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2297 palavras - Sem revisão
Ao sentir o solo sob seus pés Andreza vio o mundo sem foco e girando como se estivesse com labirintite, assim que o mundo estabiliza ela visualizou duas cabeças loiras no topo da escadaria do imponente castelo, uma delas era de sua amiga, ela gritou em plenos pulmões para que a Hanna visse eles, ainda com efeitos da aparatação andou cambaleando em direção ao portão tentando abrir enquanto Sirius carregava a menina deixando os gemidos mais audíveis sem conseguir disfarçar as caretas de dor. Hanna e Draco descem as escadarias com rapidez, Campbel chegou aos portões primeiro e segurou Donatto antes que ela caísse no chão, Draco tentou encostar em Jheniffer e sentiu sua pele queimar em contato com o corpo.
- Que porra aconteceu com ela? - o menino falou quase gritando, olhando em direção a professora que apertava com força o sobretudo sobre o corpo.
- Ela está enfeitiçada, chamem o Severus agora, precisamos do Frigidus Sanguis e poções de repor o sengue, avise a Pomfrey que precisamos de uma maca com feitiço de congelamento até a poção fazer efeito. - Andreza fala com um olhar duro em direção ao sonserino, ele engole seco e confirma com a cabeça olhando com pesar para a menina desmaiada.
- Eu vou atrás do professor Snape, acho que ele está em aula. - Draco anuncia já subindo novamente as escadas com os pensamentos a mil e o coração apertado.
Hanna, Andreza e Sirius entraram correndo no castelo, Hanna que estava em melhor condições conseguiu tomar a dianteira do grupo chegando na enfermaria chamando por mademe Pomfrey.
- Pomfrey precisamos de um leito congelado com urgência, eles chegaram e ela está muito mal - a chefe da enfermaria se assustou com os tom urgente e falho da loira, mas fez o que foi solicitado, arrumaram com cuidado um leito mais afastados dos demais pacientes.
Sirius não sabia nem como estava de pé muito menos como conseguia correr, ele olhou para baixo para conferir se a menina dava algum sinal de consciência, porém a única coisa que ele viu foi as veias iluminadas, podia ver até o coração da menina bater de modo acelerando, era como uma bola de energia pulsante, deixando todo o contexto mais assustador. Os pulsos cortados da menina continham várias voltas da camisa rasgada de Black, porém isso não ajudou em nada a estancar o sangue, ele estava começando a encharcar o tecido fazendo uma trilha de sengue por onde eles andavam e se acumulando na barriga de Black, lhe causando queimaduras severas, mais serias que as que a pele da menor fazia em seus braços.
Draco estava correndo sem prestar atenção direito por onde percorreu ou se chegou a atrapalhar alguém, estava tão focado em chegar na sala de aula de Snape quero se deu conta que estava lá quando parou em frente a porta de carvalho escuro. Ele respirou fundo e deu duas batidas e escutou a voz grossa um uma tonalidade de antipatia corriqueira, Draco abriu com cuidado a porta e alguns alunos do primeiro ano olharam em sua direção, porém os olhos negros do professor fizeram ele tremer, sabia que o padrinho estava no seu limite.
- Com licença professor, estão chamando você na enfermaria - Draco fala tentando controlar a falta de fôlego e manter a postura corriqueira. Snape nem olhou em direção ao seu afilhado e pronunciou.
- Faltam longos minutos para o fim da aula, Pomfrey pode esperar. - sua voz de barítono parecia mais grave que o normal.
- Mas professor - Draco tentou argumentar, porém Snape o interrompeu olhando para ele com olhos afiados, fazendo alguns alunos se encolherem.
- Eu estou em aula Sr Malfoy e o senhor está atrapalhando a mesma, se retire por gentileza - Snape lançou um olhar duro ao sonserino e com um movimento de varinha a porta estava fechada em um baque alto.
Draco ficou olhando para a porta por alguns minutos antes de seguir para a enfermaria, ele ficou olhando para as pontas dos dedos, no qual tinha encostado na Dourado, ele não sabia que feitiço era aquele, porém estava matando lentamente a menina de um modo que nem o Lord faria. Sua mente começou a vagar pelo período que serviu o Lord das trevas, ele presenciou em primeira mão o próprio Voldemort torturando alguns bruxos, ele era adepto ao uso de magia apenas, sua favorita era o crucio, deixar seu oponente louco o fascinava, impérios era muito usado quando ele queria ver a pessoa sofrer, deixa ela conciente dos próprios atos mesmo não sendo ela quem controlava o corpo, Draco não podia imaginar o Lord usando esse feitiço, seria extremamente perigo. Ele começou a passar as cenas de tortura em sua cabeça até lembrar de uma nascida trouxa que estudava no segundo ano, ela era sonserina e sofreu muito na própria casa a qual deveria proteger, Draco tentou a todo custo ajudar a menina, manter ela a salvo, porém ela foi captura e torturada pelo próprio Lord, seus olhos castanhos o olhavam pedindo ajuda, implorando por ajuda, isso ficou gravado a fogo e ferro na mente do menino.Draco acabou esbarrando no grupinho do trio de ouro, que tinham ido ver Hagrid que estava tão preocupado com a colega de trabalho que não conseguiu dar o resto das aulas.
- Olha por onde anda Malfoy. -Ron reclama com a voz ríspida segurando com firmeza a cintura da namorada. Gina cursou os braços olhando feio para o ex comensal, Harry e Neville estavam em silêncio com um olhar questionador em direção ao menino e Luna como sempre, avoada olhando tudo ao redor.
-Desculpe, eu não vi vocês, com licença - sua voz não passava de um sussurro sofrido, e seus olhos estavam mais claros devido a algumas lágrimas acumuladas. Hermione estranhou o comportamento do menino, que sempre fora arrogante quando encontravam os três e olhou espantada para a Luna que segurava a não do Draco fazendo círculos suaves.
- Você não tá bem, eu vou com você para a enfermaria - a menina anunciou falando com firmeza ao mesmo tempo com doçura fazendo um soluço esganiçado escapar da boca de Draco, o menino confirma com a cabeça e segura com mais força na mão da menor, deixando todos espantados pela ação dos dois.
Mesmo depois de inocentar Draco e sua mãe por tudo que eles fizeram na guerra, o trio ainda mantinha o hábito de se esquivar ou ser grosseiros com o sonserino, mesmo que ele já não tenha implicado com ele velhos hábitos demoram a sair. Ver ele fragilizado como estava era estranho, pois nem na época mais sombria ele deixava transparecer, foi um baque para o grupo.
Eles seguiram os dois com o olhar, quase chegando no fim do corredor Hanna vira a esquina e encontra somente Draco e Luna, nada do Snape. Ela tentou contrariar a respiração e deixou o olhar vagar na mão dos dois juntas, "foco Hanna, a sua amiga precisa de você" ela balançou a cabeça pra espantar os pensamentos e se dirigiu ao Draco um uma voz fria.
- A onde está o professor de poções - estava tentando controlar o respiração, e olhando de forma ameaçadora ao menino. Ele travou no lugar, a magia da Campbel estava fazendo ele sufocar, até Luna estava com dificuldade de respirar - Diga!!! - Hanna grita perdendo o controle sobre sua própria magia, o corredor ficou mais escuro e frio até mesmo o grupo que estava um pouco longe dos três loiros sentiram a magia se libertar selvagem.
- Ele estava em aula - Draco fala quase submisso, sua magia havia reconhecido a de Hanna como dominante, a magia da menina parecia com vida própria fazendo os alunos sufocarem com o ar. Hanna caminhou a passos largos em direção a sala do professor de poções com alguns curiosos a seguindo, já querendo ver a confusão, Hogwats estava mais animada que nunca.
Ela chegou na frente da porta da sala de poções, sem nem ao mesmo usar a varinha a porta abriu em um baque forte audível por toda a escola, a magia de Hanna adentrou furiosa sufocando todos os presentes, alguns alunos começaram a chorar e abraçavam os amigos.
- A aula acabou - Hanna falou causando calafrio em todos só presentes, sua voz estava mais ameaçadora que a do professor de poções, Severo olhou para a menina parada na porta com a magia furiosa quase visível envolta a ela, com um das sobrancelhas arqueadas "que garota insolente quem ela pensa que é" não demorou muito para uma carranca se formar no rosto do pocionista. Os alunos intercalavam o olhar entre a Professora de DCAT na porta e o Professor Snape em frente ao quadro negro, não sabiam a quem obedecer.
- Agora!! - Hanna grita assustando aos alunos que pegaram seus matérias com pressa e foram correndo para fora da sala sufocante, e menor olhou para o professor com um olhar beirando ao assassino - Você seu grande filho de um puta, vai me seguir nem que eu use a porr de um imperdoável. - sua voz não estava mais fria e controlada, ela gritava quase sem controle do próprio ser, sua magia rrodava toda a sala fazendo as chamas das velas balançarem até quase se apagar. Severo achou prudente não contrariar a menina, tinha certeza que ele acabariam fazendo besteiras, ainda era só o primeiro dia de aula.
- Como queria, vou pegar os ingredientes e usar o flu para ser mais rápido. - ele falava de modo firme com a voz ecoando por toda a sala, mas não ia deixar sossegado essa impertinência.
Andreza estava agarrada ao sobre tudo do Black olhando a amiga deitada na maca congelada, sua pele tinha tons azulados, mas as veias ainda continuavam com o brilho do feitiços, não era a primeira vez que passava por isso, mas sempre era assustador ver a amiga quase morta. Ela suspirou e o perfume do Black a invadiu, ela se viu anestesiada, tinha cheiro de floresta após a chuva, firewhisky, tabaco e asfalto queimando, que a acalmava de maneira assustadora.
Ela desviou o olhar da amiga e focou do homem deitado na maca do lado, Pomfrey fazia alguns feitiços pra aliviar os machucados de queimaduras que o Black tinha na barriga, ela acabou desviando o olhar para passear pelo corpo do mais velho, era muito bem construído e pálido fazendo as tatuagens negras se destacarem, tinha uma barba rala e escura e seus cabelos negros estavam revoltos, ele eleva uma mão aos cabelos fazendo algumas veias se destacarem, soltando um gemido e abrindo os olhos acinzentados, Donatto acaba prendendo a respiração, seus coração acelerou e foi em direção a maca que Sirius estava deitado.
- Está tudo bem? Tem alguma dor adicional? - Andreza pergunta colocando a mão por cima da de Black, uma corrente elétrica passa pelos dois, e seus olhos se conectam por breves segundos e o cheiro de chá de canela, flor de cerejeira, vassoura nova e um cheiro suave de uma flor que florescia na casa ao lado da sua, se intensificou isso o deixava calmo e intimidado, era como se estivesse com uma supernova dentro do seu corpo explodindo e expandindo seu brilho por todos os membros, nem mesmo sua mais ardente paixão, Moony, foi de tamanha proporção.
Pomfrey olhava para o casal em sua pequena bolha e sorriu satisfeita, uma das coisas que adorava em sua profissão era ver os casais apaixonados se formando e reafirmando o amor que sentiam, Sirius sempre foi esse galanteador errante, não ficava muito tempo com a mesma menina um espírito livre, mas agora parecia que esse espirito estava pronto para ficar com uma pessoa apenas.
Andreza foi a primeira a desviar o olhar e recolher a mão, em sua cabeça podia ver Oliver surtando pelo fato de ficar perto do mais velho. Andreza e Oliver começaram a sair logo após o primeiro jogo dos dois, ele tinha indo enfrentar a novata por jogar um balaço em direção a sua cabeça, no lugar da mulher de boca suja e braços forte tinha uma menina com um sorriso fácil e desastrada, ele se vou preso na dualidade que a menina era e não perdeu tempo a convidando para sair antes que o resto do time fizesse antes. Depois de dois encontros ela já estava apaixonada por Wood, ele era atencioso, românticos, engraçado e sempre a elogiava e dava flores, o início do namoro continuou as mil maravilhas, mas conforme a fama de Andreza crescia o ciúmes do Oliver também, ele sempre implicava que os jogadores e até torcedores que chegavam perto dela, sempre a culpava de ser simpática de mais. Quando ela sofreu o acidente internamente Oliver gostou, não veria mulher em meio a tantos homens, quando descobriu que ela diria pra Hogwats seu espírito acalmou completamente. Ele acho que a menina não tinha percebido o motivo, mas ela sabia mesmo que isso a deixasse triste.
- Estou bem, mas as feridas ainda doem um pouco, Popy querida um beijinho não seria nada mal - Siriu fala atraindo a atenção da morena novamente, Pomfrey da um sorriso leve e um tapinha no ombro do homem. - É assim que a senhora trata de um paciente debilitado - Ele tinha um sorriso maroto nos lábios que deixou Donatto tonta, antes que Pomfrey respondesse a lareira ascendeu em um fogo verde esmeralda atraindo a atenção dos três, por ele passou um mestre de poções com uma maleta de couro escuro, assim que ele olhou na maca quase caiu para trás, seus passos vacilaram até chegar ao local aonde a menina estava, Snape deixou a mesma de homem frio ciúmes ao olha com atenção a menina, ela parecia um defunto com a pele acinzentada beirando o azul mas ao tocar era muito quente, quase queimando e suas veias estavam com um brilho intenso.
- Por Merlin menina o que aconteceu? - ele fez essa pergunta baixinho olhando com atenção e passando a mão pelo cabelo da menor.
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