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Capítulo 20: o plano

XX: o plano


       Hadin tinha explicado que ele não pretendia partir para sempre, que, na verdade, o plano inicial era ficar fora por um tempinho, só até conseguir dinheiro suficiente para pagar o imposto, mas que isso tinha mudado quando teve uma ideia de como reconquistar Jope. Ainda assim isso não explicava o fato dele ter passado um ano longe, e Nemat esperava que seu plano justificasse.

–– Então eu estou perdoado? – Perguntou ele, esperançoso.

–– Não. – Nemat empinou o nariz e completou – Isso vai depender do quão bom é o seu plano. Acho que um ano foi muito tempo longe e você poderia ter se despedido.

–– Vamos encontrar Leor e eu apresento minha ideia, está bem?

Eles voltaram para casa, conversando no caminho sobre como Hadin tinha conseguido os anéis.

–– É incrível o tipo de amigos que você faz quando enriquece. São pessoas poderosas que podem te fazer um favor em troca de outro e, embora elas possam conseguir qualquer coisa pra você, são o tipo de amigos que não se pode contar em todas as horas ou todos os segredos.

–– Então você conseguiu os anéis através de um favor?

–– Sim e não. Um dia eu estava jantando com um duque quando ele me contou que a mulher com quem morava há anos, estava saindo com outro. Ele me disse que estava dando para os pobres as roupas dela, vendendo suas jóias e que iria expulsá-la de casa. – Nemat riu, aquela era uma vingança bem cruel! – Quando terminamos de jantar, ele estava tão bêbado que começou a me mostrar as jóias que ia vender. Ele não parava de falar naquele assunto e eu já estava cansado, porém quando ia partir, percebi os anéis no meio das jóias. Observei-os melhor e vi o símbolo do falcão. No mesmo instante pedi para comprá-los, imaginando serem os anéis que você tinha vendido e, para minha surpresa, o duque simplesmente me deu de presente.

–– Puxa, quem diria que depois te tanto tempo eu iria rever os anéis!

–– Eu ia comprá-los para te mostrar, junto com o bracelete, a importância de preservar itens que fazem parte de seu passado... Afinal, nós nos esquecemos facilmente das coisas e esses objetos antigos servem para nos lembrar quem somos e de onde viemos.

–– Obrigada pelos anéis, Hadin, eles significam muito para mim... Embora eu os tenha vendido, fiz isso na tentativa de salvar minha mãe.

–– Totalmente justificado. – Respondeu ele, sorrindo.

Nemat sentiu o calor provocado por aquele sorriso. Ah, como ela tinha sentido falta dele e daquele olhar! Chegaram à casa de Leor e Nemat chamou-o, avisando Hadin logo em seguida:

–– Olha, eu não faço idéia de como ele vai reagir...

–– Estou preparado.

Leor abriu a porta, sorriu para Nemat e quando percebeu a presença de Hadin, voltou-se para ela chocado:

–– O que ele está fazendo aqui?!

Nemat sorriu e respondeu.

–– Ele já se explicou... – Ela voltou o olhar para Hadin – Ainda não o perdoei, mas ele disse que tem um plano para recuperar Jope e vai nos contar. – Voltou-se para Leor – Vamos ouvi-lo, não é? Afinal nenhum de nós dois tem a mínima ideia de como fazer essa proeza...

Ele ainda estava meio atônito com a surpresa e não respondeu Nemat, continuou apenas parado tentando digerir as informações. Marboh apareceu e pulou em Hadin, numa espécie de abraço.

–– Ah, eu também senti sua falta, seu gostoso! – Riu Hadin, brincando com o lobo.

–– Bem... – Disse Leor, piscando de sono e ainda incredulidade – Esse dia começou muito estranho, mas se você quer ouvi-lo, quem sou eu para recusar?

Entraram na casa e foram para a cozinha. Leor e Nemat sentaram-se à mesa e tomavam café, enquanto Hadin, de pé, tomava um copo de leite e explicava o plano:

–– Nemat, sua mãe contou-lhe que os palassins ganharam a guerra por duas razões: primeiro, os reinos atacados não estavam esperando por isso, e segundo, eles tinham armas tecnologicamente mais avançadas. Bom, meu plano é vencê-los da mesma maneira que eles derrotaram todo o Ocidente. – Nemat e Leor se entreolharam. Aquilo fazia sentindo – Daqui a duas semanas vai começar a FATS e lá eles vendem todo tipo de invenções: desde objetos de cozinha até armas de caça e guerra. Poderíamos comprar armas de fácil transporte e alta nocividade... Os palassins pensam que derrotaram todo mundo, jamais imaginam que sua mãe escapou, certo?

–– Pelo menos foi o que ela me disse... – Confirmou Nemat.

–– Isso significa que o elemento surpresa já está garantido. E os nahus são grandes inventores, se existe alguma chance de derrotar os palassins pela tecnologia, essa chance está na FATS.

–– Concordo plenamente... – Disse Leor – Porém, como vamos comprar essas armas? Elas devem ser caríssimas. Se é que estão à venda!

–– Eu não passei um ano fora enriquecendo para gastar tudo em futilidades... Pode deixar que as armas compro eu. – Garantiu Hadin.

–– E o barco? Compramos em Scien também? – Disse Nemat, mordendo um pãozinho.

–– Sim, eu já dei uma olhada nisso: existem barcos enormes à venda por lá, só que, para comprá-los, você teria que vender sua casa. – Respondeu Hadin, fitando-a.

Nemat olhava para o nada, pensativa. Eles esperavam a resposta, mas como ela demorava, Hadin insistiu:

–– Nemat, você nem é daqui, se quiser ir para Jope tem que vender sua casa...

–– Não é pela casa a minha relutância. – Ela ergueu a cabeça e perguntou – Quão grandes são os barcos?

–– Enormes, dá para levar muita coisa, isso eu te garanto. Podemos escolher o maior e...

–– Não Hadin, tem algo errado. Pensa comigo: durante anos e anos muitos tentaram cruzar o oceano, e ninguém nunca conseguiu. Usavam barcos enormes, mas nunca retornavam... A única coisa que víamos eram os destroços na praia e os restos mortais, restos que indicavam mortes violentas e não por afogamento. Mas minha mãe consegue o que nenhum aventureiro conseguiu e faz isso usando um barquinho de pescador. Não acha contraditório?

Leor e Hadin se entreolharam. O que Nemat dizia era verdade, não era à toa que todos pensaram que a mãe dela era louca...

–– A minha teoria é que talvez existam, sei lá, monstros marinhos que não são capazes de detectar as pequenas embarcações na água, apenas as grandes. Então a questão não é a grandiosidade do barco, mas sua modéstia... Às vezes, as grandes conquistas vêem com a simplicidade e não com a força e o poder.

–– Ela fala como uma rainha, não é? – Sorriu Leor.

–– Ela é uma rainha... – Completou Hadin, admirando-a com carinho – Certo, então não compramos um grande barco, compramos um de pescador.

–– Dois! – Completou Leor – Um para nós e outro para as armas.

–– Boa! Amarramos as embarcações uma na outra para não se separarem e assim podemos levar muita coisa, mesmo estando em barcos pequenos. – Hadin terminou o café da manhã e sugeriu para Nemat – A Feira é daqui a duas semanas e não podemos perdê-la, então por que não vai para casa arrumar tudo para colocá-la à venda?

–– Isso é loucura! – Disse Nemat sorrindo, enquanto se levantava para sair – Da noite para o dia decidimos começar uma guerra e temos poucas semanas para fazer isso! – Todos riram – Vamos, Marboh, vem ajudar a titia a empacotar as coisas.

–– Depois temos que conversar sobre como exatamente vamos guerrear, afinal até agora só discutimos como chegar à Jope. – Disse Leor, enquanto acompanhava Nemat até a porta.

–– Acho que essa parte do plano teremos que bolar em Jope, afinal não temos a mínima ideia de como estão as coisas por lá. – Respondeu Hadin – Vamos preparados para encarar o que aparecer, mas como exatamente vamos tomar o reino é algo que teremos de planejar lá...

Nemat saiu porta afora e foi para casa com Marboh, comentando:

–– Eles pensam que eu não sei que essa história de vir arrumar a casa foi apenas uma desculpa para poderem conversar sozinhos... – Marboh latiu e ela riu – Tem razão, eles precisam conversar de homem pra homem... Eu só queria que Leor fosse um pouco menos protetor.

Durante a semana seguinte eles cuidaram em organizar tudo para a venda da casa, o fechamento da pousada e quem iria tomar conta da casa de Leor enquanto eles estavam fora. Decidiram deixar a casa dele aos cuidados do Senhor Hadez, afinal ele sempre fora um bom chefe e tinha empregado Ravel quando ninguém quis. E quando Nemat estava tentando vender a casa, eles perceberam que ela não valia tanto quanto imaginaram... Então decidiram que ao invés de Nemat comprar os barcos e Hadin as armas, eles fariam o contrário, assim poderiam comprar tudo o que precisavam: os dois barcos, as armas e os suprimentos para a viagem...

Leor e Hadin, depois daquela conversa, tinham feito as pazes. Porém, Nemat ainda mantinha certa distância do nômade. Ela era educada e eles se davam bem, mas é claro que as coisas não eram como antes... Entretanto, Hadin não se importava, estava feliz por ela ter lhe dado ouvidos e por estarem embarcando juntos naquela aventura. Tudo o que ele precisava fazer era ter paciência, mostrar-lhe o quanto ele a amava e o quanto tinha sido difícil para ele também estar longe dela.

E assim, duas semanasdepois, Nemat já tinha vendido a casa e eles estavam prontos: prontos para iremà Scien e à guerra, prontos para o que desse e viesse!    


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UHUULLLL!! Eles vão todos juntos nessa! *-*  Ahh, e essa música, hein?  rsrs



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As lendas de Saas
Escrito e publicado por: Becca Mackenzie
Wattpad.com | 2014
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