poesia
Eu não sou a flor
Eu sou o espinho da flor
Eu sinto muito
Pois não sei quem sou.
Só sobrevivo
Nesse mundo cruel
Onde você é o juiz
E eu sou o réu
Já cansei de ser julgada
Já cansei de ser normal
Sim eu não acho graça
Em tudo ser igual
Se eu morrer
A culpa não é de ninguém
Se eu morrer
Minha poesia morre também
Se eu me matar
Você está de parabéns
Conseguiu o que queria
Pode ter os meus bens
Mas eu não possuo muita coisa
Somente minhas poesias
Tão vagas quanto o tempo
E tao profundas quanto a fossa das Marianas
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