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18_ Ele vai me beijar!

O silêncio constrangedor que ficou entre nós, porque eu não consegui expressar nada depois dele dizer aquilo, foi quebrado por um vendedor que parou na nossa frente segurando várias e várias pulseiras e cordões artesanais.

ㅡ Boa tarde, casal. ㅡ Ele sorriu. O mesmo tinha um sotaque que não conseguia me lembrar de onde era na hora, só tive certeza de que não era carioca. ㅡ Estou com novidades. ㅡ Ele começou a mostrar as pulseiras e Gabriel se sentou ao meu lado para conseguir olhar melhor. ㅡ Compra uma pra sua namorada. Essa aqui é a cara dela. ㅡ Ele entregou uma pulseira de conchinhas brancas na mão de Gabriel. Tinha um pingente azul claro que eu não consegui ver exatamente o que era.

ㅡ Ta bom. ㅡ Gabriel concordou não parecendo preocupado em desmentir o homem e negar o tal namoro. Ele apenas puxou uma das bolsas das meninas e logo depois tirou uma carteira. Ele pagou pela pulseira, agradeceu ao homem e guardou sua carteira de volta na bolsa.

Continuei o observando. Ele analisou a pulseira por um tempo até olhar para mim e estende-la aberta esperando que eu colocasse meu pulso sobre ela. Não o fiz, então ele assentiu uma vez ainda com a pulseira estendida. Acabei colocando meu pulso sobre a pulseira e ele a fechou com cuidado.

Depois de fecha-la, Gabriel pegou na minha mão e virou a palma para baixo, me deixando ver bem o pingente da pulseira. Era uma tartaruga.

Gabriel não disse nada, apenas olhou nos meus olhos e sorriu. Sorriu de uma maneira tão diferente... Eu gostei.

ㅡ Obrigada. ㅡ Agradeci quando ele soltou minha mão. Trouxe-a para perto de meus olhos e passei os dedos pelo pingente. Era tão delicado.

Um celular vibrou na toalha perto dele. O nome Kimberly estava na mensagem. Ele o pegou e eu parei de encara-lo. Suspirei.

[...]

ㅡ Vocês saem tanto, não sei como conseguem. ㅡ Falei rindo enquanto via Dafine resmungar porque não queria sair naquela noite.

ㅡ Pois é! Sosseguem esse rabo hoje. ㅡ Dafine pediu.

ㅡ Eu não ligo, não. Tanto faz sair ou ficar aqui. ㅡ Gabriel deu com os ombros. Estávamos todos sentados na área da piscina. Já era noite e eles estavam discutindo se iam se arrumar para sair ou não.

ㅡ Eu to meio cansado. ㅡ Saulo passou a mão no cabelo.

ㅡ Eu to animadão. ㅡ Maicon sorriu esfregando as mãos.

ㅡ Eu prefiro sair. ㅡ Perola ergueu a palma da mão.

ㅡ Eu também. ㅡ Priscila fez o mesmo gesto.

ㅡ Eu to com preguiça. ㅡ Pedro escorregou pela cadeira de praia.

ㅡ Então, o que vamos fazer? ㅡ Perola cruzou os braços. Não deu nem dois segundos e a luz da pousada acabou completamente.

ㅡ Parece que vamos ficar aqui. ㅡ Dafine falou e soltou uma gargalhada logo depois.

ㅡ Não acredito. ㅡ Perola correu até o muro e olhou a rua. ㅡ Ta tudo escuro!

ㅡ Quem quer sair para ser assaltado? ㅡ Pedro perguntou com ironia.

ㅡ Graças a Deus. ㅡ Saulo disse aliviado.

ㅡ Oi, pessoal. ㅡ Meu tio apareceu segurando a lanterna de seu celular. Por mais que tenha ficado escuro, estávamos na area da piscina que era aberta, então ainda dava para enxergar um pouco graças a lua. ㅡ Pelo que entendi, acabou a luz no centro inteiro. Eu tenho algumas velas na cozinha caso queiram, também tem lanterna no quarto de vocês. Aconselho a não saírem, pois pode ser perigoso. Ta um breu lá fora.

ㅡ Viu, gente? Sem sair. ㅡ Dafine apontou para eles. ㅡ Obrigada, tio da Marina.

ㅡ E vamos fazer o que aqui no escuro? ㅡ Perola se sentou ao lado de Saulo ainda com os braços cruzados. ㅡ Tava coisa pra comer uma pizza de camarão hoje.

ㅡ Quando a luz voltar a gente encomenda, relaxa. ㅡ Saulo lhe deu um beijo na cabeça.

ㅡ Que tal brincarmos de esconde esconde? ㅡ Pedro sugeriu.

ㅡ Quase trinta anos na cara, tomar vergonha, Pedro! ㅡ Perola o repreendeu.

ㅡ Seu rabo! ㅡ Ele respondeu. ㅡ To falando sério! Olha só, essa pousada é enorme e ta tudo escuro. Quer ambiente melhor para brincar de esconde esconde?

ㅡ Se eu encontrar com você nesse escuro acho que morro do coração. ㅡ Ela se levantou. ㅡ Mas, eu topo. Vamos ver com quem vai ficar o pique.

ㅡ É sério? A essa altura do campeonato? ㅡ Dafine fez uma careta.

ㅡ Que saco! ㅡ Ouvimos a voz de uma mulher. ㅡ O que aconteceu? Por que está tudo escuro?

ㅡ A gente apagou para ver quem era o primeiro idiota que perguntava. ㅡ Dafine a respondeu. A moça era a mesma que reclamou da minha comida no dia que fiz feijoada.

ㅡ Como é que é? ㅡ Ela apontou o flash do celular para Dafine.

ㅡ Quer me deixar cega? Tira essa luz da minha cara!

ㅡ O que está acontecendo? ㅡ Ela voltou a perguntar.

ㅡ Meu Deus, garota, acabou a luz. ㅡ Pedro a respondeu.

ㅡ Acabou a luz?? Mas que tipo de pousada é essa que acaba a luz sem aviso prévio? ㅡ Ela reclamou.

ㅡ As que você frequenta avisa dois dias antes que vai acabar a luz? ㅡ Maicon fez uma careta.

ㅡ Eu não falei com você. ㅡ Ela mostrou a palma da mão para ele.

ㅡ Ta dando fora no meu namorado por que? Ta perdendo o juízo? ㅡ Dafine deu um passo na direção da garota, mas Maicon a segurou.

ㅡ Arg... ㅡ A garota revirou os olhos.

ㅡ Ai, ignora. Vamos brincar logo. ㅡ Nos reunimos fazendo uma roda no meio da área. A garota bufou e saiu dali.

ㅡ Ó, se eu encontrar com essa garota no escuro... ㅡ Dafine balançou a cabeça.

ㅡ Esquece ela, vamos lá. ㅡ Todos jogaram adedanha e Perola contou logo depois, deixando o pique em Priscila. Ela parou na parede da cozinha e fechou os olhos. Quanto ouvimos ela começar a contar, todos correram para lugares aleatórios.

Admito que fiquei meio perdida no começo, primeiro porque estava escuro, segundo porque fazia anos que eu não brincava disso.

Resolvi me esconder na parte da lavanderia. Eles não costumavam ir lá, então imaginei que a Priscila não pensaria em procurar por lá. Me arrependi quando cheguei no local e não enxerguei praticamente nada. Estava um breu!

Andei devagar com os braços esticados, tentando não esbarrar em nada. Quando senti o tanque, me abaixei e me escondi embaixo.

Passaram-se poucos segundos até que ouvi passos. A pessoa se abaixou também e só aí pude ver seu rosto.

ㅡ Não, sai daqui... ㅡ Falei baixo para não correr risco da Priscila me ouvir. Mas comecei a rir pois ele não saiu, apenas se infiltrou mais embaixo do tanque junto comigo.

ㅡ Não dá tempo de procurar outro lugar. ㅡ Ele começou a rir também. Ouvimos mais passos e ficamos em silêncio.

Mais uns segundos se passaram e, quando deduzimos que ninguém estava por perto, voltamos a rir.

ㅡ Isso é injusto... ㅡ Resmunguei.

ㅡ Eu ia me esconder atrás da geladeira da cozinha, mas Maicon me expulsou de lá! Quando passei pela Priscila, ela já estava terminando de contar. Corri para o lugar mais perto que vi. ㅡ Nos sentamos apoiando as costas na parede.

ㅡ Então, se ela nos achar será sua culpa. ㅡ Toquei a ponta do meu dedo em seu ombro e ele riu de novo.

Gabriel apoiou a cabeça na parede e olhou para mim. Ele estava sorrindo. Sorrindo daquele mesmo jeito de quando me deu a pulseira. Aquele sorriso significava algo e eu queria muito saber o que era.

ㅡ O que foi? ㅡ Comecei a corar, mas estava escuro demais para ele perceber.

ㅡ Se eu fizesse uma coisa agora... Você ficaria brava? ㅡ Ele continuou na mesma posição, apenas me olhando e sorrindo. Seus olhos pareciam passear por meu rosto.

ㅡ Depende dessa coisa. ㅡ Não sei como essas palavras saíram, pois eu comecei a ficar muito nervosa.

Gabriel sorriu novamente e se aproximou um pouco mais. Seu rosto se aproximou do meu. Ele estava perto. Perto demais. Ele vai me beijar. Meu Deus, ele vai me beijar!

Estava quase morrendo do coração quando alguém se jogou na gente.

ㅡ Ai! ㅡ Gabriel foi o primeiro a resmungar.

ㅡ Merda, que susto! ㅡ Pedro saiu de debaixo do tanque e sentou no chão na nossa frente. Ergueu o cotovelo com uma careta. ㅡ Me ralei.

ㅡ Você ta ficando maluco? Bati minha cabeça na parede! ㅡ O fato dos gritos deles serem sussurros quase me fez rir da situação, mas eu ainda estava um pouco em choque.

ㅡ Eu não sabia que tinha gente aqui, a Priscila quase me achou! Corri igual um desgraçado por essas pousada toda tentando me esconder. Vi o tanque e só me joguei. ㅡ Ele limpou a poeira do braço. ㅡ Eu... ㅡ  Nos olhou. ㅡ Atrapalhei alguma coisa?

Não dissemos nada, até porque não deu tempo. Ouvimos a voz de Priscila e Pedro se jogou na gente de novo.

•••
Continua...

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