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Capítulo Trinta e Dois: Uma Esperança Perdida.

Octávia observou o par de botas cano longo a sua frente.

--- Duas moedas de bronze por ela. --- A bruxa encarou o velho barrigudo do outro lado do balcão.

--- Mas essas botas valem quatro! --- Exclamou, pondo as mãos na cintura.

--- Duas moedas. Pegar ou largar. --- Ela cruzou os braços --- Ainda estou a oferecer muito, já viu a qualidade dos solados dela?

O velho a encarou de sobrancelhas franzidas, então suspirou indo coçar a barba antes de falar, a contra gosto:

--- Duas moedas então.

Octávia sorriu vitoriosa.

Ela e os outros estavam na feira da cidade, era uma bela manhã de sábado, e eles precisavam comprar todos os equipamentos e armas para a viagem até Wells.

--- Nunca mais que eu negocio um arco com uma velha surda! --- Reclamou Ice --- Sempre que eu dizia "arco" ela entendia "barco".

Alasca riu da irmã, vendo que Apolo se aproximava junto com Octávia, ambos com bolsas e sacolas nos braços e ombros.

Levi, que insistira para levar Trovão consigo, ainda não havia voltado.

Haviam combinado de se encontrar ao meio dia na praça, um lugar arejado, era praticamente uma ilhota, cercada por três pontes que a ligava aos demais pedaços de terra.

--- Estou exausta! --- Octávia ofegou, se aproximando de uma fonte e sentando na mureta que a cercava --- Fazer compras não é comigo.

--- Você prefere beber. --- Debochou Apolo --- Como está lidando com a falta de álcool no corpo?

--- Melhor do que pensei, se quer saber. --- A loira respondeu --- Segundo Alasca ele faz mal para minha magia, talvez seja por isso que eu não conseguia usá-la muito bem quando estava bêbada. Na verdade, nem tentava.

--- Sua magia ficou reprimida por muito tempo. --- Alasca disse, num tom baixo, embora não houvessem muitas pessoas por perto que a pudesse ouvir --- Por isso ela é tão forte.

--- Bem, ao menos não sou uma bruxa fraca, então. --- A loira deu de ombros.

Levi se aproximou puxando Trovão pelas rédias, as sacolas e as bolsas com as mercadorias que ele havia comprado estavam presas a cela do animal, que parecia irritado. Como sempre.

--- Acho que já podemos ir, não? --- O ex cavaleiro parecia cansado.

--- Podemos, estou louca para comer alguma coisa! --- Octávia se levantou da mureta, pegando suas sacolas --- Quanto tempo acham que devemos ficar aqui?

O grupo saiu da praça, começando o caminho de volta a hospedaria onde estavam, passando por casas coloridas e pontes com barcos pequenos ancorados.

--- Pelas informações que consegui, a rainha Yracedette está para chegar em Wells em menos de uma semana. --- Apolo contou --- A segurança vai aumentar para o casamento, tanto no castelo quanto nas fronteiras.

--- O quê sugere? --- Ice questionou, pondo uma mecha solta do coque atrás da orelha.

--- Que partamos antes que a fronteira seja fechada ou algo assim. Me disseram que ainda não há grande monitoração do outro lado da ponte sobre o Rio Cler, porém, tenho certeza de que eles sabem que vamos usar a ponte.

--- Podem fazer uma emboscada. --- Levi considerou, enquanto passavam sobre uma ponte mais estreita.

--- Passar pode ser um problema...e chegar em Berg mais ainda. --- Alasca franziu as sobrancelhas, preocupada.

--- Uma vez que passarmos pela fronteira, o resto será fácil. --- Garantiu o loiro de olhos azuis --- Estou confiando nos poderes de vocês três, e na minha estratégia para isso.

--- Ah, e o Levi é um enfeite? Eu não faço nada, não? --- O ex cavaleiro levantou as sobrancelhas para Apolo.

--- Você... --- O loiro pareceu pensar --- Bem, você é o responsável por nos meter nisso, então, obrigado por abrir nossas sepulturas.

Levi encarou o loiro perplexo, as bruxas riram durante o caminho de volta, e chegaram a hospedarias a tempo do almoço, não tiveram problemas, exceto Trovão que tentara morder Ice enquanto a bruxa ajudava o ex cavaleiro a pegar as sacolas.

--- Você pretende levar esse demo... cavalo conosco? --- A bruxa de olhos brancos perguntou, lançando um olhar feroz ao alazão.

--- Não posso deixar ele aqui. --- Argumentou o outro.

--- Por que não pode? --- Ela cruzou os braços --- Tenho medo de que ele enlouqueça na fronteira e tenhamos problemas.

--- Trovão sabe se comportar. --- O ex cavaleiro olhou para seu cavalo, o alazão negro olhava para eles indiferente --- Ele não vai estragar o plano, certo Trovão?

O cavalo relinchou, era um sim, Levi entendia bem o que cada ato e movimento dele significavam.

Eles passaram os três dias seguintes repassando o plano e colhendo informações sobre o que acontecia em Wells e em Berg.

A coroação do príncipe Ângelo estava próxima, e ele não haviam tido imprevistos, tudo corria de vento em poupa para o futuro rei.

Os preparativos para o casamento mostravam o quanto o evento seria luxuoso, a morte do rei Antônio estava sendo esquecida, e ninguém desconfiava que ele havia sido morto a mando do próprio filho.

--- Preciso ir a um ferreiro. --- Octávia disse, ao se levantar da mesa durante almoço --- Soube que vendem partes de armaduras, e quero uns protetores para os ombros.

--- Acho que sei onde achar um. --- Levi comentou.

--- Vem comigo, então? --- A loira chamou, jogando os cabelos loiros para trás.

--- Claro.

A dupla saiu e as gêmeas continuaram a comer, Apolo não estava, havia saído para buscar informações sobre a fronteira.

--- Pensei que seria uma boa ideia cortar o cabelo, o que acha? --- Ice perguntou a irmã, de repente.

--- Cortar? --- Alasca repetiu, surpresa --- Veja bem, seus cabelos são lindos de qualquer jeito, você mal os solta, o que lhe fez ter essa ideia?

--- Pensei que mudar a aparência antes de cruzar a fronteira seria uma boa ideia. Você cortou o seu, não muito, mas está menor do que estava quando saímos de Gless.

--- Verdade... --- A gêmea de olhos azuis tocou o cabelo platinado que estava sobre o ombro --- Bem, faça como quiser, irmã, se acha que deve cortar, corte. É linda de qualquer jeito.

Alasca sorriu, e Ice também. Era bom poder contar com a irmã.

Apolo se aproximou da mesa, os cabelos loiros na altura dos ombros, as mangas da blusa puxadas até os cotovelos, ele puxou uma cadeira e sentou sem cerimônia.

--- Descobriu algo sobre a fronteira? Poderemos passar? --- Alasca perguntou, deixando o assado de lado.

--- Digamos que descobri muitas coisas. --- O loiro pegou um copo com água e tomou metade do líquido --- A fronteira será fechada em quatro dias, a rainha chega em cinco, ou menos.

--- Quatro dias? Acha que é verdade ou uma armadilha? --- Ice considerou.

--- Estou com um pé atrás sobre essa informação. --- Ele bebeu o resto da água --- Mas uma hora ou outra teremos que atravessar. --- Uma pausa --- Ouvi notícias sobre o reino de vocês também.

--- Sério? O quê? --- As duas bruxas perguntaram juntas.

--- As coisas estão se normalizando em Fenda e arredores, houve uma certa agitação por lá com a morte do chanceler, mas agora...

--- O chanceler Dew está morto? --- Alasca interrompeu, juntando as mãos --- Quem...

--- O príncipe, seu irmão. --- O loiro cruzou os braços --- Matou o chanceler após apresentar ao rei às provas que consegui para ele contra Dew.

--- Mas, as provas de que ele matou nossa mãe, não incriminam Octávia? --- Ice questionou, após um instante de silêncio.

--- Garanti que não. --- Apolo sorriu de leve --- Mas, vocês podem dormir sossegadas quanto a Gless, o chanceler não é mais um problema, e alguns detalhes foram omitidos do povo.

--- E...e não falaram nada sobre nós? --- Alasca perguntou, mordendo os lábios.

--- O povo de Gless está sem detalhes sobre o desaparecimento de vocês, eles não sabiam que eram bruxas, certo?

--- Certo. --- A gêmea de olhos brancos começou --- Nosso treinamento e habilidades foram mantidos em segredo, Alasca e eu não éramos as herdeiras ao trono, então o povo não cobrava nossa presença.

--- O chanceler tinha em mente algum crime para acusar-nos, e então justificar nossa morte na pira. --- A bruxa de olhos azuis acrescentou.

Então, Alasca se lembrou de que Kalias sabia quem ela era, seu pai havia espalhado aos quatro ventos que elas haviam fugido? De certo que, se fosse assim, Yracedette já sabia também.

Bem, o mercenário não sabia que ela era uma bruxa, então, o mais provável era que ele tinha informantes que sabiam sobre a fuga delas.

--- O povo sabe que fugimos para não morrer? O quê meu pai contou? --- Alasca franziu as sobrancelhas, anciosa.

--- Ele não disse muito a eles, se seus súditos não sabiam sobre sua verdadeira natureza, o rei não deve de ter contado agora. --- Respondeu o loiro.

--- Tens razão. --- Ice concordou, visto que a irmã ficara em silêncio --- Ele não ia querer que todo Jeter soubesse que tinha filhas bruxas, e que treinou elas. --- Continuou em voz baixa.

--- Não que eu entenda o motivo dele ter feito isso, mas, ainda bem que o fez. --- Apolo pegou um prato da pilha na mesa --- Onde estão o pedrinha e aquela desmiolada da Octávia?

O loiro começou a se servir, a mesa não estava cheia, mas a comida era saborosa, e peixe assado tinha se tornando um de seu pratos preferidos. Ainda mais, considerando a abundância com que ele sempre aparecia a mesa.

--- Foram procurar um ferreiro. --- Ice respondeu.

--- Melhor que eles voltem logo, partimos amanhã de madrugada.


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