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05_ Guarda-vida

ㅡ Er... Eu não sei cozinhar nada bem. ㅡ Gabriel admitiu enquanto me observava lavar as mãos. Apenas confirmando que Dafine disse aquilo para nós deixar sozinhos. O que também deixa claro que eles nos shippam... Por que nos shippam?

Os últimos minutos foram tão estranhos! Eu sempre fui muito tímida na escola e isso as vezes era interpretado como falta de educação para algumas pessoas. Então, pessoas me odiavam por me achar mal educada, quando na verdade eu só tinha vergonha de dizer um simples bom dia. Também já fui chamada de metida por isso. Resumindo: nunca fui uma garota de quem as pessoas gostavam de cara. Muito menos tinha amigos que me shippavam. Estar nessa situação era algo muito esquisito.

ㅡ Pode me ajudar a cortar as carnes que vou colocar no feijão? ㅡ Perguntei secando a minha mão.

ㅡ Acho que isso eu consigo fazer. ㅡ Ele foi lavar as mãos também.

ㅡ Como é... Isso? ㅡ Abri a geladeira para pegar os ingredientes. A primeira coisa que peguei foi um pedaço de bacon.

ㅡ Isso o que? ㅡ Ele franziu a testa confuso quando me virei para ele e coloquei o bacon sobre a tábua de cortar carne. Me apoiei no balcão da pia ao seu lado.

ㅡ Isso de ser personagem de um livro. De várias pessoas, possivelmente, estarem lendo sobre sua vida nesse momento. ㅡ Expliquei enquanto o observava curiosa.

ㅡ Ah... Sobre várias pessoas, possivelmente, estarem lendo sobre como fui humilhado pela Michele? Ou sobre como fui o único do bonde que continuou encalhado? É... Legal. ㅡ Ele forçou um sorriso que me fez rir. O encarei esperando que dissesse a verdade, até que ele bufou. ㅡ Foi terrível. Virei motivo de piada na minha casa e entre uns amigos meus.

ㅡ Ah, o que é a vida sem desilusões amorosas? ㅡ Falei como se já tivesse passado por muitas, quanto na verdade nunca nem namorei.

ㅡ É boa? ㅡ Ele sugeriu. Acabamos rindo juntos.

Eu não ia fazer o almoço naquele momento, já que ainda era cedo, mas decidi deixar tudo pronto para ficar mais fácil. Deixei tudo cortadinho e separadinho. Quando terminamos, saímos juntos da cozinha. Devo admitir que fiquei admirada com duas coisas: com o fato de eu ter conseguido falar mais de cinco palavras com uma pessoa que não conheço direito. Isso é muito incrível para mim. No geral fico torcendo para o papo acabar e eu me isolar no meu quarto, mas conversei de boa com o Gabriel. Não foi nem um pouco desconfortável. Não sei se era pelo fato de meio que " conhecê-lo " através do livro. Talvez isso tenha ajudado para que eu não ficasse tão tímida.

A segunda coisa que me admirou foi ele mesmo. Quando li o livro, o imaginei bem parecido com o que ele é, mas ele é bem mais bonito pessoalmente. Do tipo de cara que eu jamais chegaria para conversar.

ㅡ Então, você vai morar aqui todo o tempo que estiver fazendo faculdade? ㅡ Gabriel perguntou enquanto subíamos a escada para voltar às suítes.

ㅡ Eu não sei, são dois anos de curso, eu não queria ficar aqui de favor esse tempo todo. Por mais que eu meio que esteja " trabalhando " para ficar aqui, preferia alugar um apê ou coisa do tipo. Depois que eu já puder trabalhar em outro lugar. ㅡ Seguimos na direção dos quartos. Dali, além da vista para a pousada, com a piscina, churrasqueira e tudo mais, era alto o suficiente para que tivéssemos vista para o mar. ㅡ E você? Não me lembro de ter lido sobre o quê você fez depois da escola. Está fazendo faculdade ou trabalhando?

ㅡ Isso aí e um maior vagabundo. ㅡ Pedro apareceu na porta do quarto onde eles estavam. Gabriel o encarou com uma careta.

ㅡ Olha quem fala! Fica em casa o dia inteiro enchendo o meu saco e quer chamar os outros de vagabundo. ㅡ Pérola apareceu ao seu lado. ㅡ Não escuta o Pedro, não, Loirinha. Ele é lesado.

ㅡ Não fala assim do meu bebê. ㅡ Priscila logo apareceu também. A mesma abraçou Pedro que sorriu para Perola mandando língua.

ㅡ Por que você não adota esse bebê e leva para sua casa? ㅡ Perola cruzou os braços.

Tome um banho de flores, passe o seu perfume
Coloque aquela roupa que me traz ciúme
Que eu estou chegando pra te amar... ㅡ Maicão apareceu com a sua caixa de som enquanto dançava e cantava junto da música.

ㅡ Ai, que favela... ㅡ Dafine saiu do quarto resmungando. Ela já vestia a parte de cima de um biquíni preto e um short. Também carregava uma ecobag lilás no ombro.

ㅡ Ei, ei! Vai pra onde? ㅡ Perola a questionou.

ㅡ Pra praia... ㅡ Ela seguiu o corredor. ㅡ Sozinha! ㅡ Gritou descendo as escadas.

Todos se entre-olharam e logo sorriram. De repente, correram para dentro do quarto, apenas Gabriel e Maicão, que ainda estava dançando, continuaram ali comigo.

ㅡ O Mônica! Vamos com a gente! ㅡ Perola gritou de dentro do quarto.

ㅡ É Monique! ㅡ Priscila corrigiu.

ㅡ Mortadela. ㅡ Maicão falou logo em seguida. Eles começaram a rir, não de maldade, mas riram a beça. Pérola até caiu no chão dentro do quarto.

ㅡ Maicon, vai atrás da sua morena ver em que lugar ela vai ficar e já já chegamos lá. ㅡ Perola pediu.  ㅡ Loirinha, vamos com a gente. Você não vai fazer comida agora, vai? ㅡ Balancei a cabeça negativamente. ㅡ Então, põe um biquíni. Ta um sol danado.

ㅡ Eu não trouxe nenhum biquíni... ㅡ Esfreguei a nuca. Na minha cabeça eu não iria na praia, então não me preocupei em comprar um biquíni.

ㅡ Iiii, Pérola é rica, tem um monte! ㅡ Priscila disse enquanto bagunçava uma mala em cima da cama, parecendo procurar por algo.

ㅡ Um minuto... ㅡ Perola entrou de volta no quarto, mexeu numa daquelas bolsas transparentes da Shein e voltou até mim segurando um biquíni azul ciano. ㅡ Vai lá, se troca. Vamos te esperar.

Segurei o biquíni em minhas mãos e notei que o corredor já estava vazio. Caminhei até a porta ao lado, que era o meu quarto e fechei a porta atrás de mim respirando fundo.

Sempre que eu lia livros de garotas que tinham vários amigos e era super extrovertida, eu sentia inveja. Sentia inveja porque eu queria viver isso. E... Agora meio que estava acontecendo. É claro que eu não virei extrovertida, mas meio que estou tendo amigos. E eles já são tão escandalosos entre si que meu silêncio não parece um problema tão grande.

Talvez, andando com eles, eu consiga me socializar um pouco mais e falar com as pessoas já não seja um peso tão grande.

Sorri sentindo a esperança arder em meu peito e corri para vestir o biquíni. Obviamente eu usaria um short e uma blusa. Não estou tão ousada assim ainda para ir como a Dafine.

[...]

ㅡ Ah, não! Eu falei que vinha sozinha! ㅡ Ri quando Dafine começou a reclamar. Ela fez isso assim que nos viu chegar perto dela na praia.

ㅡ Para de ser chata! Você ama a gente. ㅡ Perola se sentou ao lado dela. Aos poucos fomos colocando nossas coisas na areia e se sentando. Era de manhã e a praia ainda não estava tão cheia, mas já estava um calor absurdo.

ㅡ Cadê Maicão? ㅡ Saulo perguntou após jogar sua toalha na cabeça da Pérola. O que resultou nela dando um tapa nele, o que o fez se jogar em cima dela e eles recomeçaram sua guerra que terminou num beijo.

ㅡ Foi encher o saco dos guarda-vida. ㅡ Dafine deu com os ombros. Olhamos na direção da cabine que ficam os guarda-vidas e vimos Maicão conversando com eles. Não era novidade que ele estava fazendo todos eles rirem.

ㅡ Nossa, aquele ali é bonito... ㅡ Pérola sorriu tentando provocar Saulo.

Puff... Não chega nem aos meus pés! ㅡ Saulo falou nos fazendo rir.

ㅡ Aí, eu trouxe a bola! Bora jogar um vôlei? ㅡ Pedro sugeriu pegando uma bola de vôlei que eu nem havia notado antes.

ㅡ Prefiro três cortes. ㅡ Maicon apareceu já tentando tomar a bola de Pedro, como no basquete.

ㅡ Eu vou dar três cortes em vocês. ㅡ Dafine ficou de pé limpando a areia de suas pernas. ㅡ A última vez que jogamos isso, GB acertou a bola na minha cara.

ㅡ Não sabe brincar, não desce pro play. ㅡ Pérola disse com um sorriso. Segundos depois Dafine estava correndo pela areia atrás dela.

ㅡ Não vem? ㅡ Gabriel me olhou.

ㅡ Acredite, eu sou péssima em tudo quanto é esporte. ㅡ Fiz uma careta.

ㅡ E daí? É só uma brincadeira, não um campeonato. ㅡ Ele me estendeu a mão. Seus lábios abriram um sorriso que me desconcentrou por uns segundos.

Acabei aceitando e pegando na sua mão para me levantar. Tirei a areia de minhas pernas e observei eles fazerem um círculo.

O jogo começou de boa, afinal, a bola não havia vindo na minha direção ainda. Bem... Até que ela veio. Não menti ou fiz drama quando disse que sou péssima. Fui tentar uma manchete e taquei a bola atrás de mim, beeem longe.

Me inclinei para frente rindo enquanto ouvia eles gargalharem.

ㅡ Eu to estragando a brincadeira. ㅡ Falei rindo antes de virar as costas e correr na direção da bola. Corri uns três passos só, porque me cansei e fui andando mesmo. Vida de quem não faz um exercício físico é assim. O único exercício que eu faço é o de virar páginas de livros.

Ao finalmente chegar na bola, quase morrendo pelo calor, me abaixei para pega-la. Foi quando senti alguém tropeçar em mim. A pessoa quase deu um mortal caindo ao meu lado e eu caí junto.

Quando consegui tirar os cabelos do rosto e abrir os olhos, me deparei com um cara usando uma camisa de guarda-vida. Ele era loiro e tinha a pele super bronzeada. Seu cabelo era grandinho, um pouco menor que o de Saulo. Quando ele abriu os olhos, percebi que eram azuis, bem azuis. Olhos que encontraram os meus e ficaram assim por uns segundos.

•••
Continua...

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