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33_ Estamos namorando

Fechei a porta de casa ainda sentindo aquela sensação no peito. Aquela sensação que me deixava abobado. Com um sorriso idiota no rosto.

ㅡ Olha a cara de bobo dele. ㅡ Ouvi a voz do meu pai e só aí notei que ele estava sentado no sofá junto da minha mãe.

ㅡ Por que está com esse sorriso? ㅡ Minha mãe perguntou com um sorriso maroto nos lábios.

ㅡ Por causa da Marina, né? ㅡ Meu pai apontou para mim.

ㅡ Já passa da meia noite, por que estão acordados? ㅡ Mudei o assunto enquanto virava as costas para passar a chave na porta.

ㅡ Não adianta desconversar, não. ㅡ Minha mãe cruzou os braços. ㅡ Estava com a Marina?

ㅡ Estava. ㅡ Acabei cedendo. Me sentei no braço do sofá e encarei a televisão, que passava algum filme com o The Rock. ㅡ Nós só ficamos lá na praça. Depois o pessoal andou de carreta furacão e a Perola deixou ela em casa, porque mora em frente a casa da tia dela.

ㅡ Ela está morando com a tia? ㅡ Minha mãe perguntou parecendo muito curiosa.

ㅡ Não, só vai passar o fim de semana.

ㅡ E o que ela fez pra você ficar com essa cara aí? ㅡ Encarei meu pai após sua pergunta. ㅡ Que foi? Você parece até que ta chapado.

ㅡ Eu vou pro meu quarto, sabe? ㅡ Voltei a ficar de pé. ㅡ Tenho que procurar meu título.

ㅡ Procurar, Gabriel? Isso devia ficar na sua carteira junto com seus documentos. ㅡ Minha mãe resmungou.

ㅡ Eu sei. Estou torcendo para estar lá. ㅡ Passei pela sala.

ㅡ Deixa o menino, não ta vendo que ele ta noiadão? A menina deixou ele grogue. ㅡ Ignorei o comentário sarcástico do meu pai e entrei no meu quarto.

Não ascendi a luz, apenas abri a janela deixando que a luz do poste entrasse e me sentei na cama. Por mais que eu o tivesse ignorado, meu pai estava completamente certo. Nunca usei drogas para saber como é estar chapado, mas me sentia mais ou menos assim. A Marina me afetou tanto que eu estava me sentindo grogue. Num sentido bom.

Caramba, eu estava sorrindo desde que cheguei.

Meu celular vibrou no meu bolso e eu o peguei. Era uma notificação de menção num story da Pérola, de uma foto que ela tinha tirado de todos nós na praça.

Compartilhei a foto no meu story e, quando percebi, estava fuçando o instagram da Marina. Eu já a seguia. Seu instagram não tinha muita coisa, não tinha destaques, apenas algumas fotos dela no feed. A maioria eram recentes, dela na praia, na pousada e uma na livraria, que eu mesmo tinha tirado.

Percebi outra notificação e fui ver o que era. Era um novo seguidor.

Thalia.

O que essa garota ta querendo? Ela literalmente namorou o Paulo e depois traiu com o próprio pai dele. Agora ela quer ficar comigo? Que tipo de burro eu seria de trocar a Marina por alguém como ela?

Deixei o celular de lado e passei as mãos no rosto.

Eu me sentia um idiota por já estar com saudades da Marina.

Foi quando peguei o celular novamente e fui até o whatsapp dela.

Gabriel - Chegou bem em casa?

Mandei a mensagem e comecei a tirar os tênis. Tirei a camisa e percebi que ela já tinha visto a mensagem.

Marina - Sim, apesar do Pedro quase ter sido atropelado.

Gabriel - Como ele conseguiu isso?

Marina - Ele viu uma nota de dois reais no meio da rua e foi pegar sem olhar se estava vindo carro. Dois reais! Quase que o carro jogou ele longe.

Ri com sua mensagem e me deitei na cama, apoiando as costas na cabeceira.

Gabriel - E a Perola reclamou por ele não ter morrido, né?

Marina - Você conhece eles muito bem.

Gabriel - São quase sete anos convivendo com esses malucos.

Marina - Deve ser tão legal ter amizades assim de anos. Vocês se conhecem, tem histórias para contar, fazem tudo juntos. Por tanto tempo eu quis ter amigos como vocês.

Gabriel - É, eles vão ser os melhores amigos que você vai ter, mas, para ser sincero...

Parei de digitar e encarei a minha janela. Esse geralmente era o momento em que eu era decepcionado. Era o momento em que a pessoa do outro lado dizia que não queria, que não estava pronta, que não sentia o mesmo ou que tinha voltado com o ex. Era o momento que eu sentia o meu coração sendo partido e sentia que isso não era para mim.

Fechei os meus olhos e ignorei os pensamentos. Eu demorei muito para tomar uma iniciativa com ela, não vou demorar para dizer isso também.

Voltei a digitar.

Gabriel - Não é amizade que quero com você. Eu sinto muito mais do que isso. E quero muito mais que ser seu amigo.

E aquele momento constrangedor em que apago a tela do celular e o coloco na cama, chegou.

Deixei o celular de tela virada para baixo sobre a cama enquanto andava de um lado para o outro esperando que ela respondesse.

Meu coração estava batendo tão forte e eu estava tão nervoso que parecia até que eu tinha pedido ela em casamento.

Meu celular vibrou com a notificação e eu o encarei.

Peguei-o depois de tomar coragem e abri a conversa.

Marina - Se você me beijasse do jeito que me beijou hoje e depois dissesse que só quer ser meu amigo, eu nem sua amiga iria querer ser mais.

Sorri com sua mensagem e me sentei na cama enquanto ela digitava mais uma vez.

Marina - Eu nunca namorei, Gabriel. Nunca senti o que estou sentindo por você antes. Eu também não quero só a sua amizade.

Ela continuou digitando.

Marina - Eu quero sentir o que senti hoje todos os dias de agora em diante.

Ainda bem que ela não estava ali comigo pessoalmente, porque pulei na cama em comemoração de uma maneira tão constrangedora que talvez ela nem me quisesse mais.

Gabriel - Eu juro que isso não é um pedido de namoro. Não vou te pedir em namoro por mensagem.

Marina - Eu não ligo pra nada disso, Gabriel.

Gabriel - Eu ligo. Mas, enquanto eu não peço pessoalmente, se alguém perguntar, eu vou dizer que sou seu namorado.

Marina - Tudo bem, eu posso fazer o mesmo.

Gabriel - Agora vai descansar. Amanhã a gente se vê. Dorme bem, viu?

Marina - Você também, boa noite.

Eu não demonstrei nada do que estava sentindo naquelas mensagens. Eu parecia sensato e tranquilo, mas na realidade estava com coração quase na boca.

Me levantei da cama e fui até a porta do quarto. A abri e encarei meus pais que estavam no sofá.

ㅡ Er... Estamos namorando. ㅡ Falei segundos depois de fechar a porta.

•••
Continua...

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