Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 4: o Ninho

IV: o Ninho


       O Ninho era o mais popular bar do sudeste de Nalahu e ficava na cidade de Pillar, perto da capital Scien. Pillar era uma vila litorânea não muito grande e, por ficar relativamente perto da fronteira com Sondree, as pousadas era sempre um bom investimento. Naquela noite, o movimento estava maior, isso significava voltar mais tarde para casa. Maravilha... Pensava uma garçonete. Ela caminhou para o balcão no canto esquerdo do bar e encomendou o pedido do cliente. Seu amigo, o barman, sorriu enquanto preparava o pedido.

–– Essa vai ser uma longa noite, hein?

–– Nem me diga... Como você consegue manter o bom humor, Leor?

–– Nem eu sei... Além de ter que passar a noite nessa espelunca, ainda tenho que aguentar você! Sou um heroi, não?

–– Ha ha ha, seu bobo. – Ela pegou o prato e levou para o cliente.

–– Ei, docinho, meu pedido não está completo! – Gritou o homem barbudo.

Ela, pacientemente, voltou e perguntou.

–– O que mais deseja?

–– Você! – O homem puxou a garçonete com rudeza, fazendo-a cair sentada no colo dele. Ela tentou se levantar, mas ele a agarrava com força.

–– Me solte! Para seu próprio bem, solte-me!

–– Acredite, neném, não poderia ficar melhor...

Ela olhou para trás, o barman vinha na direção deles. Ah, não desta vez! Então, sem outra escolha, ela deu uma cabeçada no bêbado que soltou-a imediatamente. Levantou-se arrumando o vestido, enquanto todos no bar riam do barbudo, que aparentava os quarenta anos.

–– Nemat! Você está bem? – Leor aproximou-se da amiga, ela estava meio zonza.

–– Er... Sim, sim. Eu te disse, Leor, não preciso que você fique me defendendo a toda hora, sei me cuidar...

Ele a puxou para o balcão, onde pegou um lencinho e limpou o pequeno corte em sua testa. O álcool de alguma bebida que ele tinha usado para umedecer o lenço a fez estremecer.

–– Pare de bancar a durona, Nemat! Sou como seu irmão mais velho, é meu dever defender você desses caras que querem mais do que uma cerveja.

–– Você é só três anos mais velho que eu, pare de dizer como se fosse grande coisa! Além do mais, você sempre fica com a parte divertida de quebrar alguns narizes... Não é justo!

Ele riu. Era divertido ver os dois discutindo... Eles faziam piada de tudo e sempre tentavam viver o melhor da vida da melhor maneira. O supervisor dos funcionários veio até eles e pigarreou. Não era preciso fazer mais do que isso, apesar de o homem ser um anão, o poder dele era indiscutível: podia demitir e diminuir o salário de quem ele quisesse. Imediatamente eles voltaram a trabalhar. Nemat ainda fez um comentário sarcástico.

–– Linda noite, não é, Senhor Hadez?

Ela dizia isso porque sabia que o pobre homem mantinha um não tão secreto interesse nela. Hadez gaguejou um "maravilhosa", antes de se retirar para outro canto às pressas. Tímido, baixinho e barrigudo, ele era uma imagem interessante do poder.

Às quatro da manhã, o Ninho fechou as portas expulsando os mais viciados. Cansada, Nemat foi até o balcão onde Leor limpava os últimos copos.

–– Estou exausta, vou dormir até ás seis horas da tarde!

–– Mentira, às seis você estará aqui, voltando ao trabalho.

Ela o ajudou a terminar e eles saíram para o ar fresco da madrugada. Como era bom sentir o cheiro da rua deserta depois de horas e horas respirando álcool, gordura e suor! Normalmente eles fechavam às três, mas quando o movimento era maior, geralmente nos fins de semana, era naquele horário que eles conseguiam finalmente ir para casa.

Quando dobraram a primeira esquina, o candeeiro de Nemat iluminou um homem, que estava sentado no murinho de uma casa, ele fumava um charuto esperando por alguém. Eles se aproximaram e o vulto ganhou forma e voz.

–– Ficou feliz com seu ato heroico, docinho? Bom, é fácil bater num homem que está tão bêbado que mal sabe o próprio nome. Agora venha, vamos acertar nossas contas!

Nemat levou um susto. Ah, de novo não... Pelo menos hoje não tem plateia... Antes que ela respondesse, Leor a puxou para trás de si.

–– Tenha vergonha! Vá para casa e prometo não machucar você.

O homem largou o charuto, ergueu a cabeça e levantou-se de um jeito ameaçador.

–– Vá você, daminha de companhia, meu assunto é com a senhorita ali. Vou ensiná-la a não bater em um homem de novo!

Leor soltou uma sonora gargalhada.

–– Homem, está tarde e você ainda consegue fazer piadas! – E completou olhando para trás – Olha, Nemat, as piadas dele são mais engraçadas do que as suas!

–– Cuidado!

Quando Leor voltou a cabeça para frente, um murro de direita atingiu seu maxilar e ele, inevitavelmente, caiu para o lado, ainda rindo.

–– Você vai se arrepender disto. – Disse Nemat, tranquilamente.

O homem passou por cima de Leor caminhando na direção da jovem, que deu apenas um passinho para trás e começou a contar.

–– Em três... Dois... Um...

Leor deu uma rasteira no homem, que caiu no chão. Ele rapidamente subiu em cima dele socando-o. Deu-lhe três de direita e duas de esquerda.

–– Está bom pra você? – O homem derrubou-o – Já vi que não.

Leor ia levantando-se quando o homem deu-lhe um chute na boca do estômago.

–– Aahh... Ponto pra você... – Ele virou-se de lado buscando oxigênio. Sentiu que o homem o agarrava pelos pés puxando-o para sabe-se lá onde. Esperou o momento certo e deu-lhe um chute no nariz, quebrando o frágil órgão no mesmo instante.

–– Eu não disse? Quebrou o nariz do homem... – Nemat estava de braços cruzados esperando a luta acabar.

Leor ainda deu um soco nas costelas dele e um chute na barriga, derrubando o desconhecido.

–– Está bom agora?

–– Você vai me pagar, garçom estúpido!

–– Não se preocupe, diferentemente de você, eu nunca me esqueço da gorjeta! –Então, deu-lhe mais um chute e avisou – Fique longe dela, da próxima vez não vou ser tão bonzinho.

Muitas vezes, Leor se envolvia em brigas por causa de Nemat. Ele sempre ganhava as lutas, apesar de sofrer com os cortes e hematomas. Nemat abraçou o amigo enquanto continuaram caminhando para casa. Eles não moravam muito longe do trabalho e eram vizinhos. Quando chegaram em casa, Nemat perguntou.

–– Você está bem?

–– Olhe para mim, claro que estou!

Ela deu-lhe um tapinha na barriga e ele gemeu.

–– Estou vendo. Vou esquentar a sopa, quer?

–– Vai me torturar com sua comida, Nemat, é assim que agradece um amigo?

–– Tudo bem, não precisa entrar... Bom que sobra mais pro Marboh.

Ele sorriu, entrando na casa dela.

–– Marboh que me perdoe, mas se depender de mim ele vai passar fome hoje.

–– Quem vê até pensa que você não mima aquele lobo!

Eles jantaram rapidamente e Leor foi para casa, ambos mereciam uma boa noite de descanso... Ou melhor, um bom dia!

No dia seguinte, a rotina continuou: trabalho das seis da tarde às três da manhã, chegar em casa cansados, comer, dormir e levantar-se para fazer alguma coisa antes de correr de volta para o trabalho. Nemat e Leor folgavam nas terças e quartas, mas, mesmo nesses dias, a rotina deles era bastante previsível.

A mãe de Leor não gostava da Nemat assim como o resto da cidade. Ela só tinha ele de amigo, mas ele era o suficiente para ela... E Leor não se importava com a opinião dos outros, ele amava a amiga e cuidava dela como se fossem irmãos. Muitas vezes, Nemat ajudava os vizinhos, mas, mesmo assim, ela era evitada por causa do seu passado. 


------------------------------

Oláá! Deixe seu voto e comentário antes de continuar a leitura, adoraria saber o que você achou dos acontecimentos deste capítulo!  ^^  ~ Bex


************

As lendas de Saas
Escrito e publicado por: Becca Mackenzie
Wattpad.com | 2014
Todos os direitos reservados.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro