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52_ Me desculpa

Se quiserem e puderem, leiam esse capítulo ouvindo Number one girl da ROSÉ.

•••

ㅡ Então... Esse sempre foi o seu sonho? ㅡ Olhei para Gabriel que ainda estava molhado por ter saído da piscina a pouco tempo.

Eu também tinha saído a pouco tempo e não quero nem imaginar como meu cabelo deve estar horrível.

ㅡ Trabalhar com música? ㅡ Ele deixou de encarar a piscina onde Maicão havia acabado de pular, jorrando água para todos os lados, inclusive em Dafine, que resmungou com isso. ㅡ Sim. Quando eu era mais novo queria montar uma banda. Mas depois descobri que ensinar outras pessoas a tocar mexia muito mais comigo do que apenas tocar para uma plateia. É tipo você que gosta de ler. Você sabe o que é você virar para uma criança e ensina-la a ler? Olhar nos olhos dela e ver o brilho de quem está aprendendo a sua maior paixão? É isso que eu quero pra mim. Não sei exatamente se levo jeito com crianças ou adolescentes, mas sempre que um aluno meu consegue tocar uma música, algo se ascende dentro de mim.

O sorriso dele falava mais do que todas aquelas palavras. Era nítido em seu semblante o quão ele era feliz com aquilo e o quão aquilo mexia com ele. Parecia até que ele tinha nascido para fazer aquilo.

ㅡ Por isso tentei mais uma vez uma vaga na casa dos músicos. Eu cresci fazendo aula lá e seria um sonho realizado poder trabalhar lá. Poder ensinar onde fui ensinado. Ver acontecer com essa nova geração o que aconteceu comigo. ㅡ Sorri observando seu semblante feliz.

Torci com todas as minhas forças para que ele conseguisse esse emprego.

ㅡ Você vai conseguir. Nasceu pra isso. E eles vão perceber. ㅡ Toquei o seu ombro. Ele sorriu para mim.

•••

Meu coração estava apertado. Desolado. A ponto de ser arrancado do peito. Meus pensamentos estavam a mil e bagunçavam a minha cabeça. Minha mente estava mais rápida que o carro que Gabriel dirigia de volta para Rio Bonito.

Ele estava preocupado. Toda hora eu sentia seu olhar em mim, mas ele não fez mais perguntas. Não depois de eu dizer que só queria ficar em silêncio.

Eu não sabia o que fazer. Por que as coisas tinham que ser assim? Por que eu não podia viver uma vida tranquila, sem muitos altos e baixos? Por que minha vida parece uma montanha russa que passa mais tempo embaixo do que em cima?

Eu queria chorar, mas não queria preocupa-lo mais. Coloquei os fones de ouvido para evitar que ele tentasse falar comigo de novo e colocar a música number one girl não ajudou muito na minha tentativa de não chorar.

Na verdade parecia que até o tempo estava colaborando para tudo ficar ainda mais melancólico, pois o tempo limpo e quente que estava lá fora deu lugar a uma chuva forte.

Eu estava tentando ignorar, mas as perguntas não paravam de rondar minha cabeça.

O que eu vou fazer?

E se eu contar pra ele?

Mas ela disse que ele seria demitido de qualquer forma.

Ela pode mesmo fazer isso?

Eu vou arriscar o sonho do Gabriel para testa-la?

Eu vou escolher minha vontade de ficar com ele e jogar os sonhos dele no lixo?

Que droga eu faço?

O fato dela ter dito que faria ele ser mal recomendado e isso impediria que ele conseguisse arrumar emprego nessa área novamente me fez sentir uma dor quase física.

Gabriel nunca mais poderia dar aula de música em lugar nenhum. E mesmo que voltasse a dar aulas particulares, quem iria querer contratar um professor mal recomendado para dar aulas ao seu filho dentro de sua própria casa?

De repente me veio um medo absurdo do que eles poderiam acusa-lo e minha decisão foi automática. Eu terminaria com ele. Mesmo que meu coração saísse despedaçado. Mesmo que o coração dele saísse despeda...

Não consegui segurar as lágrimas e abaixei a cabeça, deixando o cabelo tampar meu rosto.

E se o acusassem de algo sério? Algo que envolvesse os alunos dele? Que poderia leva-lo para a cadeia?

Senti meu coração palpitar com o desespero e minhas mãos voltarem a tremer.

Por que?? Por que aquela louca faria tudo isso?? Só para " não perder pra mim " ?? Desde quando entrei numa competição com ela?? Existem mesmo pessoas tão mimadas que não aceitam não e fazem de tudo para sair por cima?

Gabriel parou o carro e só então percebi que havíamos chegado no apartamento da Cecília. Toquei a porta do carro para sair, mas Gabriel segurou minha mão, me obrigando a olha-lo com os olhos cheios de lágrimas.

ㅡ Marina, pelo amor de Deus, me fala o que ta acontecendo. ㅡ Ele implorou, como tinha feito assim que me encontrou na praia da mesma forma que estou agora. Deixei o fone cair por meus ombros e tentei engolir o choro. ㅡ Por favor, me fala o que aconteceu. Alguém te fez alguma coisa? ㅡ Ele continuou me olhando. Seus olhos estavam preocupados comigo e eu não conseguia imaginar como quebraria seu coração em apenas alguns minutos. ㅡ Me fala o que eu eu posso fazer por você. Eu posso...

ㅡ Eu acho melhor a gente terminar. ㅡ Minha voz saiu mais como um sussurro. O choro fez com as palavras saíssem falhadas, mas o choque em seus olhos me deu certeza de que ele tinha entendido cada sílaba.

ㅡ O que? ㅡ A voz dele também saiu baixa, quase inacreditada. ㅡ Você disse que...

ㅡ Eu acho melhor a gente terminar. ㅡ Falei com mais firmeza.

A dor que vi em seus olhos me machucou tanto que não consegui continuar encarando, então foquei na chuva que caía sobre o parabrisa.

ㅡ Marina, do que você... Do que você ta falando? ㅡ A palma de sua mão segurou meu rosto, fazendo com que eu voltasse a olha-lo. ㅡ Por que ta falando isso? ㅡ O peito dele começou a subir e descer e minha respiração pesou, como se o ar ali dentro estivesse acabando. ㅡ Meu amor, por que ta falando isso? Eu fiz alguma coisa? Eu... ㅡ O interrompi.

ㅡ Não, Gabriel. Não é você. ㅡ Balancei a cabeça. ㅡ É só que... ㅡ Perdi as palavras.

ㅡ É só que o que? Por que quer terminar comigo? ㅡ Olhei de relance para ele, mas apertei os olhos depois de ver que ele também estava chorando. ㅡ Você... Conheceu outra pessoa?

ㅡ Não! ㅡ Neguei de imediato.

ㅡ Então o que aconteceu? Por que não quer me contar? Por que não quer mais ficar comigo? Você não me ama? Você... ㅡ Comecei a chorar novamente, de soluçar.

ㅡ Eu só to confusa. Preciso de um tempo. ㅡ Falei qualquer desculpa que me veio a mente. ㅡ Não é com você. Você é... ㅡ Olhei nos seus olhos. ㅡ Você é incrível. ㅡ Desviei meus olhos dele e funguei. ㅡ Eu só preciso de um tempo. Só isso.

ㅡ A gente não precisa terminar, eu te dou o tempo que quiser. ㅡ Encarei a aliança em meu dedo.

ㅡ Não é tão simples. ㅡ Puxei a aliança.

ㅡ Não faz isso...

ㅡ Só... Continue sendo você e seguindo os seus sonhos. ㅡ Peguei sua mão e lhe entreguei a aliança.

ㅡ Marina...

ㅡ Me desculpa.

ㅡ Marina!!

Saí do carro antes que acabasse voltando atrás. A chuva ainda estava forte, mas não me importei de ser atingida por ela assim que pisei na calçada.

ㅡ Marina, por favor!! ㅡ Ouvi o som da porta do carro e me virei para trás. Ele não também não pareceu ligar para a chuva quando deu a volta no carro e veio até mim.

ㅡ Gabriel, volta pro carro. ㅡ Saiu como um pedido, mas eu estava implorando. Implorando para que ele fosse embora logo e não tornasse isso ainda mais doloroso.

Ele não voltou. Ele veio direto na minha direção e me puxou para ele. Nossos corpos se uniram em meio a chuva quando ele me beijou. Beijo que permiti com facilidade.

Infelizmente, não durou muito.

ㅡ Eu te amo, Marina. A gente se ama. Por que ta fazendo isso? ㅡ Sua testa estava grudada em minha. A chuva já havia nos encharcado.

ㅡ Me desculpa. ㅡ Foi tudo o que eu disse antes de virar as costas e entrar no prédio, ignorando o meu nome sendo gritado por ele.

•••
Continua...

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