Inverno
Num dia frio eu abri as portas
e senti o vento passar por mim;
tudo passa por mim, e tudo me marca:
pessoas, lugares,
músicas, palavras: tudo me marca.
Assim como todas as coisas que passam por mim, os dias passam
como passam os carros rumo a lugar nenhum.
Então vieram as quartas, quintas,
sextas-feiras,
a consumir minha existência,
a me reduzir a poeira.
Os sábados e domingos também não faziam sentido,
como nada fez sentido naquele tempo frio,
como nada mais faria depois daquele dia.
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