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Capítulo Trinta e Nove: O Fim do Conto.

Yracedette Ravanclew corria pelo pátio amplo e ensolarado do castelo, segurando as barras do vestido, sua perna sangrava, enquanto Ângelo corria a frente.

Então o príncipe parou, ao lado de uma fonte de pedra, com a escultura de um cavalo no centro e um uma mulher montada nele, com uma espada na mão.

--- Parece-me, que prender aquele grupo de desgraçados assassinos não foi a melhor das ideias! --- Vociferou o príncipe.

--- Pretende jogar a culpa em mim agora? --- A rainha jogou os cabelos ruivos e desgrenhados para trás --- Ao menos eu tive uma ideia!

--- Como a magnífica ideia de matar meu...

--- Cavaleiro! --- A ruiva o interrompeu, dando passos para longe da fonte, em direção ao cavaleiro que se aproximava --- O castelo está sob ataque, onde estão os guardas?

--- Minha senhora, ao menos dois terços deles já estão lá dentro. --- Respondeu o oficial --- Não há mais que cem de nós espalhados por aqui.

--- Como está a segurança nas masmorras? --- Ela soltou as barras do vestido longo, uma parte estava rasgada até perto da coxa.

Havia um medo nos olhos azuis da rainha, pois ela sabia que se certos prisioneiros escapassem, ela teria problemas, pois a bruxa teria ajuda, e seu plano, um fim.

O cavaleiro hesitou, então tremores sacudiram o castelo, e algo explodiu lá dentro. Yracedette olhou para cima, para a vidraça colorida que ficava na sala do trono e dava para o pátio, estavam lutando lá.

--- Me responda, cavaleiro! --- Bradou a rainha de Darot.

--- Não sei informar majestade, acredito que esteja tudo em ordem, mas vou encaminhar uma grupo para...

--- Não! Você precisa me proteger, a mim e ao seu príncipe! --- Ela ergueu o queixo --- Quero todos os cavaleiros livres aqui!

A vidraça explodiu acima deles, vidro colorido caiu como chuva pelo pátio.

Os cavaleiros que estavam espalhados começaram a se aproximar, alertados pelo barulho da vidraça, então, antes que Yracedette percebesse que o cavaleiro com quem falava havia se afastado, o mesmo já era nocauteado por Octávia.

A bruxa saltou por cima do corpo inerte do cavaleiro, olhou para cima a tempo de ver Ice sorrindo para ela, através do local onde antes estava a vidraça colorida da sala do trono.

A bruxa sorriu para a amiga, então se voltou para Yracedette.

A rainha deu alguns passos para trás, o príncipe gritou pelos cavaleiros, se afastando da fonte, mas parou de andar ao se encontrar com uma certa ruiva de olhos castanhos levemente avermelhados.

--- Vossa alteza vai a algum lugar? --- A vidente girou um punhal nas mãos.

--- Você... --- Ângelo estreitou os olhos --- Você está com eles! Traidora maldita! --- Acusou.

--- Ei, ei, não precisa falar assim. Devia saber que eu nunca fico do lado da monarquia. --- Ela sorriu.

Cavaleiros cercaram o local, Octávia se viu rodiada por eles, e mordeu os lábios. Se tudo desse certo, a rainha fugiria, e então Levi e Kalias poderiam pegá-la.

Meifie segurou firme seu punhal, então seus olhos brilharam, vermelhos como fogo, e ela se virou, usando o punhal para desviar uma flecha que lhe teria atingido.

E com o mesmo punhal, ela desviou outras três, enquanto o príncipe fugia, e mais cavaleiros a cercavam.

--- Matem essa maldita bruxa! --- Yracedette ergueu o queixo, se afastando da loira.

A Assassina do Manto ameaçou ir atrás da rainha, mas foi cercada pelos tantos cavaleiros que enchiam o pátio, e deixou as chamas verdes tomarem seus braços.

--- Boa sorte, Lady Vinho! --- Gritou Meifie, partindo para cima dos seus inimigos.

Lady Vinho. Claro, Meifie havia visto em suas visões o quanto Octávia gostava da bebida, ela havia visto muito, sobre todos.

O primeiro passo de Octávia foi incendiar uma linha atrás dos cavaleiros que protegeram Yracedette.

Ela poderia não sair, mas eles também não sairiam.

As chamas verdes subiram como cortinas, e eles começaram a lutar, enquanto Meifie se divertia em prever todos ataques de seus inimigos.

Kalias e Levi, escondidos cada um atrás de uma pilastra, observaram Yracedette e Ângelo correrem para longe do pátio onde os cavaleiros lutavam contra Octávia e Meifie, em direção a entrada principal do castelo, perto do muro dois.

--- É agora ou nunca. --- O ex cavaleiro encarou o druida --- Se eles fugirem, acabou.

O casal de monarcas seguia por uma trilha de pedras, entre as pilastras que delimitavam um corredor acoplado ao castelo, e uma cerca alta de sabe verdes.

Cada vez mais próximos da dupla.

--- Eu sei. --- Kalias puxou sua espada, e saiu de detrás da pilastra --- Espere meu sinal.

Antes que o outro respondesse, o mercenário de cabelos negros já estava longe e Levi suspirou, esperando que tudo desse certo.

Primeiro ele se aproximou cautelosamente, olhando para os lados, em busca de guardas ou cavaleiros, e então, entrou na frente do casal que corria, e eles pararam.

Ângelo segurava a coroa dourada de seus antepassados contra o peito, enquanto Yracedette puxava as barras e babados de seu vestido.

A rainha estava ofegante quando soltou o vestido, olhando irritada para o mercenário, e esbravejando:

--- Seu cretino! Onde estava?! Sabia que não devia confiar em você! --- Havia ódio refletindo nos olhos azuis --- Quem paga mais tem sua lealdade não é?!

--- Achei que não fosse dada a escândalos, majestade. --- Kalias respirava devagar, a espada firme na mão --- Lealdade não é algo que se possa comprar, e a minha você nunca teve.

Yracedette riu com deboche. Ângelo olhou de um para o outro, os olhos tão lindos que escondiam tanta maldade, inspecionaram o druida, e o príncipe começou a falar.

--- O quê acha que vai conseguir com isso, Kalias? Estamos em maior número, seus cúmplices serão executados, isso se já não estiverem mortos.

O druida apertou o cabo da espada, as juntas dos dedos ficando brancas, medo assombrado os olhos azuis só de pensar que uma certa princesa pudesse estar morta.

--- Quando Jeter estiver em nossas mãos, quando tivermos o controle, você poderá viver livre, em qualquer um dos Doze Grandes Reinos, desde que fique longe de nós. --- Propôs o príncipe --- Terá a vida que sempre quis, posso...

--- A única vida que quero ter, é uma onde eu não os veja. --- Kalias o interrompeu --- Onde Jeter é livre de parasitas como vocês, e onde a magia pode fluir sem medo.

Os olhos do herdeiro Abraxs faíscaram de ódio, enquanto Yracedette, fora das atenções dos dois homens, levava a mão até o rasgo em seu vestido.

Levi, escondido, ouvia em silêncio, surpreso pelas palavras do mercenário. Kalias estava o surpreendendo.

--- Acredite, vossa alteza, a vida que eu quero... --- Um sorriso sincero, suave como uma brisa tomou os lábios do mercenário --- Está lutando por algo melhor, e não se deixa uma dama lutando sozinha.

Antes que Ângelo respondesse, ou mesmo antes que Kalias fizesse algo, a rainha ruiva de Darot puxou um punhal da bainha presa na perna, e cortou a garganta do príncipe.

O sangue real esguichou pelos ares, a coroa rolou pelo chão, e o príncipe sangrou até morrer, enquanto aquela que a pouco era sua noiva, limpava a lâmina manchada no vestido.

--- Ângelo sempre falou demais... --- Comentou Yracedette, observando o corpo morto ao seu lado --- Eu não sou como ele, então não espere um acordo de minha parte.

--- Eu não esperaria. --- O mercenário olhou para o corpo do príncipe, para os olhos desfocados e o sangue que manchava o chão --- Por que o matou?

--- Eu acabaria por fazê-lo, mais cedo ou mais tarde. --- Ela girou o punhal nos dedos --- A pequena rebelião de vocês é o momento perfeito para que eu assuma o trono de Wells.

Um sorriso presunçoso tomou os lábios da rainha, enquanto ela pisava na coroa jogada ao chão.

--- O quê te faz achar que sairá viva? --- Kalias posicionou a espada.

--- O quê lhe faz achar que você, sairá? --- Rebateu a soberana --- Já pode mandar seu amigo sair das sombras, eu não tenho medo.

Levi tremeu ao se afastar da pilastras, mas o fez.

Meifie derrubou um dos guardas com uma rasteira, antes de chutar as costelas de outro e, por fim, saltar sobre a garganta de outro, e cortá-la.

A vidente encarou as chamas verdes que impediam a passagem para fora dali, e procurou pela bruxa que as erguera. Octávia aparecia entre as labaredas, lutando.

Então, num flash rápido, ela viu o que aconteceria se a bruxa continuasse lá, ela morreria, e os outros precisavam dela, tinha sentido isso. Sua clarividência mostrou isso.

--- Lady Vinho! --- Gritou a ruiva --- Você precisa ajudar os outros!

A loira ouviu a voz de Meifie no meio do caos de sua luta, então, com um movimento amplo das mãos, ela apagou uma parte das chamas, se afastou, e incêndios o chão em volta dos guardas.

--- Segure as pontas por mim!

Gritou a bruxa, correndo para longe, após jogar a adaga de Kalias que estava usando para a ruiva, que a pegou no ar.

Segurando o punhal e a adaga, um em cada mão, a vidente partiu para cima dos guardas e cavaleiros que restavam.

Quando chegou a frente do castelo, a bruxa de cabelos loiros pode ver Levi lutando contra Yracedette, ela era rápida, forte, e a loira pode ver que estava dando trabalho.

Ela se aproximou, com uma das mãos em chamas. Se assustou ao ver o corpo do príncipe estirado no chão, com a garganta cortada, e mais a frente, um Kalias ofegante sangrava no ombro e estava sentado no chão.

A bruxa viu que o mercenário tinha um corte feio, e se aproximou rápida da rainha, segurando-a pelo braço que empunhava o punhal.

Yracedette gritou, sua carne queimava, e sua arma caiu, ricocheteando no chão, mas ela conseguiu chutar a bruxa no estômago, a obrigando a soltá-la.

Octávia contraiu o rosto de dor. Antes que a rainha de Darot pegasse seu punhal de prata outra vez, a bruxa de cabelos loiros avançou em seu pescoço.

--- O destino te trouxe aqui, e eu vou lhe tirar! --- Exclamou a loira.

As mãos ardendo em chamas agarraram o pescoço alvo e exposto da outra, e as duas foram ao chão.

Os gritos de Yracedette ecoaram pelo castelo, pelos muros e quando Octávia se levantou, a rainha estava morta.

Uma flecha cortou o ar, errando a loira por pouco, então ela encarou os guardas que a cercavam, a ela, Kalias e a Levi. Eram muitos para que os três podessem ter alguma chance naquelas condições.

Magia não era mais um opção, e ela estava tão cansada.

A bruxa olhou para o corpo morto de Yracedette, para o pescoço queimado, e para a garganta cortada de Ângelo. Eles não eram mais perigosos.

Jeter estava a salvo...ela poderia finalmente poderia...

--- Parem imediatamente! --- Alguém gritou, longe.

Os guardas se viraram, na direção da voz, então a bruxa os viu trocarem olhares surpresos, viu as espadas serem abaixadas e as cabeças curvadas, então ela pode ver uma figura feminina vindo em sua direção.

Os cabelos cacheados traziam uma coroa entre eles, a cauda do vestido se arrastava pelo chão, a pele escura brilhava ao sol, e logo atrás dela, Octávia viu Merlin.

--- O príncipe Ângelo Abraxs era um traidor da coroa, responsável pela morte do rei, meu pai. --- A jovem mulher parou entre os guardas --- E eu estou assumindo o trono, a partir de agora!

Era a princesa Isabel. Os olhos azuis da assassina foram da princesa ao feiticeiro, e então para o ex cavaleiro ao seu lado, que também estava confuso.

--- Os envolvidos no que aconteceu aqui, hoje, incluindo a Assassina do Manto, o ex cavaleiro Levi, Apolo Henson, Kalias, e as princesas gêmeas de Gless, não serão julgados pela nossa corte, e estão livres! --- Continou ela, voltando a andar.

--- Eles destruíram o castelo, e mataram nossos cavaleiros... --- Começou um dos guardas --- Princesa, eles...

--- Salvaram Jeter. --- Cortou a herdeira ao trono de Wells, parando a frente da dupla --- E é melhor começar a me chamar de rainha.

O silêncio reinou entre os oficiais. Os olhos cor de mel de Isabel, olharam de Octávia a Levi, e ela curvou a cabeça, brevemente.

--- Obrigada por salvarem Jeter. --- Agradeceu --- E meu reino.

--- Somos nós quem temos que agradecer. --- A bruxa disse, olhando o feiticeiro a sorrir, não muito longe --- Obrigada.

--- Agradeça ao Merlin. --- Isabel disse, olhando para o feiticeiro --- Ele quem me tirou do convento.

Kalias estava sendo posto numa maca, quando a gêmea de olhos azuis correu até ele, anciosa e preocupada. Havia acabado, as lutas tudo, havia enfim acabado, e Levi lhe contara o que ele havia dito.

Sobre ela, sobre eles.

A princesa se aproximou, os dois criados se afastaram, deixando o mercenário sobre a maca, no chão, no meio do caos que o castelo havia se tornado.

Haviam muitos feridos, mas ela não estava preocupada com eles quando se abaixou ao lado de Kalias, pálido e machucado.

--- Por que você... --- Alasca franziu as sobrancelhas, tocando o rosto do druida, com carinho.

Quando a batalha na sala do trono fora interrompida, a bruxa achou que eles seriam mortos, mas não fora isso que aconteceu, e mesmo cansada, ela não conseguiria descansar sem antes ver o mercenário.

Kalias sorriu, tirando a mão ensanguentada do ombro, para por uma mecha do cabelo platinado da bruxa atrás da orelha dela, com carinho pois sabia que ela estava cansada e machucada, como ele.

--- Eu daria minha vida por você. --- Ele acariciou a bochecha da jovem, fazendo um pequeno risco com o sangue que sujava seus dedos.

--- Mas eu não quero uma vida sem você! --- A bruxa lhe segurou a mão, com lágrimas nos olhos azuis.

Ela afastou a mão dele de seu rosto, entrelaçando seus dedos diante dele, dos olhos dele, de todos, sem se importar com o sangue, ou com o olhar dos curiosos.

--- Juntos, assassino, ou não vale a pena. --- Sussurrou.

Kalias entreabriu a boca, surpreso, então sem se importar com a dor, ele levantou o torso de seu corpo, pondo a outra mão no rosto da princesa, e beijando os lábios dela, suavemente.

Alasca sentiu uma lágrima descer por sua bochecha, mas ela estava feliz, e sem soltar a mão do druida, correspondeu ao seu primeiro beijo, o primeiro deles, mas não o último.

--- Acredito que o conto de terror finalmente tenha acabado. --- Disse a princesa, olhando-o nos olhos.

--- Então vamos começar o nosso.

E ele a beijou outra vez.

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