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Capítulo 5- Hera Venenosa


Meu coração doía ao se lembrar dela, já era até de se esperar, Selina tinha aberto uma ferida que só foi sanada depois de muito, muito tempo. Tentei curar por minha própria conta, mas foi em vão. Como um jovem imprudente, um sentimento novo para mim já que nunca aproveitei tal fase da vida como o restante, me relacionei com várias mulheres, ao mesmo tempo. Cada uma tinha sua essência; Vicki Vale uma jornalista unicamente sensual era a pimenta das minhas noites, Julie Madson com seu jeito de menina adoçava minhas manhãs, Silver Cloud a loira que temperava meu apetite sexual... E várias outras incríveis mulheres que me saciavam os mais loucos desejos. Minha moral estava lá embaixo, mas eu só queria me esquecer dela.

Estava agindo por puro impulso, pensei que assim conseguiria me esvaziar de tal sentimento o qual estava me enlouquecendo. Vi-me sem saída. Em todas elas eu via seu rosto, eu sentia seu perfume e imaginava suas unhas me arranhando enquanto cavalgava em meu colo. Tudo passava a ser em vão quando pensava em tais coisas, eu ainda a deseja e estava saciando aquele desejo com outras. Entretanto, eu continuava naquela maratona, na esperança de um dia esquecer-la.

Passado algum tempo o sentimento foi esfriando, cheguei a acreditar que estava curado, até cogitei a ideia de aprofundar meu relacionamento com Julie, mas eu a vi e todas as muralhas que construí em meu coração se romperam.

Estava em mais uma das minhas aceiras em um dia cheio, parecia que todos os criminosos de Gotham tinham resolvido ir para as ruas, estava exausto. Contudo, quando achei que tinha acabado eu enxergo as três invadindo um canil. As sereias de Gotham, mais conhecidas como a insanidade daquela cidade. De imediato corri até lá, ficando surpreso com minhas reações, meu coração parecia explodir no peito, meu olhos corriam por seu corpo, minha boca seca com saudades daqueles lábios lascivos. Como um gato Selina se esquivou saindo em segundos do recinto, tentei correr atrás mas fui derrubado pela tão famosa marreta da Arlequina, que ria histericamente, estava se divertindo ao roubar gatinhos. Desnorteado me levantei, arrumei meu cinto de utilidade e acionei o batmóvel, eu iria pegá-la.

Estava tão absorto e obcecado que me esqueci de um pequeno detalhe, faltava uma delas. Imediatamente senti um cipó me puxando as pernas, me lançando ao chão.

Com a visão turva consegui enxergar os belos pares de pernas que estavam em minha frente, segui fitando aquele corpo esplêndido, ainda estava tonto, mas consegui identificar aqueles olhos penetrantes assim que os encarei. Selina estava ali, para mim.

Não conseguia acreditar, havia piscado os olhos inúmeras vezes e cada novo olhar tinha mais certeza que era ela. Seus couros negros, que reconheceria mesmo se estivesse cego, moldavam seu corpo exuberante, sua máscara estava jogada revelando seu cabelo curto e sensual, seu rosto fino e acentuado se curvava para mim. Eu não conseguia proferir nenhuma palavra sequer, apenas a observava; encantado e com aquele mesmo sentimento do início... Apaixonado.

Tentei achar palavras, mas todas elas sumiram ao ver Selina descer rebolando em meu colo, estava vidrado, não conseguia piscar diante uma cena tão erótica como essa. Seus quadris me deixou hipnotizado, estava ficando louco de tesão, aumentando meu prazer, me fazendo delirar quando se sentou em meu colo, continuando com os seus movimentos sexys. Mordia os lábios, mas não queria fechar os olhos de maneira alguma, queria observar cada detalhe que compunha a minha perdição.

Selina sorria ao me ver suspirar entre dentes, parecia que lia minha mente pois fazia tudo conforme sonhara algumas noites depois de me deixar. Arranhava meu peitoral, mordia meu lóbulo e chupava meu pescoço, continuava sem ação somente apreciando-a. Levando-me a loucura, ela se despiu de seu macacão revelando seu corpo nu, para minha surpresa e felicidade ela não trajava nenhuma roupa íntima, ao ver aquilo fui levado ao meu limite.

Movido pelo prazer a agarrei e inverti as posições passeando com minhas mãos por todo seu corpo, desenhando suas curvas com meus dedos, me perdendo no calor que emanava do seu corpo. Feliz abri meus olhos querendo encontrar o mesmo sorriso que me aquecia todas as noites, mas algo inusitado ocorreu.

Assustado recuei, ali não estava Selina, mas sim Hera Venenosa. Eu não consegui acreditar que havia caído nessa, era óbvio que Selina não voltaria pra mim, era óbvio que não era ela, porém eu não queria enxergar, pois o desejo me cegava. Com seus feromônios, Ivvy distorceu a realidade fazendo com que enxergasse aquilo que mais ansiava, ela sabia que não era ela em minha mente e somente se aproveitou da minha fraqueza. Era de sua natureza tal feito.

Eu não sabia como reagir, por mais que não fosse Selina eu ainda estava excitado, meus hormônios estavam à flor da pele. Estava delirando, era a única explicação cabível para tal comportamento selvagem. Agarrei Hera a beijando com luxúria e lascívia, extraindo de seus lábios seu aroma adocicado e sabor fresco, como uma manhã no campo.

Na minha fantasia ocasionada pelos feromônios eu tinha sonhado com Selina, me irando logo em seguida por não a enxergar na realidade ao abrir aos olhos, entendi assim que nós dois nunca mais seria real. Ao ver Hera ali no chão comigo, seu corpo desnudo coberto por algumas folhagens, seus fios ruivos entre meus dedos me fizeram enxergar que agora sim, realmente, havia partido para outra. Se me perguntasse por que fiz tal coisa, não sei, não tinha respostas simplesmente quis beijá-la.

Nenhum homem em sã consciência recusaria Ivvy, ela era inexplicavelmente majestosa, a natureza se fazia presente nela, literalmente, e era isso que tornava sua beleza ímpar e singular. Era notável a excitação de ambos, contudo não me atrevi a tal psicose. Com um sorriso a deixo no recinto, indo me refugiar na sala de treinamentos da batcaverna, me concentrando em ser o Batman e me abnegando de ser homem, de ter prazer e receber prazer.

Pela primeira vez naquela noite me permiti rir, era engraçado recordar das minhas batalhas com Hera, ela sempre me atraía e foi só quando aprendi a me abster do prazer carnal que a desbaratei. E foi com ela que aprendi que um relacionamento não se fazia somente com sexo, como acontecia comigo e Selina, prazer não é tudo, todavia um relacionamento se constrói primeiramente com entrega, entrega do seu eu e da sua vida a fim de a partir desse momento viver uma só vida em um só propósito. Se amar até o mundo acabar. O prazer é consequência do amor, pelo menos deveria ser, entretanto é banalizado e subestimado.

Beberico o que restou do vinho, me permitindo descansar. Minha mente já estava aliviada, as memórias dolorosas já tinham passado, agora, minha mente se deleitava ao vagar pelas minhas aventuras satisfatórias. Entusiasmado me embriago mais.

— Alfred, mais vinho...

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