paredes de pedra escura, Kalias identificou três portas espalhadas pelo salão, havia uma boa distância entre elas, e dois guardas guardavam a entrada de cada uma.

--- Não diga nada, deixe tudo comigo. --- A ruiva sussurrou.

O assassino assentiu. As masmorras estavam num nível tão baixo, que ele não ouvia nada dos andares superiores, nem mesmo podia ter alguma noção de como estavam as coisas com Octávia.

Meifie respirou fundo, voltando a descer os degraus com uma naturalidade admirável, embora algo em seu queixo levemente erguido, deixou claro aos guardas que ela não estava ali para perder tempo.

--- Admiro vocês por ficarem aqui por tanto tempo! --- A vidente avançou para a porta que ficava a esquerda --- Me sinto sufocada.

Kalias a seguiu de perto, e com rápidas, pôrem, precisas análises do local, ele percebeu que a única entrada era pela escadaria, e que não havia vigilância nela, pois confiavam nos seis guardas do salão.

Se passassem deles, o resto do caminho não seria um problema tão grande.

--- Sacrifícios são necessários para realizar nosso trabalho. --- Respondeu um dos guardas --- O quê a traz aqui?

--- Preciso ver os prisioneiros que foram postos aqui ontem, sabe, o grupo com dois homens e duas garotas. --- Respondeu a ruiva.

--- Eles não podem ser removidos sem uma ordem do príncipe, e as visitas não foram autorizadas. --- Ele estava sério.

--- Não me lembro de ter mencionado que os removeria. --- Ela revirou os olhos castanhos avermelhados --- Se estou aqui, obviamente, é mando do príncipe.

--- E o que quer com eles? --- O segundo guarda franziu as sobrancelhas --- Quem é esse aí?

--- Ah, não se incomode com ele, está aqui como meu segurança. --- Ela olhou de canto para o assassino, mas não demorou a continuar --- Vossa alteza quer que eu faça algumas perguntas a eles, não que os prisioneiros tenham muito tempo vivos.

Os guardas se entreolharam. Seus outros companheiros não haviam se incomodado de prestar atenção em qualquer que fosse o diálogo entre eles.

O primeiro guarda puxou um aro de metal com várias chaves, grandes, pequenas, antigas e novas.

Kalias olhou as chaves por cima do ombro de Meifie, e quando a porta de madeira foi aberta, a ruiva foi a primeira a avançar.

--- Oh, desculpe! --- A vidente exclamou, ao esbarrar no guarda --- Fico um pouco desorientada em lugares fechados como esse.

A vidente sorriu de canto, dando batidinhas no ombro do guarda, antes de avançar, o assassino de olhos azuis seguiu logo atrás dela.

--- Não se incomode em tracá-la, não vamos demorar. --- A vidente acrescentou, e o guarda encostou a porta.

Logo eles estavam num longo corredor de selas gradeadas e vazias.

--- A defesa deste lugar é lamentável.

Kalias encarou a ruiva, a tempo de vê-la balançar o mesmo aro de chaves que a pouco ocupava a mão do guarda, a vidente sorriu vitoriosa.

--- Me siga.

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