Fortaleza
Na distância que me imponho
para me manter a salvo de mim mesmo,
sofro pela falta me que me faço
quando busco uma fuga nas rachaduras nas paredes da minha mente,
essa fortaleza em ruínas
que construí e me tranquei dentro
porque lá fora a vida segue como um rio e suas correntes,
mas eu sou um oceano de lágrimas quentes
onde que me afogo
por não saber nadar nessas águas pesadas, passadas,
segundo a segundo,
que caem dos céus dos meus olhos negro
sem dilúvios sagrados
e arco-íris desesperados.
Estou numa arca à deriva.
Minha tristeza é o sal da terra,
são as estrelas que avisto pela janela
da minha alma, que aflita,
queima no silêncio da minha existência.
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