Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

02_ Pousada Girassol.

Caminhei por uns dez minutos até chegar na pousada do meu tio. A mesma era de frente para a praia da Vila e tinha suas paredes amarelas. As janelas e portas eram todas de madeira e haviam enfeites praianos pelas paredes. Era bem fofo.

Puxei minha mala para dentro do lugar após ler a placa: Pousada Girassol.

A recepção tinha todos os seus móveis de madeira escura, da mesma cor das janelas e portas. Também haviam enfeites e até umas pranchas de surf em pé numa das paredes. Uma televisão ligada na parede tocava pagode.

ㅡ Com licença? ㅡ Chamei pelo homem que estava em pé atrás do balcão. Ele se virou para mim com uma camisa havaiana bem florida de cor azul com laranja e um sorriso.

ㅡ Bom dia, senhorita. Em que posso ajuda-la? ㅡ De cara já era notável o quão extrovertido ele era. Seu tom de voz foi bem alto e animado. Não pude deixar de notar que sua pele era bem mais bronzeada que a minha. É claro, né. Ele mora na frente da praia e eu sou uma pessoa que nem sai de casa.

ㅡ O senhor é o Seu José? ㅡ Perguntei apoiando a mala em pé ao meu lado.

ㅡ Sim... ㅡ Ele me encarou com uma careta, como se me analisasse. ㅡ Marina? ㅡ Suas sobrancelhas se arquearam em surpresa.

ㅡ Sim. ㅡ Sorri tentando ser amigável. O homem saiu de trás do balcão e eu notei que ele vestia uma daquelas bermudas cheias de bolsos e um chinelo havaianas.

ㅡ Meu Deus, você está enorme! A última vez que te vi, você só tinha... 5 anos? ㅡ Pendeu a cabeça para o lado.

ㅡ Acho que sim. ㅡ Apertei a alça da ecobag que estava em meu ombro. Eu amava livros, mas eram tão pesados.

ㅡ Venha, vou te mostrar onde é seu quarto. Deixa que eu carrego isso. ㅡ O homem puxou minha mala e seguiu por uma porta ao lado do balcão. Ao segui-lo, notei uma área aberta com uma piscina média que tinha sua parte rasa e sua parte funda, cadeiras de praia, cadeiras e mesas de bares, guarda-sóis e o mesmo pagode tocava ali. Era domingo, então tinham cerca de cinco pessoas por ali.

Ao redor daquela área aberta estavam os quartos para a hospedagem, nos andares de cima e nos debaixo. Meu tio seguiu para a escada, o que me fez crer que meu quarto seria no andar de cima. Ao subir, seguimos por um corredor onde sua barra de proteção também era de madeira, as portas de duas abas seguiam por todo o corredor. Até que chegamos ao último.

Ao lado da porta tinha um vaso de planta. Notei que o quarto ao lado não parecia ter ninguém.

ㅡ É aqui. ㅡ Ele abriu uma das abas da porta e entrou com a minha mala. Entrei logo atrás dele e me deparei com um quarto médio, uma cama de casal enfeitava o canto, um rack com uma televisão estava encostado na parede, três quadros com desenhos de ondas estavam logo a cima da cama. ㅡ Eu comprei uma cômoda para você poder guardar suas roupas, deve chegar hoje ainda. ㅡ Explicou deixando a mala no chão e logo depois colocou as mãos na cintura. ㅡ Ali é o banheiro. ㅡ Apontou para a outra porta ao canto do quarto. Enquanto fui na direção dele, meu tio abriu a janela que ficava sobre a cama.

O banheiro era bem grandinho, para falar a verdade, era maior que o da minha casa. Uma pia com um armário embutido, um espelho médio na parede, um boxe com banheira e outra janela. E uma privada, óbvio.

ㅡ É tudo muito bonito. ㅡ Voltei para perto dele.

ㅡ Que bom. ㅡ Se virou para mim. ㅡ O trato que fiz com sua mãe era que você morasse aqui pelos anos que fosse fazer sua faculdade, mas com a condição de que fizesse o almoço para meus hóspedes. ㅡ Ele explicou. Concordei. ㅡ Eu estou sem cozinheiro e você está cursando gastronomia, certo? Sua mãe disse que você cozinha muito bem.

ㅡ Eu acho que consigo não provocar uma infecção alimentar em todo mundo. ㅡ Me sentei sobre a cama.

ㅡ Ah, do jeito que sua mãe falou, você é profissa. ㅡ Ele sorriu. Sorri também, apesar da ironia. O que mais minha mãe sabia fazer era criticar minha comida. ㅡ Mas, voltando ao que eu estava falando. O almoço é incluso na diária de alguns hóspedes, ou seja, nem todos colocam o almoço daqui, então todos os dias te direi para quantas pessoas terá que fazer. Não precisa fazer vários tipos de carne, nem nada do tipo, cada dia faça um tipo e eles comam se quiser, se não quiser... Ifood.

ㅡ Ok. ㅡ Ri.

ㅡ O jantar não é preciso, porque todos costumam sair para jantar fora quando estão aqui, então você também fica livre para sair e se divertir. ㅡ Assenti, mesmo sabendo que eu não sairia para lugar algum. ㅡ Outra coisa, aqui pode ser bem barulhento as vezes, mas também pode ser bem silencioso dependendo do hospede. Alguns preferem o silêncio, então fique atenta a isso. Se estiver muito quieto, não ouça músicas altas ou qualquer coisa que jovens gostam que faça muito barulho, ta bom? Não gosto de incomodar os meus hóspedes. Mas, se tiver tudo uma bagunça, pode até gritar aqui dentro.

ㅡ Tudo bem. Eu costumo ouvir música no fone. ㅡ Ele assentiu.

ㅡ Ótimo. Hoje você não precisa fazer o almoço nem nada do tipo, fique livre para arrumar suas coisas, sair, conhecer a cidade, pegar umas ondas, o que quiser. ㅡ Ele sorriu e se dirigiu a porta. ㅡ Só fique atenta para a sua cômoda que vai chegar.

ㅡ Tudo bem. Obrigada, tio. ㅡ Sorri e fechei a porta assim que ele saiu. Eu não conhecia esse meu tio, como ele mesmo disse, a última vez que nos vimos eu tinha apenas 5 anos. A única coisa que eu sabia sobre ele era que era irmão da minha mãe e que era bem rico.

Encarei o que seria o meu quarto pelos próximos anos e sorri. Era bonito e tinha uma vibe boa. Eu tinha expectativas boas.

Assim que me desencostei da porta para começar a arrumar tudo, batidas soaram na porta. Voltei até ela e a abri. Era meu tio, novamente.

ㅡ Desculpa atrapalhar, é que eu esqueci de dizer que quando precisar lavar roupas, tem uma lavanderia logo aqui atrás, é só seguir por trás da escada. Pode estender suas roupas lá, porque ninguém vai lá, fica trancado. ㅡ Me estendeu a chave. ㅡ A cozinha é do outro lado da piscina caso sinta fome ou queira se familiarizar com as coisas.

ㅡ Ah, ta bom, obrigada. ㅡ Peguei a chave. O homem sorriu de novo e saiu dali. Fechei a porta e olhei para o quarto novamente. ㅡ Ok, vamos lá.

[...]

Aquele domingo passou tão rápido que eu nem percebi. Depois de arrumar tudo e receber minha cômoda, comi uns biscoitos que eu havia comprado para comer no ônibus mas não havia comido e passei o resto da tarde lendo o Epílogo do livro das Regras do Amor. Vontade de abraçar o Gabriel depois do que a Michele fez com ele.

Deixei o celular e os fones e de lado e percebi que a música lá fora tocava mais alto agora. Pude reconhecer a voz do Luan Santana e abri a porta do quarto. A céu já estava escuro lá fora, mas as luzes da área aberta da pousada estavam completamente acesas. A piscina brilhava e cerca de 15 hóspedes estavam ali, alguns na piscina, uns dançando em pares e um homem fazia churrasco. O cheiro estava bem forte e aquilo de cara me fez lembrar da galera do livro que eu estava lendo. Eles iriam fazer a festa ali, Maicão então...

Sorri olhando aquilo tudo e me apoiei na madeira que cercava a sacada. Pensei seriamente e sair e dar uma caminhada na frente da praia, mas acabei desistindo da ideia e voltei para o quarto. Tomei um banho naquela noite, encomendei uma pizza no Ifood e dormi após assistir As branquelas.

Acordei no dia seguinte com meu celular despertando. Eram sete da manhã e eu havia dormido muito bem. Foi a primeira vez que dormi ouvindo som de ondas se quebrando, para falar a verdade, no começo pensei que eram trovoadas.

Levantei da cama, fui ao banheiro e me encarei no espelho. Meus cabelos eram loiros e bem grossos, coisa que as vezes eu gosto e as vezes não, depende da minha bipolaridade.

Lavei o meu rosto, escovei os meus dentes e o penteei. Tomei um banho e após trocar de roupas resolvi ir até a cozinha para ver o que eu faria para o almoço daquele dia. Ainda era cedo, mas queria me certificar para caso precisasse tirar alguma carne do congelador ou algo do tipo.

Abri a porta do meu quarto e, no susto, acabei dando de cara com uma garota, derrubando tudo que ela segurava nas mãos.

ㅡ Ai, meu Deus! Me desculpa! ㅡ Me abaixei de imediato para ajuda-la. Eu não havia derrubado só as coisas que ela segurava, mas também ela.

ㅡ O que aconteceu? ㅡ Um grupo de pessoas saíram do quarto ao lado do meu e nos encararam. O estrondo da garota caindo foi bem alto, devo dizer.

ㅡ Eu fui arremessada. ㅡ Ela tocou a testa com uma careta e foi ajudada por uma outra garota a se levantar.

ㅡ Me desculpa, me desculpa mesmo. ㅡ Pedi em desespero.

ㅡ Relaxa, a Dafine é dramática mesmo. ㅡ A garota disse e a tal Dafine, que eu havia derrubado, deu língua para ela.

ㅡ Fala direito comigo. ㅡ A Dafine resmungou.

ㅡ O que está acontecendo? ㅡ Mais um rapaz saiu de dentro do quarto e olhou na minha direção. Eu estava no chão catando as coisas da garota, mas me desconcentrei quando meus olhos encontraram os dele. Senhor, ele era muito bonito!

ㅡ Dafine jogou a menina no chão. ㅡ A mesma garota disse.

ㅡ Vou te dar um soco, Perola. ㅡ  Ouvi a voz de Dafine de novo, mas estava ocupada demais encarando o rapaz para olha-la.

ㅡ Você está bem? ㅡ O rapaz veio na minha direção e se abaixou para me ajudar. Porém, seus olhos continuaram em mim.

ㅡ Si-sim. ㅡ Gaguejei e olhei para o que eu pegava para evitar encara-lo. Troca de olhares me intimidava muito.

Levantei-me com as coisas nas mãos e ele fez o mesmo, contudo, ele continuava olhando para mim. Olhei para os amigos dele e notei que todos sorriam para nós, até a tal Dafine.

O rapaz a minha frente notou minha vergonha e olhou para eles também.

ㅡ É o que que foi? ㅡ Perguntou entregando as coisas de Dafine. Fiz o mesmo.

ㅡ Nada, não dissemos nada. ㅡ A Perola deu com os ombros com um sorriso meio debochado.

ㅡ Me desculpa mesmo, se eu quebrei algo, me fala que eu pago. ㅡ Disse olhando para Dafine.

ㅡ Ii, relaxa. Pérola é rica, ela paga. ㅡ A garota respondeu.

Ces tão ficando muito folgados. ㅡ Perola se aproximou de mim com a mão estendida. ㅡ Meu nome é Perola. Essa é a Dafine. ㅡ Apontou para Dafine, que acenou. ㅡ Priscilão. ㅡ Apontou para uma garota magrinha de cabelos lisos que estava atrás dela. Espera... Priscilão?

ㅡ Para de me apresentar assim, que inferno! ㅡ A garota resmungou. ㅡ Meu nome é Priscila, girl. ㅡ Sorriu para mim.

ㅡ Pedro, um bicho de estimação que eu tenho que levar onde vou. ㅡ Apontou para o rapaz ao lado da Priscila. ㅡ Saulo, meu namorado. ㅡ Apertou a bochecha de uma rapaz loiro. ㅡ Mai... Cadê Maicão? ㅡ Ela fez uma careta e logo um rapaz saiu de dentro do quarto com um pagode tocando em seu celular. Ele também dançava e cantava junto. ㅡ Esse é o Maicão. ㅡ Ela riu. ㅡ E esse é o Gabriel. ㅡ Apontou para o rapaz que estava perto de mim. Ele sorriu.

Não seria possível, seria? Pérola, Saulo, Dafine, Pedro, Priscilão, Maicão, Gabriel... Eram eles??

•••
Continua...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro