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34_ Me desculpa

ㅡ Votaram em quem? ㅡ Saulo perguntou assim que saímos do colégio.

ㅡ Um tal de Zé do gás. ㅡ Maicão respondeu primeiro, atraindo nossa atenção para ele. ㅡ Que foi? Meu pai votou nele, então eu votei também. Não sei nem quem é.

ㅡ Eu votei no Paulinho caminhoneiro. ㅡ Saulo mostrou o santinho. ㅡ Minha família ta apoiando ele. Também não sei quem é.

O silêncio tomou conta da conversa, certamente porque era a minha vez de responder, mas eu estava ocupado demais tentando pensar num jeito de pedir a Marina em namoro. Era estranho tentar preparar uma espécie de surpresa quando ela já sabe que vai acontecer. Seria muito brega da minha parte tentar fazer algo grandioso?

Marina não parece o tipo de garota que gosta de ser pedida em namoro na frente de várias pessoas com buquê e tudo mais. Ela nem ao menos gosta de ser notada. Mas, ao mesmo tempo, acredito que ela tenha altas expectativas porque lê muitos romances.

Eu, definitivamente, não sei o que fazer.

Eu estava morrendo de felicidade ontem e dormi com um sorriso imenso estampado no rosto, mas agora quem olhasse para mim pensaria que eu estava com prisão de ventre ou algo do tipo.

Eu estava tão nervoso pra encontrar com ela de novo que pensei até em ficar em casa e evita-la, mas a última coisa que quero que ela pense é que a estou evitando. Certamente ela não pensaria que é porque estou nervoso demais para encara-la.

Fui tirado de meus pensamentos quando um estouro me assustou. Não foi bomba, não foi tiro e nem fogos, foi só Maicão com um saco plástico bem no meu ouvido.

ㅡ Acorda, Gabriel! Ta igual um vegetal andando do nosso lado. ㅡ Saulo disse enquanto ria.

ㅡ Ele ta pensando na mina dele, não percebeu ainda? Você era igualzinho antes da namorar com a Perola. Vivia no mundo da lua. ㅡ Maicon jogou a sacola no lixo e nos acompanhou.

ㅡ Eu não me lembro disso. ㅡ Saulo negou com a cabeça.

ㅡ Eu me lembro. ㅡ Concordei com Maicon. ㅡ Lembra daquela vez que estávamos fazendo uma prova de sociologia na escola e o professor virou sua cabeça pra frente porque você estava igual um palhaço olhando pra Perola?

ㅡ Eu estava tentando colar dela. ㅡ Saulo corrigiu.

ㅡ Você estava era querendo colar nela. ㅡ Maicon disse e nós dois rimos enquanto Saulo revirava os olhos.

ㅡ Ah, por que você não ficava igual um idiota hipnotizado quando a Dafine jogava vôlei não, né? Eu lembro que você ficava babando lá olhando ela da arquibancada. ㅡ Saulo apontou para Maicão.

ㅡ Eu não ficava babando nada. Eu ficava era com a língua suada. ㅡ Ele tentou se justificar, o que apenas nos fez rir novamente.

ㅡ Vocês dois são dois idiota que querem encher o meu saco, eu vou é pra minha casa que eu estou com fome. ㅡ Disse assim que chegamos ao caminho em que nos separávamos.

Nós três morávamos praticamente no mesmo bairro, eu que morava um pouco mais distante deles. Nós votávamos  no mesmo colégio que era perto enquanto Perola e Pedro votavam no colégio onde estudamos, que era ao lado da casa dela e Dafine e Priscila votavam em outro um pouco mais distante.

ㅡ Já vai se arrumar pro jantar com a Marina? Ela só vem de noite, relaxa, ainda são dez manhã. ㅡ Encarei Maicão me perguntando como ele sabia que ela iria jantar na minha casa.

Eles riram e seguiram pela outra rua. Eu fui em direção a rua da minha casa e assim que passei pela porta, senti o cheiro de comida vindo da cozinha.

Meu pai estava na sala assistindo televisão e assim que me viu, desligou a tv e me encarou.

ㅡ Quero conversar com você, senta aí. ㅡ Ele estava sério. Na hora já comecei a tentar me lembrar que merda eu tinha feito para ele querer conversar sério comigo. Nada me veio a mente durante os três segundos que levei para me sentar no sofá. ㅡ Gabriel, eu sei que a gente já conversou sobre mulheres, já conversou sobre a coisa toda da biologia, mas agora eu quero falar com você de homem para homem. ㅡ Continuei o olhando com atenção, tentando descobrir a que ponto ele queria chegar. ㅡ Você já é adulto, já trabalha dando aula de música, que é algo que você gosta, já paga algumas contas, já compra suas coisas...

ㅡ Você vai me expulsar de casa? ㅡ O interrompi.

ㅡ Não, garoto. ㅡ Ele balançou a cabeça. ㅡ Só quero dizer que namorar sério com alguém é um grande passo. Eu fico muito orgulhoso por você não ser esse tipo de cara que anda por aí ficando com várias garotas. Você nunca nem trouxe uma garota aqui pra gente conhecer. Você trazer essa menina aqui significa que você quer algo sério e eu espero que você seja homem suficiente pra isso. Um homem que cuida, que zela, que se importa e que é fiel. Porque juro, se você um dia foi infiel com alguém que confiou em você, eu arrebento você. ㅡ Continuei encarando meu pai. ㅡ Eu sei que você já se magoou e tem medo de ser magoado de novo, mas se confia nessa menina ao ponto de querer algo sério com ela, eu também confio nela. E ela deve confiar em você, então não quebre a confiança dela. Seja um homem de verdade. A respeite, trate bem e seja cavalheiro.

ㅡ Eu entendi, pai. ㅡ Eu entendia a preocupação dele. Mas, para falar a verdade, ele nem precisava fazer todo aquele discurso. Primeiro porque ele já me ensinou essas coisas desde pequeno. Segundo porque eu jamais faria qualquer coisa que pudesse magoar a Marina.

ㅡ Ótimo. ㅡ Meu pai voltou a ligar a televisão e eu encarei a tela que passava um jogo.

O cheiro da comida da minha mãe aumentou e isso me fez voltar a ficar nervoso. Em algumas horas Marina estaria na minha casa, conheceria os meus pais e eu ainda não sabia como pedi-la em namoro. Eu nem sequer tinha conseguido comprar a aliança ainda, porque era domingo e tudo estava fechado.

As horas naquele domingo foram se passando. Meus pais estavam na sala acompanhando o resultado das eleições enquanto eu estava no meu quarto contando as horas para a noite chegar. Faltava pouco tempo, já estava escurecendo na verdade. O nervosismo que eu estava sentindo se transformou numa ansiedade imensa de vê-la logo.

Estava prestes a ir tomar banho para me arrumar quando meu celular começou a tocar. Era uma ligação da Marina.

Gabriel- Alô?

Marina - Gabriel? Me desculpa ligar assim quase em cima da hora.

Ela estava chorando e isso já me deixou preocupado.

Gabriel - O que foi? O que aconteceu?

Marina - Eu não vou conseguir ir ao jantar na sua casa. Peça mil desculpas aos seus pais por mim. Eu sinto muito mesmo.

Ela desligou antes que eu pudesse perguntar o que estava acontecendo. E antes mesmo que eu pudesse raciocinar, já estava vestindo uma camisa e saindo de casa, para ir até a casa da tia dela.

•••
Continua...

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