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Capítulo 6: a morte de capuz

VI: a morte de capuz


       Assim que ouviram a ordem do chefe, os dez homens atacaram os três. Hadin sacou uma arma e disparou rapidamente três flechas, todas certeiras. Os sete sobreviventes se dividiram: três partiram para cima de Leor, três para Hadin e um para Nemat. Leor parecia dançar desviando-se dos golpes e tentando roubar uma arma. Viu o cajado de Hadin caído no chão e aproveitou. O nômade tinha sacado uma faca e tentava acertar os oponentes enquanto se desviava dos golpes mortais. Um homem com um facão estava encarando Nemat, tentando adivinhar como ele a imobilizaria sem machucá-la e sem levar uma facada.

–– Oi! – Nemat segurava o candeeiro com uma mão e a faca na outra.

O homem fingiu um ataque e Nemat desferiu um golpe no ar. Compreendeu que não poderia se aproximar demais, a garota era perigosa.

–– Olha aqui, eu sei cozinhar e cortar carne não é tão diferente de cortar uma garganta, então sugiro que fique longe.

O homem teve uma ideia. Fingiu outro golpe e deixou o facão cair. Nemat não o atacou como ele esperava, ela parecia ter um senso de justiça que muitos não tinham. Ele abaixou-se para pegar a arma e, pegando um punhado de areia junto, jogou na cara dela. Enquanto ela coçava os olhos, ele desarmou-a e a imobilizou com uma gravata.

Nemat gritava enquanto era arrastada para perto da carruagem do velho. Leor viu-a e desesperou-se.

–– Nemat!

Mas ele ainda lutava contra os três e não tinha como ajudar a amiga. Hadin já tinha matado dois e estava lutando contra o último quando a viu. Precisava ajudá-la.

–– Desculpa camarada, mas você partiu pra cima de mim primeiro. Saia daqui enquanto está vivo, volte para a sua família e eu prometo não te perseguir. – O oponente ignorou a oferta e tentou acertar o coração de Hadin, que se desviou e enfiou a faca na barriga dele.

Pegou novamente o arco e flecha e atirou no homem que segurava Nemat. Mas como ela já estava perto da carruagem, o velho a agarrou fazendo-a de escudo. Ele segurava uma faca na garganta dela em ameaça.

O nômade voltou-se para ajudar Leor. Haviam matado dois quando o último saiu correndo. Hadin pegou o arco e mirava em Nemat, qualquer movimento em falso do velho e ele o mataria. Era uma pena, já que a recompensa de trinta moedas de ouro não valeria se ele o entregasse morto.

–– Nemat, você está bem? – Leor não escondia a preocupação que sentia.

–– Sim, estou!

–– Etuniel, solte a moça e eu prometo não matá-lo. – Hadin parecia frio e a voz dele era um tanto ameaçadora.

–– Não! Vão embora e eu a liberto assim que vocês sumirem de vista.

Leor cochichou para Hadin.

–– Vamos.

–– Não.

–– Eu não estou pedindo!

Hadin o ignorou e gritou para o procurado:

–– Solte a moça, você não está em poder de negociação!

–– Tudo bem, Etuniel, – Leor estava furioso – nós vamos embora e assim que chegarmos naquela esquina você a solta.

–– Então comecem a ir antes que eu mude de ideia!

Leor tentou empurrar Hadin, mas ele o encarou e, voltando-se para o velho, atirou uma flecha, que passou de raspão da cabeça de Nemat.

–– Isso foi só um aviso, solte-a agora antes que eu comesse a ficar entediado...

–– Você é louco?! – Desespero era pouco para o que Leor sentia.

–– É, você é louco? – O velho tremia de medo atrás de Nemat, que inexplicavelmente parecia calma, como se confiasse no desconhecido.

–– Talvez... E se você quiser sair dessa vivo, abaixe a faca e afaste-se da jovem. Olhe ao seu redor, Etuniel, a maioria desses caras que estão caídos aqui, caíram por minhas mãos e eles eram duas vezes mais fortes e ágeis do que você!

–– Tudo bem, tudo bem! – Leor virou-se surpreso com a rendição do procurado. – Eu solto ela, mas em troca você não pode me matar ou me entregar para o tenente!

–– Ande logo antes que eu mude de ideia!

Etuniel jogou a faca no chão e afastou-se de Nemat com as mãos para cima. Leor correu e abraçou a amiga, aliviado, enquanto que Hadin foi até o velho e o amarrou. Etuniel começou a falar sem parar, desesperado:

–– O que está fazendo? Ei, cara, está louco? Você disse que não me mataria ou me entregaria para o tenente, por acaso não tem palavra? Ei, estou falando com você, o que é isso, cara, vamos lá, solte-me!

–– Não, eu disse que não te mataria, você que acrescentou a parte de não te entregar. – Ele amordaçou o velho, sufocando suas palavras de fúria. Olhou para Leor e agradeceu – Obrigado pela ajuda. Não conseguiria sem vocês... Vou levar Etuniel para o tenente, adeus.

Leor estava irado. Levantou o punho para acertar o nômade, mas foi impedido por Nemat, que estendeu o candeeiro para Hadin.

–– Por nada e obrigada você também. Pegue meu candeeiro, eu e Leor somos vizinhos, vou caminhando com ele.

–– Obrigado. – Hadin estava encantado com a gentileza e meiguice da jovem.

Leor o encarava vermelho de raiva. Pegou Nemat pela mão e saiu sem se despedir. Ela ficou revoltada com a atitude do amigo.

–– Leor! Por que fez isso?

–– Isso o quê?

–– Não banque o inocente. O nômade salvou minha vida!

–– Ele quase a matou!

–– Ele sabia o que fazia! Não viu como ele falava? Parecia que já tinha feito isso antes. Além do mais, ele te ajudou também...

–– Nemat, preste atenção, não quero você perto daquele sujeito. Nós não o conhecemos e não há motivos para confiarmos nele.

–– Leor! Ele captura os foras da lei, se não pudermos confiar em alguém como ele, em quem poderemos?

Eles terminaram a caminhada para casa em silêncio. A discussão não havia acabado, eles apenas estavam cansados demais para continuá-la...


♜ ♜ ♜


No dia seguinte, Leor acordou à uma da tarde. Tomou banho e foi para a cozinha almoçar. A mãe avisou:

–– Querido, consegui alugar o terceiro e último quarto da pousada.

A pousada da mãe de Leor ficava ao lado da casa deles. No mesmo terreno e sem cerca dividindo ambas as construções, o banheiro era tanto para a casa quanto para a pousada.

–– Que bom, mamãe...

–– Ele vai tomar café e almoçar conosco...

Leor, que estava se servindo, parou com a concha no ar e a fitou surpreso.

–– Pois é, eu sei que não é normal, mas ele está pagando dez moedas de prata!

–– Puxa... Quanto tempo?

–– Um mês! – Ela estava radiante.

Leor terminou de se servir e colocou o prato na mesa, mas antes de se sentar, mais alguém entrou no cômodo e a senhora sorriu ao dizer.

–– Aqui está nosso hóspede! Boa tarde, senhor...

–– Hadin.

Leor parou. Não é possível...

–– Senhor Hadin, esse é meu filho... – Ele virou-se para encará-lo enquanto a mãe o apresentava – Leor.

Hadin estava tão surpreso quanto o garçom.

–– Ora, nós já nos conhecemos! – Ele estendeu a mão para cumprimentá-lo, sorrindo – Olá de novo, Le...

A frase foi interrompida com o soco que Leor lhe dera. Ele estava fazendo o que Nemat o tinha impedido de fazer na noite anterior.

–– Oh, minha nossa! O que deu em você, filho?! – A senhora estava atônita.

Hadin se recompôs e fitando o garçom nos olhos, disse:

–– Precisamos conversar.

Foram para o quintal, deixando a pobre senhora na cozinha sem entender nada.

–– Leor, eu sabia o que estava fazendo...

–– Não me chame assim.

–– Como devo chamá-lo, então?

Em Saas, as pessoas não têm sobrenome, então Leor não tinha como respondê-lo.

–– Pode me chamar de garçom.

–– Não, você é mais do que isso.

–– Tentando me bajular?

–– Não sou do tipo bajulador, apenas acho que você como ser humano não pode ser limitado a um mero trabalho, por isso as pessoas recebem nomes.

Leor abaixou a cabeça suspirando e Hadin continuou.

–– Percebi que você a defende com a própria vida se precisar, e isso é muito admirável, Le... Quero dizer...

–– Tudo bem, desculpa pela minha reação exagerada... Obrigado por ter nos ajudado. – Disse Leor, ainda irritado e desconfiado do nômade.

–– Não, eu que tenho que agradecer, aquela briga não era de vocês. Quero também explicar que se tivéssemos saído e confiado na palavra de Etuniel, ele provavelmente estaria mantendo-a como refém até agora. Ou pior.

–– Que fique bem claro, Senhor Hadin, que isso não muda nada. Nós não te conhecemos e o incidente de ontem não nos torna automaticamente amigos.

Hadin sorriu. Entregou-lhe dez moedas médias de ouro e explicou.

–– A sua parte da recompensa. Eram trinta moedas de ouro pelo velho e acho que nada mais justo do que dividir.

Leor pegou as moedas. Hadin estava voltando para cozinha quando ele completou:

–– Lembre-se do que eu lhe disse antes da briga: fique longe da Nemat!

Hadin não respondeu,não queria fazer uma promessa que não conseguisse cumprir depois... Não que ele se interessasse pela jovem ou quisesse ficar perto dela... Não queria nada com ela, nem com qualquer outra mulher, ele só evitava fazer muitas promessas. Só isso. 


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DICAS DE PRONÚNCIA:

Leor: lê-se /lior/
Hadin: lê-se /adin/
Ravel: lê-se /reivel/
Saas: Os "S" tem som de S mesmo, e se pronuncia os 2 A's


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As lendas de Saas
Escrito e publicado por: Becca Mackenzie
Wattpad.com | 2014
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