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Fazendo Sucesso

Não era o primeiro baile do ano, mas era a primeiro baile que eu estava indo esse ano. Como todos estavam viajando nas férias eu não quis ir sozinha, então agora com a volta de todos, eu estava curtindo muito.

Dancei várias músicas com vários rapazes diferentes. Entre um e outro sempre tinha aquele que mandava recado de um amigo que queria ficar comigo. Mas nenhum deles era do meu interesse, eu sempre preferia os garotos de fora, aqueles que eu ficaria hoje e nunca mais precisaria olhar para eles. Raramente eu ficava com alguém da Vila pois eu nunca sabia como agir no dia seguinte quando eu me encontrava com o rapaz novamente.

Alguns eu até repetia a dose uns dois ou três bailes seguidos, mas quando eles começavam a querer algo mais, tipo um namoro, eu caía fora. Ainda não encontrei alguém que eu goste o suficiente para namorar.

Mas o caso é que nesse baile eu podia escolher entre vários, mas quem eu queria mesmo era o vocalista, ja que Daniel não era uma opção. Quando é que ele vai dar uma pausa para dançar comigo? Já eram duas horas da manhã, eu já estava acabada e já tinha bebido demais pro meu tamanho. A Simara estava só esperando eu me arrumar com o vocalista para ela se amarrar com o Mateus. A Fran sumiu, Kamile e Felipe fora embora, Leandro acho que não aguentou até a meia noite e o Caio só Deus sabe.

Duas e meia e o salão ainda estava cheio, não sei se tinha mais gente pro lado de dentro ou pro lado de fora. Mas o pomar eu tenho certeza de que estava lotado. Finalmente a banda parou para descansar e eles soltaram uma música eletrônica. Eu estava pendurada na barraca de bebida, e o Mateus e a Simara já se beijavam na minha frente quando o vocalista se aproximou de mim.

— Oi! - ele me cumprimentou e meu sorriso foi de orelha a orelha.

— Poxa, até que enfim! — falei sem pensar.

Ele deu risada e se desculpou.

— Pois é, conseguimos parar por hoje.

— Vocês estão indo embora? — perguntei quase decepcionada, achando que minha espera não valeu de nada.

— Ainda não! Vamos tomar alguma coisa e aproveitar um pouco a festa. Depois nós vamos.

— Ah bom! — falei aliviada.

— Dalila né? — ele perguntou e eu acenei com a cabeça — Prazer! Eduardo.

— Eu sei! — falei pegando em sua mão e me aproximando para dar um beijo em seu rosto.

Ele muito espertinho, virou um pouco seu rosto e beijou o canto da minha boca. Com certeza, ele já estava acostumado a fazer isso e eu até poderia me sentir mal por ser mais uma de suas conquistas pós-show, mas e daí? Quantas chances eu teria de ficar ele novamente? E as possibilidades de eu ver ele de novo é zero, então vou aproveitar. Se ele acha que eu sou mais uma, mal sabe ele que ele também é só mais um.

Apenas sorri para ele e me aproximei novamente para dar um celinho nele. Eu jamais faria isso na frente dos outros, como a Vila é pequena todo mundo sabe da vida de todo mundo e a fofoca podia chegar nos ouvido dos meus pais, mas nessas alturas do campeonato eu nem estava pensando direito.

Ele ficou surpreso, mas não disse nada. Apenas me ofereceu uma cerveja e eu neguei. Já tinha bebido demais. Então ele pegou sua cerveja e me chamou.

— Vamos dançar?

A música eletrônica já tinha acabado e agora tocava um sertanejo.

— Vamos!

Ele me puxou para perto dele assim como Caio fazia e eu encostei minha cabeça em seu peito. Eu devia estar ficando louca, pois não estava me importando com todos aqueles olhares curiosos sobre a gente. A música já estava quase acabando quando ele perguntou

— Posso te dar um beijo?

Nem pensei para responder.

— Não poso fazer isso aqui na frente de todo mundo.

— Te espero perto do ônibus. Pode ser? — ele propôs.

— Vai indo na frente, daqui a pouco eu te encontro.

A música acabou e saímos do salão. Ele foi em direção a rua e eu fingi estar indo ao banheiro. Meu plano de fuga seria sair por trás do salão. Já estava chegando perto do banheiro quando seguraram meu braço, virei pra trás e era o Caio.

— Lia vamos dançar? — ele me chamou.

— Onde você estava? — perguntei com raiva e me arrependi na mesma hora. Isso não é da minha conta.

— Por aí. — ele respondeu vagamente. Mas eu sabia exatamente onde ele deveria estar.

— Não vai dar não. Tenho um encontro agora.

Eu poderia mentir pra ele e fingir que estava apenas indo no banheiro. Mas eu queria que ele soubesse que eu não ficaria chupando o dedo no baile enquanto ele se agarrava com uma e outra por ai.

Ele não gostou do que eu disse e me soltou. Então eu desisti de dar a volta no salão e resolvi sair pela frente mesmo.

Assim que me aproximei do ônibus eu vi o Eduardo encostado no alambrado. As árvores faziam sombra e não tinha movimento nenhum ali, então se passasse alguém pela rua, não me reconheceria. Eu já cheguei beijando ele para descontar a raiva que eu estava sentindo do Caio.

Deve ter passado uns cinco minutos quando o pessoal da banda começou carregar as coisas para o ônibus e eu tive que me despedir dele. E foi só isso! Cinco minutos beijando um cara desconhecido que eu nunca mais veria na vida. Era isso o que eu gostava, mas falando sinceramente... dessa vez uma bosta.

Voltei para o salão e comecei a procurar pela Simara, ela devia estar enfiada naquele pomar porque eu não a achei. Voltei pra dentro do salão e me sentei em um banco. Eu já estava cansada e começando a ficar com sono.

Caio se aproximou e se sentou do meu lado.

— Como foi lá com o vocalista? — ele perguntou e eu não consegui controlar uma risada.

— Foi uma porcaria! — falei e ele sorriu satisfeito.

— Por quê? — ele perguntou.

— A gente nem conversou e foram os cinco minutos mais rápidos da minha vida.

— Que bom!

— Vai, pode rir! Não é sempre que a gente acerta. Se eu tivesse ficado com o João Paulo eu teria saído no lucro.

Ele ficou em silêncio por alguns minutos enquanto observavamos o pessoal dançando.

— Você viu a Simara? — perguntei — Eu já estou com sono.

— Ela foi embora. — ele disse simplesmente.

— Como assim ela foi embora? Ela sabia que eu ia pra casa dela. — Caio só pode estar de brincadeira!

— Ela foi pra casa do Mateus. — eu não estava acreditando naquilo que eu estava ouvindo.

— A Simara não faria isso. — defendi minha amiga.

— Pode acreditar. Amanhã ela vai falar para os pais dela que dormiu na casa da Fran.

— E cadê a Fran? - perguntei preocupada. A Simara não me largaria assim.

— Vai saber!

— Caio, eu estou falando sério. Pra onde é que eu vou? A Simara não ia fazer isso comigo.

— Relaxa. Ela já conversou comigo. Você vai pra minha casa.

Como assim? Eu juro que a Simara vai me pagar, mas essa ideia não partiu dela, ela não seria capaz de bolar tudo isso.

— Me fala, quem foi o gênio que armou tudo isso?

— Acredite... Não foi difícil para o Mateus convencer ela.

— Que piranha! — falei com raiva, mas estava achando aquilo divertido também. A Simara sempre foi a mais comportada de todas nós.

Caio deu risada.

—Você conhece a Simara quando bebe. —ele falou.

— Você deveria proteger a nossa amiga e não jogar ela na boca do leão.

— Eu deveria proteger o Mateus, isso sim! Se você visse o fogo que ela tava, você também não acreditaria.

Eu comecei a dar risada. Simara teria muito o que me explicar no outro dia.

— Caio, eu não posso ir pra sua casa. Seus pais vão contar para os meus, os meus vão contar para os da Simara e isso vai virar uma bola de neve.

—  Não tem ninguém em casa, estamos só eu e o João Paulo. 

— A Simara me paga!

— Se você quiser eu posso te levar pra sua casa. — ele se ofereceu.

— Até que não seria uma má ideia. Mas meus pais já sabem que eu vou ficar aqui, se eu chegar lá agora eles vão me encher de perguntas. Sem falar no cheiro de bebida... Ah não, não tô pra sermão hoje.

— Então está decidido. Vamos pra minha casa.

Eu não respondi. O que eu diria? Eu estava pra rua.

— Quer beber alguma coisa? — ele perguntou se levantando.

— Uma coca.

Caio nem saiu do salão e já vieram me chamar para dançar. Eu estava cansada demais e neguei. Quando ele voltou eu o chamei para ir embora. Para minha sorte ele estava com o carro, pois eu não queria que ninguém me visse saindo dali com ele.

A casa do Caio era uma das mais grandes e mais bonitas da Vila. A família dele não era rica, mas eles viviam bem. Ele estacionou o carro na garagem e descemos. Para minha alegria nao tinha ninguém em casa.

— E o João Paulo? — Perguntei.

— Ainda não chegou. Ele está com minha moto.

— Hum.. Caio eu preciso tomar um banho e você vai ter que me arrumar uma roupa sua.

Ele deu risada. Lógico que as roupas dele ficariam enormes para mim, mas eu não tinha outra escolha. Ele não tinha irmãs e as roupas da mãe dele ficariam ainda maiores.

— Vou pegar. Vem! — ele me chamou e entramos no seu quarto. Não era estranho pra mim, pois eu já estive dentro daquele quarto várias vezes, a diferença é que eu nunca fiquei sozinha com ele ali dentro.

— Onde é que eu vou dormir? — perguntei me sentando na cama enquanto ele achava alguma roupa no guarda-roupa.

— Você tem três opções, você pode dormir no quarto dos meus pais... — neguei com a cabeça. — ... Você pode dormir no sofá - fechei a cara pra ele, nem em sonho eu dormiria no sofá. — ... Ou você pode dormir comigo!

Ele finalizou com uma risadinha.

— Ou talvez eu possa dormir no quarto do João Paulo. — falei brincando mas ele não gostou.

— Prefiro que você durma na casinha do cachorro do que com ele, pelo menos eu sei que o cachorro não vai tentar nada com você.

Caí na risada.

Ai Caio!!! Sempre exagerado.

— Tá bom então! Vou dormir com você.

O sorriso dele se intensificou.

Mas... Se você tentar alguma coisa comigo...se você relar em mim... Eu quebro a sua cara. — falei sério.

— Combinado! E eu digo o mesmo para você. Se você relar em mim, se tentar me agarrar de noite, coloco você pra fora.

Começamos a dar risada. Só nós dois pra ter uma conversa tão idiota assim.

***

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