reconheceu um velho amigo.
As rachaduras de um ninho abandonado
estilhaçam
quando ele não sente mais
o impulso de entrar:
deitar - acomodar --mesclar.
Como é que eu vou negar?
Meu campo magnético não quer se expandir.
Introduziram um ímã
quando eu estava desacordada
e agora não posso mais partir.
Fugir - mentir --sorrir.
É. Como é que eu despedaço
cada aconchego desse abrigo
que sustenta cada detalhe do meu corpo?
É. Como é que eu nego
cada fita - cola --mão estendida?
Consumida,
como criar forças na voz
pra dizer não
àquela que junta os cacos
e costura simetricamente
todas as linhas e formas do ninho?
Limitada,
como ultrapassar o campo?
como cortar a corda
amarrada no meu pé esquerdo
que me arrasta de volta
toda vez que eu me atrevo a entrar
em terrenos desconhecidos?
Restringida.
Como mergulho nos meus desejos
que chamam por mim
do outro lado da linha?
De longe, eu aceno.
Tento conversar
mas algumas palavras são difíceis de escutar.
Chego o mais perto possível
e levo um choque.
Me colido comigo mesma.
Meu eu adormecido me dá as mãos
e juntas somos puxadas
para o centro do campo magnético:
o ninho perfeitamente remendado.
Me deito e ajeito.
Não me mesclo.
Não consigo me mesclar.
O incômodo me pinica
e minhas luas não se aquietam.
Elas almejam sem parar
e não se contentam
com o lugar onde eu estou.
O que aconteceu?
Errei? Não sei dizer.
Tentei? Não sei d...
Como destruirei esse nosso campo?
Acho que a única saída é me perder de vez...
- Lua nova. 🧲🎇
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