Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo Seis: Os Doze Grandes Reinos de Jeter.

--- Florestas são chatas.

Octávia não estava em seu melhor humor naquele dia nublado. O grupo havia recomeçado a viagem após o café da manhã, e agora adentrava cada vez mais na densa floresta de pinheiros que cercava Taber.

--- Não, você está chata, a floresta não tem culpa alguma. --- Rebateu Apolo, na garupa de Líria --- Não me lembrava que você era tão chata, quando viaja a cavalo.

--- Vou te lembrar com uma flecha no pescoço, idiota. --- Octávia retrucou, guiando a égua pela trilha larga --- Levi, você acha que estou sendo chata?

Levi congelou em cima de Trovão, olhando de canto para a dupla ao seu lado. Ele já conhecia o bastante de Octávia para saber que não era uma boa idéia irrita-la um pouco mais.

--- Não...não acho. --- Mentiu, apressando Trovão.

--- Eu sabia. Apolo que é um chato. --- Octávia sorriu vitoriosa, enquanto o loiro revirava os olhos.

Levi tratou de ir o mais a frente possível, Octávia e Apolo discutiam logo atrás, e o andarilho não queria ser colocado no meio da discussão.

Ele ainda não havia entendido muito bem o relacionamento entre Octávia e Apolo, eles não eram irmãos, e também não eram casal, mas pareciam ter um laço além de tudo isso.

Apolo terminou de falar uma resposta sarcástica para Octávia, e a loira se irritou ainda mais, retrucando:

--- Ah, é? Então você pode ir pra...

--- Silêncio. --- Pediu Levi, fazendo Trovão parar, e levando a mão ao cabo da espada.

Octávia parou Líria, e aguçou os ouvidos. A loira ouviu o farfalhar de folhas secas, eram os passos de alguém, não, de alguns. Apolo segurou o cabo de sua espada, enquanto Octávia pegava um flecha na aljava.

A brisa fresca da manhã parou. O vento ficou mudo, e os barulhos da floresta morreram, quando um grupos de homens e mulheres bem armados os cercou.

Eles tinham um problema.

Fenda, Cidade-Capital de Gless...

--- Elas podem vir a ser uma ameaça para nós e nosso reino, Majestade.

O homem alto e magro disse, os cabelos castanhos e ralos, estava frente a frente com o trono de pedra escura, lindamente esculpido. A sala ampla era de pedra cinza, as janelas altas com cortinas brancas, estavam fechadas, neve espessa caia do lado de fora.

--- O treinamento não faz efeito, e nossos inimigos, um certo alguém em especial, não tardaria em atacar. --- Continuou.

O velho rei, Getúlio de Friz, suspirou sentado em seu trono. Os olhos azuis intensos encarando seu chanceler com desespero, diante da situação em que se encontravam.

O jovem príncipe, ao lado do trono do pai, estava mais pálido que o comum, o rosto jovial e incrivelmente bonito com uma ruga de preocupação, olhos tão azuis e tão intensos quanto os do pai, e cabelos de um loiro tão claro, que parecia branco, e uma fina cicatriz no rosto.

--- Meu pai... --- Começou o príncipe --- Se elas tiverem mais tempo, por certo que não terão problemas em se controlar. --- Argumentou.

--- Nós não temos tempo, vossa alteza. --- Tornou o chanceler, num tom cordial, demais até --- Reinos prósperos caindo, cavaleiros desertando, e assassinos a solta. Uma rainha tirana e Jeter, nosso continente, por um fio.

--- Gless é forte o suficiente para passar por isso. --- Rebateu o príncipe, respirando devagar e fundo --- Meu pai... --- Se virou para o trono --- Não faça isso, não com elas.

O rei ficou em silêncio por um tempo. Nenhum deles percebeu, mas, atrás de uma porta mal fechada, no canto da sala do trono, escutando a conversa, duas jovens aguardavam em silêncio.

Os vestido rodados e cheios de babados, os cabelos presos em penteados pomposos e coroas delicadas nas cabeças. O sangue real corria em suas veias, e algo a mais.

Elas eram idênticas, a não ser pelos olhos, enquanto os de uma delas seguia o exemplo do resto da família e eram azuis, os da outra eram brancos como gelo, e tão frios quanto.

A respiração das jovens foi presa nos pulmões quando o rei respondeu:

--- Prepare a pira.

Sangue machava o chão da floresta, refletindo os raios de sol do meio dia, espalhado pelas pedras, flores e pela grama, junto com corpos ensanguentados e mutilados.

Octávia, empunhando a espada de Levi, respirava devagar, o rosto e as roupas sujas de sangue, cercada por um homem e duas mulheres. O arco jogado ao chão e a aljava vazia, mas sem nenhum ferimento grave.

Cinco corpos com flechas cravadas em sua carne estavam espalhados pela trilha, enquanto outros dois, um sem a cabeça e outra sem uma mão, estavam perto de um Levi desacordado.

--- A Assassina do Manto... --- Sibilou a jovem mulher, a esquerda, morena com olhos claros --- Suas histórias fazem jus a sua habilidade.

--- É sempre bom agradar o público. --- Ironizou a loira.

Apolo tinha uma luta árdua com outros dois homens, o rosto manchado de sangue, as mãos cansadas de empunhar a espada.

O loiro matou um dos homens com um único golpe, atacou ao ver uma brecha na defesa, e logo só restava um oponente.

Octávia e uma das jovens começaram uma luta, a moça era boa com a espada, Octávia admitia isso, e ela também era, embora fosse raro para ela manusear tal arma.

As coisas ficaram mais interessantes quando o homem também entrou na luta, dificultando para Octávia.

Era um grupo de mercenários, interessados na recompensa pela captura de Octávia e Apolo.

Trovão e Líria haviam descido a trilha, de volta a clareira onde pernoitaram, a um comando de Levi os cavalos dispararam. O jovem andarilho havia recebido uma forte pancada na cabeça, e ainda estava inconsciente.

Octávia foi atingida na perna, um corte superficial mas que cortara seu vestido, girando o corpo, a loira desarmou o homem corpulento que a atacava, e quando a espada desse caiu longe, a loira lhe atravessou a barriga com a lâmina afiada.

A última das mulheres agora lutava com Apolo, mas logo fora desarmada, e enquanto Octávia tentava tirar a espada de sua oponente, o loiro dava fim em seu último rival.

Octávia bloqueou o ataque que lhe teria custado o olho, então, quando as lâminas se chocaram, a loira acertou o joelho da outra com um chute, acabando com a postura de defesa da mercenária e atravessando a espada em seu coração.

O sangue dela respingou no rosto da loira.

Apolo se aproximou devagar, deixando sua própria espada no chão antes de segurar as mãos de Octávia, ainda atrás dela, o loiro segurou o cabo da espada de Levi.

Octávia não conseguia soltar a espada. Estava em choque. Suas mãos tremiam.

--- Tudo bem...solte a espada. --- Ele mandou, ao ouvido dela.

Os dedos de Octávia relaxaram e Apolo tomou a espada de sua mão, a jogando perto da sua antes de abraça-la, apoiando o queixo no topo da cabeça loira dela.

--- Respira...o andarilho precisa de nós, vamos? --- Ele a soltou aos poucos.

Octávia respirou fundo, o brilho em seus olhos finalmente parando antes dela ir até Levi de Berg, ignorando a carnificina a sua volta.

Carnificina. A realidade que cada um dos Doze Grandes Reinos de Jeter tentavam encobrir.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro