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2294 palavras - Sem revisão

Em um lugar não muito distante de Hogwats, no meio de uma floresta densa e fria, havia uma pequena clareira em meio a uma grossa camada de gelo que cobria o lago. Ali estava uma menina envolta em uma capa escura, seus cabelos chocolate, que se destacavam na neve alva, não mais que um pequeno filete vermelho vivo.

Jheniffer estava com a respiração pesada. O ar não conseguia parar em suas pulmões. Mesmo que buscasse o ar, não o encontrava, parecia não estar ali.

A fina película de água cristalizada que cobria o lago, estava marcada pelas lágrimas e o sangue que jorrava da mulher. Não conseguia fazer muito, não podia mexer-se em busca de uma fuga - algo em seu interior a impedia -. Seus olhos não eram capazes de enxergar o rastro de sangue que deixara sobre a neve, estava com a visão turva pelas lágrimas quentes e pesadas, e as trevas que a rodeavam não ajudavam em nada.

Sua mente a todo o momento mostrava flashbacks dos momentos mais complicados da sua vida. A floresta a sua volta não parecia silenciosa, dela parecia vir vozes falando coisas que a atingiam como fogo em brasa, marcando-a sem piedade. Elas diziam que ela não era capaz, que era uma coitada, que sentiam pena e dó da pequena órfã.

Dourado colocou as mão nos ouvidos a fim de parar com as vozes, numa tentativa falha. Conforme tentava se desligar do mundo, fugir de seus demônios internos, eles vieram com mais força.

Seus pulsos ensanguentados manchavam seu cabelo, deixando alguns resquícios em seu rosto, mas aquilo não importava na hora, sequer percebera.

A mulher olhava desesperada para os lados, as vozes não paravam, vinham cada vez mais alto, e uma voz dentre tantas se destacava das demais. Gritava de maneira estridente - podia sentir o hálito quente ao seu lado -, fazendo sua cabeça doer.

- Você deveria ter ido no lugar dos seus pais - ela falava, cada vez mais alto, fazendo a cabeça da mulher latejar ao reviver a morte dos pais.

Eles haviam saído para passear. O céu estava escuro com a noite fechada e a pequena Jheny, de apenas 2 anos, estava agarrada ao seu pai. Eles tinham um lampião na mão e andavam de forma calma, contando à pequena sobre as propriedades de cada planta que achavam no caminho. Eram amantes da natureza e suas riquezas, e a menina havia herdado tal paixão, os enchendo de orgulho.

Um vento forte soprou apagando o lampião, os deixando em meio ao breu da floresta fechada. O local que sempre fora barulhento, se silenciou, como um indício que algo estava para acontecer. Era um mau agouro. O pai de Jheny deixou-a sobre a proteção de sua capa - o mais próximo que conseguiria de maneira que conseguisse se defender -, buscou por varinha em meio suas vestes pesadas, e assim que ele a empunhou, foram atacados.

O som da carne sendo rasgada e ossos sendo partidos preencheu a floresta, à pouco silenciosa. Um grito feminino cortou o vento, mostrando a mescla de medo e angústia ao sentir o sangue quente de seu marido respingando em si. A fera rosnou próximo a ela, de modo que seu calor chega-se a toca-la, ela recuou, mas não foi o suficiente para conseguir fugir de seu fim iminente. Mesmo trêmula, conjurara alguns feitiços contra a besta a sua frente, a afastando o suficiente de filha, lhes dando a possibilidade de viver.

Os estampidos estavam longe, ela parecia estar submersa em águas profundas, longe da superfície. Não conseguia se mexer - não apenas por estar sob o corpo ainda quente de seu pai, mas por conta de uma força maior que a prendia ali -. Os feixes de luz em meio a escuridão da mata fechada, a faziam olhar o desespero nós olhos de sua mãe, a maneira com que tentava deter a fera sedenta por sangue, o jeito que sua pele clara estava manchada pelo líquido carmim já seco.

A pequena levou suas mãos a cabeça, fechando os olhos com força e encontrando-a em seus joelhos juntos. Ela era capaz de sentir o toque e o cheiro das glicínias e acônitos que estavam ao seu lado, mas aquilo não era capaz de acalma-la. Seu corpo tremia ao ouvir os grunhidos, estalos de ossos quedando, rasgos da pele sendo arrancada e por fim, um grito que a levou à inconsciência. Fora a última vez que ouviu sua mãe entoar seu nome.

Quando o sol raiou manhã seguinte, a pequena Dourado foi achada por um homem, perto dos restos mortais dos pais, envolta em uma espécie de manta de flores. O mesmo vermelho vivo que adorava as glicínias, manchava sua roupa, pele e toda a extensão verde ao seu redor. Uma expressão de dor estava em seu rosto, tivera uma noite tempestuosa, algo que nunca esqueceria. Ele a tomou em seus braços e a levou dali, da cena do crime mais cruel que ela presenciais em sua vida, aquela que se equiparava a seu pandemônio pessoal.

Andreza e Sirius tinham recém aparatado no topo de uma colina, aonde eles tinham uma boa visão da floresta densa e escura em que se encontravam. Estavam em um lugar desconhecido para ambos, o lugar tinha grandes árvores de folhas escuras que faziam um belo contraste com o céu azul claro e a fina camada fina de neve que estavam nas folhas.

- Olhe um eclipse solar - Sirius aponta para o céu onde uma sombra começava a cobrir a luz do sol deixando o lugar com uma atmosfera assustadora, como na noite em que Dourado perdeu os pais.

O inicio do eclipse faz a menina despertar do seu transe, ela parou de chorar e olhou em volta procurando as origens das vozes ensurdecedora, elas gritavam em alto e bom som uma única palavra.

Morra.

O olhar desesperado da menina acabou indo em direção a varinha que estava caída na sua frente. Sem hesitar, seguir o comendo da voz mais alta pegou a varinha e segurou com força com os dedos trêmulos a faziam pensar se estava certa, porém as vozes começavam a fazer sua cabeça doer, parecia um multidão gritando de forma esganiçada ferindo os ouvidos de Jheniffer e deixando seus pensamentos abalados. Apontando a varinha para a ferida aberta que escorria sangue pelos cortes feitos anteriormente manchando o chão imaculado, e com um sussurro, conjurou.

- Venae Vulcano¹ - um feixe de luz alaranjado sai da ponta da varinha indo em direção ao sangue que agora tinha um brilho avermelhado e começava a derreter a neve que entrava em contato.

No inicio o feitiço fazia apenas o sangue brilhar de modo que era visível na partes mais finas de pele, ela respirou fundo algumas vezes até sentir que seu corpo esquentou com rapidez, o coração bombeava cada vez mais o sangue quente pelo resto do seu corpo fazendo uma dor começar a se alastrar por seus membros, o eclipse se completa, a clareira se ilumina com o feitiço, deixando apenas um brilho avermelhado emitido pelo sangue, o grito estridente de Jheniffer se faz presente na floresta atraindo Donatto e Black em direção a pequena clareira iluminada de vermelho.

Jheniffer se contorcia deitada no gelo afim de aliviar o calor que espalhava causando muita dor, ela sentia suas veias cedendo ao calor do sangue, seus órgãos derretendo e seu coração bombeava cada vez mais sangue para correr por suas veias como modo de punição, andes de perder a consciência o fim do eclipse traz com ele Andreza que corria de modo desesperado com Black atrás dela.

Sirius foi parando aos pouco, ele não conseguia acreditar no que via em sua frente a menina estava desfalecida no chão emitindo um brilho vermelho por suas veias, ele parou por alguns minutos tentando raciocinar, ela não parecia a mulher que enfrentava todos para defender os direitos dos semi-humanos, ela parecia uma pequena criança frágil e machucada pelo tempo.

Andreza desceu correndo a pequena colina em que aparatou, as folhas escuras das árvores não passavam de um borrão, para o desespero da menina as manchas carmesim brilhante estavam por quase todo o lago congelado se misturando o água que saia do gelo que derretia, o momento em que Donatto colocou seu peso na fina camada de gelo ele quebrou e Jheniffer afundou.

O barulho do gelo quebrando fez Sirius acordar do transe e o barulho de um mergulho o vez correr com todas as forças que tinha em direção às duas meninas que estavam no meio do lago congelado.

Donatto usava todas as suas forças pra conseguir alcançar a amiga, a água extremamente congelada feria sua pele, seus dedos estavam começando a ficar azulados "é a porra de um lago encantado, inferno" a menina bradou em pensamento antes de alcançar a amiga desacordada, Andreza usou todas as forças pra alcançar a Dourado, porém ela precisava de mais pra conseguir subir, suas pernas não estavam conseguindo trabalhar com a mesma rapidez, seus olhos estavam machucados pela mistura de água gelada e sangue quente, os dois encantados.

Sirius chegou a beira do lago e viu as duas meninas mais ao fundo em uma água muito manchada, ele tirou seu sobretudo de couro e a camisa de linho e se jogou em direção às meninas, o choque com a água gelada fez ele gemer internamente, ao chegar as meninas ele segurou com firmeza no outro lado da cintura de Dourado e fez sinal para a Donatto que iriam subir. Durou apenas alguns segundos, mas para a dupla foram longos minutos até a subida.

Os dois puxam o ar com força ao chegar a superfície, Donatto estava com os olhos vermelhos e tremia, sua pele está começando a ficar azulada, Sirius não estava muito diferente, já a menina entre os dois ainda brilhava, podia ver um vapor fino deixando seu corpo, ele começava a esquentar de maneira alarmante.

Andreza sai do lago primeiro e ajuda a puxar a menina desacordada, o desespero dos dois só aumentou ao constatar que o sangramento não havia parado, pior estava saindo mais quente.

- Pegue meu sobretudo e aqueça com um feitiço, deixe que eu uso a camisa para tentar segurar o sangue. - Sirius falou de modo autoritário ao lado do corpo da Dourado, Andreza logo põem o sobretudo de couro do Black fazendo um feitiço de aquecimento, Andreza pega a camisa do amigo rasgando em liras largas para amarrar no pulso da menor. Sirius segura a Dourado nos braços e solta um breve gemido de dor atraindo a atenção de Andreza.

- Sirius está tudo bem? - Andreza chega mais perto do amigo segurando seu braço com delicadeza, com a outra mão ela aperto com firmeza o sobretudo de couro.

- Vou ficar, apenas vamos logo - ele fala se segurando ao máximo para não grunir de dor, o fino vestido da menina não contia o calor que emanava dela, estava queimando a pele de Black, ele respirou fundo e fez um sinal com a cabeça para Andreza aparatar. O mundo girou em vários sentidos possíveis fazendo o maior sentir náuseas e segurar com mais força a menina em seus braços.

Em Hogwats os alunos estavam em um clima esquisito, nenhuma das novas professores apareceu para dar aula depois do incidente na hora do almoço alguns alunos que ouviram a breve conversa entre os professores já faziam suposições nada agradáveis sobre as mesmas.

Hanna não tinha cabeça pra dar aulas, pediu para o Lupin a substituir, ela acabou ficando na porta principal olhando para além dos portões a fim de ver suas amigas chegando. Já tinha passado quase uma hora e nada deles voltarem, Hanna estava ficando com os nervos à flor da pele que não percebeu um sonserino olhando sua aflição.

- Ela realmente pode fazer uma besteira por apenas um comentário desses? - a voz grave do Draco desperta a menina, ela se vira em direção voz e vê o sonserino com a penas a calça, a blusa branca do uniforme e a gravata verde e prata destacando seus olhos acinzentados encostado em uma pilastra com os braços cruzados fazendo as mangas apertarem seus musculos. Hanna suspirou e olho novamente para os portões.

- Você não tem idéia do quão ela é perigosa a si mesma. - Hanna fala abraçando seu próprio corpo deixando uma lágrima escapar, as lembranças da amiga em seus piores momentos a invadiu sem permissão fazendo uma lágrima sair. Draco vendo a menina tão frágil foi ao seu encontro passando o braço por seus ombros, deixando a menina confortável para lhe abraçar de volta, Hanna passa os braços pela cintura do sonserino e encostou a cabeça em seu peito e deixou toda a tristeza se esvair através das lágrimas grossas, Malfoy fazia carinho em seus cabelos e deixou um beijo casto no topo da sua cabeça sussurrando.

- Ela é forte, não precisa ter medo. - sua voz tinha ficado alguns tons mais baixos e carregada de emoção, o loiro sabia como a menina estava se sentindo e não tinha muito o que fazer a não ser consolar a mesma.

Hanna levanta a cabeça olhando para os olhos do maior, ele acabou se perdendo nos olhos castanhos escuros da menina, eles pareciam brilhar como pequenas joias. Draco segurou o rosto na menina com uma das mãos limpando o rastro de lágrimas com o dedão, Campbel fechou os olhos apreciando o carinho do maior, ela inclinou seu rosto na direção da não do maior a fim se ganhar mais carinho, mas momento foi cortado por uma voz ao longe chamando a menina.

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¹Venae Vulcano: Veias de Vulcão; um feitiço das trevas que transforma o sangue em lava gradativamente, fazendo as veias e os órgãos derreterem em uma lenta tortura, muito utilizado na Grécia antiga e adotada por um clã de vampiros na Romênia. Criação minha.

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