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Capítulo Dezenove: Uma Proposta.

Ice franziu as sobrancelhas finas para Octávia, e então, perguntou:

--- Como pode você ser a assassina mais conhecida de Jeter, e ninguém saber que é uma bruxa?

A loira sorriu, sentada numa das cadeiras, de frente para as gêmeas, com Apolo e Levi logo atrás, como cães de guarda.

Ao menos foi a comparação que ela fez mentalmente.

--- Eu sei esconder segredos muito bem, e estou tentando deixar a fama de Assassina do Manto para trás . --- Ela suspirou --- Vocês têm o direito de não gostar de mim devido ao que fiz, porém, eles não têm nada haver com isso e não permitirei que os ameace outra vez.

--- Não queria ter que mata-los de verdade, me arrependeria se tivesse feito, e não precisa se preocupar com a segurança dos seus amigos, nossas habilidades serão mantidas longe deles. --- Alasca confessou, cruzando os braços sobre o peito --- Não é certo eles pagarem por um erro que não os pertence.

--- E também... --- Ice se ajeitou na cadeira, alisando o vestido cinza --- Não tivemos todo aquele trabalho para salvar o loiro do veneno, apenas para mata-lo agora.

--- O loiro agradece. --- Apolo lançou um sorriso felino a bruxa, e então começou --- Agora que nenhum de nós pretende matar o outro, estive pensando que uma aliança seria bastante proveitosa para todos.

As gêmeas franziram as sobrancelhas em perfeita sintonia.

Apesar das diferenças sutis, elas eram muito parecidas, tinham a mesma altura de Levi, alguns bons centímetros mais altas que Octávia.

Apolo pois as mãos sobre a mesa.

--- Estamos tentando realizar uma... missão, por assim dizer, e acredito que se juntando a nós, vocês duas tem mais a ganhar do que vagando pelas estradas.

--- E vagar pelas estradas, não é justamente o que estão fazendo? --- Ice levantou a sobrancelha platinada --- Qual a diferença?

--- A diferença... --- Começou Apolo, respirando fundo --- É que vocês, nos ajudando, podem ter suas vidas de volta, se quiserem, ou viverem seguras quando terminarmos.

Alasca pareceu considerar, e Ice estreitou os olhos brancos para o loiro, desconfiada. Ela sabia como as bruxas eram vistas em Jeter, e em qualquer outro lugar, não tinha garantia nenhuma ao aceitar as propostas dele.

Jeter era um continente vasto, mas o medo, a repulsa e discriminação daqueles com natureza mágica, percorria de um canto a outro, em todos os Grandes Reinos, por séculos.

Octávia disfarçou sua surpresa com a proposta do loiro, olhando para Levi de canto e depois para Apolo. Como ele podia fazer tais promessas? Nem a garantia de acabar vivos eles tinham.

--- A missão de vocês parece mais perigosa do que estão querendo nos fazer acreditar. --- A gêmea de olhos brancos começou.

--- Visto que tenho quase certeza de que quando nos conhecemos, vocês estavam tentando cumprir tal missão, não acho que ela seja das mais pacíficas. --- Alasca completou, jogando o cabelo por cima do ombro --- A flecha de sangue é uma prova, quem a usou queria para-los e ainda quer.

--- Uma aventura sem perigos não é uma aventura... --- Tentou Levi.

--- Não estamos interessadas em uma aventura. --- Ice o cortou --- E sim em não acabar numa pira diante do nosso próprio castelo, do nosso povo.

Silêncio. Pesado e desconfortável silêncio se instalou entre eles.

Os últimos raios de sol passavam sutilmente pelas frestas das tábuas que cobriam as janelas, e o casebre estava abafado.

Apolo franziu as sobrancelhas levemente, pensando no que responder, sempre fazia isso quando estava pensando, mas foi Levi quem começou:

--- Acredite, todos queremos ficar vivos, e é por esse motivo que estamos nessa missão. Sabemos de algo que pode destruir Jeter, e se estamos nos arriscando, é apenas para que outros possam viver. --- Ele respirou fundo e olhou de uma gêmea para a outra --- Mostrem ao seu povo que não são uma ameaça, pois apesar do que eles pensam, vocês não são.

--- Você não sabe de nada. Quer salvar nosso continente? --- Alasca o olhou atentamente --- E precisa de nós para quê, exatamente?

Foi Apolo quem a respondeu:

--- Três bruxas juntas são mais que capazes de salvar Jeter. Mas a nossa bruxa precisa de alguém para treina-la.

--- Preciso? --- Octávia virou a cabeça para encarar o amigo.

--- Sabe que sim. --- Ele respondeu rapidamente, olhando a loira de canto, antes de continuar --- Se Jeter for salvo, e vocês ajudarem para que isso aconteça, não precisarão mais temer ao fogo.

Mais um momento de silêncio, reflexão e suspense, então Ice suspirou, antes de perguntar:

--- De que o tipo de missão se trata?

Do tipo suicida, Apolo pensou, mas não falou.

Levi e Octávia contaram a elas pelo que haviam passado e qual os objetivos e motivos para tal, omitindo certos detalhes, como o fato de que a espada da loira fora um presente de um feiticeiro e o envolvimento do mesmo com a missão e a coroa, e a luta na floresta, a ajuda de Madame Boss, e a promessa de retorno feita por Kalias.

--- Basicamente o príncipe se tornou um tirano, e agora que o rei Antônio está morto, ele se tornou mais perigoso e precisamos para-lo. --- Octávia finalizou.

--- Se ele assumir como rei de Wells e vocês matarem-no, estarão cometendo um ato de guerra. --- Ice cruzou as pernas --- Podem destruir Jeter ao invés de salva-lo.

--- O quê não podemos é cruzar os braços para o que está acontecendo. --- Levi rebateu --- Não precisamos matar o príncipe se conseguirmos pegar quem o está manipulando de verdade.

--- Isso vai acabar em guerra. --- Alasca comentou --- Em morte, destruição e medo, ao invés de paz, alegria e esperança.

--- É um risco que vale a pena correr. --- Octávia garantiu, olhando-a nos olhos --- Estão conosco?

Elas refletiram em silêncio, trocaram olhares sugestivos, se comunicando com os olhos e, por fim, Alasca respondeu, com uma ponta de receio nas palavras:

--- Estamos.

Berg, Cidade-Capital de Wells...

A capa de viagem preta se arrastava pelo chão lustroso, os saltos da mesma cor faziam os passos da mulher ecoarem para além das janelas, o vestido vermelho longo se arrastando, seda e chiffon costurados como um.

Ela parou diante os degraus de mármore que ligavam um patamar ao outro, bem a frente do trono onde o jovem príncipe Ângelo estava.

Os cabelos vermelhos, como chamas do mais ardente fogo, trançados ao redor da cabeça, uma coroa no topo, como se nunca tivesse estado em outro lugar antes.

--- Alteza. --- Ela fez uma breve reverência.

--- Minha cara rainha Yracedette. --- Ele sorriu, cruzando as mãos sobre o colo --- A que devo a honra de vê-la por aqui tão cedo?

--- Achei deveria lhe parabenizar pessoalmente. --- Ela subiu os degraus com graça e delicadeza, era muito bonita, alguns bons anos mais velha que o príncipe --- Em breve se tornará rei.

--- Anseio por esse momento. --- Ele garantiu, e a um sinal seu os guardas que guardavam o lado de dentro da sala saíram --- E sei que sua pessoa também.

Yracedette sorriu com doçura, acariciado a bochecha macia do príncipe. A luz do sol refletindo na vidraça atrás deles.

--- Claro que sim! Agora principalmente, decidi que o dia da sua coroação é o melhor momento para nosso casamento. --- Ela sorriu outra vez.

--- Achei genial. --- Ele a puxou para um beijo.

--- Diga-me... --- A rainha começou, passando a mão pelos cabelos negros dele --- Como Kalias está indo com a missão que deu a ele?

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