Freya
Estávamos na porta da casa olhando os convidados entrarem na carruagem, Igor estava terrivelmente perto, Cristofer também, a qualquer passo um dos dois acabaria topando comigo, a tensão entre os dois era visível, conseguia sentir em minhas costas que Cristofer estava nervoso. Quando a ultima carruagem sai das nossa vista, sento um aperto muito forte no braço esquerdo e um toque gentil no meu ombro direito

– Freya! – os dois falam ao mesmo tempo, escuto rosnados bem furiosos até Cristofer se pronunciar

– Precisamos resolver alguns assuntos do povo Freya – ele fala apertando de leve meu ombro – MINHA mulher vai vir comigo, estou sentindo falta dela – dava pra sentir o tom de ameaça quase assassino em cima de Cristofer

– Cristofer tudo bem, podemos resolver isso daqui a uns dois dias – olho pra Igor que estampa um sorriso diabólico no rosto, Cristofer está quase branco, seu olhar é apavorado. Passo a mão em seu rosto

– Não precisa ficar preocupado, eu vou ficar bem – deixo um beijo em sua bochecha e escuto um rosnado e um aperto mais firme no meu braço

– Vamos Freya, vamos para o nosso quarto.

Segui atrás de Igor em silêncio, ele andava com um sorriso satisfeito no rosto, todos que nos olhavam sabia o que iria acontecer, todos me olhavam com pena ou dó, eu realmente não queria estar aqui, consegui me livrar por um tempo, mas nunca fico sem sofrer.

Chegamos no seu quarto, ele abre a porta e me deixa passar na frente, sua cama estava uma bagunça de peles de animais, algumas garrafas de bebidas jogadas pelo lugar e algumas velas iluminando o lugar, sinto sua respiração no meu pescoço e suas mãos na minha cintura

– Você não sai do meu quarto pelos próximos dias – meu corpo todo se arrepiou em alerta

⚠️ Aqui começa as cenas +18, se você é sensível a esse conteúdo envolvendo estubro não leia, pule até a próxima sinalização ⚠️

Sinto ele soltar a cinta de corta e abaixar o vestido pelo meus ombros, ele começa a me rondar, como um lobo faminto, a cor de seus olhos oscila entre o natural e a cor dos olhos da sua forma de lobo, ele para em minha frente me empurra na parede me beijando a força, suas mão me apertam com violência, eu tento virar meu rosto pra não precisar beijá-lo, ele segura meu rosto com força, fazendo algumas marcas de unhas por conta da sua quase transformação, ele me joga na cama e sem aviso algum me invade, o grito de dor vem quase que imediato, minha visão se eescurese, minha cabeça começa a latejar, a cada nova investida sinto uma dor diferente, ainda mais forte que a anterior, suas mão passam por todo o meu corpo, me arranhando dirá do sangue, eu começo a chorar, a dor é quase insuportável me deixando sem forças, ele passa a língua em meu rosto, fazendo o mesmo caminho que as lágrimas

– Eu adoro quando você chora, isso é mais exitante.

Ele começa a me evadir com mais força que o necessário, projetando meu corpo pra frente, ele levanta seu corpo se tanto em seus pés e ergue um pouco mais minha cintura, continuar a me evadir com um pouco mais de calma

– Você é tão magrinha, da até pra ver meu pau pela sua barriga – ele começa a ir mais fundo, puxando minha cintura pra trás – Porra de mulher gostosa – parece que ele vai atravessar minha pele, eu fecho meus olhos pra aguentar a dor – Não fecha a merda dos olhos, quero que você me olhe nos olhos enquanto eu gozo.

Ele coloca sua mão em meu pescoço e começa a me sufocando, eu abro os olhos e vejo seu sorriso, ele começa a estocar com mais força até gozar, eu começo a ficar sem ar, tento tirar sua mão porém ele a aperta mais, tento chuta-lo, estapeá-lo, arranho seu braço, tento aliviar o aperto de seus dedos até minha cabeça ficar mais pesada e alguns pontos brancos aparecer na minha visão, ele tira suas mão quase que imediatamente eu sento na cama começando a tossir e puxar ar, ele pega meus cabelos com uma brutalidade e fala

– Venha limpar a bagunça que você fez

Ele me coloca de frente para seu membro, ele é bem grande e grosso, ele estava meio ereto apontando pra frente, eu pego em minhas mão e coloco a cabeça em minha boca, ele tira minhas mão da base e eu quero chorar novamente, olho pra ele e nego com a cabeça, quase implorando pra ele não fazer nada, ele só sorri e força minha cabeça em direção a sua virilha, enquanto faz a virilha vir mais pra frente, ele começa a gemer alto e eu a sufocar com seu membro em minha garganta, ele começa com um vai e vem rápido eu não tenho tempo nem pra respirar, quando ele se liberta em minha boca eu quero vomitar, ele tampa minha boca até eu engolir tudo. Ele me joga na cama de bruços e puxa minha cintura invadindo minha bunda, eu tenho certeza que todo a alcateia escutou meu grito

– Meu amor vamos nos divertir muito.

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Passei 2 dias trancada naquele quarto, do momento que eu entrei até o momento que ele mandou chamar Selina, não ouve interrupção mesmo quando eu estava desacordada. Selina me levou pro quarto com a ajuda de Cristofer, me deram banho e me deram comida, fiquei um dia inteiro dormindo.

Faz dois meses que não fazemos nada e quase um mês que descobri que estou grávida e estou escapando de Igor com a desculpa que estou preparando a festa do nosso casamento, ele está bem empolgado com isso que mal para em casa, sempre sai pra caçar algo e vai no bordel se vangloriar da caça. Cristofer e Selina sabem da minha gravides, e não me deixam sozinha bem por um segundo se quer, Selina até começou a dormir comigo no quarto.

Hoje é o dia da festa, o salão de jantar está todo decorado, com cortinas brancas e azuis, as mesas só tem utensílios de ouro, e alguns candelabros de prata, tem flores por toda parte deixando a ambiente bem mais aconchegante, no meio da mesa tem um porco selvagem gigantesco e em voltar tem comida que daria pra matar a fome da aldeia inteira, em um canto do salão tem no mínimo 50 barris de vinho ou cerveja.

A maioria dos convidados já estam na mesa se servindo, bebendo e conversando alto, levando do meu trono para fazer um brinde

– Sejam todos bem vindo a minha alcateia, hoje iremos comemorar o fim de um outono muito próspero e o início de um inverno, que eu espero seja tão bom quanto o outono – a porta se abre e de lá aparece um casal, uma menina com uma pele meio rosada, com os cabelo encaracolados tão escuros quanto a noite, do seu lado está um homem um pouco mais alto que eu com cabelos brancos e os olhos mais lindos que eu já vi – Companheiro e eu desejamos uma boa festa.

Meu Deus por que isso tinha que acontecer, ainda mais hoje.
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Voltei com esse capítulo que me deixou enjoada de escrever ele, bem até o próximo que eu espero não demorar tanto.