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20_ Estou me apaixonando por você

Não existia lugar melhor para mim do que estar em minha própria bolha, me afundando cada vez mais no mundo literário do livro que eu estava lendo. Nada, absolutamente nada podia superar isso para mim. Era meu lugar favorito. Estar simplesmente sozinha com um mundo literário aleatório.

Talvez... Só talvez... Eu estivesse cogitando a ideia de existir outro lugar. Outro que me fazia sentir bem e em paz.

E esse lugar eram os braços de Gabriel.

Aquele abraço de feliz aniversário não durou muito, mas foi o suficiente para que eu me sentisse completamente segura. Era como se nada pudesse me atingir ou me machucar ali. O medo que eu sentia do mundo não podia me alcançar.

Quando nos separamos, limpei as lágrimas rapidamente. Não preciso que ele me veja desse jeito por simplesmente ter sido parabenizada. É claro que ele notou, mas não fez pergunta alguma. Apenas sorriu tocando a palma da mão no topo da minha cabeça.

Por um momento apenas o olhei. Não conseguia entender o motivo de Gabriel ainda estar solteiro. Ele era gentil, era atencioso, era engraçado, cuidadoso e muito, muito atraente. Como podia sofrer por que " ninguém o quer " ?

ㅡ Eu te comprei um presente, mas não vou te dar agora. ㅡ Ele começou a juntar os lixos de cima da cama. ㅡ Vou te deixar dormir agora, sei que apareci muito do nada aqui. ㅡ Ele riu terminando de colocar tudo dentro das sacolas. O suco que sobrou, colocou no frigobar. ㅡ Nos vemos às 9h.

ㅡ O que tem nove horas? ㅡ Sorri curiosa.

ㅡ Coisas. ㅡ Deu com os ombros. ㅡ Boa noite, Loirinha. ㅡ Ele sorriu e saiu do meu quarto deixando um espaço vazio enorme dentro dele. A presença dele enchia o meu quarto, mas agora só tinha uma Marina. Uma Marina com um sorriso estupidamente idiota no rosto.

Me joguei em minha cama com os olhos fechados, mas abri-os assim que percebi que o perfume dele ainda estava na fronha do travesseiro.

Eu sabia que estava sendo uma idiota por estar criando expectativas, de novo, com relação ao meu aniversário. Mas eu não conseguia evitar!

Bebi um pouco de água para tentar acalmar os meus ânimos e deitei para dormir. Pela primeira vez em vários anos, meu aniversário não parecia que seria um dia pungente.

[...]

Estava vestida de uma jardineira, regata branca e all-star quando Gabriel me chamou pela terceira vez. Eu estava empolgada, não tinha ideia do que esperar para aquele dia, mas estava tentando conter o entusiasmo.

ㅡ Ok, já estou aqui. ㅡ Fechei a porta atrás de mim e recebi o seu olhar. Seus olhos me fitaram dos pés até a cabeça, logo depois ele sorriu.

ㅡ Parece um livro, de tão linda. ㅡ Ok, acho que esse foi o melhor elogio que já recebi na vida. Gabriel sorriu com o meu sorriso surpreso e indicou com a cabeça para que eu seguisse junto dele.

ㅡ Opa... ㅡ Pérola apareceu na porta de seu quarto, que abriu repentinamente. ㅡ Aonde vocês vão? Vão sair juntos? É um encontro? Estão namorando? Vão se casar? ㅡ Ela fez todas as perguntas com um sorriso maroto no rosto.

ㅡ E-eu não sei. ㅡ Gaguejei. ㅡ Ele não me disse para onde vamos.

ㅡ Ui, é uma surpresa? ㅡ Ela voltou a sorrir. ㅡ Então, não vou fazer mais perguntas para não estragar. Divirtam-se, pombinhos! Eu vou dormir mais. ㅡ E assim ela voltou a entrar no quarto.

Olhei para Gabriel e ele balançou a cabeça rindo.

ㅡ Vem. ㅡ Seguimos para fora da pousada. Andamos até o centro e paramos numa loja de bicicletas. O dia estava tão... Perfeito. Eu não era muito de reparar no clima, mas sentia muito e detestava o extremismo do Rio de janeiro. Ou está tanto calor que parece que o sol está andando de mãos dadas com você, ou está chovendo e alagando tudo. Mas... Naquele dia... Estava bom. Estava sol, mas não estava tão quente, na verdade, estava fresco. O dia estava bem bonito. Espero que não seja apenas por ser de manhã.

ㅡ Obrigado! ㅡ Gabriel acenou saindo de dentro da loja puxando duas bicicletas, uma branca e uma azul ciano linda.

ㅡ O que... ㅡ Ele me interrompeu.

ㅡ Você disse que gosta de andar de bike, então... Vamos dar uma volta. ㅡ Sorri estendendo-me o guidão da bicicleta azul.

Não, não era isso que eu estava esperando, na verdade, eu nunca imaginaria isso, mas admito que amei muito a ideia. Fazia tempo que eu não andava de bicicleta... Talvez eu sinta falta da liberdade.

Montei na bicicleta colocando minha bolsa na cestinha da frente e saímos juntos.

Eu não tinha ideia de para onde estávamos indo, mas quando me dei conta de que estávamos nos afastando do centro da cidade, comecei a ficar ainda mais animada.

Quando percebi, entramos num bairro afastado, bairro esse que parecia mais um campo. Haviam poucas casas afastadas umas das outras e tudo ali cheirava a flores.

Andamos de bicicleta por um bom tempo. Gabriel não percebeu, já que ele estava na minha frente, mas eu não parava de sorrir ou fechar os olhos em pausas de três segundos apenas para respirar. Aquilo era tão livre e relaxante. Eu precisava respirar um ar puro sentindo a brisa bater no meu rosto.

Gabriel parou a bicicleta e eu logo fiz o mesmo atrás dele. Ele a encostou numa cerca e eu apenas o imitei. Notei um caminho de terra no chão entre a grama, que foi onde ele começou a andar.

Gabriel não disse nada, apenas sorriu para mim antes de seguir o caminho entre o campo aberto. Segui os seus passos sem conseguir tirar os olhos de campo de grama baixa. Em algumas partes tinham flores, no final do caminho tinha uma árvore fazendo uma boa sombra em baixo de si.

Quando chegamos na árvore, congelei no meu lugar. Tinha uma toalha estendida ali. Em cima tinha um bolo pequeno e alto de cor branca e morangos em cima. Tinha suco, frutas e pãezinhos. Além de que, dali, era possível ter a visão da praia. Eu nem ao menos notei que subimos num morro.

ㅡ Co-como fez isso? ㅡ Me sentei junto a ele na toalha.

ㅡ Tive a ajuda de um amigo. Não é ninguém do pessoal, eu não contei do seu aniversário para eles. Apesar de que eu queria, eles, certamente, gostariam de fazer algo para você. ㅡ Ele sorriu. ㅡ Bem... Você gostou?

ㅡ Sim! Eu... Óbvio. ㅡ Sorri meio sem jeito. ㅡ Parece até que estou num dos livros que eu leio. ㅡ Abaixei a cabeça.

ㅡ Espero que isso seja algo bom. ㅡ Ele riu. ㅡ Pode comer.

Nós começamos a comer e a conversar. Aquela foi uma das melhores manhãs da minha vida.

ㅡ Ela disse isso mesmo? ㅡ Gargalhei.

ㅡ Sim, você acredita? Estava tendo mó tiroteio lá na caixa d'água, todo mundo com medo e Dafine e Maicon discutindo qual música ele ia cantar no enterro dela. ㅡ Continuei rindo.

ㅡ Ai, eles são uma figura. Acho que nunca presenciei um tiroteio, graças a Deus. ㅡ Balancei a cabeça. ㅡ Mas, acho que eu ia ficar desesperada igual a Perola.

ㅡ Pedro se escondeu atrás dela falando que se atirassem nele, iam acertar ela primeiro.

ㅡ O Pedro é um belo irmão mais velho. ㅡ Ri novamente. ㅡ Mas... E a Jurema? Como ela está?

ㅡ Bem, eu acho. Ela sai com a gente agora, mas não veio pra cá porque o pai viajou e ela teve que ir junto. ㅡ Explicou.

ㅡ Ah... Lembro que odiei muito ela quando li o livro, mas fiquei com pena no final. Principalmente quando ela pediu que vocês não a chamassem de rabanete, criatura radioativa, cara chupada e pão amassado do diabo. ㅡ Eu nem terminei de falar e Gabriel caiu na gargalhada ali mesmo deitando as costas no chão.

ㅡ Desculpa, eu sei que é errado. ㅡ Ele respirou fundo tentando se acalmar. ㅡ Em minha defesa, eu nunca chamei ela assim. Talvez de rabanete uma ou duas vezes, mas o resto não. ㅡ Mostrou a palma da mão. ㅡ Mas eu ria. Até porque ela era um porre. Ela já prendeu a Pérola no quarto para ela se atrasar pro vestibular.

ㅡ Eu lembro de ter lido isso. ㅡ Assenti. ㅡ Bem, que bom que a raba... Jurema está bem agora e tudo está certo. ㅡ Gabriel me encarou por uns segundos, mas logo cairmos na gargalhada de novo. ㅡ Isso é errado, para! ㅡ Lhe dei um empurrão no ombro enquanto ainda ria.

ㅡ Você que chamou ela de Rabajurema. ㅡ Rimos de novo.

Novamente senti aquela sensação boa de estar feliz por estar vivendo algo ao invés de ler outras pessoas vivendo.

ㅡ Obrigada, Gabriel. ㅡ Ele parou de rir e apenas me olhou sem desmanchar o sorriso. ㅡ Eu gostei muito de tudo isso.

ㅡ E eu gostei de você desde o momento que te conheci. ㅡ Suas palavras desmancharam meu sorriso. Meu coração começou a palpitar mais forte. Esqueci como se respirava. ㅡ Ta tudo bem? ㅡ Ele provavelmente perguntou isso devido a minha cara de quem estava morrendo.

ㅡ Sim... Eu... Sim. ㅡ Assenti esquecendo até como se forma uma frase inteira.

Gabriel pegou um morango e o comeu olhando para a praia. Fitei-o naquele momento sentindo um sentimento transbordar no meu peito me enchendo de esperança, medo, alegria e preocupação. Quis estar mais perto dele. Quis abraça-lo. Quis estar nos seus braços de novo. Quis que fôssemos um casal como seus amigos dizem.

ㅡ Meu Deus... ㅡ Pensei alto.

ㅡ Que foi?

ㅡ Nada! ㅡ Estou me apaixonando por você.

•••
Continua...

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